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71.42% O Despertar: Novo Velho Mundo / Chapter 10: Mais problemas financeiros

บท 10: Mais problemas financeiros

Mais problemas financeiros

— O que diabos você tava pensando? — Larissa soltou.

Já era de manhã, Gabriel ficou desmaiado na casa de Jake e o mesmo o levou para Larissa de manhã. Enquanto Laura sussurrava seu encantando para curar Gabriel totalmente, Larissa continuou :

— Quer dizer, sério? Ainda mais com um dos caras mais fortes daqui, se não o mais forte? O que passou na sua cabeça? "Ah nada pra fazer, vou bater no cara mais forte daqui"

Eu sei, droga.

Pondo a mão aberta de um olho ao outro, Gabriel tentou se explicar:

— Eu estava..

— Não importa o que você estava. — Larissa o interrompeu, extremamente aborrecida e fazendo gestos com a mão o tempo inteiro. — Não importa o motivo. Você fez e isso é irrefutável. Você errou, tome responsabilidade. Você não vai hoje conosco e não vai ganhar o dinheiro que nós vamos fazer hoje.

Ah, quer saber de uma coisa? Eu me controlei demais já.

Todos estavam lá. Era no quarto dos garotos, como usual. E mesmo Zoe, que não morava com eles, permanecia ali, observando a gritaria seguida de gestos de Larissa em cima de Gabriel.

Gabriel estava louco com isso tudo. Ele iria explodir? Não, ele já tinha explodido, estava apenas esperando a deixa para falar poucas e boas na cara de Larissa. Ele queria humilhá-la na frente de todos, aquilo seria de certa forma prazeroso e ele tinha noção disso, mas negava a si mesmo. Mas ao mesmo tempo, ele achou que era algo necessário para a melhora do grupo.

Tudo bem se for pelo grupo. - Estava pensando em usar como desculpa para jogar fora todo seu estresse.

Não era surpresa que Larissa estava estressada, mesmo com as novas adições, novos problemas surgiram e ela não estava na sua melhor forma mental. Muito menos Gabriel, mas ele não pensava dessa forma. Para ele, ele estava sempre certo, e os outros equivocados. Mesmo quando simplesmente estava tudo bem.

Agora.

Ele a olhava como um louco, na sua visão era como se desse zoom na boca dela. Tudo estava em câmera lenta e pouco, senão nada, do que ela falava era processado na cabeça dele. Então, tudo voltou ao normal, ele tirou a mão dos olhos e apontou com a mão aberta num gesto de "pare" e falou alto, mas não gritando, apenas o suficiente para ela parar e prestar atenção:

— Larissa!— Depois, com uma voz firme, calma e confiante, e nem mesmo parecia que dentro da cabeça dele estava um caos. Mas ele sabia exatamente o que precisava ser dito naquela hora, e nem mesmo toda a bagunça dentro de sua cabeça afetaria isso.— Nós... estamos sem condições de continuar desse jeito. O grupo todo sabe disso, você sabe disso. Você tá aqui a 3 anos e é nossa líder "tome um pouco de responsabilidade"? poxa, você que deveria tomar. Nosso dinheiro não dá pra nada, e você não faz nada pra mudar isso. Você é a líder, você precisa nos guiar, tomar a iniciativa, decidir o que faremos ou não faremos. Eu realmente preciso falar isso, sendo o menos experiente daqui? Talvez Miguel seja um líder melhor, afinal.— após uma breve pausa em que todos ficaram em silêncio olhando para Gabriel com medo, ou talvez estavam surpresos. Exceto Jake, que parecia orgulhoso e acenou concordando com a cabeça. Ele continuou, gesticulando para todos com as mãos.— Mas mesmo Miguel ou Laura podiam ter falado. Por que não? Larissa é a líder, mas vocês também podem a apoiar, não precisam ser pau mandado. Zoe e eu chegamos agora, não estamos muito propenso a falar nada, mas vocês três, o que diabos estão fazendo durante esses 3 anos? Eu não entendo nem um pouco.

Zoe, que estava sentada numa das cama, perplexa assim como todos, levantou-se e tentou refutar:

— Gabriel... — mas logo foi cortada pelo mesmo.

— Foi por isso que eu fiz o que fiz. Foi por isso que isso aconteceu. John estava falando que nós somos pobres, eu havia bebido alguns drinks e já não estava 100% em mim. Não resisti, dei um murro nele e depois tentei pedir desculpa, mas não deu muito certo. Sim, eu estava protegendo a nossa reputação. Se é que temos alguma.

