Omniverso De volta ao trono abismal.
Capítulo 02-Nascimento bem sucedido, agora sou semi humano
No porão do castelo venhorst.
Em uma linda flor margarida, uma mulher estava deitada, com as duas pernas bem abertas, na sua boca um pedaço de madeira, estava sendo firmemente mordido, a mordida era tão forte, que talvez o pedaço de madeira quebraria a qualquer momento. Calor escórria de todo o seu corpo de uma forma torrencial. Duas parteiras estavam ajudando a mulher. Com elas estava ainda um homem operando uma matriz dá vida, claro este homem era ninguém menos, que Fernando Venhorst.
Catarina Venhorst, um mago de alto nível e mais importante a mulher de Fernando, estava deitada na flor margarida, lutando para dar a luz pela terceira vez, no entanto esta terceira vez seria sem precedentes, isso porque sua vida bem como do seu filho estava em jogo, se ela ainda não fosse um mago de alto nível, ela provavelmente já estaria morta com o súbito desgaste de força vital e na sua energia da alma. Claro mesmo sendo um mago de alto nível ainda precisava da matriz da vida, para recuperar a vitalidade que era absorvida pelo bebê em sua barriga.
-Força... empurra e respira.
-Força... empurra e respira.
-Força... empurra e respira.
-Força... empurra e respira.
As parteiras repetiam as mesmas palavras, constantemente. Enquanto Fernando operava a matriz da vida e limpava o suor escorrendo no rosto da Catarina. Catarina sem fôlego, mas com um sorriso no rosto, falou se repetindo enquanto olhava para o Fernando.
-Nosso filho.... Nosso. Vai nascer.
-Nosso filho.... Nosso. Vai nascer.
-Eu posso sentir. Ele está vindo. Nosso filho.
Fernando estava com uma mistura de sentimentos complicados,Para ele era a sua primeira vez ser pai, ele não sabia muito bem oque dizer, ele podia ver o sofrimento da sua mulher.
No entanto, nada podia correr como o esperado, afinal o futuro era imprevisível. Repentinamente complicações começaram a aparecer, a vitalidade no corpo de Catarina começou a ser absorvida a um ritmo ainda mais rápido que antes, a matriz não podia acompanhar o desgaste. O rosto de Fernando azedou e ele podia sentir os núcleos se esgotando rapidamente. O que Fernando mais temia finalmente chegou ao momento da decisão. A vida do filho ou da sua esposa, ele estava entre a cruz e a espada.
Como homem, marido, ele sabia muito bem o que fazer, haveria ainda outra chance de conceber outros filhos enquanto Catarina sobrevive-se, mas como futuro pai ele se sentia como se fosse um monstro, acabar com a vida do seu filho que ainda não nasceu. Como Fernando poderia conviver com isso no futuro, essa era uma decisão que nenhum homem deveria tomar em sua vida, a luta no coração de Fernando chegou ao fim.
- mesmo que eu venha, me odiar no futuro eu tenho fazer isso -
- filho.. perdoa seu pai incopetente. Que teve que tirar sua vida.- Os pensamentos de Fernando
Quando Fernando estava prestes a cortar o fio vital no coração de seu filho, uma voz angustiada cheia de terror, sou nos seus ouvidos. Terror,angustiada, desapontamento e por fim ódio. Catarina gritou histericamente com lágrimas no rosto.
-Fernando..como...como você ousa.
Gritos estridentes soaram na boca de Catarina, com a voz cada vez mais roca
- Você também... Fernando.... Você quer tirar meu filho..
- Eu não vou deixar você fazer isso
- Os outros foram arrancados de mim... Eu..eu.. eu não fiz nada. Você tem ideia de como me senti. Você sabe como eu me sinto agora ?
Os gritos de Catarina reverberam como trovão no porão. As empregadas se olharam e juntas se ajoelharam e começaram a orar, para que a deusa interviesse de alguma forma. O coração de Fernando estava batendo cada vez mais rápido, seus olhos estavam injetados de sangue e suas mãos tremiam, Catarina continuou gritando, como um trovão.
- Eu vou te matar se você encostar um dedo nele.
- Eu juro eu vou matar qualquer um que me separar dele
- Mesmo..mesmo que seja você eu..eu..
Olhando nos olhos de Fernando Catarina disse
- Se ele não é capaz de nascer deixa eu acompanhá-lo na morte, ele é meu filho, vou educá-lo mesmo que seja em outra vida, eu estarei cuidando. Ele é meu tesouro mas precioso.
Um olhar solene apareceu no rosto de Fernando, ele deixou de operar a matriz da vida, ele então se aproximou de Catarina, Fernando sentou na margarida,abraçando sua esposa ele olhou nos olhos de Catarina, demonstrando afeto e compreensão, ntão ele disse.
- Que tipo de homem você pensa que sou? Como pai e marido é minha obrigação cuidar da minha família. Vamos eu vou acompanhá-los na morte.
Catarina viu a convecção nos olhos de Fernando, ela sabia que não iria fazê-lo mudar de ideia. Então juntos forçaram seus núcleos na sua região dantia consumir sua própria vitalidade. Com isso Catarina levou sua consciência no seu próprio mar da alma.
*****
No mar da alma.
No mar da alma mudanças também aconteceram, enquanto Fernando e Catarina lutavam no lado de fora John também não estava ocioso. Como se viu o ovo cristalino que estava na alma de Catarina de alguma forma se fundiu com o ovo que estava no mar da alma de John, quando os dois ovos se fundiram, o bebê fantasmagórico no ovo da alma de John se tornou mais tangível, e seus olhos pela primeira vez se abriram. E quando o fez palavras estranhas de uma língua desconhecida saíram sem sequer ele ter aberto a boca.
