Dante acordou, sentindo o peso dos livros escondidos sob seu travesseiro. A excitação de finalmente explorar o conhecimento contido neles o fez levantar da cama antes dos outros alunos. A Sala Comunal da Sonserina estava ainda mais silenciosa àquela hora, apenas o leve crepitar das chamas na lareira preenchendo o ambiente com um calor reconfortante.
Ele então saiu furtivamente como sempre saia da sala comunal e foi em direção ao lago para poder ler em paz os livros obtidos, ao chegar no lago ainda estava com neblina cobrindo uma boa parte do mesmo, dante apenas se encostou da arvore que costuma sempre se encostar e pegou os livros.
Dante pegou os livros cuidadosamente, sentindo a textura áspera das capas antigas. Os títulos gravados em letras douradas pareciam quase brilhar à luz fraca da lareira, como se estivessem aguardando para revelar seus segredos apenas para ele. Escolheu começar com "Runas Antigas e seus Segredos Ocultos". Ele sempre teve uma fascinação por runas, sabendo que elas possuíam uma magia antiga e poderosa, algo além dos feitiços comuns ensinados nas aulas, e a ideia de poder voar usando-as ainda estava em sua meente.
Ele abriu o livro com reverência. As páginas eram grossas e amareladas, com margens decoradas por padrões intrincados que lembravam gravuras celtas. O cheiro de papel antigo e tinta desbotada encheu o ar, e Dante sentiu uma espécie de conexão com os bruxos que haviam consultado aquele mesmo livro ao longo dos séculos.
O primeiro capítulo falava sobre as runas básicas, mas rapidamente avançava para conceitos mais complexos. Dante ficou impressionado ao descobrir que as runas poderiam ser usasadas como condutores de poder mágico, capazes de amplificar feitiços ou até mesmo criar novas formas de magia. Ele leu sobre o uso de runas em encantamentos permanentes, uma técnica que exigia precisão e concentração, mas que podia transformar objetos simples em artefatos poderosos.
Enquanto lia, Dante visualizava as possibilidades. Com essas runas, ele poderia reforçar suas defesas, criar proteções que nenhum feitiço comum poderia romper, ou até mesmo inventar novas formas de esconder seus rastros. O pensamento de usar esse conhecimento para se tornar ainda mais furtivo e eficiente em suas aventuras o animou, mas ele sabia que isso exigiria paciência e prática. Cada runa precisaria ser desenhada com perfeição, e cada encantamento precisaria ser cuidadosamente calculado.
Após cerca de uma hora imerso no estudo das runas, Dante fechou o livro, sentindo que havia absorvido o máximo que poderia por enquanto. Havia tanto a aprender, e ele queria garantir que compreendesse completamente cada conceito antes de tentar aplicá-los. Guardou "Runas Antigas e seus Segredos Ocultos" e pegou o próximo livro, "Feitiços de Larga Escala". Só o título já evocava imagens de magia poderosa e devastadora, algo que Dante estava ansioso para explorar.
As páginas desse livro eram um pouco mais novas, mas ainda assim exalavam uma aura de mistério e poder. O livro começava com uma introdução aos feitiços comuns, mas logo progredia para feitiços que exigiam uma quantidade significativa de poder mágico e concentração para serem realizados. Esses feitiços não eram apenas para duelos ou proteção; eram feitiços capazes de alterar vastas áreas, manipular o ambiente ou até mesmo controlar grupos de pessoas.
Dante leu sobre um feitiço chamado "Clypeus Maximus", criava uma barreira mágica capaz de proteger uma fortaleza inteira contra ataques. Dante percebeu que este feitiço poderia dar uma camada extra de proteção a determinado local, ele era mais poderoso que o Protego e pelo visto o efeito de proteção era mais longo, logo então ele leu um outro paragrafo com com um feitiço dde fogo extremamente poderoso o encantamento era "Fiendfyre". O texto descrevia o feitiço como uma das magias mais perigosas e destrutivas conhecidas, capaz de conjurar chamas que tomam formas vivas e devoram tudo em seu caminho, com uma voracidade quase imparável.
Dante então se lembrou das chamas do professor Dumbledore, mas logo concluiu que não parecia o feitiço mencionado, o feitiço do professor não criou formas vivas o feitiço usado por ele foi apenas um simples feitiço de fogo só que em grande escala, provavelmente ele colocou mais poder magico no feitiço indicando assim seu controle extremo sobre o seu poder magico.
