Capítulo 481: Familiar mas estranho

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As pálpebras de Alícia se abriram fracamente, e o mundo entrou como uma onda devastadora. A luz cegante perfurou sua visão, fazendo-a apertar os olhos contra a intensidade. Sua cabeça pulsava como se uma tempestade rugisse em seu crânio, e um peso pesado parecia pressionar seu peito. O cheiro clínico e estéril do hospital invadia suas narinas, misturando-se ao leve aroma antisséptico.

À medida que seus sentidos despertavam gradualmente, uma sinfonia de bipes, cliques e murmúrios mecânicos preenchia o quarto. Cada som ecoava como uma memória distante, um lembrete espectral do mundo do qual ela havia sido desligada. Os dedos de Alícia se contorciam enquanto ela tentava mover seu corpo, mas uma fraqueza esmagadora a mantinha cativa, tornando seus membros pesados e irresponsivos.