"Por que você fez aquilo? Podia ser expulso, sabia disso?" exclamou furiosamente Hermione.
Dante apenas olhou para ela sem falar nada e rapidamente voltou a ler o livro. Antes que Hermione pudesse continuar, a bibliotecária a repreendeu. "Se continuar falando tão alto, será expulsa da biblioteca."
Hermione se sentou rapidamente na cadeira à frente de Dante e murmurou: "Você não tem medo de ser expulso?"
Dante levantou os olhos do livro, seu olhar frio e calculista. "E você não tem medo de ser associada com alguém da Sonserina? Eu lembro bem que você me ignorou na aula e durante o dia. Então por que está tão preocupada agora?"
Hermione hesitou, mas depois respondeu: "Me desculpe, eu fiquei com medo de ser ignorada pelos outros da Grifinoria eles me falaram para ficar longe de qualquer Sonserino, e com a distancia deles eu fiquei com medo de não fazer nenhum amigo ali e acabei fazendo algo terrível." Disse ela tristemente.
"Eu realmente não me importo, só falei apenas para ver sua reação e vou deixar uma coisa bem claro não somos amigos eu não tenho amigos". Disse Dante com a sua voz firme e indiferente.
"E além disso você não entende, Hermione. Em um lugar como este, mostrar fraqueza é o mesmo que pedir para ser explorado. Eu não estou aqui para fazer amigos, estou aqui para aprender e me proteger, pois bem eu pelo visto não terei paz nesta biblioteca então passar bem."
Hermione franziu a testa, tentando compreender. "Mas existe uma maneira de se defender sem recorrer à violência. Você pode falar com os professores, eles podem te ajudar."
Dante deu um meio sorriso, sem humor. "Você é muito idealista, Hermione. A vida não funciona assim para todos. Eu já passei por situações onde ninguém veio me ajudar, onde eu tive que me virar sozinho. Isso aqui não é diferente."
Levantando-se então Dante fechou o livro e foi-se embora deixando Hermione ali triste, ela estava com os olhos a beira de chorar, percebeu que oque ela fez ao ignorar o único que conversou com ela como igual por assim dizer e não a achou chata ou sabe-tudo foi ele, mesmo que ele nunca tivesse a considerado uma amiga agora aparentemente nunca haveria essa chance novamente, ela ficou lá com um semblante triste enquanto Dante se distanciava cada vez mais.
Dante caminhou até o balcão onde a bibliotecária estava e perguntou, "Posso levar estes livros emprestados?"
Madame Pince, a bibliotecária, olhou para ele por cima dos óculos, examinando os livros em suas mãos. "Claro, rapaz. Apenas certifique-se de devolvê-los no prazo." Ela registrou os livros e os entregou de volta a Dante.
Ele logo guardou os livros na mochila e foi encontrar algum lugar que pudesse ler em paz, ele pegou em ir em algum lugar fora do castelo nos campos talvez tivesse algum lugar abaixo de uma arvore para poder ler em paz.
O dia estava claro e ensolarado, com uma leve brisa que fazia as folhas das árvores balançarem suavemente. Dante caminhou até encontrar uma grande árvore próxima ao lago, com galhos que ofereciam uma sombra acolhedora. Sentou-se encostado no tronco, tirou um dos livros da mochila e começou a ler.
Enquanto lia, os sons da natureza ao seu redor criavam um ambiente tranquilo e propício à concentração. Pássaros cantavam, a água do lago se movia lentamente e, de vez em quando, uma rajada de vento passava, trazendo consigo o cheiro fresco da grama.
Imerso na leitura, Dante mal percebeu o tempo passar. O conteúdo dos livros era complexo, mas ele estava determinado a absorver cada detalhe. Sua mente trabalhava rapidamente, conectando as novas informações com o que já sabia.
O livro que ele estava lendo continha alguns feitiços de combate avançados, entre eles:
Expelliarmus: Um feitiço de desarmamento que força a varinha ou a arma do oponente a sair de suas mãos, deixando-o vulnerável.
Stupefy: Um feitiço de atordoamento que incapacita temporariamente o oponente, deixando-o inconsciente por um período curto.
Petrificus Totalus: Um feitiço de corpo petrificante que imobiliza completamente o oponente, deixando-o incapaz de se mover.
