Capítulo 25: Capitulo 25 - Aventura na floresta negra parte 3 (final)
Acima da batalha, uma figura imponente apareceu, destacando-se contra o céu noturno. Era o professor Dumbledore, e acima dele, uma magnífica Fênix, com penas vermelhas, parecia brilhar com uma luz própria, como uma estrela cadente.
A visão da ave mágica, conhecida por sua beleza e poder, fez com que Dante sentisse um misto de admiração e espanto. Nunca imaginara que o professor Dumbledore estivesse acompanhado por uma Fênix, e a imagem era tão grandiosa quanto inesperada.
Dumbledore, com sua postura majestosa e a varinha erguida, começou a conjurar um feitiço com uma precisão e uma graça que pareciam quase sobrenaturais. O ar ao seu redor começou a vibrar com uma energia intensa, e uma onda de calor se espalhou, envolvendo a varinha do professor. As chamas dançavam e se aglomeravam ao redor da varinha de Dumbledore, tomando a forma de um feitiço colossal e vibrante que avançava em direção às Acromântulas com uma força avassaladora.
O feitiço de fogo se moveu como uma onda viva, devorando tudo em seu caminho. As Acromântulas que estavam em seu alcance foram rapidamente engolfadas pelo inferno de chamas. Suas carapaças crepitavam e se reduziam a cinzas, enquanto o calor intenso da conflagração fazia com que as criaturas recuassem, enfraquecendo ainda mais suas forças e diminuindo sua capacidade de ataque. Mesmo à distância, Dante sentiu o calor das chamas, um lembrete tangível da imensa força e controle que Dumbledore possuía sobre a magia.
Dante assistiu àquela demonstração de poder com um misto de fascinação e frustração. Sempre soubera que Dumbledore era um mago extraordinário, mas ver o professor em ação era uma experiência que superava qualquer expectativa que ele pudesse ter. A forma como Dumbledore manipulava o fogo, com tanta maestria e controle, parecia quase mágica demais para ser real. Comparado aos seus próprios feitiços de fogo, que mal conseguiam criar uma barreira básica, o poder demonstrado por Dumbledore era quase incompreensível. A frustração de Dante era evidente. Se ele tivesse o mesmo nível de habilidade e controle, o confronto com as Acromântulas teria sido muito mais fácil.
O feitiço de Dumbledore foi uma virada crucial na batalha. Com as Acromântulas sendo eliminadas pelo fogo, os centauros, agora com uma vantagem clara, redobraram seus esforços. Suas lanças e espadas encontravam alvos mais facilmente, e a batalha estava se inclinando a favor dos defensores da floresta. O líder dos centauros, observando o impacto devastador do feitiço, girou a cabeça e fez um gesto de gratidão para Dumbledore. O professor, com um sorriso sereno, continuou a controlar o fogo com uma precisão admirável, limpando a área das Acromântulas restantes. A Fênix sobrevoava a cena da batalha, seus gritos agudos e melodiosos inspirando os centauros e conferindo-lhes uma energia renovada.
À medida que as Acromântulas restantes foram derrotadas ou forçadas a recuar para as profundezas da Floresta Negra, a batalha finalmente começou a chegar ao fim. Dante, ciente de que não queria ser pego e enfrentar outro castigo com o professor Snape, decidiu retornar rapidamente ao castelo. Ele não queria perder tempo com mais correções e limpezas que Snape poderia impor.
Os centauros, agora vitoriosos, estavam se reunindo em um grupo. Seus corpos estavam cobertos de sujeira e marcas de batalha, mas seus rostos exibiam um sentimento de realização e orgulho. Eles olhavam para Dumbledore com um respeito visível, e o líder dos centauros se aproximou para expressar sua gratidão ao professor.
Dumbledore, com a Fênix pousando suavemente ao seu lado, dirigiu-se aos centauros com um tom tranquilo e respeitoso. "Foi uma batalha difícil, mas vocês lutaram com bravura e coragem. Agradeço imensamente por sua ajuda. Vim o mais rápido que pude quando ouvi os barulhos. Pergunto-me o que poderia ter atraído as Acromântulas para a borda da Floresta Negra em tão grande número."
O líder dos centauros, com uma expressão cansada, mas decidida, respondeu com um tom grave. "Não sabemos exatamente, Professor Dumbledore. Estávamos patrulhando as proximidades quando começamos a ouvir explosões e o som de fogo. Corremos para investigar e encontramos essas Acromântulas na borda da floresta. Elas estavam longe do seu ninho, o que é incomum. Acreditamos que estavam perseguindo alguém que entrou na floresta e acabou correndo em direção aos terrenos de Hogwarts. Esse alguém provavelmente já entrou no castelo."
