Capítulo 32: Preocupações 3
POV Connor
Acho que ficamos pelo menos 3 segundos sem falar nada, só olhando para o Max que ainda estava sorrindo com as mãos nos quadros em uma pose que acho que pra ele passava confiança.
Mais 3 segundos sem fazer nada e eu pude ver o sorriso dele começar a vacilar.
—Pffd, hahaha Hahahh.
Não foi ninguém menos que o Mac, O Mac, que começou a rir primeiro.
—kkkkk haha hahahahah
—Hahahahha
—HahahahahH
Óbvio que logo depois todos nos também rimos.
—Ei qual é, eu falei sério você deveria contar sobre isso, assim ele também tem a chance de dar o troco no goblin você sabe!!! — Mav disse tanto com raiva quanto constrangido.
Nós só consguimos rir ainda mais, quanto mais ele tentava argumentar mais eram as risadas, até que ele mesmo também começou a rir sem nem perceber. Acho que depois de 1 minuto só rindo sem nem respira nos conseguimos nos acalmar.
—haha aaaahha aahhh, não Max você tem razão eu deveria mesmo contar sobre oque aconteceu, e também sobre como os tomos funcionam de verdade e na próxima vez que eu for visita-lo nós possamos ler juntos. — eu disse depois que recupero um pouco do fôlego.
—hhhuhhhhmn, sim é uma boa ideia, talvez se ele ler isso, hhhuuhmm, também o fortaleça e ajude mais na recuperação dele, e se isso não ajudar você ainda conseguiu uma poção não é.— Cali disse ainda tremendo um pouco dos risos.
E sim graças a ajuda deles hoje conseguimos uma poção em uma das lutas contra os goblins montados, mau posso esperar pra contar pro mestre Daime sobre tudo que descobrimos só hoje em comparação há meses atrás.
Depois de uma caminhada tranquila, coisa bem incomum já que geralmente ficaríamos em guarda constante para ataques de alguma criatura vinda da floresta, mas desde que os aldeões começaram a entregar na Provação e se fortalecer os ataques de animais diminuíram ainda mais.
Segundo o mestre Daime isso é porque quase todos os aldeões vem se fortalecendo constantemente, aumentando a aura de Ener- ernnn aura de Aether como um todo na região ao mesmo tempo os animais sentem essa mudança e a menos que ou esteja desesperado de fome ou ele mesmo também possa usar Aether eles tendem a evitar lugares mais "perigosos".
Entre conversas nos finalmente voltamos para aldeia, e eu posso jurara que há cada vez que voltamos da Provação ela muda tanto quanto nos.
Antes só tínhamos uma cabina pequena (um casebre na verdade) para viajantes e ocasionais mercadores, mas agora temos uma hospedaria de três andares, o maior edifício da região aparentemente não perdendo pra nenhuma hospedaria por perto, incluído as de cidades grandes. Apequena ferraria que era só uma forja rústica com uma cobertura de madeira e feno do velho senhor Thomas que só aparecia algumas vezes per semana pra consertar as ferramentas de agricultura e de vez enquanto as poucas panelas de ferro que tinhamos.
Também foi aprimorada pra uma oficina de pedras e troncos reforçados com resina ante-chamas e uma área de pra viver atrás dela, agora ele não precisa ficar indo de um lado ao outro quando teria trabalho ele tem trabalho todos os dias tanto que ele já conta com 3 aprendizes, 2 da nossa aldeia mesmo e 1 dos novos imigrantes.
A taverna nem se fala, antes era só uma cabana um pouco maior com cerveja barata e amarga, agora além de uma cerveja que preste (não que eu já tenha experimentado nenhum dos dois) ela também serve uma variedade de vinhos e até licores, embora esses só seje servido 1 garrafa por semana nos últimos 2 meses, que ou a senhora Mitsy e o marido fazem na própria taverna com as frutas da Provação ou é comprado dos mercadores que agora parecem vir a cada 5 dias ao invés das 5 semanas de antes.
A taverna em si ganhou mais um andar, servindo como uma segunda hospedaria só há 5 minutos de distância de um do outro, mesmo quando alguém tiver literalmente caindo de bêbado ainda consegue chegar na hospedaria fácil e se ele só desmaiar na taverna mesmo ainda tem o segundo andar para ele dormir, mas é melhor ele ter um bom dinheiro a senhora Mitsy pode ser uma senhora de 43 anos, mas ainda consegue dar cabo de qualquer espertinho que não paguei ou tente arrumar confusão.
