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94.73% O Delegado 02 / Chapter 18: Epílogo ( parte 01)

บท 18: Epílogo ( parte 01)

Raquel

Acordo com uma lambida em meu rosto e sorrio sabendo que o Max era o danadinho que estava me lambendo com carinho. Me viro para ver se o Davi tinha acordado e noto que a cama estava vazia e fico curiosa para saber aonde ele estava.

O Max danadinho chega mais perto e o coloco contra o travesseiro e fico fazendo carinho nele e ouço o seu ronronar dele e sorrio quando ouço a voz do Davi dizendo:

— Querida? Você está me traindo? — ele pergunta em tom brincalhão e sorrio ao dizer:

— Sim, com um lindo gatinho. — sorrio olhando para o Max e faço novamente um carinho e ele ronrona e dou risada.

— Querida esse gato vai ficar muito mimado. — ele comenta e rio novamente, sim o Max ia ficar muito mimada e estava adorando mimar ele.

— Max olha só o seu dono está com ciúmes de você. — provoco Davi olhando para o Max.

— Querida, depois não me diga que não avisei... — ele diz dando os ombros e sei que ele estava mesmo com ciúmes do gatinho e sorrio. Davi me traz uma bandeja com café da manhã maravilhoso para nossa cama e começamos a tomar o nosso café junto com o Max que estava ali dormindo. — Você dormiu bem?

— Sim... Dormi muito bem em seus braços eu durmo sempre bem! — respondo sincera.

— Que bom querida, e você está pronta para hoje? — ele pergunta com cuidado.

— Sim eu estou! Estou querendo ir até em casa e trocar de roupa. — falo, que precisava mesmo era pegar roupa para ir até a delegacia.

— Quando você estiver, pronta à gente passa na sua casa e já pega uma muda de roupa e de lá seguimos para a delegacia, ok que acha? — ele fala e concordo com ele.

— É a impressão minha, ou você está pedindo pra vim ficar uns dias aqui com você? — O provoco e ele ri ao dizer:

— Querida, não posso te assustar... — ele responde e noto que ele está sincero.

— Davi... É o que eu estou pensando? — pergunto curiosa.

— Sim... Eu quero você morando comigo, eu quero que você se case comigo... — ele começa e noto que fica nervoso e sorrio.

— Davi tem certeza? — pergunto logo me xingando, já estava me auto sabotando.

— Sim, querida eu tenho certeza! — ele fala com bastante convicção e tiro a bandeja e a coloco no chão, e pego o Max e o coloco no chão também, mesmo correndo risco do Max comer ou beber algo sorrio e me volto para o Davi que me olha com curiosidade e falo.

— Davi quando o conheci, achei que nunca seria possível encontrar o amor da forma que encontrei em você... — começo a falar.

— Eu também querida... — ele fala e o interrompo sorrindo.

— Só que comecei a lutar contra a esse sentimento, quando o via com a Nella eu tinha muita vontade de correr, para seus braços e pedir para te fazer sua. — comento e ele sorri. — Eu nunca me imaginei tendo ciúmes de alguém da forma que eu tinha por você, ou melhor, ainda tenho...

— Bom saber disso querida, eu também sou ciumento. — ele avisa e sorrio.

— Continuando... — brinco. — Sempre achei que não era a pessoa certa, para você afinal como um homem como você iria aceitar uma mulher como eu manchada... — começo e sou interrompida por ele que diz:

— Pelo amor de deus, Raquel você não é uma mulher manchada... — ele começa e o interrompo.

— Sim eu sei que agora eu não sou... — confesso sentindo um alivio em mim por estar contando isso para ele.

— Amor, eu não acredito que você estava tendo esses tipos de pensamentos? — Davi responde chocado e sorrio triste.

— Sim... Como disse antes eu pensei em muita coisa e depois de ver que o homem que achei que nunca saber quem era, me ajudou de alguma forma de enterrar o passado. — comento dando ombro.

— E agora? — ele pergunta e sorrio.

— Agora a gente vai morar juntos... — brinco e ele me interrompe ao dizer:

— Antes de morarmos juntos, a gente vai se casar e acho bom que seja logo, não sei se vou aguentar esperar meses e meses para casarmos. — ele confessa fazendo expressão de sofrimento e rio da cara dele.

— Sim... Com certeza vamos fazer isso, temos que torna-lo um homem comprometido, porque eu tenho certeza que aquelas putas vão vim atrás de você... — começo e logo o Davi me interrompe e começa a rir e o olho sem entender nada.

— Você acredita que o Mateus falou a mesma coisa? — ele fala rindo e rio junto com ele sem entender nada do que ele falou.

— Falou o que? — pergunto curiosa.

— Que as putas como mesmo você acabou de dizer vão vim atrás de mim... — ele começa o interrompo ao dizer:

— Deixa que elas venham vou mostrar pra elas o meu chicote... — mal acabo de fazer ameaças e o ouço rir e acabo rindo com ele.

— Você sabe que eu te amo muito, não? — ele declara me puxando para o seus braços e me dando um longo beijo.

— Sim... Eu sei... Eu também te amo e muito! — respondo ofegante depois que paramos de nos beijar.

— Por mais que eu queira fazer amor novamente em comemoração ao nosso noivado, temos que sair... — O interrompo dizendo:

— Sim, vamos para delegacia e colocar definitivamente um ponto final nessa história. — respondo e damos mais alguns beijos e nos levantamos e seguimos em direção ao banheiro e por mais que a gente quisesse fazer amor, tínhamos uma coisa muito importante para ser solucionado.

O nosso banho é rápido e nos trocamos, pego o Max que estava dormindo perto da bandeja e sorrio dando um beijo nele e sentindo o cheiro de leite no seu focinho e sorrio.

— Max vai acabar engordando desse jeito... — brinco com o Davi que me olha e sorri ao pegar a bandeja e leva para a cozinha. Levo o Max em direção a sua casinha que era lindinho e bem confortável ainda bem que era grandinho porque do jeito que senti o cheiro de leite nele e ele continuasse a beber ou a comer besteira ele estaria enorme.

— Querida, você está pronta? — ouço a voz do Davi vindo da sala e me despeço do Max e vou em direção ao Davi e quando chego à sala e o vejo ali me olhando com tanto amor e com tanto carinho que naquele momento sinto que eu estou muito mais que pronta, eu estava agora em paz comigo mesma.

Seguimos em direção para delegacia, aproveitamos que o transito não estava pesado, e não demoramos a chegar lá. Quando chegamos tomamos um maior susto ao descobrir que tinha muitos jornalistas que se encontravam ali na porta da delegacia. Viro-me pro Davi que me olha também como se não estivesse entendendo mais nada.

— Você está com algum, caso que envolva alguma celebridade ou algo assim? — pergunto curiosa.

— Não querida, é mais fácil ter sido por causa do Leandro. — ele diz dando um suspiro longo e sorrio em compreensão.

— Vamos? — O chamo que me olha preocupado.

— Querida, tem certeza que quer ir pela frente? — ele pergunta preocupado e sorrio.

— Sim eu tenho! Davi fique tranquilo, vamos encerrar logo essa história, ok! — peço e ele sorri e me da um beijo de leve e sai do carro e dá a volta e abre a porta pra mim, e saio do carro quando ele estende a mão pra me ajudar a sair.

Davi pega em minha mão seguimos em direção à imprensa que ao nos ver chegar reconhecem o Davi e começam a fazer um monte de perguntar que eram:

— Delegado Hauffernn, o senhor pode responder algumas perguntas?— pergunta uma repórter que estava nos olhando com curiosidade e o Davi responde.

— Sinto muito, agora não posso responder nada... — ele mal acaba de responder quando outro repórter agora o interrompe olhando agora em minha direção.

— Senhorita Santos, é verdade que o policial Leandro Duarte é um estuprador? — ele pergunta e quando estou pra abrir a minha boca para responder sinto um fleche de varias fotos sendo batidas e chego a ficar meio atordoada.

— Por favor, a senhorita Santos, vai fazer uma coletiva depois que prestarmos os depoimentos ok! — ouvimos a voz da advogada Laís Lacerda e damos um sorriso de agradecimento.

— Por favor, responde mais uma pergunta é verdade que você senhorita Santos teve uma filha do seu estuprador? — ouvimos outro repórter fazer a pergunta e congelo naquele momento como eles sabiam da existência da Amanda?

— Davi... — sussurro em choque e o Davi olha pra mim e olha pros jornalista e fala:

— Por favor, vamos responder todas as perguntas, depois do depoimento. — ele fala e me abraça e seguimos em direção à doutora Lacerda.

