Na manhã seguinte, eles alcançaram a primeira das ilha-navios remotas sobre as quais Ananke havia falado. Ela apareceu lentamente além do horizonte, iluminada pela luz do sol onírica.
Esta era diferente da Casa da Partida. A ilha artificial era muito maior e, ao invés de um edifício solene e solitário, abrangia um distrito inteiro. Havia muitas casas, jardins e recursos hídricos, todos brilhantes e coloridos. Apesar da mesma desolação que reinava o Tecido, este lugar parecia estranhamente festivo.
Era fácil imaginar quanta vitalidade ele já havia possuído.
Os olhos de Ananke brilhavam com nostalgia. Ela sorriu suavemente e disse, com uma voz melodiosa:
"Esta... é a Casa da Juventude."
Sunny e Nephis olharam para a brilhante ilha-navio, perguntando-se qual era o seu propósito. A visão dela era um pouco elevadora e um pouco triste. Em contraste com a atmosfera bela, o vazio parecia ainda mais pungente.
A jovem sacerdotisa suspirou.