Oque infelizmente vem acontecendo com um pouco de frequência mas graças ao fortalecimento inicial que nossa aldeia teve conseguimos dar cabo de vários desses encrenqueiros.
Isso fez com que nossa pobre aldeia tenha ganhado ainda mais dinheiro entregando esses encrenqueiros para os guardas das cidades mais próximas. Antes a renda anual da aldeia toda era de umas 10 moedas de ouro real, agora essa praticamente virou a renda semanal.
Enquanto andávamos e eu sentia uma estranha sensação de nostalgia por algo que ainda estava acontecendo nos aproximamos do centro da aldeia onde tinha um mural de pedra com os nomes dos primeiros aldeões que começaram tudo. Obviamente usávamos este local como marco principal da aldeia e onde se fazia os festivais e agora era posto o mercado para vender diretamente os itens da Provação.
—Venham venham, frutas frescas colhidas ainda essa manhã, recuperam sua forças já na primeira mordida, venham!!!
—Adagas de presa de lobo gigante, ótimas pra se defenderem se precisarem, só 10 moedas de pratas média!!!
—Espeto de carne de javali gigante, macia e suculenta quem vai querer apenas 10 moedas de cobre pequenas. Também temos carne enrolada com pão e sopa pra levar, apenas 5 moedas de prata pequenas cada!!!
—... Não não caro demais, vamos por 10 moedas de cobre médias e adicionar 3 peles de lobos na próxima vez por 5 presas...
—Uma presa de javali forte por 5 moedas de prata pequenas e adicional de 1 adaga de demônio verde....
Enquanto passamos pelo mercado abarrotado de pessoas ouvimos gritos e vozes animadas vendendo e comprando diversos produtos, a maioria dessas pessoas fazia esses produtos com que eles mesmos tinham pego da Provação mas uma pequena parte comprava eles do mais novo prédio que tínhamos na cidade.
Um grupo de mercadores reuniu com o chefe da aldeia ainda no mês passado e propôs de criarem um depósito onde os aldeões e visitantes poderiam vender e receber pedidos específicos desses mercadores para venderem espolios especificos, em troca os aldeões que não tivessem intenção de entrar na Provação também poderiam fazer pedidos tanto para espólios da Provação quanto para algum trabalho pessoal contanto que esse aldeão cobrisse os custos de contratação e pagasse uma taxa para os mercadores que por sua vez dividiriam 10% dos lucros com o chefe da aldeia e o resto seria deles como lucros brutos tanto e forma de ouro que as vezes aparecia quanto desses espólios específicos para vende-los onde fossem mais rentáveis.
Eles deram o nome de União para esse novo prédio se baseando nas guildas comerciais que existiam nas cidades portuárias, capitais e algumas cidades mineradoras que se tinham espalhadas pelo reino.
Mas como nunca se viu de uma guilda criar base em uma aldeia pequena de fronteira e como eles eram mercadores livres sem vínculo com nenhuma guilda além dos básicos para transitar no território do reino eles criaram uma versão alternativa que lidaria especificamente com itens da Provação, segundo oque a Anna havia me contado e oque eu tinha conseguido entender (que foram só 2 há cada 5 palavras que ela disse).
Honestamente eu me preocupo de como os senhores das guildas vão reagir quando souberem disso, uma coisa que qualquer aldeia mesmo na aldeia mais distante sabe é que mercadores são pessoas majoritariamente espertas, gananciosas e que eles ficam sabendo da maioria das coisas antes de qualquer um, até mesmo antes do próprio rei.
E se um grupo de mercantes já conseguiu lucro suficiente para abrirem uma semi-guilda independente, imagine oque eles vão ser capazes de fazer para poderem entrar ou tomar o controle desse negócio.
Contudo anda que eu fique me martirizando com isso não posso fazer nada assim como não posso ajudar a acelerar a recuperação do mestre Daime, mas felizmente eu fiz uma amiga que pode ajudar a proteger a aldeia e ela também parece ter gostado da aldeia e da ideia da União, ainda mais o pai dela que coincidentemente é um dos mercadores mais ricos do reino mas não é presidente de nenhuma guilda só tendo uma posição oficial (seje lá oque isso queira dizer).
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