Reducto: Um feitiço destrutivo que reduz objetos a pedaços ou cinzas, sendo extremamente útil para abrir caminho ou causar dano significativo.
Diffindo: Funciona com objetos pequenos, serve para rasgar panos à distância, entre outros.
Glacio: Utilizado para congelar alguma coisa ou apagar incêndios.
Immobilus: Paralisa a vítima onde e como está, seja no solo ou no ar.
Incendio: Ao mirar, faz com que o alvo entre em combustão.
Além desses feitiços de combate, havia outros igualmente úteis:
Obliviate: Apaga imediatamente a memória da vítima, à escolha do conjurador do feitiço.
Protego: Um feitiço de proteção que cria um escudo mágico invisível para bloquear feitiços lançados contra o lançador.
Silencio: Um feitiço que fará com que a pessoa silencie no mesmo instante, não podendo pronunciar os feitiços.
Dante rapidamente memorizou o nome de cada feitiço e o movimento correto da varinha. Agora, ele precisava testá-los. O campo isolado onde estava era o lugar perfeito para isso.
Dante se levantou, sentindo a grama úmida sob seus pés enquanto se preparava para um intenso treinamento. O sol da tarde lançava um brilho suave sobre a clareira, criando sombras longas que dançavam ao ritmo da brisa leve. Ele escolheu uma árvore robusta como seu alvo, imaginando-a como um oponente formidável. A textura rugosa da casca da árvore parecia desafiá-lo, lembrando-o de que, embora fosse apenas um treino, a determinação e precisão eram essenciais.
Ele respirou fundo, enchendo seus pulmões com o ar fresco e puro do campo. Com a varinha firme em sua mão, Dante posicionou seus pés, ajustando-se para uma postura sólida e equilibrada. Sua mente se concentrou intensamente no feitiço que estava prestes a lançar. "Expelliarmus!" Ele pronunciou claramente, sua voz ressoando com determinação. Um pequeno feixe de luz saiu de sua varinha, movendo-se com um brilho tênue em direção à árvore. Para sua decepção, o feixe apenas arranhou a casca, causando um impacto mínimo.
Dante franziu a testa, sentindo uma onda de frustração passar por ele. Ele sabia que a execução de feitiços, especialmente os de combate, exigia mais do que apenas movimentos corretos e palavras bem pronunciadas; exigia uma combinação de intenção, concentração e energia mágica direcionada. Ajustando sua postura, ele posicionou seus pés de maneira mais estável, alinhando seus ombros e segurando a varinha com mais firmeza. Ele fechou os olhos por um momento, visualizando o feitiço em sua mente, sentindo a energia fluir através de seu braço até a ponta da varinha.
Ele abriu os olhos, agora brilhando com uma determinação renovada. "Expelliarmus!" Desta vez, o feixe de luz foi mais forte, voando em direção à árvore com uma força perceptível, mas ainda assim, não foi o suficiente. O impacto foi maior, mas ainda não era o ideal. Dante respirou fundo novamente, controlando a frustração crescente dentro de si. Ele sabia que a chave para o sucesso estava na repetição e no aprendizado com cada tentativa.
Dante continuou praticando, ajustando constantemente sua técnica. Ele testou diferentes ângulos, modificou a força com que segurava a varinha, e até mesmo experimentou com a cadência de sua voz ao pronunciar o feitiço. Cada tentativa trazia um novo aprendizado, uma nova compreensão de como canalizar melhor sua energia mágica. "Expelliarmus!" Ele exclamou repetidamente, cada vez com mais intensidade e foco. O feixe de luz começou a se tornar mais consistente, mais potente. Ele sentiu a diferença na forma como a magia fluía através de sua varinha, como se estivesse finalmente começando a dominar o feitiço.
O tempo passava sem que ele percebesse. O sol começou a se inclinar no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa. Dante estava suado e cansado, mas seu espírito estava indomável. Ele sabia que estava fazendo progressos. Após várias tentativas, ele finalmente conseguiu produzir um feixe de luz robusto que atingiu a árvore com um impacto significativo, arrancando um pedaço da casca e deixando uma marca clara. Ele imaginou que, se estivesse enfrentando um oponente real, teria desarmado sua varinha com facilidade.