Laura terminou de encantar a cura.

Gabriel já havia sido curado em lutas anteriores, mas ainda não havia se acostumado com a sensação. Era boa. Era como um êxtase instantâneo, que na mesma rapidez que chegava, ia embora. Depois, nenhuma sensação fora do normal, para bom ou ruim, era sentida.

A cura não tinha nenhuma palavra esquisita no final, era apenas o esperado:

— Cura!

— Obrigado, Laura. — Gabriel respondeu, com a aparência muito melhor. Laura acenou com a cabeça de resposta.

Todos pareciam abalados. Era o de se esperar. A verdade nua e crua foi jogada como um tapa na cara deles, sem aviso prévio. Nem mesmo Gabriel sabia o porquê ou como ele falou tudo isso, as palavras apenas vieram. Em um momento ele estava prestes a explodir, em outro todo seu caos cessou, e sua mente alinhou com suas necessidades. Ele disse as palavras certas, mas seria esse o tempo certo? Sinceramente, ele não sabia. Mas nenhum deles parecia feliz com a cena.

Espero que isso sirva de algo que não seja eu ser crucificado por todos.

Mas isso está correto, não está?

Alguém precisava fazer isso.

Mas precisava ser eu?

Precisava ser agora?

Como eu supostamente deveria saber o que fazer? droga. Eu sou o novato aqui, sabiam?

Quando todos pareciam hipnotizados, pensando em tudo que Gabriel falou e sabendo que, sim, é verdade e ele tem um ponto, Larissa soltou:

— Saia, agora!

— Mas...

— Eu disse, agora! — Com um tom forte em sua voz, impondo o respeito de ser líder.

Assim que Gabriel foi saindo, Zoe olhou para os lados, encarando todos, e eles estavam olhando para o chão ou para os lados, envergonhados, com exceção, claro, de Jake. Ela percebeu que não ajudaria em nada ficar um minuto a mais sequer ali, e foi atrás de Gabriel.

— Hey, espera.— Zoe deu uma apressada no passo e alcançou Gabriel, tocando em seu ombro.

— O que você quer? Gritar comigo?— Ele não virou, e continuou andando, falando com uma voz cansada, meio irritado.

— Ei! Pare pra falar comigo!— ela o puxou, ainda pelo ombro e ele virou.

— Ur, então, o quê?— arregalou os olhos, fazendo deboche.

— Eu estou do seu lado, ok? Eu só... não sei muito o que falar. Ninguém sabe lá dentro.— apontou para o quarto, que estava um pouco longe naquele momento.— Mas, sabemos que você está certo, apenas aconteceu de ninguém ter coragem para falar sobre isso, exceto você. Bom, você pode dormir comigo hoje.

Ele a fitou por pouco tempo, desconfiado.

Ela diz isso, mas talvez não tenha sido a melhor decisão.

Ou meu discurso tenha deixado a desejar.

Mas essa não é a primeira vez que eu arrisco aqui. Nem acho que será a última. Pensar sobre isso não vai ajudar em nada.

De uma forma ou de outra as coisas estão indo no seu tempo.

Então, ela complementou baixinho:

— Mas você podia ter sido mais gentil back there...

— Que? — Ele não a escutou, ou melhor, não entendeu. A mescla de português e inglês, ainda mais com a sua voz baixa, obstruiu seu raciocínio sobre o que ela falou.

— Nada, vamos.

— Mas eu pensei que o seu lugar só aceitava mulheres, não?

— Eles abrem uma exceção, it's only once in a while. Assim, nem precisamos nos encontrar para os exercícios matinais.

— Tudo bem, se você diz. — Falou, agora num tom doce e excitado, mas dificilmente dava pra notar, já que ele tentava esconder esse tipo de emoção. Ele ficou feliz com o apoio da amiga.

ela provavelmente era a pessoa mais próxima a ele nesse novo mundo. Desde o dia em que decidiram que ela entraria no grupo, os dois criaram o hábito de fazerem a rotina de Gabriel de exercícios juntos. Eles não falam muito quando o fazem, mas de qualquer jeito os aproxima.

Talvez isso esteja bom, não é?

Quero dizer, eu estou certo apesar de tudo.

Alguém tinha que fazer algo.

Cara, eu realmente não sei o que pensar sobre isso. Me sinto um bipolar com transtorno de personalidade.

Talvez eu seja um.

