Capítulo 4: Querida rosa.
Em meio a vastidão de um lugar escuro, não é sujo nem limpo, parece com você fechar os olhos.
Sentada a esperar, Clare tenta fazer um ritual que aprendeu jovem.
-GLOZARICK, aparece. Diz Clare.
Ao piscar, o ritual desapareceu e surge um homem de cabelos longos e brancos, com uma jaqueta preta e azul escuro, com óculos redondos de lentes rosas e cheio de pircens.
-Bom eterno Clare, por que me invocou? Sabe que esse não sou eu, sou uma lembrança simulada de um Glozzarick de quando você era uma cadete- Diz o homem calmamente- o que me faz diferente? Eu estou em um corpo de alguém de 17 anos, eu não tenho nem pensamentos próprios, por que eu sou você, você está buscando respostas em si mesma, eu sou apenas um conforto, más eu estou aqui, por que ainda sou você.
Ele sente de pernas cruzadas.
-Querida rosa, você ainda tem trauma com essa carta? Aiai sua relação com o Eduward era bem fofa, porém tóxica, sempre soube que você nunca gostou dele, você era mais a Sinthia, sua sapata safada.
-Glozz, foco!
-O quão estranho é pedir para você mesma focar? Bem, você só suprimi e suprimi toda a merda, a pressão aumentou.... E uma hora a merda estoura, eu não posso fazer nada, afinal, eu tô morto... Morta.... Eu sou o que mesmo?
-Até onde eu sei você é uma bruxa de calibre alto.... Talvez homem né?
-Foda-se então, só quero que você pare de vir para cá com tanta frequência, mesmo que você não controle isso rsrrs, agora vai sua quebrada dos inferno, vai ajudar sua equipe, agora vaza.
Ele estala os dedos e o tempo volta a andar, voltando ao banco de passageiros do camburão.
-Más que caralho.
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