Satisfeito com o progresso, Dante decidiu tentar um feitiço mais complexo. Ele olhou para a árvore, agora marcada por seus esforços, e sorriu. Sabia que a jornada estava apenas começando, e que cada pequeno sucesso o aproximava de se tornar um bruxo mais poderoso e habilidoso. Ele ergueu a varinha novamente, pronto para o próximo desafio, determinado a continuar praticando até alcançar a maestria total. Com cada tentativa, cada feitiço lançado, Dante não estava apenas aprendendo magia; estava moldando seu próprio destino, um feitiço de cada vez pensou ele.
Então rapidamente veio a escurecer em Hogwarts. Dante, percebendo o dia acabar, começou a caminhar de volta ao castelo. Ele precisava tomar um banho; o dia de treinamento intenso havia sido realmente cansativo.
Ao chegar ao castelo, Dante se dirigiu aos banheiros. Durante suas explorações pelas salas de aula, ele tinha encontrado vários banheiros, então seguiu em direção ao que lembrava. Ao chegar lá, encontrou vários outros estudantes, e não estava afim de bater um papo com nenhum deles, muito menos ouvir as conversas alheias sobre qualquer besteira que estivessem falando. Então, decidiu procurar outro banheiro que havia encontrado anteriormente. Este, em particular, estava em desuso e parecia esquecido. As portas rangiam, as paredes tinham marcas de umidade, e o local estava coberto por uma fina camada de poeira. Era evidente que ninguém vinha ali há muito tempo. Ele não se importou com isso e entrou.
Enquanto caminhava pelo banheiro, Dante sentiu um arrepio na espinha. O silêncio era quase opressor, quebrado apenas pelo som de seus próprios passos ecoando no azulejo frio. Ele se dirigiu a uma das pias e começou a lavar o rosto, apreciando a sensação da água fresca contra sua pele cansada. Mas, de repente, um som suave e lamurioso interrompeu seu momento de tranquilidade.
"Quem está aí?" A voz, fantasmagórica e melancólica, ressoou pelas paredes do banheiro.
Dante ergueu a cabeça rapidamente, olhando ao redor. Seus olhos encontraram a figura translúcida de uma garota flutuando perto de uma das cabines. Seus cabelos escuros e desgrenhados caíam sobre os olhos, e suas vestes de Hogwarts estavam desbotadas e esfarrapadas.
"Quem é você?" perguntou a fantasma, seus olhos grandes e tristes fixos em Dante.
"Sou Dante Maximilliam" respondeu ele. "Estou apenas procurando um lugar tranquilo."
"Um lugar tranquilo?" a fantasma soltou uma risada amarga. "Ninguém vem aqui para encontrar tranquilidade. Eles vêm para zombar de mim. Por que você está aqui de verdade?"
Dante suspirou. "Só queria evitar as conversas fiadas no outro banheiro. Preciso de paz e silêncio."
A fantasma flutuou mais perto, seus olhos brilhando com uma curiosidade sombria. "Você não veio zombar de mim?"
Dante logo disse: "Não, aliás, quem é você?"
"Eu sou Myrtle Elizabeth Warren, mas todos me chamam de Murta Que Geme," respondeu ela, sua voz carregada de tristeza e amargura.
Dante franziu a testa. "Por que te chamam de Murta Que Geme?"
Murta soltou um suspiro melancólico. "Porque eu estou sempre aqui, chorando. Este é o meu lugar desde... bem, desde que morri."
Dante ficou surpreso. "Você morreu aqui na escola? Como?"
Murta balançou a cabeça, seus olhos cheios de uma tristeza profunda. "Não lembro de tudo, apenas que estava aqui cuidando da minha vida triste chorando, quando eu ouvi uma voz vindo da pia então eu abri a porta com raiva e gritei para quem tivesse fazendo barulho fosse embora, quando de repente eu vi dois olhos enormes e amarelos, e morri."
Dante franziu a testa, pois a escola podia ser um lugar mais perigoso do que ele imaginava se uma aluna morreu ali naquele mesmo banheiro. "Eu sinto muito", exclamou Dante
"Obrigada," murmurou Murta. "Os outros ninguém se importa. Todos só vêm aqui para zombar de mim."
"Eu não estou aqui para isso," disse Dante firmemente. "Só quero um pouco de paz e tomar um banho."