Gabriel virou, e os dois começaram a andar.

— Para onde você planejava ir?

— Você realmente acha que eu tinha planos? — Zoe riu com a resposta do companheiro e os dois seguiram calados.

O local em que Zoe estava alugando costumava ser um motel. Obviamente, hoje em dia é mais como uma pousada ou um hotel, e eles só aceitam mulheres, sendo agora, de longe um motel.

Ela tinha um quarto, uma cozinha, e um banheiro.

Seu quarto mal é mobiliado, é pequeno então não adiantaria ter muita mobília, seria sufocante. Tinha uma cama de solteiro, do seu lado um criado-mudo com três gavetas, uma era de suas duas mudas de roupa, uma das mudas recentemente comprada. A outra ela guardava acessórios que cabiam, como bracelete. A terceira não tinha absolutamente nada. Em cima do criado-mudo tinha uma lamparina apagada e num canto da parede ela deixava sua armadura. A cozinha tinha uma torneira e um local para fogueira. O banheiro apenas o chuveiro e sanitário, extremamente próximos, pois os dois quartos eram pequenos, a cozinha era o maior, provavelmente por causa da fogueira.

Após poucos minutos, Zoe foi caçar com o grupo, enquanto Gabriel ficou sem muito o que fazer. Ele considerou ficar apenas de bobeira no quarto, mas esse pensamento o causava agonia, então ele decidiu sair e pensar em algo para fazer no caminho.

Eu vou ficar de folga amanhã, e eu já tenho não muito o que fazer, aí eles vão e me botam com dois dias de folga.

Eu só queria um smartphone ou um PC aqui.

Com todo problema com dinheiro, após juntar quase tudo, Gabriel tinha consigo apenas três moedas de prata. Que decidiu não gastar naquele momento, afinal, não havia nada que quisesse. Estava passando seu tempo andando sem rumo pela cidade, quando avistou John sozinho. Agarrou a oportunidade para ir conversar com o conhecido.

— E-ei. — gaguejou Gabriel, nervoso com o que o rumo da conversa poderia levar.

— Eae. — John parecia calmo, como se nem lembrasse o que tinha ocorrido no dia anterior.

— Escuta, sobre ontem...

— Não se preocupe. — John interrompeu. — é normal as pessoas terem inveja de mim, não levo pro pessoal.

— Ah, ok. — respondeu lentamente, tentando entender se era ironia ou ele realmente se achava nesse nível.

Eu espero nunca me tornar assim.

Aliás, não acho que vou ter a oportunidade.

Do jeito que as coisas estão indo, não acho que eu fique tão forte quanto ele nem em duas vidas.

Mas seria legal...

Depois disso, nada interessante aconteceu, Gabriel voltou para o quarto de Zoe. Ao chegar, ela já estava lá. Um pouco suada, tirando sua armadura leve e ficando apenas com a roupa que usava quando Gabriel a conhecera, um short curto jeans e uma camisa branca com uma espécie de rosto, escrito: NIRVANA. Além disso, ela possuía um tipo de pulseira de pano vermelha.

— Hã, hey, como foi a caça?

Ela pôs a armadura no canto, e então respondeu, fazendo uma pose com uma mão na cintura e voz um pouco mais séria que o normal, se virando para ele:

— O que você acha?

— É, complicado.

— Matamos apenas um grupo de 4 a manhã inteira, e foi disputado.

— Pior do que eu imaginava.

É, não que tenha sido devido a sua culpa. Acho que está faltando algo conosco, you know? Like... não sei... entrosamento talvez? Confiança?

— Não sei, eu já fiz mais do que deveria, tentei ajudar e fui praticamente pra vala por vocês.

— Por vocês, vírgula. Eu já lhe disse que apoiava você.

— Mas você não disse a eles, disse?

Ela morgou na hora, o clima ficou um pouco tenso.

— Você sabe que eu não posso... — ela abaixou sua voz, meio triste.

Mas é claro que você pode, droga.

Eu pude.

— É, eu sei.

— Larissa mandou eu avisar pra você voltar para o colégio. Ela queria voltar a falar com você.

— Okay, então. Eu vou logo, você vem?

— Hã... — ela pensou por um breve momento, então: — Não, pode ir na frente.

— Okay.

Gabriel foi lentamente em direção ao colégio. Não era muito longe, 15 minutos, 10 se andasse rápido, que não era o caso. Em meio a passos lentos e seus olhos sem vida, que não focavam em nada específico. Perdido em pensamentos.

