"E que não nos cansemos de fazer o bem, pois, no tempo devido, colheremos os frutos que uma vez semeamos."" — Varian Lyon's
Minha história talvez não tenha começado da maneira que eu desejava, ou como alguém esperaria que fosse. Mas, olhando para trás agora, penso que talvez tenha sido melhor assim. Se tudo tivesse ocorrido de forma diferente talvez a história que estou prestes a contar fosse outra. E talvez, eu não teria me tornado o homem que sou hoje.
É irônico pensar como os erros moldam o nosso caráter muito mais do que os acertos. Lembro-me claramente das palavras de um homem sábio que conheci certa vez: "Se você nunca falha, é porque nem sequer está tentando. Cada experiência fracassada é apenas um passo a mais na direção do sucesso." Essas palavras ficaram gravadas em mim.
Essa é a minha história. Não a história de um herói invencível, tampouco a de um vilão terrível. É simplesmente a minha história. Não importa o que eu faça, ninguém pode controlar completamente como será visto pelos outros. Não se pode agradar a todos, nem evitar que formem suas próprias opiniões, sejam elas boas ou ruins.
Eu gosto de como isso e visto no mundo , é como um sentimento de liberdade dificil de explicar sabe ?! com cada pessoa pensando de maneira diferente surgem soluções diferentes, claro isso é apenas olhando o lado positivo do mundo.
Hm…Sabe depois de uma vida longa e conturbada, eu sobrevivi pois minha luz brilhava mais forte que a luz que me destruía ao meu redor. Mesmo agora, toda vez que fecho os olhos, sinto aquele calor, como se estivesse me queimando por dentro, me puxando de volta para aquele lugar.
E essas dificuldades nos moldam, nos definem, mesmo quando queremos resistir.
A cada dia nos aproximamos de nosso fim. Devemos fazer o melhor que podemos para fazer do mundo um lugar melhor, não porque é bonito ou chamativo, ou a pedido de alguém. Pois a verdade é que o mundo é indiferente. Ele é uma força bruta e implacável, que segue seu curso sem se importar com nossas lutas, nossas dores, ou nossas vitórias. Ele não tem moral, não tem justiça. Ele apenas "é". E nós, pequenos fragmentos que se movem em meio ao seu fluxo, tentamos, em vão, colocar ordem em algo que nunca será verdadeiramente controlável.
Mas, mesmo sabendo disso, a busca por um ideal de mundo melhor continua. Não por glória ou reconhecimento, mas porque, no fundo, sabemos que é o que nos faz humanos. O caos o ódio, o medo, está sempre à espreita, querendo devorar tudo o que é belo, tudo o que é justo. Se não fizermos algo para resistir a ele, nos tornaremos parte desse caos. Seremos nada mais que poeira levada pelos ventos da destruição.
A justiça que buscamos, por mais imperfeita que seja, é o que separa homens de bestas. Há aqueles que se entregam ao poder bruto a violência, acreditando que força é sinônimo de ordem. Mas é um engano perigoso. O verdadeiro poder vem da sabedoria, da capacidade de ver além do presente, de entender as consequências de nossas ações. A violência pode nos trazer vitórias imediatas, mas nunca traz paz duradoura. O poder cego corrói, destrói e, por fim, devora aqueles que o empunham.
E assim, o que podemos fazer? O que um cavaleiro com suas armas e sua armadura pode oferecer ao mundo? A resposta está na própria pergunta. Não é apenas a espada que traz mudança, mas o coração que a empunha. Um guerreiro que luta apenas por lutar, sem um propósito maior, é apenas mais um agente do caos. Mas um homem, aquele que luta com um senso de dever, de justiça, é alguém que pode realmente mudar as coisas.
O mundo não precisa de heróis, não precisa de lendas. O que ele precisa são de pessoas dispostas a fazer o que é certo, mesmo quando ninguém está olhando. É preciso coragem para resistir às tentações do poder fácil, para enfrentar o desespero com esperança, e para lembrar que, mesmo em meio ao caos, ainda há uma chance de criar algo belo.
O mal é persistente, mas não invencível. A destruição é poderosa, mas não eterna. E enquanto ainda houver aqueles dispostos a carregar a chama da justiça, o mundo pode, aos poucos, ser moldado em algo melhor. Não para nós, mas para aqueles que virão depois. E essa, talvez, seja a verdadeira vitória: saber que nossas ações hoje ecoaram em um futuro que nunca veremos.
E essa é a minha história: