Capítulo 2: Tudo por nada
No caminho de volta para o prédio que a Nuke State chama de lar, Luca se volta para o resto do grupo e pergunta: "Por que explodir os caras?"
Becker responde de imediato: "Ninguém mandou roubar o meu carro." Mark complementa, meio irritado: "E aí, Luca, de que lado você está, hein?"
Luca, um pouco intimidado, tenta justificar: "Calma, eu só achei meio desnecessário."
De repente, algo atinge o pneu do buggy, fazendo-o capotar violentamente. Mark, ainda mais irritado, comenta para Luca: "Pelo visto, tem mais alguém que quer ser explodido desnecessariamente."
Os três saem do carro, examinando o entorno para identificar quem os atacou. Mark, em tom de ameaça, grita: "Aparece, filho da puta!"
Um homem alto, com cabelo raspado e vermelho, vestindo um colete punk, surge da grama alta que circunda a pista e diz, desafiador: "Tô aqui, otário."
Mark segura a bainha da katana que carrega nas costas e, em um tom provocador, responde: "Cai dentro, arrombado." O homem reage rapidamente, desferindo um soco que acerta em cheio o rosto de Mark, arremessando-o a alguns metros de distância. No entanto, Mark não emite nenhum som de dor; apenas o barulho dos espinhos metálicos de suas ombreiras de couro raspando contra o asfalto pode ser ouvido durante a queda.
Luca, com um olhar indiferente, pergunta: "Pra quê isso? Tem algum motivo?" Nesse momento, outro homem, com um moicano verde, surge atrás de Luca e tenta atacá-lo com um facão, gritando: "Relaxa, tem pra você também!" Sem sequer olhar para trás, Luca gira seu bastão e acerta um golpe certeiro na cara do agressor, fazendo-o cambalear. Fechando os olhos em um gesto de desdém, Luca comenta: "Aham, mas me diga, quem se importa?"
O homem de moicano, agora sangrando pelo nariz e rangendo os dentes de raiva, rosna: "Seu arrombado, para de se exibir, cacete!"
Mark se levanta, limpando a poeira de sua camiseta bege de manga comprida e gola alta, e sorri: "Relaxa, eu tenho algo para apresentar ao samambaio e ao cabeça de fósforo." Em seguida, ele saca duas pistolas e grita: "E se chama Glock!" Mas antes que pudesse disparar, uma bala de sniper, quase do tamanho de um palmo, atinge sua arma, despedaçando-a. Mark, irritado, abre os braços e exclama: "Pô, tu quebrou meu 3oitão novo!"
Luca, indignado, alerta: "Você devia estar mais preocupado com o fato de eles terem um sniper de alta potência." Mark olha para cima, apontando para o reflexo da luneta em um prédio próximo: "E o fdp está escondido ali naquele prédio."
Becker, que estava sentado no asfalto, se levanta decidido: "Eu vou atrás dele." Pegando a tampa de um bueiro, ele corre em zigue-zague em direção ao prédio.
Enquanto isso, os dois homens, ainda de pé, olham para Luca e Mark e dizem: "A gente ainda está aqui." Mark e Luca viram levemente a cabeça em direção a eles. Mark diz: "Foda-se," e Luca complementa com um desinteressado "Aham." Em perfeita sincronia, Luca gira rapidamente seu bastão, acertando a perna do homem de moicano e, em seguida, desferindo um golpe no pescoço que o nocauteia instantaneamente. Ao mesmo tempo, Mark enfrenta o homem de cabelo vermelho, que tenta novamente acertar um soco em sua direção. Desta vez, Mark se abaixa, esquivando-se, e declara: "Saiba que eu nunca apanho duas vezes do mesmo cara," antes de se levantar e desferir um corte diagonal no peito do adversário, incapacitando-o.
Enquanto tudo isso acontece, Becker chega à entrada do prédio e usa sua espingarda de cano curto para arrombar a porta. O som de seus passos subindo as escadas faz o sniper, usando um capacete com máscara de gás embutida, entrar em pânico. "Ele já está aqui," murmura Crasher, o sniper, desesperado. Becker aparece atrás dele, empunhando um revólver com a inscrição "No Rules" e diz calmamente: "Pois é."
Crasher, em um movimento rápido, pega um taco de baseball de ferro que estava ao lado da janela de onde atirava e acerta a mão de Becker, desarmando-o instantaneamente.
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