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84.61% Alem do limite Temporal | SukuIta (Jujutsu Kaisen) / Chapter 22: Capítulo 22: Turbilhão - Parte 2

章 22: Capítulo 22: Turbilhão - Parte 2

Capítulo 22: Turbilhão - Parte 2

Urame desviou habilmente das chamas que antes vermelhas estavam azuis, que rugiam na sua direção, movendo-se com agilidade enquanto um dos generais tigres lançava suas investidas furiosas. Ela manipulou seu gelo com destreza, criando escudos para se proteger das chamas que dançavam ao seu redor.

Urame ergueu os braços e invocou uma cachoeira de gelo, contrapondo as chamas flamejantes dele. O calor intenso do fogo encontrou a gélida torrente, produzindo uma nuvem de vapor enquanto ambos os elementos lutavam pela supremacia.

Enquanto isso, Urame concentrou sua atenção em uma cúpula que se formava em volta de Yuji e do outro rapaz indicando a invocação de um domínio. Seu foco não vacilou, apesar da constante vigia do consorte do seu mestre.

O general, percebendo uma oportunidade, redobrou seus esforços, aumentando a intensidade das chamas. Ele acreditava ter Urame encurralada, subestimando sua astúcia.

No ápice da batalha, quando ele estava imerso na ilusão de sua vitória, Urame executou um movimento rápido e preciso. Ela deslizou pelas sombras do fogo, emergindo por trás dele.

"Você subestima a frieza do gelo…quando chega ao zero absoluto", sussurrou Urame, com uma voz cortante carregada de ameaça.

Com um movimento rápido, ela estendeu as mãos envoltas em um gelo afiado, perfurando as costas do homem.

O gelo penetrou sua carne, congelando seu coração num instante. O sorriso vaidoso do homem desmoronou em agonia enquanto ele caía ao chão, consumido pelo choque térmico.

O vento sussurrava pesado sobre o campo de batalha, em sua respiração pesada se recompondo é interrompida não apenas pelo barulho externo de poderes que se manifestavam ao seu redor, mas de uma presença poderosa que logo julgou ser de nível especial.

"Expansão de Domínio: Fukuma Mizushi."

O domínio envolve os dois corpos que estavam prestes a atingir a força total.

"Não vou me render", Yuji responde, sua voz carregada de determinação.

Sune a frente de Yuji sentiu a energia sombria a sua frente que mudava de forma, cortes começaram a se formar em sua pele, mas logo ele sentiu fogo, por todos os lados e murmurar:

"Que tipo de domínio é esse?" Antes de sentir uma ardência incomum nos cortes, que quando interagiam com seu corpo explodiram em um líquido vermelho, gerando uma dormência incomum com um cheiro de ferro.

"Isso… é… sangue". Murmurou Sune enquanto olhava sua mão que fora atingida.

Yuji estava em um conflito interno com as sensações que Sukuna passava para ele através de sua conexão.

Agora pouco sentira uma estranheza de sentimentos vindos de Sukuna.

Contentamento? Alegria? Ou seria ansiedade e antecipação?

É muito estranho ele esbanjar tamanha emoção em uma luta, excede aos momentos em que estamos...

Ele se interrompeu ao ser envolvido por mais.

Estou sentindo uma sensação desconfortável de decepção e falsa esperança, o que está acontecendo?... Mas está muito confuso.

Ele tenta se concentrar no domínio que ele trouxe agora pouco, o Santuário Malevolente, a técnica inata de Sukuna que intrincada em si é compartilhada por eles.

Estranhamente não era o que ele estava esperando.

Mas onde estão…sei que está incompleto mas pelo menos…

A estrutura? E os ossos?

Em vez disso, uma bagunça de elementos se manifestava, sangue cobria o chão, o ar ora ficava rarefeito e ora pesado. Lascas de cortes pelo ar, convergência carmesim e chamas perfurando juntamente com os cortes.

Isso está afetando meu domínio…

"O que você é? Como pode ter energia vital e amaldiçoada o suficiente para expandir um domínio? Que tipo de técnicas são essas?"

Gritou Sune, numa tentativa inútil de fugir era perfurado por ataques de sangue vindos de várias direções.

Com sangue escorrendo de sua boca, ele olhou para seu estômago, onde um corte profundo atravessava, e começou a avançar em direção a Yuji.

Porém, seus pés subitamente se tornaram pesados, antes que ele pudesse tentar realizar um selo em sua mão. "Expansão de domí-"

Como se algo invisível o esmagasse, o corpo de Sune desabou no chão, sendo cortado, queimado e perfurado.

"Anti-grav-..." Ele murmurou antes de desmaiar.