O que ela vai falar?

Devo considerar ser expulso?

Eu acho que não... mas e se...?

Ahh, eu estraguei tudo. - ele coçou sua cabeça, bagunçando o cabelo.

Mas obviamente temos um problema. Será que alguém abordaria o assunto, se não eu?

Como eu deveria sequer saber sobre algo disso?

Não havia como. Gabriel não podia dizer se estava certo ou errado, mas logo saberia. E isso o assustava. Talvez ele, que já não tinha um rumo certo, podia acabar de vez sem saber o que fazer. Perdido neste novo mundo, o que ele faria se fosse expulso? Ele está à beira de surtos o tempo inteiro, não admite mas não é nem um pouco forte. Ele não faria nada. Essa é a resposta. Ele aceitaria que nada podia ser feito se ele fosse expulso.

Pai, apesar de tudo, eu queria você aqui nesse momento.

Ele chegou após 16 minutos e alguns segundos, abriu a porta lentamente, no quarto dos meninos de novo, e todos os olhos estavam vidrados neles. De primeira ele se sentiu perdido, sob pressão e sem controle de si mesmo, por causa do nervosismo alto. Não sabia onde olhar, não conseguia encarar ninguém, não sabia o que falar, o que fazer. Ele deveria realmente fazer algo? Ou alguém tomaria a iniciativa? Essas questões estavam presas em sua mente enquanto ele tentava de acalmar. E quando ele mais se desesperava, Larissa soltou um firme, e direto:

— Hey.

Gabriel fitou em sua testa, era muito difícil olhar em seus olhos, então ele disfarçou desse jeito. E pareceu funcionar.

— O quê?

Os olhos de todos não eram mais como antes, julgando e crucificando Gabriel. Eram olhos de pena, tristeza. Mas não com outra pessoa, consigos mesmos.

De qualquer jeito, eu espero que eles tenham me escutado.

— Você está mais calmo? Precisamos de você na caça.

Espera.

Só isso?

Nada sobre o dinheiro que precisamos?

— É, eu tô sim.

Isso tá errado.

Muito errado.

— Okay, almoce e logo depois vamos.

Eu tenho que falar algo.

De novo? Eles já não gostaram antes.

Mas se continuar assim...

Eu não posso.

Eu vou ser expulso se eu falar.

Mas entre ser expulso ou falir...

— Ei... Larissa? — Ela que já estava de costas para ele se virou de novo.

— Sim? — Disse, sem preocupação alguma em sua voz. Seu fino rosto, estava calmo. Isso irritava Gabriel. Ele queria que todos estivessem na mesma página que ele.

Se acalme. Se acalme. - Gabriel deu uma longa suspirada.

— Você pensou sobre o que eu falei?

Larissa fez um olhar um pouco surpreso, deu uma risadinha, e se virou novamente, sem responder Gabriel.

Ela riu.

Ela riu.

Nós estamos numa situação delicada.

Sem dinheiro.

Sem solução alguma. Nem sequer cogitando em alguma resposta.

E ela riu.

Ok. Eu não ligo mais pra essa merda, no fim, ela também vai se ferrar por causa do dinheiro.

Eles se agruparam e foram caçar. Gabriel, Zoe, Larissa... nenhum deles tocou no assunto mais. Gabriel queria, mas estava relutante sobre o resultado de suas ações. Ele não havia nem sequer aumentado o tom de voz anteriormente e o que ele falou tinha base e pontos, e mesmo assim, foi taxado de errado. Isso o irritava. Mas o que poderia fazer? Estava tentando aceitar tudo calado. Mas o que já era difícil mesmo sem esse problema, estava ficando pior.

Depois de quase uma hora, eles acharam um grupo perfeito eram cinco goblins visíveis. Gabriel, Zoe e Larissa estavam na direita onde havia o 1° goblin sentado, encostado numa árvore. O 2° goblin estava em pé de frente para um terceiro goblin. Esses eram os alvos deles. Miguel e Laura estavam na esquerda, lá, havia o 4° goblin num tronco alto de uma árvore e o 5° goblin, de vigia, comendo uma maçã e com uma lança proporcional ao seu tamanho.

Eles trocaram olhares e gesticulando com a cabeça, começaram o ataque. Dessa vez Gabriel não iniciou, foram todos na mesma hora.