Ele se dirigiu a um dos chuveiros, pronto para se limpar e refletir sobre o dia que teve. Enquanto a água quente caía sobre ele, ele pensou sobre o seu primeiro dia de aula e foi bastante agitado, ele precisava dominar os feitiços avançados rapidamente e fazer preparações pois sabia que a família de Draco iria fazer algo e precisava estar preparado para isso, ainda bem que ele não demonstrou a ninguém o seu poder sem a varinha podia pegar os inimigos e elimina-los rapidamente sem eles perceberem.
Ao sair do banho ele apenas se despediu da Murta de Geme e foi em direção ao salão principal pois estava na hora do jantar no seu caminho os alunos ainda sussuravam sobre oque aconteceu naquele mesmo dia, ele apenas ignorou ao entrar no salão principal a atenção de todos se dirigiram a ele, Dante apenas caminho calmamente em direção a mesa da Sonserina sentou-se em um lugar distante dos outros e apenas começou a comer ele nem deu um olhar em Draco e nos outros que já tinham voltado, Draco já tinha enviado uma carta para seu pai então o mesmo apenas esperava Dante ser expulso da escola, os amigos até tentaram convencer a ele para darem uma lição a Dante mas Draco sentia medo ele viu nos olhos do outro que a próxima vez ele ia sair mais do que apenas um nariz machucado, então resolveu usar os status da sua família para resolver isso.
Numa mesa próxima ali estava Hermione ela ainda estava triste pelo ocorrido pois perdera um possível amigo por medo de não fazer mais amigos na Grifinoria, e para piorar os Grifinorios estavam falando de Dante como se ele fosse muito corajoso não era nada parecido com um Sonserino e que ele foi posto naquela casa erroneamente, parecia que muitos dos Grifinorios conheciam a família Malfoy e os odiavam, então oque Dante fez para eles era algo que um herói faria ou seja a maneira como ela agiu para com Dante não apenas foi errada como também foi rapidamente equivocada pois a opinião sobre os Grifinorios percebeu ela era mutável rapidamente como da água por vinho então o medo dela não conseguir nenhum amigo ali por ter um possível amigo na Sonserina era surreal, isso fez ela se sentir mais mal ainda.
Enquanto isso, Fred e George Weasley estavam ocupados em uma mesa próxima, relatando com entusiasmo o confronto de Dante com Malfoy para alguns amigos. Eles estavam envolvidos em uma narrativa detalhada, cheia de gestos exagerados e risadas.
"Então, o que ele fez foi incrível!" Fred começou, com os olhos brilhando de excitação. "Ele pegou aquele copo de suco e jogou diretamente no rosto do capanga de Malfoy, deixando-o totalmente surpreso!"
George continuou, animado. "E não parou por aí! Dante pegou o dedo do outro capanga e torceu com tanta força que ele começou a gritar de dor. E aí, para terminar, ele usou o mesmo copo para dar um golpe no nariz de Malfoy! Foi um verdadeiro espetáculo!"
"Você deveria ter visto a cara de Malfoy!" Fred acrescentou. "Nunca pensei que um golpe com um copo pudesse ser tão eficaz. E o melhor de tudo, Dante nem parecia se importar com a reação deles. Ele apenas se defendeu e seguiu em frente!"
O grupo de amigos ao redor riu e expressou sua admiração pela audácia de Dante. A história se espalhou rapidamente, e logo muitos estudantes estavam conversando sobre a forma como Dante havia lidado com a situação. Para alguns, ele se tornou um símbolo de coragem e muitos se perguntaram se ele estava na casa certa. Mal sabiam eles que sua ambição de ficar mais forte e ambição por conhecimento estava acima de tudo, e sua demonstração de coragem foi totalmente calculada ele não tinha perigo algum ali, tudo estava sobre seu controle.
Com o jantar chegando ao fim e os alunos começando a se dispersar, Dante se levantou da mesa, e logo foi embora para a biblioteca enquanto ainda não era o horário do toque de recolher antes de voltar a sala comunal e dormir.
Fala ae pessoal aqui está mais um capitulo, e para vocês que estão se perguntando sim esta fanfic vai ser lenta eu pretendo aproveitar oque puder para retratar cada livro então eu vou terminar o livro 1 com uns 100 a 200 capitulos.