-Onipotente..fome...
incompleto...alimentar..vida...comida...devorar...completar...simbiose...hospedeiro....fraco...fraco...subjugar....come...come..
John não entendia as palavras que saíram sabe-se lá de onde, dentro do bebê. Então sem aviso, uma corda feita de energia da alma, conectou John e o Bebê, e a energia foi drenada do corpo fantasma de John. O pior é que o corpo que John podia sentir fora de sua alma, também estava sendo drenado de sua força vital, ele sabia que seria seu fim, então ele tentou arrancar a corda da alma que os conectava.
Esse foi o momento que Catarina tentou entrar no mar da sua alma com sua própria consciência. Para sua surpresa, ela não entrou em seu mar da alma mas sim, em outro mar da alma. Um mar sem limites o circundava, não havia terra à vista, nem sentido de direção, apenas água por todo lado.
Catarina viu algo ainda mais inimaginável, dois bebês lutando entre si, isso seria uma cena fofa de se ver, no entanto não era o caso porque um deles parecia mais forte que o outro está absorvendo força da alma,força vital não só do outro bebê como dela mesma, ela não demorou para entender o que estava acontecendo.
Catarina sabia que o mas fraco era a alma de seu filho portanto deveria ajudá-lo, ela pegou a corda da alma que conectava ambos os bebés e tentou destruí-la, mas não era capaz de o fazer, ela então conectou uma segunda corda da alma que conectava ela e seu bebê para partilhar o fardo, do desgaste Quando John viu a mulher que veio o resgatar, ele ficou comfuso e depois ficou feliz, mais quando viu que até ela era impontete, ele ficou desapontado. Mas no momento que a mulher conectou com uma corda da alma John ficou atordoado.
John podia sentir todos os sentimentos da mulher através do link espiritual gerado pela alma, ele podia ver tudo que a mulher passou nos últimos meses, a agonia que a mulher suportou todo esse tempo. No fundo do coração, ele se sentiu muito amado, ele entendeu de onde via toda aquela vitalidade, vinha da mulher que mais uma vez queria se sacrificar por um bastardo que ainda não nasceu, ele ficou verdadeiramente comovido, ele jurou pra aí mesmo se ele sobreviver será um bom filho, e não aprontaram muito, nessa vida.
John sentiu que sua alma bem como seu corpo, já não eram mas drenado, mas antes de dar um alívio, ele viu que a alma da mulher estavaa ficando transparente. Mais um sorriso estava no seu rosto cheio de amor.
John ficou puto, ele era órfão na sua vida passada, ele não queria que o mesmo se repetisse nesta possível vida. Tudo por causa de um bebê fantasma, que invés de pedir a mamadeira estava se alimentando de energia da alma e força vital.
John após ser drenado todo esse tempo, ele viu que já era hora de retalhar, ele usou a pouca energia da alma que o restava e criou três cordas da alma. Duas cordas ele conectou o bebê dentro do ovo com a sua mãe e o terceiro a ele mesmo.
De repente uma energia carmesim sangue, sai do bebê dentro do ovo, a força carmesim sangue encheu rapidamente a alma da mulher que estava prestes a desaparecer. A alma da mulher estava cada vez mais tangível, e o mesmo acontecia com a alma do John, ele ficou animado e tentou roubar mais energia do bebê, ele se deleitou com a força da alma abundante que o fazia parecer onipotente.
Como o que é bom dura pouco, os olhos do bebê se abriram e se fixaram no par de mãe e filho.
-porcaria.- John pensou.
Catarina estava pasma todo esse tempo, com a luta dos dois bebês, ela não podia fazer nada mais o sentimento de onipotência, que sentia da energia carmesim o fazia se sentir bêbada bem como se ela estivesse no ápice. Quando os olhos do bebê dentro do ovo se abriram, com um acenar da suas mãos minúsculas, todas as cordas da alma se quebraram uma a uma. Um olhar de arrogância e um escárnio foi dirigido para o par de mãe e filho. Com outro acenar das suas minúsculas mãos, o par de mãe e filha foram expulsos do mar da alma.
O par de mãe e filho desapareceram em luz carmezim. A quietude voltou no mar da alma sem limites. O bebê dentro da alma voltou a fechar os olhos, mas antes disso lançou uma madeira para que só John pudesse voltar, no mar da alma sem limites.
****
No porão do castelo.
De repente o corpo de Catarina, começou a queimar com uma energia carmesim, que rapidamente regenerou seu corpo. Fernando parou seu núcleo que drenava sua vitalidade. As empregadas que oravam ajoelhadas no chão, ao sentir a energia carmesim desmaiaram, Catarina recuperou os sentidos e com ajuda de Fernando deu continuidade no parto.
***
Depois de algum tempo, Catarina estava deitada exausta no que sobrou da margarida, com o seu bebê nas mãos, Fernando estava pasmo porque o bebê não chorava, apenas olhava por toda a parte.
Para John parecia que tudo ao seu redor era gigante. Até a mulher que o tinha nas mãos era uma gigante, John não podia nem se virar aos seus desejos, ele viu uma cauda vindo de si mesmo balançando independente dos seus desejos, como se tivesse vontade própria, ele se sentiu constrangido, portanto tentou segurá-la com as mãos. Mas para os adultos parecia muito adorável, como um gatinho fofo brincando com sua cauda, Fernando sorriu e agradeceu a deusa por tê-los ajudado.
John a gora era bebê, ele soltou um alívio interno.
-Nascimento bem sucedido, agora sou semi humano-.