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77.77% Arcanis: Entre Sombras e Luz / Chapter 7: Capítulo 7 - Notícias Ruins

章 7: Capítulo 7 - Notícias Ruins

A clareira estava iluminada pela luz trêmula da fogueira, que estalava suavemente enquanto o grupo se reunia ao redor. Arthur estava sentado em um tronco caído, observando a carne de lobo assar lentamente sobre as chamas. Seraphina e Selene estavam ao lado dele, ocupando outros troncos improvisados como assentos, enquanto Kael estava um pouco mais afastado, cuidando do lobo prateado, que agora descansava tranquilamente.

As chamas lançavam reflexos dançantes sobre os rostos do grupo, destacando os olhos verdes brilhantes de Seraphina e os azuis profundos de Selene, enquanto elas conversavam entre si. O som de suas vozes era baixo, mas a conversa parecia descontraída, até que Seraphina, com um sorriso curioso, virou-se para Arthur.

— É impressionante que você tenha conseguido entrar no reino secreto sem uma besta guardiã e, ainda por cima, feito um contrato com uma besta — disse Seraphina, seus olhos verdes brilhando enquanto um sorriso encantador moldava seu rosto, capaz de cativar qualquer homem.

Arthur, no entanto, parecia inabalado. Ele manteve sua expressão calma e respondeu com naturalidade:

— Tive apenas sorte.

— Sorte ou não, isso já é incrível, mesmo sendo um animal de baixo nível como a Coruja das Sombras — retrucou Seraphina, com um tom casual que parecia mais um comentário do que um elogio.

— Seraphina, você não deveria dizer isso da besta guardiã dos outros — repreendeu Selene, sua voz carregada de leve desaprovação enquanto seus olhos azuis fixavam-se na amiga.

— Qual o problema? Eu não disse nenhuma mentira. Além disso, estou elogiando ele sinceramente. Hum — respondeu Seraphina, cruzando os braços enquanto desviava o olhar, com uma expressão que misturava convicção e desdém.

— Está tudo bem, ela não me ofendeu — disse Arthur, com um tom tranquilo, mas os olhos fixos em Seraphina, avaliando suas intenções.

Ele então inclinou levemente a cabeça, intrigado, antes de perguntar:

— Mas gostaria de saber por que acha que minha besta é de baixo nível?

Arthur estava curioso, não apenas por entender o motivo daquela suposição, mas também porque ainda precisava inventar uma história convincente sobre como havia conseguido Nyx. No entanto, ao que parecia, isso poderia ser menos complicado do que imaginava, se as pessoas continuassem confundindo Nyx com uma besta de baixo nível. Ele queria entender o que indicava isso.

— Duque está falando. É claro que é porque sua besta é uma coruja das sombras. Todos sabem que elas são bestas de baixo nível — disse Seraphina, com um tom de desdém, lançando um olhar rápido para Nyx.

Arthur franziu a testa levemente, mas manteve a calma.

— Apesar de ser a primeira vez que vejo uma com esses padrões dourados, tenho certeza de que é uma coruja das sombras — completou Seraphina, com um sorriso, como se tivesse desvendado o mistério.

Selene, que até então observava em silêncio, inclinou a cabeça, parecendo mais curiosa do que cética.

— Ela é uma besta mutada, não é? — perguntou Selene, com um leve sorriso nos lábios, como se já soubesse a resposta, mas estivesse esperando que Arthur confirmasse.

Arthur não negou, pois acreditava ter encontrado a história perfeita para encobrir como havia conseguido Nyx.

— Como conseguiu contratar essa coruja das sombras mutada? — perguntou Selene, com uma mistura de excitação e curiosidade no olhar.

Arthur lançou um olhar afetuoso para Nyx, acariciando suavemente sua cabeça.

— Enquanto eu tentava fugir de alguns lobos, subi em uma árvore e encontrei um ninho abandonado. O ovo da Nyx era o único no ninho, então eu o contratei — respondeu Arthur, seu tom tranquilo contrastando com a gravidade da situação.

— O QUE? — exclamou Selene, completamente espantada.

— Você é louco! Contratar um ovo de besta sem nem saber que tipo de besta era? Você poderia ter contratado uma besta demoníaca e ter sido gravemente afetado. Além disso, bestas espirituais são incrivelmente protetoras com sua prole. Se abandonaram um ovo assim, é porque os pais morreram ou perceberam algum defeito na prole — ela disse, olhando para Arthur com uma mistura de incredulidade e alerta.

— Eu sei, por isso disse que foi sorte — respondeu Arthur, com um sorriso leve.

Selene deu um longo suspiro e decidiu deixar aquilo pra lá; afinal, não era assunto dela. Mas ao olhar para Arthur, que admirava Nyx com tanto carinho, ela não resistiu a fazer mais uma recomendação:

— Quando sairmos do reino secreto, aconselho a levar sua besta a um criador especializado para um check-up. Apesar de parecer tudo bem no momento, nunca se sabe o que a sua mutação afeta. Pode ter alguma doença grave, e é melhor saber com antecedência.