As chamas do Fiendfyre, segundo o texto, podiam ser moldadas pelo bruxo que as conjurava, transformando-se em serpentes, dragões e outras criaturas ferozes, que avançavam com um propósito implacável: destruir. No entanto, o feitiço era notoriamente difícil de controlar, e muitos bruxos que tentaram usá-lo acabaram consumidos por suas próprias criações.
Dante ponderou sobre o potencial desse feitiço. Ele sabia que dominar algo tão poderoso exigiria não apenas habilidade, mas também uma vontade inabalável e uma mente afiada. O uso desse feitiço em sua missão poderia ser a chave para se proteger e avançar, mas também poderia ser sua ruína.
Ele fechou o livro por um momento, refletindo sobre o risco versus a recompensa. "Fiendfyre" poderia ser uma ferramenta letal contra qualquer inimigo que encontrasse em sua jornada, mas ele precisava estar absolutamente certo de que poderia controlá-lo antes de tentar usá-lo. Decidiu que, por enquanto, era melhor focar em dominar feitiços menos voláteis, como o "Clypeus Maximus", que lhe oferecia proteção sem o risco de autodestruição.
Ainda assim, Dante sabia que não podia ignorar completamente o "Fiendfyre". Talvez, em um momento de necessidade extrema, ele pudesse ser forçado a usá-lo. E para isso, teria que estudar ainda mais, talvez até buscar orientação em outros textos antigos ou em bruxos experientes, se pudesse encontrar alguém disposto a compartilhar tal conhecimento perigoso.
Com esses pensamentos em mente, Dante voltou ao livro, absorvendo cada detalhe das instruções para conjurar e controlar o "Fiendfyre". Ele não apenas memorizava as palavras, mas tentava compreender a essência do feitiço, a força bruta da magia que ele evocava. Era um poder que não deveria ser subestimado, mas Dante sabia que, se algum dia precisasse dele, deveria estar preparado.
Então por um momento Dante pensou se era possível dar "vida" as chamas usando o feitiço Fiendfyre então talvez seja possível fazer a mesma coisa em outros elementos, ele imaginou dando o mesmo poder a elementos como a terra, a água e o vento seria uma força a ser considerada, ele resolveria tentar a ideia de dar o mesmo conceito de construção magica do Fiendfyre para outros elementos, usando como base o primeiro.
O último livro que ele pegou foi "Objetos Encantados e suas Propriedades". Este livro era talvez o mais volumoso de todos, e suas páginas estavam repletas de ilustrações detalhadas de diferentes artefatos mágicos, desde varinhas e amuletos até espelhos e armas encantadas. Cada objeto era acompanhado por uma descrição de seus poderes, como foram criados, e as lendas que os cercavam.
Dante ficou fascinado ao ler sobre o "Espelho de Erised", que mostrava o mais profundo desejo do coração de quem olhava para ele, e o "Colar de Helga Hufflepuff", um artefato lendário que dizia conceder proteção absoluta ao seu portador. Ele também leu sobre objetos mais obscuros, como a "Coroa de Sangue", que dava ao usuário um poder incomparável, mas ao custo de sua sanidade.
Ao mergulhar mais fundo no livro, Dante começou a entender o quão poderosos esses objetos realmente eram e o quão perigoso seria buscar alguns deles, e então ele virou a pagina e de repente uma nova pagina apareceu diante ele que parecia mais um rascunho do autor nele dizia o seguinte.
"Eu tive uma ideia de poder criar um objeto que esteja vinculado ao lugar de onde foi feito, seria capaz de identificar qualquer que estivesse no alcance do mesmo, para fazer funcionar era fazer uma mistura de um determinado feitiço com uma runa capaz de ampliar o seu efeito."
Dante parou por um momento, ponderando sobre a ideia. Integrar um feitiço de localização com uma runa parecia desafiador, mas não impossível. Ele continuou a ler as anotações do autor, que detalhavam o processo de criação. A essência do feitiço de localização, "Homenum Revelio", seria ampliada e fixada permanentemente em um objeto. A chave para essa ampliação era o uso de runas antigas, cada uma infundida com um poder específico.
As runas precisariam ser gravadas em um objeto condutor de magia, algo resistente e duradouro. No entanto, o verdadeiro desafio, como Dante logo descobriu, estava nos ingredientes necessários para ativar essas runas. O autor mencionava itens extremamente raros e difíceis de obter:
Lágrimas de uma Fênix - Conhecidas por suas propriedades curativas e por serem extremamente raras, as lágrimas de uma fênix serviriam como um catalisador para estabilizar a magia no objeto. Sua pureza permitiria que o feitiço fosse preciso e duradouro, imbuindo o objeto com a capacidade de localizar qualquer ser humano dentro de um vasto espaço.
