Professora Ginger, com Elvira a reboque, voava acima do auditório, experimentando uma exaltação e liberdade como nunca antes, como se estivessem montados no trenó das renas do Papai Noel cruzando o Ártico. De repente, Professora Ginger acelerou, sentindo a resistência do ar aumentar abruptamente. Elvira sentiu um arrepio subir pela espinha e olhou para trás:
Ele viu uma serpente de cinco cabeças formada de líquido negro seguindo-os de perto. Seus olhos, como lanternas macabras em um cemitério, cintilavam com uma luz verde sinistra, como se esperassem o momento perfeito para atacar.
Enquanto a serpente atrás deles ganhava velocidade, sibilando ameaçadoramente e fixando seu olhar em Elvira, parecia que a qualquer momento a alcançariam. Elvira podia até distinguir as escamas brilhantes nas cabeças da serpente.