Assim que entramos na delegacia dou um suspiro de alivio, eu sabia que a imprensa trabalhava rápido, mais não imaginava que era tão rápido assim. Ouço o Davi cumprimentar, algumas pessoas e observamos a doutora Lacerda entrar numa sala de reunião era o que estava escrito lá e assim que fechamos ela aponta para a mesa e pede pra gente se sentar.

— Peço desculpas, pela imprensa... — ela começa e o Davi a olha e pergunta.

— Laís como eles ficaram sabendo dessa história? — ele pergunta preocupado.

— Estamos averiguando, ainda. Não temos ainda a resposta. — ela confessa sem graça.

— Laís eles ficaram sabendo até da minha filha... — aviso chocada.

— Eu sei... E sinto muito por isso, não imaginávamos que eles soubessem disso também... — ela responde sem graça e acredito nela e fico imaginando quem teria contado para os jornalistas.

— A gente também não doutora. — respondo também sem graça.

— Laís como você ficou sabendo disso? — Davi pergunta curioso e sinceramente eu também estava.

— Mateus... Ele me pediu para ser advogada de defesa da Raquel e é claro que se você não se importar eu gostaria de ser a sua advogada. — ela pede e sorrio agradecendo em ter colocado em nossas vidas pessoas tão boas como o Mateus, seu esposo Gustavo e agora sua irmã.

— Sinceramente, eu acabei esquecendo que tinha que ter uma advogada. — comento sem graça. Ela sorri e diz:

— E aqui estou, vou te ajudar a condenar o Leandro e agora peço que me conta desde o começo a história toda. — ela pede e começo a contar tudo para ela.

Uma hora depois...

Depois que termino de contar a história e o Davi também fala como era o relacionamento de amizade deles e fico triste por saber que eu não era única afetada por essa história.

— Bom... Agora eu já sei de tudo como aconteceu e você vai prestar um depoimento para um delegado de fora, que veio especialmente para tomar o seu depoimento Raquel. — ela avisa, guardando as suas anotações.

— Eu pensei, que seria o Mateus ou mesmo o Diogo, que iria tomar os depoimentos... — comento sem entender.

— Sinto muito, por eles te conhecerem os advogados de defesa iriam cair em cima de você, ou melhor, da gente. Porque eles iriam fazer a justiça invalidar o seu depoimento e iria dizer que você foi coagida a depor isso... — ela começa e acabo interrompendo dizendo:

— Doutora Laís é possível que os advogados dele, achem que ele é inocente? — pergunto morrendo de medo.

— Sim, eles são bem capazes de usar isso contra você por causa de um policial que foi apaixonado por você! — ela comenta e a olho chocada sem saber do que ela estava falando.

— Laís perdão de quem você está falando? — pergunto curiosa.

— Querida ela está falando do ex- policial Roberto Diniz... — ele confessa e fico chocada.

— Mais... Eu não entendo, como nunca fiquei sabendo disso? — pergunto curiosa.

— Eu estava vendo uma forma de te contar querida e agora você, já sabe! — ele diz dando os ombros enciumado e acho fofo nele e sorrio ao dizer:

— Depois quero saber dessa história toda, ok! — peço pra ele que responde com um aceno em concordância.

— Bom, agora Raquel você está pronta? — ela pergunta e olho novamente para o Davi que pega em minha mão e as juntas e sorrio pra ele que sorri de volta e olhamos para a Laís e falo:

— Sim estou pronta! — respondo e observamos ela se levantar e levantamos juntos e seguimos em direção à outra sala e quando chegamos lá o delegado especial estava a nossa espera e ela entra pedindo licença e me apresenta como sua cliente.

O delegado aponta a cadeira, para a gente se sentar e assim que me sento, sinto a mão do Davi soltar a minha e estende a mão dele para cumprimentar o delegado especial e quando estava para protestar ele coloca o dedo em minha boca me silenciando e diz:

— Querida, eu não posso estar presente... — ele diz e aceno em concordância e ele sai da sala e depois eu perguntaria o porque ele não poder ficar comigo.

— Vamos começar? — pergunta o delegado pra mim e olha para o escrivão e começo a contar tudo novamente, desde o começo.

Três horas depois...


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