Pó de Estrela Cadente - Um pó prateado que só poderia ser coletado de fragmentos de meteoros encantados, geralmente encontrados em locais remotos e protegidos por feitiços antigos. Esse pó era essencial para amplificar o alcance do feitiço de localização, permitindo que ele se expandisse por quilômetros.
Coração de Dragão - Uma pequena parte do coração de um dragão, que infundiria o objeto com a força e a resistência necessárias para manter as runas ativas por tempo indefinido. Este ingrediente também era incrivelmente raro e perigoso de obter, pois exigia que o coração fosse retirado de um dragão ainda vivo.
Enquanto lia, Dante percebeu que o tom das anotações mudava. O autor, Trend Maklaus, deixava claro que havia dedicado anos ao experimento, mas que não conseguiria completá-lo devido à falta de um último ingrediente: as Lágrimas de uma Fênix.
As palavras de Maklaus estavam carregadas de uma frustração palpável:
"Eu não tenho muito mais tempo de vida... você que está lendo este rascunho, escondi estas anotações neste livro para que apenas aqueles que realmente anseiam por aventuras pudessem vê-las. Você que conseguiu visualizar, complete o meu experimento."
Dante parou por um momento, sentindo o peso da responsabilidade que aquelas palavras lhe conferiam. Em seguida, abaixo das anotações, algo inesperado aconteceu: uma pequena abertura mágica surgiu na página, revelando um compartimento oculto. No entanto, quando Dante olhou para dentro, o compartimento estava vazio.
Uma última anotação de Maklaus aparecia logo abaixo:
"Eu deixo os dois ingredientes que já coletei neste compartimento. Estão guardados em frascos encantados para impedir sua degradação. Colete o último item e complete a minha ideia. Aqui, me despeço."
Ass: Trend Maklaus
Dante parou por um momento, assimilando a revelação que acabara de ter. A ideia de que o Mapa do Maroto, aquele famoso artefato que os gêmeos Weasley possuíam, era o resultado do experimento iniciado por Trend Maklaus, era ao mesmo tempo fascinante e perturbadora. Fazia total sentido agora: o mapa era uma combinação de feitiços complexos, runas antigas, e ingredientes raros, todos integrados em um único objeto que permitia aos seus possuidores monitorar cada pessoa em Hogwarts.
Ele refletiu sobre o compartimento vazio e concluiu que quem havia completado o experimento—possivelmente os próprios criadores do Mapa do Maroto—devia ter encontrado o rascunho de Maklaus da mesma forma que ele, e usado para criar o mapa. Isso explicava por que o Mapa do Maroto era tão preciso e por que nem mesmo o feitiço de Desilusão conseguia enganar sua magia. A integração de uma runa de amplificação de poder com os ingredientes lendários criara algo único, uma ferramenta quase invencível dentro do castelo.
Dante se sentou, fechando o livro com cuidado, enquanto seus pensamentos corriam rapidamente. A genialidade por trás da criação do Mapa do Maroto era inegável, mas isso também significava que ele agora tinha uma nova missão. Se ele pudesse estudar o mapa mais de perto, compreender seus segredos e talvez replicar ou até aprimorar o feitiço, ele poderia criar algo igualmente poderoso. Talvez até mais.
A tarefa, no entanto, seria tudo menos simples. Os gêmeos Weasley não cederiam seu tesouro facilmente ele precisava conseguir o muco lá na floresta negra, e Dante sabia que precisaria ser cauteloso ao tentar acessar o mapa. Ele também estava ciente de que mexer com feitiços dessa magnitude envolvia grandes riscos, especialmente se ele tentasse modificar o que já era uma obra-prima mágica.
Logo voltou ao livro ele leu cada detalhe sobre a criação do mapa e também tinha detalhes sobre a runa usada isso seria útil no dia em que recebesse o mapa e fosse estuda-lo, logo então o dia foi se passando e Dante imerso nos livros perdeu a hora e acabou ficando sem tomar o seu café pulando diretamente para o almoço, ele rapidamente guardou os livros e foi em direção ao castelo para um rápido almoço e logo voltou para o lago para continuar sua leitura e pratica mágica, ele resolveu então nesta noite ir novamente na floresta negra obter esse muco rapidamente, agora estava mais preparado e confiante em conseguir entrar e sair da floresta sem a necessidade de fugir.
Fala pessoal beleza voltei e deu mt bom eu deixar capitulos extras para lançar final de semana, vou tentar deixar sempre assim.