Dumbledore franziu a testa e olhou para o caminho que levava ao castelo, sua expressão ponderando sobre o que poderia ter causado tamanha agitação. "Interessante. Parece que houve uma grande comoção. Vou verificar o castelo para assegurar que tudo esteja em ordem."
Com um gesto de agradecimento, Dumbledore e a Fênix começaram a se afastar, deixando os centauros para sua retirada. O professor esperava encontrar o responsável pela confusão, mas, para seu azar, não encontrou ninguém em seu caminho. Dante, com o coração batendo acelerado, já estava na entrada da sala comunal da Sonserina, e rapidamente teve que lidar com os imprevistos.
No caminho de volta ao salão comunal, Dante encontrou o gato de Filch. Sem hesitar, lançou um feitiço de "Petrificus Totalus" na criatura antes que ela pudesse correr em direção ao zelador para alertá-lo sobre sua presença. Com o gato petrificado, Dante continuou sua corrida desesperada em direção ao salão comunal da Sonserina.
Finalmente, quando chegou ao salão comunal da Sonserina, Dante se deixou cair exausto no sofá, o cansaço e o alívio se misturando em uma sensação esmagadora. Sua mente estava repleta de imagens da batalha e da imensa força de Dumbledore. Sentia uma profunda admiração pelo professor e uma frustração crescente por ainda estar tão distante daquela habilidade e controle.
Dante refletiu sobre suas decisões durante a noite. Ele percebeu que não deveria ter adentrado tanto na floresta. Deveria ter se limitado à beira, onde poderia ter evitado a armadilha das aranhas. A ideia de que as Acromântulas poderiam ter estado observando-o desde o início, esperando o momento certo para atacar, deixou-o mais cauteloso. A noite havia sido uma lição dura, e ele se sentia ingênuo e despreparado.
A falha na sua luta foi evidente. Seus feitiços de fogo e destrutivos haviam atraído a atenção, e sua falta de preparação para uma possível fuga foi um erro crítico. Ele percebeu que, da próxima vez, precisaria estar mais preparado. Antes de adentrar na Floresta Negra novamente, teria que criar armadilhas e ter várias rotas de escape planejadas. O medo e a necessidade de melhorar suas habilidades eram palpáveis.
Apesar das falhas e dos desafios, Dante também sentia uma pequena chama de satisfação. Ele conseguiu aprender muito sobre seus próprios limites e habilidades. Lhe proporcionou uma compreensão mais profunda das forças em jogo. O veneno que ele havia coletado poderia ser vendido por um bom preço, e a experiência adquirida era inestimável.
Dante se sentiu revigorado por saber que havia sobrevivido e aprendido tanto. Ele estava determinado a melhorar e a enfrentar qualquer desafio futuro com mais preparo e estratégia.
À medida que a noite avançava e o cansaço finalmente tomou conta de seu corpo, Dante foi em direção à sua cama e logo desabou. O sono veio rápido, pesado, e sem sonhos. Ele estava exausto após a batalha na Floresta Negra, e seu corpo dolorido parecia afundar no colchão.
Na manhã seguinte, Dante acordou com uma dor latejante em cada músculo. Ao tentar se mover, percebeu que deveria arrumar algum tempo para fazer exercícios físicos e não apenas treinar feitiços e ler livros. Quando morava no orfanato, corria todos os dias para conseguir comida, e seu corpo nunca se sentia tão cansado no dia seguinte. Mas agora, sem esse exercício constante, sentia-se rígido e fraco. Ele se levantou com dificuldade e, após se arrumar, foi em direção ao Salão Principal para tomar café.
Chegando lá, encontrou um lugar para se sentar e começou a comer. Sentia uma fome intensa; a corrida e os feitiços do dia anterior o haviam esgotado. Enquanto comia, Dante fez uma anotação mental: ele precisaria dedicar pelo menos duas horas por dia para treinar. Passaria uma hora aperfeiçoando feitiços e outra hora realizando exercícios físicos para fortalecer seu corpo.
Conforme o Salão Principal começava a encher, Dante percebeu que os estudantes da Corvinal e da Grifinória estavam murmurando entre si, excitados com algum acontecimento. Ao se sentarem, ele conseguiu ouvir um pouco das conversas.
"Eu estou te dizendo, tinha um bruxo todo de preto com uma capa e um capuz cobrindo o rosto. Ele estava sendo perseguido por um monte de aranhas gigantes! Eu vi quando ele lançou um feitiço de fogo, foi incrível! Queimou todas as teias e ele saiu correndo da Floresta Negra em direção ao castelo. Foi quando perdemos sua localização. Pensamos que tinha acabado, mas então apareceram os centauros, e depois o professor Dumbledore! Ele lançou um feitiço de fogo muito maior que aquele do bruxo de capuz preto. Foi surreal!", disse um aluno da Corvinal, com os olhos brilhando de empolgação.