De um lado, Miguel atacou o vigia chocando seu corpo contra ele rapidamente, jogando sua lança e maçã para longe, o 4° goblin imediatamente desceu da árvore rosnando com um pulo simples. Esse era o plano, Miguel segurar dois na defensiva. Ele queria apenas ganhar tempo. Laura estava com seus sussurros mais uma vez e em breve soltaria alguma de suas magias, mas Gabriel não tinha certeza sobre qual seria, apenas que não era a de cura, óbvio. Enquanto Miguel ficou levemente atordoado com a queda do 4° goblin, o 5° goblin aproveitou para dar um salto para trás e recuperar sua lança.

Do outro lado, Zoe e Gabriel estava contra o 2° e 3° goblin, respectivamente. Os dois estavam praticamente lado a lado, era como um 2 versus 2. Enquanto Larissa estava contra o 1° goblin um pouco mais afastada. Ela o atacou com sua curta espada, quase uma adaga. Mas ele a viu a tempo devido ao rosnado do outro e sacou sua adaga, defendendo. Zoe e Gabriel estavam num duelo de armas brancas, tentando achar uma oportunidade, uma abertura para ferir o inimigo, talvez em um ataque combinado dos dois. Gabriel atacou com suas duas adaga em formato de X e o 3° goblin defendeu com sua única adaga, sendo forçado a ir um pouco para trás. Nesse momento, Gabriel olhou rapidamente para o lado esquerdo, Zoe acabara de dar um golpe no ombro do 2° goblin que acabou ficando com o braço praticamente pendendo. Rapidamente, Gabriel jogou os braços para a direita, numa tentativa de pegar impulso para atacar o 2° goblin. Zoe o observou com uma expressão que ele não conseguiu ver direito, mas provavelmente expressava "não faça isso". Mas, ele já havia feito. Um segundo antes de acertar o 2° goblin em cheio, o 3° goblin empurrou Gabriel pelas costas, que caiu de cara no chão. O 3° goblin então, deu um chute antes que ele se levantasse, enquanto o 2° goblin havia se afastado para Gabriel não cair em cima dele.

— Gabriel! — Zoe elevou sua voz.

Nesse momento, Larissa, que estava dando uma surra no 1° goblin, se distraiu, olhando em direção a eles e acabou sendo apunhalada na dobra do braço esquerdo de raspão, por sorte, no último segundo ela voltou a si e desviou rolando para o lado.

Ir contra dois goblins era complicado para qualquer um ali, mas de longe, o que mais conseguiria lidar com isso era Miguel, e por isso mesmo ele estava contra os dois. O 4° goblin atacava mais abertamente, usando sua agilidade para tentar passar pela defesa de Miguel, mas dificilmente sua adaga passaria pela armadura dele, e por mais burro que os goblins fossem, ele sabia daquilo. Seu objetivo era as aberturas que Miguel possuía, dobramentos como joelhos e ombros. Enquanto isso o 5° goblin estava mais de longe. Esperando a oportunidade de acertar em uma dessas aberturas, as vezes ele dava um bote, as vezes ameaçava para fazer uma abertura para o 4° goblin.

— Ush!

O feitiço de Laura finalmente estava pronto, o projétil invisível. Mas para o azar deles, o 5° goblin que estava mais afastado percebeu que tinha algo errado, e no último instante deu um passo para o lado, ele perdeu seu braço direito, berrando.

Pegou a lança que estava na mão direita no chão, e tentou jogá-la em Laura, que somente se encolheu dando um leve gritinho afeminado. Mas antes que a lança chegasse nela, Miguel se jogou na frente, e acertou em cheio na abertura do ombro dele.

— Urgh!

— Desculpa! Você está bem?

— Tô de boa. — Com a voz um pouco abafada por causa do capacete. Puxou a lança, que fez um barulho de carne sendo dilacerada e melou um pouco sua armadura. — Vamos terminar isso logo.

Zoe deu uma espécie de grito de guerra, dando golpes sem sentido no ar para assustar e afastar os goblins de Gabriel, ela ficou na sua frente enquanto ele se levantava. Ele estava bravo, sabia que não deveria ter feito aquilo. Mas de algum jeito precisava mostrar que eles eram fortes suficiente para caçar mais que isso.

Merda.

Dessa vez eu vou conseguir.

— Gabriel! — Zoe chamou sua atenção.

Gabriel, já de pé, em posição de ataque, respondeu :

— Hã? O quê?

— Não faça isso de novo!

— O quê?

— Você sabe o que.

Por quê?

Por que as coisas nunca saem como eu quero.

Droga. O que mais eu posso fazer?