— Farei isso, muito obrigado — disse Arthur, apenas para encerrar a conversa e tirar a garota do seu pé. No entanto, ele apreciou o conselho, pois mostrava que Selene não era uma má pessoa.

Mas, no fundo, Arthur não estava preocupado. Afinal, Nyx não era uma besta mutada, mas sim uma besta elemental.

Antes que pudessem continuar a conversa, foi Kael quem os interrompeu:

— Muito bem, já chega. Agora que descansamos, devemos deixar o Reino Secreto o mais rápido possível.

— O quê? Você ainda está com essa ideia? — Seraphina retrucou, cruzando os braços e lançando um olhar irritado para Kael. — Já falei que não posso sair, senão perderei as qualificações para passar no vestibular.

Kael suspirou, claramente frustrado.

— Seraphina, estamos lidando com algo muito maior do que um simples teste. Este Reino Secreto não é tão seguro quanto parece, e permanecer aqui por mais tempo é pedir problemas.

— Isso é só a sua opinião — rebateu Seraphina com desdém, balançando seus cabelos azuis. — Para mim, essa é a melhor chance de subir de nível e adquirir recursos raros. Não vou desperdiçá-la por causa do seu medo exagerado.

Arthur, observando a discussão, decidiu intervir:

— O que está havendo? Qual é o problema?

Selene suspirou profundamente antes de tomar a dianteira e explicar:

— Bem, acontece que... Quando entramos no Reino Secreto, decidimos que seria mais fácil trabalharmos em equipe. Então, nos juntamos com mais dez pessoas. Algumas da Classe 3 e outras da Classe 2. Achamos que não haveria problemas, já que este é um reino de baixo nível.

Ela fez uma pausa, como se estivesse organizando os pensamentos, antes de continuar:

— Nos primeiros momentos, tudo correu bem. As primeiras horas foram tranquilas, e conseguimos explorar a área sem dificuldades. Mas o problema aconteceu no segundo dia. Estávamos explorando a floresta em busca de... qualquer coisa que fosse útil. Ervas raras, talvez, ou itens que ajudassem no cultivo de nossas bestas guardiãs. Foi então que tudo deu errado.

Arthur manteve o olhar fixo nela, percebendo a tensão em sua voz.

— Fomos atacados por uma besta demoníaca de nível ouro.

— O quê? Vocês têm certeza disso? — perguntou Arthur, com um tom de espanto. — Isso é impossível. Não deveria haver bestas mais fortes do que bronze em um reino de baixo nível, certo?

Os três colegas de Arthur trocaram olhares, e a expressão em seus rostos demonstrava desolação. Kael foi o primeiro a responder:

— Sim, é verdade. Não deveria haver bestas de nível maior que bronze neste reino secreto. Por isso... isso é tão estranho.

Ele fez uma pausa, olhando para o fogo da fogueira como se tentasse organizar os pensamentos antes de continuar:

— Acredito que algo está acontecendo. Essa besta não pode ter crescido aqui. Para começar, uma besta demoníaca não pertence a este reino secreto.

Arthur franziu o cenho enquanto ouvia. Kael prosseguiu, com a voz mais grave:

— Alguém a colocou aqui por algum propósito. E, julgando pelo tipo da besta, é quase certo que foi obra de um dos cultos demoníacos.

— Cultos demoníacos? — Arthur murmurou, ainda processando a informação.

— Não sabemos qual é o propósito deles ao colocar essa besta aqui — continuou Kael. — Mas o que sabemos é que estamos em perigo.

Arthur permaneceu em silêncio, mas sua expressão ficou visivelmente mais apreensiva. Ele ponderava sobre o significado disso, sentindo um peso crescente em seu peito.

Então, Seraphina se manifestou, com uma voz carregada de tensão e quase desespero:

— Mesmo assim, é apenas uma besta, não? Tudo o que precisamos fazer é ficar longe dela.

Ela virou-se diretamente para Kael, e seus olhos verdes brilhavam à luz da fogueira, refletindo uma mistura de preocupação e obstinação.

— Não posso perder essa chance de participar do vestibular. Você sabe disso, Kael. Você também não pode, não é mesmo? Quer ser expulso da sua família? Perder o seu sobrenome? É isso que você quer?

Seus últimos questionamentos saíram quase como um grito, mostrando a profundidade de sua angústia.

Kael olhou para Seraphina, com os olhos voltados para baixo, como se evitasse encará-la diretamente. Depois de um momento de silêncio, ele finalmente falou, sua voz soando fraca e carregada de emoção:

— Eu sei. Também não é isso que eu desejo, Seraphina. Mas você sabe que não temos escolha. Isso não é uma ocorrência normal. Se ficarmos aqui, podemos perder nossas vidas.

