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7.14% Nuke state / Chapter 1: Quem dita as leis do apocalipse ?!
Nuke state Nuke state original

Nuke state

Autor: Marcelo_Rochlus

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Capítulo 1: Quem dita as leis do apocalipse ?!

Estamos no Rio de Janeiro, mas este não é o Rio de Janeiro que você conhece. Este é o Rio de Janeiro de 2047, 17 anos após o apocalipse. A paisagem é desoladora; o Cristo Redentor está partido ao meio e um navio cargueiro está encalhado no Pão de Açúcar, evidências claras de um cenário devastado. No topo de um prédio abandonado, três jovens se destacam: dois estão comendo, enquanto um terceiro observa o horizonte com um olhar contemplativo. Este é Becker, um jovem de físico atlético e longos cabelos negros. A luz do sol, outro símbolo da cidade, agora reflete nas placas de metal de seu colete à prova de balas. A brisa balança seu casaco preto.

Luca, um dos jovens que se alimenta, vira-se para Mark e avisa: "Vai com calma na comida, Mark, porque ela não vai durar para sempre." Mark, despreocupado e desinteressado no futuro, responde casualmente: "Um dia de cada vez, Luca." Com o vento balançando seus cabelos negros, Luca olha para Becker e sugere: "Becker, se você não comer, vai acabar com fome." Becker, no entanto, permanece em silêncio, perdido em seus pensamentos enquanto encara o horizonte. Irritado, Mark gritou: "Becker, você não está ouvindo, porra?" A luz reflete nos óculos escuros de mark, que cobrem boa parte de seu rosto, enquanto ele finalmente responde: "Ah, vocês estavam falando comigo? Já estou indo." Ele se levanta e desce da mureta onde estava sentado, limpando casualmente uma calça jeans azul-marinho. Curioso, Luca pergunta: "O que você tanto estava pensando?" Becker, mantendo uma expressão serena que lhe é característica, responde: "Nada, só estava esperando a missão de amanhã." Mark, sem surpresa, indaga: "Você está pensando em invadir a base do Comando, não é?" Becker, com a mesma indiferença, responde: "Algo do tipo". Marcos, indignado, exclama: "Pra quê? Eles controlam toda a região!" Becker, calmamente, responde: "E daí? Eles precisam aprender a se controlar." Mark sorri e diz: "Agora sim, gostei de ver. É assim que se fala." Luca, indiferente, comenta: "Tá, tanto faz", enquanto ajusta sua máscara de gás, que cobre apenas a metade inferior de seu rosto.

No dia seguinte, já dentro da base do Comando, com alarmes soando e luzes vermelhas piscando, os três jovens se aproximam de um enorme cofre trancado. Becker afirma: "Deixa que eu planto o explosivo." Mark, visivelmente tenso, comenta: "Becker, só pra constar, você sabe que os cofres são feitos para resistir a explosivos, né?" Becker, imperturbável, responde: "A este explosivo, acho que não." Luca, preocupado, questiona: "Se o explosivo é tão forte, não seria melhor nos salvarmos?" Becker concorda rapidamente: "Você tem razão. Foi mal, pessoal." Todos correm desesperadamente para se abrigar enquanto Mark grita: "Porra, Becker!" O grupo se esconde atrás de uma mureta, enquanto a explosão atinge a parede do cofre. Após o estrondo, todos suspiram aliviados.

Dentro do cofre, um dos guardas, assustado, grita: "O que foi isso?" Seu parceiro responde: "É a Nuke state ! Eles estão invadindo a base!" Luca, que segura um cano enferrujado no qual o mesmo usa como bastão, ironiza: "Sério? Só agora vocês perceberam? O alarme já está tocando há um bom tempo." Mark complementa com sarcasmo: "Acho que esses imbecis ficaram surdos de tanto ouvir funk."

De repente, um membro do Comando, usando a mesma regata vermelha e boné preto que os outros, aponta uma arma para o grupo e declara: "Eu sou o comandante desta unidade, como podem perceber pela minha corrente. Então, é melhor vocês saírem daqui agora." Becker, mantendo a calma, responde: "Tudo bem, estamos indo", e, em tom de provocação, acrescenta: "Mas não vamos sair a pé", enquanto Mark chega com um buggy de dunas modificado, anteriormente roubado pelo Comando. Becker rapidamente sobe no banco do passageiro, e Mark grita: "Atropela, caralho!" Os membros do Comando entram em pânico e fogem, enquanto o líder grita desesperadamente: "Corre, galera!" Mark avança, atropelando os membros do Comando com prazer, até que eles atravessam o portão, destruindo tudo.

Já em uma rodovia em ruínas, Mark comenta, irritado: "Esses caras ainda estão nos perseguindo", com três motoqueiros do Comando em seu encalço. Becker, tranquilo, pede: "Luca, me passa o que está debaixo do seu banco." Luca, prontamente, responde: "Certo, estou pegando." Ao atender o que Becker pediu, Luca percebe que é uma bazuca personalizada com o tema do Vasco. Ele a entrega a Becker, dizendo: "Aqui está sua bazuca vascaína." Becker dispara contra os motoqueiros, enquanto Mark, mostrando o dedo médio, grita: "Bem-vindo ao gigante, otários!" Um dos membros do Comando, ao ver o projeto explosivo refletindo em seus óculos, gritou: "lascou!" Essas foram suas últimas palavras.

 


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