Mors: "E agora? Qual é o próximo passo?"
Galena: "Sendo honesta chegamos à capital, tenho a certeza que a tua filha está por aqui, mas por aqui, é muito relativo, a capital tem mais de 30 milhões de habitantes e é gigante."
Silvestre: "Podiamos tirar o dia para descansar."
Mignon: "Podíamos ver televisão! Se quiserem claro..."
Mors: "Vocês façam o que quiserem, eu vou dar uma volta."
Galena: "E eu vou ao mecânico, ver de mais peças para a Margaret."
Mors: "Os nomes ficam melhores a cada mota..."
Mors sai de casa e começa a passear pelas ruas da capital.
Mors: "(Existe tanta luz aqui e as casas são enormes, no entanto dá para reparar numa grande diferença na qualidade de vida das pessoas. Isto não têm nada de especial, tudo bem é uma cidade futuristica, mas porque caralhos é um segredo assim tão bem escondido?)"
Mors entra numa loja.
"Bom dia senhor, que deseja?" diz a mulher ao balcão da loja
Mors: "Mas eu por acaso disse que desejava alguma coisa?"
Mulher: "Não peço desculpa..."
Mors: "... Agora se não comprar algo fico-me a sentir mal, pode ser um... hum... recomenda alguma coisa?"
Mulher: "Bem isto não é bem uma loja de roupa, eu não sei o que o senhor gosta, talvez umas pastilhas elásticas?"
Mors: "Pastilhas? Isso é para limpar a casa?"
Mulher: "Você nunca comeu pastilhas?"
Mors: "Sabe que mais dei-me aqueles fósforos."
Mulher: "Não são fósforos senhor, são charutos."
Mors: "Não perguntei o que era, disse para me dares."
Mulher: "Vão ser 5 rebels se faz favor."
Mors: "Rebels? Que é essa merda?"
Mal Mors acaba de falar, quatro homens de fato e gravata entram na loja.
Sujeito de fato: "Ora ora, Florilia, já pensaste acerca da nossa proposta?"
Mulher: "Por favor, preciso de mais tempo."
Sujeito de fato: "Vá lá boneca, podes sempre pagar com o corpo huh? Que dizem rapazes?"
Outros homens de fato: "Sim, sim, ahaahahah!"
Outro rapaz com óculos e magro aproxima-se do balcão.
"Gostava de levar esta revista se faz favor."
O homem de fato agarra na revista.
Homem de fato: "Mulheres loiras topless? Ahahahah que falhado caralho!"
Rapaz magro: "Pare com isso por favor, eu gosto de colecionar revistas essa é o motivo!"
Mulher: "Pare de me afaster os clientes."
Homem de fato: "Então e tu grandalhão, também colecionas revistas de espancar o palhaço, huh?"
O homem de fato toca no braço de Mors
Mors: "..."
O homem de fato ofendido com a resposta de Mors, aperta-lhe o braço.
O braço de Mors começa a ficar vermelho.
Mors: "Esta mulher, e este rapaz vão ter que colecionar os bocados do teu corpo se não parares de apertar o braço."
O homem de fato atira Mors ao chão e ordena ao seus capangas que espanquem o rapaz magro, e façam o que quiserem com a mulher, por causa da dívida dela.
Homem de fato: "Estás a ver grandalhão isto é culpa tua, basta pedires de desculpa e o preverso e a puta ficam livres."
O alarme de incêndio começa a tocar, água começa a cair do teto devido à emergência de incêndio.
Mors toca com a mão na cara do homem de fato e o mesmo grita com dores.
Homem de fato: "Está a arder, está a arder!"
O homem tinha a cara toda queimada com a marca da mão de Mors.
O homem tenta encostar a cara a à água que caia, mas mada acontecia.
Mors esmurra o homem fazendo o mesmo sair pela janela partindo a loja toda.
Mors: "Desculpas aceites?"
Os outros homens abalam a fugir, enquanto Mors se aproxima do homem de fato.
Mors: "Diz isto ao teu chefe, ou seja a quem for que estava a ameaçar esta mulher, PS."
Homem de fato: "PS?"
Mors: "A habilidade que deus me deu, Peace Sells, se voltares a ameaçar esta mulher, tu e o teu chefe morrem."
O homem abala a correr.
Mors volta para o balcão, e repara que pisou algo, era a revista.
Anda em direção ao rapaz e estica a mão.
Mors: "Hey jovem, não percebo muito de mulheres e coisas desta mas... bom gosto."
Rapaz: "hum... obrigado, muito obrigado."
Mors: "Em relação aos charutos, vou ficar com eles, adeus."
Vou ser honesto, adoro este capítulo, é tão desnecessário apesar de ser o primeiro relance que temos do poder do Mors, mas mesmo assim, é tão fora do comum nesta história.
É apenas uma ida a uma loja fora do normal.
Também adorei reforçar a ideia de que o Mors não julga ninguém, ou deseja mal seja a quem for, a não ser... que te metas no seu caminho.
Fica aqui a pergunta, gostariam de conhecer o Mors na vida real, acham que ele seria bom amigo? Pessoalmente, eu não, mas que ele é um verdadeiro herói, lá isso é verdade.