"Deu para ver a batalha da janela! Foi incrível! Aquele bruxo negro provavelmente entrou no ninho das aranhas e deve ter matado várias delas para irritá-las tanto assim. Mas o que foi realmente incrível foi o professor Dumbledore," exclamou outro aluno, desta vez da Grifinória.
Os murmúrios continuavam, cada vez mais animados, enquanto os estudantes compartilhavam suas versões dos acontecimentos da noite anterior. Dante, ouvindo tudo, ainda bem que não conseguiram descobrir que era ele, ele rapidamente ficou um pouco irritado consigo mesmo, aqueles feitiços chamaram muita atenção, ele precisava de feitiços mais silenciosos porem que teriam o efeito em batalha fatal.
De repente, Fred e George Weasley entraram no Salão Principal, atraindo a atenção de muitos alunos. Com seus sorrisos travessos de sempre, eles rapidamente se juntaram a um grupo de colegas da Grifinória, que ainda falava sobre a batalha.
"Vocês não acreditam no que perdemos ontem à noite," disse Fred, com um toque de frustração na voz.
"Pois é, quando soubemos da batalha já era tarde demais," acrescentou George, balançando a cabeça em desgosto. "Estávamos planejando uma escapadinha para testar algumas das nossas novas invenções na Floresta Negra, mas não conseguimos sair a tempo."
"Vocês perderam uma boa luta," comentou um aluno da Grifinória, rindo. "Dumbledore deu um show!"
"E quem era o tal bruxo misterioso?" perguntou Fred, fingindo desinteresse, mas claramente curioso.
"Isso é o que todos queremos saber," respondeu um aluno da Corvinal. "Ninguém sabe quem ele era. Mas eu aposto que ele é um auror ou algum bruxo poderoso que veio investigar as aranhas."
"Ou talvez seja algum aluno maluco que decidiu se aventurar na floresta negra," sugeriu George, trocando um olhar cúmplice com Fred.
"Seja quem for, devia ter nos chamado," Fred murmurou, olhando para o irmão. "Uma boa batalha de vez em quando não faz mal a ninguém."
Dante escutava a interação de longe, tentando não chamar atenção. Mas Fred e George, pareciam saber de algo então logo foram em direção a mesa da Sonserina em direção a Dante.
"Ei, você estava por aí ontem à noite?" perguntou Fred, com um sorriso travesso. "Vimos você indo para a cama um pouco tarde..."
George completou: "Quem sabe você não esbarrou com nosso misterioso bruxo de capuz?"
Dante sorriu, mas manteve a calma. "Eu? Não, fui dormir cedo. Mas parece que perdi algo interessante."
Os gêmeos trocaram um olhar, claramente sabendo da mentira, mas decidiram não pressionar mais. "Bem, da próxima vez que houver uma aventura dessas, você nos avisa," disse George, piscando um olho.
"Quem sabe não fazemos uma equipe?" Fred riu, antes de voltar para a mesa da Grifinória.
Dante suspirou de alívio quando eles se afastaram. Ele precisava ser mais cuidadoso no futuro. Ninguém poderia saber de seu envolvimento na batalha, contudo os gêmeos Weasley pareciam saber que ele estava fora. Dante se perguntou como eles podiam saber, pois ele tinha tomado extremo cuidado para não ser descoberto quando saia e quando voltava a sala comunal.
Enquanto o café da manhã continuava, os rumores e conversas sobre a batalha se espalhavam pelo Salão Principal. Dante, porém, manteve-se em silêncio, refletindo sobre a noite anterior e sobre como precisaria ser ainda mais cauteloso se quisesse continuar suas escapadas noturnas sem ser descoberto.
De longe perto da porta ele viu o zelador Filch parecendo mais irritado como de costumo, com o seu gato em seus braços olhando desconfiado para cada aluno, provavelmente querendo saber quem lançou o feitiço nela na noite anterior.
Quando finalmente terminou de comer, Dante se levantou, sentindo novamente a dor em seus músculos, e saiu do Salão Principal, determinado a se fortalecer física e mentalmente para enfrentar os desafios que certamente viriam. A Floresta Negra e suas perigosas criaturas poderiam ser apenas o começo, ele logo foi em direção a aula hoje teria aulas com o professor Flitwick.
PENSAMENTOS DOS CRIADORES 
Robson_Danilo_5112
Robson_Danilo_5112 Iae pessoal beleza, estão gostando dos capitulos?
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