Yuji observava atônito o que acabara de acontecer em seu domínio, que desapareceu diante de seus olhos quando Sune caiu desacordado.

Não tinha pensado em usar a convergência ou sangue perfurante, e o que foi aquela pressão em cima dele?

Suas forças foram drenadas, ele se sentiu enjoado e estranho.

"Yuji-Sama!" Sua reflexão foi interrompida por Uraume, que correu em sua direção e o puxou, instigando-o a correr rapidamente, mas ele se sentia um pouco tonto.

"Vamos! Temos que ser rápidos!"

"Por quê?" Ele não entendia, mas seguia Uraume em desabalada correria.

Somente quando outra presença se aproximou rapidamente, Yuji foi empurrado de lado enquanto Uraume gritava, segurando dolorosamente seu próprio braço.

"Uraume-San!"

Yuji caiu no chão e notou o braço de Uraume, metade de seu manto estava rasgado, uma marca vermelha e horrível cobria a superfície, começando a rachar e quebrar.

Não esperando o pior, em um gelo cortante ela o arrancou, deixando-o cair no chão, antes de utilizar uma técnica de reversão, criando outro braço enquanto rosnava de dor.

"Vá, encontre Sukuna-Sama! Eu vou segurá-lo!" Ela gritou para ele com urgência. Yuji obedeceu e correu cambaleando sem olhar para trás.

Na sua corrida em direção ao ponto onde sentia a presença de Sukuna e o de outra pessoa, mas que não se comparava a mesma do homem que acabara de atacá-los, Yuji se moveu com determinação.

Em pouco tempo, avistou uma estrutura parcialmente destruída do prédio, um local repleto de espelhos.

Caminhando entre os reflexos chegou a mais escombros, chegando perto da fonte de energia avistou entre os quais um domínio havia sido invocado. Sukuna estava ali dentro.

Sukuna é forte, como pode um domínio durar tanto em sua presença? E como ele pode estar tão feliz com isso?

Esses pensamentos corriam pela mente de Yuji, mas não havia tempo para reflexões, apenas para ação.

Uma explosão próxima seguida por um leve tremor indicava a batalha de Uraume.

Já foram três generais tigres, após esse e o outro só sobrarão as maldições, e finalmente…

Ele suspira levemente ajustando sua respiração, se sentia um pouco tonto.

Concentrando-se para saltar, Yuji reuniu energia amaldiçoada em suas mãos para desferir um soco vindo do alto, mas estranhamente o domínio não se desfez.

Ele ficou perplexo com a resistência da barreira.

Por que uma resistência tão grande por fora? O melhor seria manter a resistência para que a pessoa de dentro não saísse, não?

Ele circula a barreira em observação e lembra das palavras de Nanami após sua primeira luta contra Mahito:

"Itadori, Quanto mais resistente a barreira interna de um domínio, mais frágil é a parte externa."

"A especialidade do domínio está em prender alguma coisa do lado de dentro, então pode ser facilmente invadido porque…não traz nenhuma vantagem ao invasor."

"Exatamente o que aconteceu com a 'Auto Personificação da Perfeição' de Mahito, que garante a vitória quando prende o alvo lá dentro."

"Dessa forma você conseguiu quebrar a barreira golpeando o lado externo quando eu estava dentro, mas a vantagem foi que Sukuna dentro de você se envolveu."

Foi exatamente isso que ele ouviu de Nanami, e mais ou menos de Sensei Gojo posteriormente.

Então, Yuji bateu novamente na barreira pelo lado de fora, convencido de que talvez o interior seja mais frágil.

Se está bem duro do lado de fora, então a vantagem é para quem está do lado de dentro sair, e quem está do lado de fora não ajudar quem está preso. Mas isso é para quem é bem fraco a ponto de não conseguir vencer sozinho.

"Então por que ele não saiu? Isso não me parece certo", murmurou Yuji enquanto sentia seus punhos começarem a esquentar.

Ele pegou uma distância considerável do domínio antes de começar:

"Terei que usar isso agora…' Ele se concentra em suas feridas, atraindo o sangue para cobrir seus punhos em uma camada dura. Tendo aprendido bastante com Noritoshi a manipulação sanguínea e com seu irmão Choso… Mas tendo em vista que essa técnica ele estava guardando, não achou hora melhor.

Ele correu com toda velocidade antes de misturar seu punho coberto de sangue concentrado antes de apunhalar a barreira de domínio: "Divergência carmesim".

Com um impacto surpreendente, a barreira cedeu, rachando-se e mostrando fraquezas na estrutura do domínio, uma abertura que parecia planejada para outra coisa. Yuji pressentiu algo além disso e se preparou para o que viria a seguir.

