Lado pobre da capital, uma autêntica jaula, onde os animais se podiam comer, assasinar uns aos outros, e as pessoas pobres era obrigadas a viver com.
"Velha passa para cá a mala!"
"Não por favor, está ai o dinheiro que preciso para comer!"
Só mais um assalto nesta parte da cidade.
Nas ultimas semanas os crimes têm diminuído, ninguém sabe o porquê, visto que a polícia ignore esta parte da cidade.
Este homem roubou a mala e todos os pertences à mulher, roupa, dinheiro, mala, deixando a ao frio, nua, deitada no chão, provavelmente ficou sem as chaves de casa.
O homem correu para o meio de um corredor, beco sem saída.
"Não é por aqui, mas não existe pressa, esta cidade é o máximo, posso fazer o que quero!"
Um passos subtis mas audíveis surgem atrás do homem.
"Quem está ai!? Eu tenho uma arma, caralho!"
Uma voz responde.
"Sim, consigo ver isso."
Uma luz acende no fundo do beco.
Era um homem, casaco de pele, e a luz era apenas um cigarro.
E ele diz murmurando
"Não acredito que aquele palhaço me pegou o vício do tabaco..."
O criminoso assustado grita.
"Olha que eu disparo seu cabrão."
"Tenta..."
O criminoso dispara 5 tiros no peito do homem de casaco.
"Como é que estás de pé?!"
O homem responde
"Se fosse a ti preocupava-me mais com as tuas roupas."
O criminoso olha para baixo, as suas calças estavam a pegar fogo.
Antes que pudesse tentar apagar, o homem no casaco de pela agarra-o pela cabeça contra a parede.
"Houve uma coisa, achaste engraçado o que fizeste à velha não foi?"
"Desculpa, eu partilho o dinheiro contigo."
"És mesmo escumalha... por mim podes pegar no dinheiro que roubaste e mete-lo no cu!"
O homem do casaco fez a roupa do criminoso derreter, deixando-o despido à chuva e ao frio, tal como ele tinha feito à velha.
O homem ajudou a senhora a vestir-se e depois deu-lhe uma boleia até casa.
A velha perguntou.
"Como se chama jovem?"
"Nada que te diga respeito."
O homem do casaco abalou na sua mota.
No entanto a velha, teve tempo de ver o nome dele na etiqueta do casaco.
"Então o nome do herói da nossa cidade é Mors Lux."
Mors chegou a casa e tinha uma carta.
Mors - "A Mignon desapareceu... este idiota só me avisa agora. Burro de merda..."