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71.42% HP: Domínio / Chapter 20: Escolhas

Capítulo 20: Escolhas

O quarto seria escuro para olhos humanos, só duas velas iluminavam o local.

Era bastante espaçoso e vazio, a frente tendo cinco portas com uma senhora idosa na frente delas.

O fogo crepitava para os lados e fazia uma sombra sobre o seu rosto enrugado, e as roupas rosas se destacavam no breu escuro.

Um sorriso meio desdentado estampava seu rosto, um olhar afiado me analisando.

Andei calmamente até ela, olhando para os lados distraidamente.

Quando cheguei a alguns passos, eu parei enquanto nos olhávamos.

"Só você veio agora?" A velha questionou.

"Sim."

"Hmm, tudo bem, não faz diferença. Você sabe o objetivo aqui?"

"Apenas que é um teste."

"Sim, sim, isso mesmo. Um teste de escolhas. Está vendo essas portas?" Ela apontou atrás dela, e eu acenei com a cabeça. "Tem mais quatro salas depois dessa que vão ser da mesma forma. Cada uma terá um professor que lhe fará uma pergunta e uma resposta será representada em cada porta, totalizando cinco. Está entendendo?"

Acenei a cabeça novamente para que ela continuasse.

"Temos cinco casas, grupos ou facções, da forma que você preferir chamar, no Castelobruxo, e cada uma representa um tipo de encaixe social, a forma como você vê o mundo ou partes de sua personalidade. Representado pela maior parte das suas respostas, você será escolhido para uma determinada casa." Ela disse e deu uma pausa para deixar eu absorver, então continuou.

"Essas casas são representadas por cores, e os nomes delas são: Prasino, verde. Pupur, vermelho. Flavu, amarelo. Jakaru, roxo. E Irtyru, azul. É o que você precisa saber por enquanto."

"Certo. Então pode fazer a pergunta." Eu disse.

Ela sorriu.

"Portanto, te questiono, o que você espera alcançar com Castelobruxo?" Sua voz ecoou na sala de forma sinistra.

Nas portas atrás dela um brilho começou a surgir e rapidamente formou formas de letras em uma língua estranha sobre a superfície de madeira, mas de alguma forma a intenção das palavras eram transmitidas para o meu cérebro como se eu soubesse aquele idioma.

Logo tinham frases esquisitas escritas nas portas.

A velha andou para o lado e me deixou livre a adentrar qualquer uma.

Começando da esquerda, na primeira porta a frase significava: Se tornar um mago poderoso.

Na segunda era: Não tenho uma meta, apenas quero aproveitar a vida.

Na terceira: Ter uma família e um emprego digno.

Na quarta: Investigar e descobrir os segredos da magia e natureza.

Na última: Obter honra e me orgulhar.

Eram opções relativamente diversas, ao menos variavam bastante de sentido. Creio que a maior parte das pessoas vai se identificar com pelo menos uma.

A primeira e a quarta eram as mais realistas para mim aqui. Mas se for para falar a verdade, eu não quero exatamente me tornar um mago poderoso, e sim ter o domínio sobre a magia como uma outra forma de poder.

Colocando isso em ficha, a quarta era definitivamente a mais correta para mim aqui.

A segunda não cabia em minhas ambições, muito medíocre.

A terceira nem é cogitada, seria uma piada eu escolher isso.

E a última era igual a terceira, realmente me era irrelevante.

Me dirigi para a quarta porta e segurei a maçaneta, girando-a lentamente e entrando na sala.

Lá dentro era um corredor estreito, tinham algumas tochas nas paredes que lançava luz no lugar de ar misterioso.

Eu podia ver aqui, um tipo de ser estranho na minha frente.

Era como um humano de armadura negra, mas dentro era um tipo de forma gasosa azul clara. Uma chama ou um fantasma.

Ele estava parado no final do corredor, virado para mim com um balde nas mãos.

Caminhei até ele, e quando eu estava em sua frente, sua mão se moveu, enfiando-a dentro do balde.

Ele tirou uma bolinha pequena e verde de dentro, apontando ela na minha direção.

Peguei da mão dele e analisei, parecia ser feita de borracha normal.

Olhei para ele, mas não fez nenhum som quando deu um passo para o lado e virou as costas contra a parede.

Entendi a mensagem e continuei em frente, abrindo outra porta no final do corredor e saindo para a próxima sala.

Sem nenhuma surpresa, era exatamente igual à anterior. Só o que mudava era que dessa vez um homem um tanto jovem era o professor responsável.

Cheguei até ele.

"Apenas você?" Me perguntou, o rosto e voz relaxados.

"Sim. Qual a pergunta?"

"Apressadinho você, em. Tudo bem, então eu te questiono, o que você faria se visse um amigo sendo injustiçado?" Ele perguntou de forma arrastada.

Da mesma forma que antes, uma luz mística brilhou sobre as portas e escreveu em uma língua estranha, o homem se afastando.

A primeira porta da esquerda respondia: Lutaria contra quem o estivesse fazendo mal.

A segunda porta: Ajudaria meu amigo da forma que ele precisasse, o apoiando na situação.

A terceira: Conversaria com algum professor ou com o próprio responsável para tentar acabar com o incidente.

A quarta: Acabaria com a injustiça usando a força.

A quinta: Descobriria antes qual dos dois lados estava certo para então intervir e resolver da melhor forma possível.

Aqui a coisa ficava mais complexa, pois nenhuma das respostas era o que eu faria realmente.

Para começar, eu não teria esse tal amigo, ao menos não mais, já que se tornou uma limitação agora.

Então eu teria que interpretar outra pessoa aqui.

Se eu fosse amigo desse alguém, o que eu faria?

Provavelmente quarta porta novamente, não a forma mais inteligente, mas em meu nível atual eu não ligaria com pequenas consequências.

Porém, se fosse da forma inteligente, com certeza seria a quinta.

Prefiro ir na quarta novamente para testar uma certa possibilidade.

Fui e entrei.

Tudo igual, como esperado.

Fui até o final do corredor onde estava o cavaleiro 'fantasma', embora a armadura fosse material.

Ele mexeu no balde e tirou uma bolinha amarela, me entregando, então a peguei.

De fato, eu estava certo.

As portas não eram todas iguais em cor, a quarta não seria sempre a casa de cor verde, e nem as outras seriam da mesma cor. Ou seja, não se dá para decidir o resultado só indo na mesma porta, seria aleatório, você tem que pensar em qual realmente se encaixa com você. É lógico, mas ainda tinha uma pequena possibilidade de não ser assim.

Ou caso tenha informações privilegiadas das características de cada casa, você pode supor as cores pelas respostas das portas, mas eu não tinha essas informações.

O que eu posso supor agora era que a cor verde era provavelmente de pessoas mais lógicas, estudiosas ou curiosas, considerando a da primeira.

A amarela deveria ser mais heroísmo ou 'cabeça-dura', embora não tenha sido a minha intenção.


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