"Vamos, Gatinho." Kyle levantou Kate facilmente.
"Miau? Miau! Miau!" <Você está louco? O mundo lá fora é perigoso! Ah, me solta, me solta!>
No entanto, Kyle naturalmente não entendia a língua dos gatos e continuava a carregar Kate para fora da casa. Isso fez com que Kate se sentisse um pouco desesperada, especialmente quando viu que os outros na verdade estavam empolgados com isso.
"MIAU!" <Todos vocês são bons de briga, mas eu sou apenas um gatinho indefeso, ah! Por que vocês têm que arrastar um gatinho adorável como eu para fora?>
Kate fez bico.
Kyle naturalmente viu isso e passou a responsabilidade de dirigir para Jake e sentou-se no banco de trás enquanto segurava Kate em uma de suas mãos. Dylan sentou-se no banco da frente, então só havia os dois no banco de trás.
Junto com alguns equipamentos que eles planejavam levar.
"Você está brava, Gatinho?"
"Miau?" <Você não está vendo por si mesmo?>
Kate olhou para Kyle e depois mostrou as costas para ele novamente. Hmph! Ela se recusou a falar com ele.
Vendo a ação do pequeno gato que era tão parecida com a de uma criança fazendo birra, Kyle se divertiu. Ele esticou a mão e deu umas tapinhas carinhosos na cabeça do gato, tendo cuidado suficiente para não machucá-la.
O toque era incrivelmente familiar e suave. Isso fez com que o coração de Kate amolecesse um pouco.
Afinal, ela também entendia que sua posição atual nesse grupo era nada mais do que um gatinho que poderia carregar equipamentos.
Aos olhos deles, ela não era nada mais do que um gatinho.
Mesmo tendo sido humana antes, eles não sabiam disso de forma alguma.
"Miau…" <Devo contar a verdade que eu era um ser humano? Mas eu não quero ser jogada no laboratório para pesquisa>
Kate estava em apuros.
"O que foi, Gatinho?" Kyle perguntou suavemente.
Ele não pressionou o gatinho e permitiu que ela fizesse o que quisesse. Mesmo que esse gatinho fosse um pouco problemático de vez em quando, Kyle permitia que ela brincasse à vontade e até que fizesse birra com ele.
Provavelmente, até ele não percebeu o quanto ele era paciente ao lidar com esse gatinho.
"Miau." <Não é nada.>
"Você não quer me contar, né?"
"Miau" <Mesmo que eu conte, você consegue entender o que eu disse? Não há sentido em te contar qualquer coisa>
Kyle olhou para Kate sem saber o que fazer. Ele estava considerando seriamente pedir a um amigo para fazer algum tipo de equipamento de tradução que lhe permitisse entender a língua dos gatos.
O problema é…
Até ele não tinha certeza de que tal dispositivo pudesse ser feito.
Afinal, tudo o que ele podia ouvir do gato era apenas alguns miados que não soavam tão diferentes exceto pelo ritmo. Alguns miados eram um pouco rápidos, o que ele adivinhava que acontecia quando o gato estava chateado.
Quando ela se sentia confortável, o ritmo era um pouco mais lento e a entonação um tanto mais suave.
'O que estou fazendo aqui? Aprendendo a me comunicar com gato?'
Kyle se divertia com sua própria ação e balançava a cabeça. Quem diria que chegaria um dia em que ele tentaria aprender a língua dos animais por vontade própria. Se fosse no passado, ele pensaria que estava ficando louco.
Havia tantas coisas para ele fazer, mas ele desperdiçava aprendendo a língua dos animais.
Isso era ridículo.
"Kyle, estamos chegando perto do portão. Há soldados que guardam a área." Jake apontou para a frente.
Kyle arqueou as sobrancelhas. "Use o cartão dos seus pais para sair. Você não pode fazer algo tão simples?"
Jake ficou sem palavras.
"Tá bom, tá bom, tá bom, droga."
Kyle ignorou a outra parte.
"Miau?" <Seus pais são tão poderosos assim que podem influenciar o militar?>
Kate inclinou sua cabeça peluda em confusão.