No dia seguinte, o cerco se reinicia com força total, com os goblins atacando com vigor redobrado. Enquanto isso, em uma das dez nações gigantes, conhecida como Reino Militar Espartano, na sala do conselho, Menelau Cornélio IV, rei de Esparta, escuta silenciosamente seus conselheiros discutirem o futuro do reino e se vão ou não mandar tropas para eliminar a horda de mais de 15 milhões de goblins que pragueja todo o leste do território humano.
"Não esqueçam que eu sou o rei, e apesar de vocês às vezes serem úteis, agora não estão sendo. Então calem a boca!" disse Menelau, já sem paciência com tanta discussão sem sentido.
"Mas senhor, se intervirmos gastaremos recursos que poderiam ser direcionados aos pobres do nosso reino!" disse um conselheiro de esquerda.
"Precisamos intervir, seu animal! Não é sobre nós, é sobre a humanidade!" disse um conselheiro de direita, quase voando na garganta do seu rival político.
"Acalmem-se todos! Já tomei minha decisão! Um milhão de peltastas rúnicos será enviado. Selecione dos homens livres que querem se tornar cidadãos do nosso reino e mande junto 100 mil hoplitas rúnicos, de preferência cidadãos entre 25 e 35 anos."
"Mas senhor, estamos perto das colheitas, isso será prejudicial para nossa economia!" disse o ministro da economia, que até agora tinha evitado se pronunciar.
"Nossa população passa dos 6 bilhões, não fará diferença alguma menos de um milhão de homens. Sem contar que temos as mulheres e os prisioneiros de guerra para colocar para trabalhar. Eu sei que você estava de olho na verba que está sendo alocada para os militares, esqueça isso e prepare a mobilização de emergência. Dou uma semana para essas tropas estarem na frente de batalha, ou a cabeça de alguém vai rolar," disse o rei, visivelmente esgotado com a atitude egoísta de seus conselheiros e ministros.
Enquanto uma das nações gigantes tinha essa discussão, as outras também faziam suas reuniões e preparavam diversos níveis de reforços para auxiliar as micro-repúblicas, que se desfaziam em poucos dias de combate, com exceção de Kidônia. Graças a atos heroicos em várias batalhas, o povo tinha adquirido o espírito de resistência, trazendo dor de cabeça para os jogadores de xadrez por trás de todo esse mar de morte.