Capítulo 20: capítulo 19: A Santa Donzela
"Aquela bomba de fumaça que teleporta é bastante útil, custou 10 moedas cósmicas e fiz uma saída épica!" Uma dupla estranha caminhava lado a lado, um jovem de aparência elegânte e relaxada fala feliz.
[Bomba de fumaça mágica!]
Descrição: Faça uma saída triunfante como um mágico! Fique por parado no mesmo lugar por 20 segundos para poder utilizar a bomba que irá liberar repentinamente uma fumaça e o teletransportará para no máximo 200 metros de distância.
Custo: 10 moedas cósmicas
"Infantil demais, para onde estamos indo?" O galo falante pergunta para o jovem enquanto caminham lado a lado.
A dupla passava por uma floresta devastada e desolada, parecia que um furacão tinha passado pelo local.
"Indo para a cidade, eu perguntei sobre algum lugar próximo para visitar e me disseram que há uma cidade comercial neutra filiada a algum força do continente central, todos da vila me alertaram para não ir e Chen Yu também me alertou para não ir para lá porque a cidade ia cair, mas quem liga para opinião de um regressor?" Um sorriso empolgado se forma no rosto do jovem enquanto imagina as cenas dentro da cidade.
"Hahaha! Acho que esqueci um ovo meu lá na vila." Gold da meia volta só para ser agarrado pelo pescoço.
*Ding!*
[Nova missão opcional disponível!]
[Conecte o banco ao universo desse mundo!]
[Objetivo: Estabelecer uma filial para que o sistema posso ancorar as coordenadas espaciais!]
[Tempo estimado: 15 dias]
[Recompensa: Capacidade de transitar livremente para este universo]
Observação: Essa missão é opcional por isso não será avaliada pelo sistema.
"Opa! Isso é Interessante." Draco lê a missão e fica surpreso.
"Como o sistema está debilitado ele não consegue fazer uma ancora espacial boa tão rapidamente, se você estabelecer uma filial aqui vai acelerar o processo e poderá acessar esse lugar livremente." Gold fala com os braços cruzados fazendo uma cara emburrada enquanto era segurado firmemente pelo pescoço.
"Mas isso não é acelerar as coisas demais? Digo, eu mal atendi meu primeiro cliente e já vou abrir uma filial." Falando isso ele larga o pescoço de Gold.
"Você não tem fluxo de clientes ainda, e você vai demorar até conseguir isso, pelo menos eu não vejo muita utilidade você ficar sentado esperando os tesouros virem até você quando você pode ser mais proativo." Gold cai no chão e pula no ombro de Draco para aproveitar a viagem, já que ele não conseguiria fugir mesmo.
"Você está certo, no momento o banco não vai tomar muito do meu tempo e é só deixar um gerente nessa filial quando sair, enquanto é melhor já procurar mais clientes." Escutando as palavras do frango ele acena a cabeça concordando, pegando as moedas roxas restante ele as faz sumir com um pensamento.
"Já tenho uma ideia do que criar e como vou conseguir o terreno." Pensando na loja do sistema que tinha diversos itens, uma ótima ideia surge na mente do banqueiro.
Motivado a melhorar ele dá um sorriso enquanto tira um pequeno pergaminho do inventário, isso praticamente custou todas suas moedas cósmicas.
-90 moedas cósmicas
Saldo atual: 0
.....
Enquanto isso...
No salão de um grande pagode chinês de 9 andares que ficava exatamente no centra Cidade das Noves Luzes, um ponto comercial pertencente a Seita dos Nove Céus no Continente Norte.
"Santa donzela, um ataque massivo está vindo em direção a cidade peço humildemente que aproveitemos esse momento para fugir enquanto a prana demoniaca não interfere na matriz de teletransporte!" Um homem de meia idade com uma barba grande que vestia um manto azul se ajoelhava diante de uma jovem mulher sentada em um trono e falava com pânico evidente em sua voz.
A mulher de cabelos prateados longos usava um lindo vestido azul marinho, bordado com enfeites verdes que mostravam o abdomên malhado e suas costas levemente musculosas e lisas, ela vestia um véu ocultando sua face angelical, deixando somente sua forma escultural e pele de porcelana branca para ser apreciada.
"Iremos lutar, não posso fugir deixando milhares de vidas inocentes enquanto tenho a capacidade de defender a cidade, isso afetaria muito a minha reputação." A mulher dizia com uma serenidade em sua bela voz melodiosa como se o céu pudesse desabar e ela não seria afetada.
"Mas santa donzela! Essa horda é 10 vezes maior do que a estimativa, e o antigo prefeito deixou as defesas da cidade em um estado deplorável!" O homem de meia idade fez uma cara de descontentamento, mas continuou a tentar convercer a mulher diante dele.
"Já dei a minha decisão, você ousa questionar uma santa, devo denunciar seu comportamento para o conselho publicamente?" A mulher questiona com uma voz impertubável liberando uma leve aura de um aprendiz espiritual no auge.
O homem parecia mudar para um comportamento completamente arrogante ao ser questionado, ele imediatamente levantou e apontou para a mulher com raiva enquanto grita: "Quer saber, se você quer morrer então morra logo! Eu irei voltar para seita e esperar a notícia de sua morte para relatar a seita, uma santa fracassada como você nem merecia estar nesse posto por tanto tempo!"
"Por sua causa eu ainda sou um discípulo externo, adeus perda de tempo!" O homem emitiu uma aura aterradora de um mestre espiritual de pico, dando as costas o homem sai do salão em direção a matriz de teletransporte, fechando as portas com força.
*BAM**
*Suspiro*
Na sala vazia a mulher suspira ao ver a sala vazia.