Ele se preparava para presenciar um cenário de caos, com sangue jorrando, gritos e uma batalha intensa, mas em vez disso, um murmúrio ecoou.

"Estou aqui..."

Uma névoa que antes obscurecida todo o domínio começou a dissipar, revelando uma cena que fez sua espinha se arrepiar.

Yuji estava à beira de chamar Sukuna quando viu algo tão perturbador que o deixou imobilizado.

Ele vê Sukuna, que estava parado, ele não parecia ter sofrido nenhum dano, mas o que deixou Yuji em choque foi a figura nua e ensanguentada que estava em seus braços.

Era um rapaz, seus cabelos rosados, pele clara e o corpo definido em músculos.

Mas que porra!

Era alguém, igualzinho a ele mesmo, a pessoa estava com o corpo todo contorcido e quebrado o que parecia, mas estava sorrindo, e seus braços em volta do pescoço de Sukuna, seus rostos estavam próximos em uma intimidade espantosa, ele sussurrava algo que Yuji não ouviu direito.

Mas porque Sukuna atentamente estático o ouvia?

Ele parecia estar ouvindo com toda a atenção do mundo, Yuji estava incrédulo em tamanha visão e a posição em que eles se encontravam.

Eu não estou acreditando.

Ele conseguiu ouvir um sussurro do que o falso Yuji disse e não estava crendo na pergunta que o usurpador fez a sukuna.

Ele virou e olhou para Sukuna em choque quando o viu responder: "...vários".

Aquela resposta o abalou profundamente, seus olhos ardiam. Sukuna parecia hipnotizado, e Yuji percebeu rapidamente que o inimigo o tinha em suas mãos, principalmente quando viu uma faca, parecia uma arma amaldiçoada nas mãos do falso Yuji, que sorria falsamente enquanto se preparava para cortar o pescoço de Sukuna.

Ele se sentia enjoado.

Seu sangue ferveu e sua visão turvou-se.

Ele viu branco.

"Sim, você terá...".

Sukuna que ouve atentamente a resposta ao que ele disse, observa os olhos avelã diante de si, mas sai de seu transe quando Yuji diante dele olha para o lado surpreso.

"Kokusen!"

Raios negros e vermelhos invadem sua visão, quando vê Yuji em seus braços levar uma porrada na cabeça e ser arressado furiosamente em direção a parede de vidros.

Seus olhos se enfurecem quando olha para o atacante, que igualmente era como o que estava a pouco em seus braços.

O agressor era Yuji, com ódio e lágrimas em seus olhos.

Tão rápido como a raiva de Sukuna veio ela esvaiu-se.

Logo, viram o corpo nu no chão se transformando novamente na mulher ruiva e sua mente retorna à realidade:

Era uma ilusão, e ele estava sendo enganado e logo percebe a merda que estava fazendo.

Sukuna olha novamente para Yuji, que caminha para a mulher no chão que estava imovel, ela sorria ainda falsamente com os dentes quebrados.

"Olha só quem veio, a esposa maravilhosa… " Ele dizia fracamente e cuspindo sangue de sua boca em deboche.

"Descobri tantas coisas interessantes sobre seu querido marido, o bastante para saber que você está em falta".

Sukuna sentiu o sentimento de desolação e ódio vindo de Yuji.

"Yuji".

"Você nunca será suficiente!" Ela começa a gritar várias coisas loucamente para ele.

"Yuji não a ouça!"

"Você é um imprestável!" Ela grita até ser interrompida pelo grito de Yuji.

"Cala…a porra…da…boca"! Sukuna viu diante de si Yuji voar pra cima dela e socá-la sem parar pausadamente em meio a gritos.

Raiva, desprezo, ódio…Dor.

"Yuji chega!". Ele colocou a mão em seu ombro, que fora arrancada em um tapa, ele se levantou de cima dela, já estava desacordada.

Ele ficou em silêncio parado e respirando, Sukuna jurava ter ouvido um fungar de nariz e respiração pesada vindo dele.

"Yuji deixe-me.. "

Ele viu Yuji arrancar seu manto uma vez branco para limpar algo no rosto e sangue em volta de si, antes de jogá-lo no chão, mantendo a roupa preta por baixo.

Yuji se vira e passar direto por ele friamente em um silêncio, ele pára no caminho antes de dizer em um sussurro:

"Precisamos ajudar Uraume-san."

Sukuna xingou se mentalmente ao sentir a tristeza vindo de Yuji e vê-lo correr de si em direção a Uraume

"Que merda!". Ele murmurou raivosamente para si e correu atrás dele.


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