Isso não pode ficar assim.

— Siga a minha deixa.

Eu não quero.

— Okay.

Eu juro, se fosse qualquer outra pessoa eu mandaria se ferrar.

Gabriel e Zoe começaram a lutar juntos, pra valer. Era algo bonito de se ver, por um momento, quando Larissa deu uma breve espiada, era como se eles brilhassem juntos. Mas não era nada que outros não tivessem feito antes, e mil vezes melhor. Gabriel deferiu um golpe de cima para baixo na cabeça do 3° goblin e assim que ele defendeu, Zoe acertou um corte na diagonal com sua espada, falando com uma voz forte :

— Change!

Nesse momento, Gabriel rapidamente recuou para alcançar o 2° goblin que estava indo em direção às costas aberta de Zoe. Ele se jogou na frente da adaga do 2° goblin, chocando a sua adaga com a dele. Os dois se afastaram, assim como os goblins. Eles tinham a vantagem, agora era apenas finalizar.

Larissa estava ganhando facilmente, mas estava tendo dificuldades para acertar um golpe em cheio. O 1° goblin possuía vários ferimentos leves e até teve um ferimento na cabeça, provavelmente morreria em horas. Mas ela não tinha horas. Ela precisava terminar o serviço para ajudar os outros logo. Dessa vez eles não estavam muito juntos, e os que estavam, conseguiam lidar sem Larissa falar nada, então seu trabalho estava bem fácil dessa vez, mas não significava que ela podia ficar de bobagem. Finalmente, após cruzar espada com adaga mais algumas vezes, Larissa fingiu olhar para o lado, deixando uma abertura, o 1° goblin num ato de desespero deu um pulo com tudo na inimiga "distraída", ela desviou, apunhalando-o várias vezes as costas do adversário caído no chão. Olhou imediatamente para o lado em que Zoe e Gabriel estavam, nesse exato momento, Gabriel estava sentado no chão, apoiado com os dois braços para trás e pernas esticadas, Zoe, em pé, com sua espada cravada no peito do 2° goblin de frente para Gabriel, e o 3° goblin estava um pouco mais atrás, caído no chão. Ela não conseguia ver Laura e Miguel, mas tinha total confiança nos dois amigos de longa data.

— Gabriel... Zoe... está tudo bem? — Sua voz estava cansada, com respiração ofegante.

Zoe tirou a espada que atravessava o peito do 2° goblin, mas puxou com muita força e acabou caindo de bunda no chão. Então, olhou para trás, fitando Larissa, e respondeu :

— É, de algum jeito conseguimos.

Gabriel desabou no chão, ele tinha alguns arranhões leves, todos os três tinham. Larissa se juntou aos dois colegas sentados no chão, também cansada demais para pegar os espólios ou ir ajudar Miguel e Laura. Mal passaram-se cinco minutos, e os outros dois se juntaram a eles. Saíram detrás de um arbusto andando lentamente em direção aos amigos, que acenaram com a mão para chamar atenção. Eles se sentaram, sem falar muito, apenas disseram que estava tudo bem. Todos ficaram em silêncio por alguns minutos, olhando ao redor. A paisagem era bonita, tirando os corpos de goblins no chão. Arbustos e árvores por todos os lugares, a natureza reinava no mundo dos homens novamente. Restos de fogueira numa parte, e dava até pra se escutar um rio perto.

Talvez a natureza tenha castigo o homem por destruí-la. - Gabriel pensou por um breve momento, olhando para onde o som do rio vinha. Mas logo recusou o pensamento.

Nah, não foi isso.

— Nós temos que pegar os espólios. — Ele disse.

— Eh, nós temos. — Larissa o respondeu.

— Vamos?

— Vamos ficar aqui mais um pouco.

— Okay.

Gabriel estava calmo, depois de muito tempo, ele se sentiu bem. Ali, com a natureza, era como se fossem um. Era relaxante. Caçar era relaxante, o fazia esquecer todo resto.

Isso é bom.

Isso é muito bom.

— Gabriel?

— Hã, o que foi, Larissa?

— Amanhã, na nossa folga, vamos prolongar,vamos todos treinar pelo máximo de dias possível. Então, decidiremos juntos o que fazer sobre aquela questão. Primeiro, temos que nos fortalecer.

Oh.

Isso é muito bom.

Eu acho que finalmente eu vou ter um pouco de paz aqui.

Fico feliz por não ter perdido a cabeça uma segunda vez.

— Okay.


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