"Quando foi que eu caí tão fundo?" A santa se pergunta colocando a mão delicada em seu queixo ao contemplar a nuvem escura que cobre o horizonte se aproximando cada vez mais.
"Como até mesmo minha seita me abandonou, porque não posso abandonar a seita também?" Dizendo para si mesma ao ver que está finalmente sozinha, no mesmo tom calmo de sempre, ela levanta a mão e um pequeno emblema no formato de nuvens aparece.
"Já fui bastante humilhada para permanecer fiel a seita, o que eu farei de agora em diante será minha escolha e para o meu benefício!" A mulher fala olhando para o emblema de nuvem que a acompanhava desde a infância quando ingressou na seita.
*Crack*
Com um aperto firme de sua mão delicada ela quebra o emblema em pó, algo que simboliza deserção para as seitas do mundo todo, após isso uma energia azul misteriosa sai dos restos e voa para longe.
"Não posso deixar tanta gente morrer por causa da incompetência dos outros." Ela levanta de seu trono e caminha até a porta do salão que fica de frente para uma varanda voltada para uma multidão frenética.
A multidão era composta por comerciantes, moradores e guerreiros da cidade que vivem na miséria faz alguns anos, todos estavam em pânico após a notícia da horda de monstros. E tudo se agravou quando um dos enviados da Seita dos Nove Céus saiu do salão da santa indo direto para matriz de teletransporte.
"A santa saiu do aposento!" Quando a mulher de véu saiu do salão no topo do pagode a multidão se acalmou instantaneamente, como se estivesse esperando ordens para resolver tamanha crise, todos a olhavam com esperança nos olhos.
Vendo todos da cidade reunidos em busca de esperança a mulher respirou fundo e falou cerrando os punhos com força: "Venho declarar para todos os presentes que eu oficialmente desertei da Seita dos Nove Céus e não sou mais uma das santas donzelas, a seita abandonou a todos dessa cidade."
"O que?!"
"Sempre soube que aqueles desgraçados eram traiçoeiros!"
"Como vamos sobreviver?"
O pânico ficou evidente ao saberem da boca da própia mulher que a seita os abandonou antes mesmo da calamidade chegar, mas também um sentimento de raiva tomou conta de muitos que há muito tempo viviam em condições precárias graças ao governo corrupto do antigo prefeito.
"Acalmem-se!" A voz calma da mulher ressoava em toda cidade e acalmava o coração de todos no momento.
"A seita há muito tempo foi tomada pela ganância dos mais fortes e caiu em um estado irreconhecível, chegando ao ponto de abandonar essa cidade quando ela não deu os lucros previstos nas mãos de um prefeito vil que profanou o corpo de diversas jovens e matou muitas pessoas inocentes, trazendo fome e desespero para essa cidade." Ao falar isso um homem velho e gordo é trazido por dois soldados, ele estava vestindo apenas uma cueca.
"Você não pode fazer isso comigo, sou neto de um ancião do núcleo da seita, a seita virá atrás de vocês!" O velho gritava para todos os presentes proferindo ameaças, seu rosto estava distorcido de ódio e indignação.
*Corte*
Antes que ele pudesse continuar sua fala a mulher ao lado cortou sua cabeça com uma espada de gelo que se materializou nas mão delicadas, a cabeça do homem caiu no chão da varanda com os olhos arregalados em descrença.
"Uma horda de monstros está vindo para cá agora e não podemos contar com ajuda externa desse tipo de pessoa, por isso mesmo no momento eu não sendo a mais forte e nem a mais competente dos presentes aqui, peço o apoio de todos para lutarmos contra os monstros que atacarão essa cidade, precisamos de todo apoio possível para sobrevivermos!" A mulher se curva diante da multidão atônita com a ação dela que desde o início continuava com uma voz calma.
"Essa é a santa da nossa cidade!"
"Viva A santa das Nove Luzes!"
A multidão ficou agitada e gritos de apoio começaram a surgir, em meio a atmosfera opressora trazida pela gigantesca nuvem escura e o cheiro de sangue no ar, a mulher com um físico imponente no topo do pagode parecia ser o farol da esperança de todos os presentes.
Ao ver isso a mulher acena acabeça parencendo levemente satisfeita, mas logo em seguida retomou o controle da situação e emitiu diversas ordens: "Soldados, armem as defesas! Os comerciantes que quiserem apoiar a defesa da cidade com suas mercadorias ou mesmo lutanto podem ter certeza que serão pagos mais tarde, somente escrevam contratos que assinarei se sobrevivermos! Aos cidadãos que quiserem se alistar para lutarem procurem o posto de segurança mais próximo, as mulheres, crianças e idosos incapazes de lutar procurem o abrigo subterrâneo!"
A multidão começou a se dispersar, cada um indo fazer algo para contribuir para defesa mesmo que com má vontade, afinal não sobraria nínguem vivo se tudo caísse.
No meio da multidão um jovem vestido um terno elegante e uma cartola olhava para a mulher de véu em cima do pagode admirado, o que era peculiar além da beleza do jovem era um galo dourado em seu ombro com uma cara muito expressiva.
"Gold, então isso é uma mulher de verdade?" Draco diz ao observar com um olhar fascinado a mulher no alto proferindo várias ordens, a aparência dela é uma mistura perfeita entre delicadeza de uma fada e o corpo brutal de uma guerreira, ela ao todo parecia perfeita e bem diferente dos padrões aristocrátas que ele conhecia.
"Ela me dá medo!" Gold diz engolindo seco ao ver o corpo sem cabeça finalmente cair no chão, manchando o lugar com sangue.
PENSAMENTOS DOS CRIADORES 
MrPotatoBread
MrPotatoBread Espero que tenha gostado do capítulo!
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Vejo você no próximo capítulo!
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