Ele levantou os olhos lentamente, encontrando o olhar intenso de Seraphina, e continuou, com um tom mais grave, refletindo sua angústia:

— Você prefere morrer do que perder o seu... sobrenome? Vai me dizer que sua família já fez alguma coisa por você desde que descobriram que você não tinha físico para os outros dois caminhos de cultivação? Hã?

As palavras de Kael foram carregadas de uma mistura de frustração e dor. Seraphina apertou os punhos, mas antes que pudesse responder, Selene se adiantou, cortando a tensão crescente entre eles.

— Tá bem, já chega! — disse ela, erguendo a voz para se fazer ouvir. — Nada vai adiantar se ficarmos brigando entre nós.

Ela olhou para ambos, sua expressão séria, mas tentando transmitir calma:

— Todos estamos na mesma situação aqui, não estamos?

Enquanto os três trocavam olhares carregados de tristeza e apreensão, foi Arthur quem decidiu interromper o silêncio pesado.

— Tudo bem. Eu não posso dizer que entendo completamente o que estão passando — disse ele, sua voz carregada de sinceridade. — Mas, se o que vocês disseram é verdade, então concordo com Kael. Temos que deixar este reino secreto o mais rápido possível.

Ele falou com uma voz firme e resoluta, seus olhos prateados brilhando com determinação.

Seraphina, no entanto, não parecia disposta a aceitar tão facilmente. Ela virou-se para Arthur, seu olhar transbordando incredulidade.

— Até você? Você realmente concorda com ele?

Arthur fixou seus olhos prateados nos de Seraphina, sua expressão séria e firme, como se quisesse alcançar a verdade que ela insistia em evitar.

— Você acha que nós quatro temos alguma chance contra uma criatura demoníaca de nível ouro? — perguntou, sua voz cortante como uma lâmina. Ele fez uma pausa, permitindo que suas palavras ressoassem antes de continuar. — Então me responda, onde está o resto da sua equipe? Pelo que Selena me disse, havia mais dez pessoas com vocês. O que aconteceu com eles?

O silêncio caiu como uma pedra. Os três abaixaram a cabeça, incapazes de responder. Arthur já imaginava a resposta, mas pressionou mesmo assim, sua expressão inabalável.

— Está vendo? Mesmo com uma vantagem numérica tão grande, não puderam fazer nada contra uma criatura dessas. Acha mesmo que nós temos alguma chance?

Seraphina cerrou os lábios com tanta força que um fio de sangue escorreu. Finalmente, ela falou, sua voz carregada de teimosia e uma ponta de esperança.

— Eles podem estar vivos ainda... Pelo que sabemos, os professores podem ter os salvado. Nós não ficamos para ver... Todos corremos para lados diferentes, tentando sobreviver. Não é mesmo?

Seus olhos buscaram os de Kael, como se implorassem por alguma confirmação. Mas ele apenas a encarou com um olhar cheio de pena.

Arthur, no entanto, não suavizou seu tom. Ele permaneceu firme, suas palavras carregadas de realidade crua.

— Você realmente acredita nisso? Você sabe, não é? Qual é o verdadeiro status de um domador de bestas. Afinal, está fazendo tudo isso para passar no vestibular. — Ele inclinou levemente a cabeça, observando-a com cuidado. — Apesar de terem a chance de se tornarem fortes, domadores de bestas enfrentam inúmeras dificuldades. Precisam de recursos exorbitantes para fortalecer suas bestas. É por isso que, mesmo sendo uma profissão que muitos podem escolher, existem tão poucos domadores de bestas verdadeiramente poderosos no mundo.

Seraphina o encarou, seus olhos mostrando um misto de dúvida e relutância, mas Arthur não parou.

— Mas não é só isso. — Ele estreitou os olhos. — Existe um erro fatal nos domadores de bestas, e vocês que vêm de famílias da segunda geração sabem muito bem qual é esse erro, certo?

Sua voz soou firme e inabalável, deixando as palavras pairarem no ar, enquanto ele esperava a reação dos outros.

Selene abaixou a cabeça e respondeu em voz baixa, quase como se hesitasse em dizer em voz alta:

— Mestres de bestas não podem ultrapassar o nível Monarca. Nunca alcançarão a divindade ou se tornarão verdadeiros deuses.

Arthur assentiu levemente, observando os três à sua frente antes de falar, sua voz firme e carregada de convicção:

— Exatamente. É por isso que mestres de bestas são tão menosprezados, apesar do potencial para se tornarem poderosos com o tempo. Eles têm um limite que não podem quebrar. Nunca poderão alcançar a divindade.

Ele fez uma breve pausa, deixando suas palavras ressoarem.

— Além disso, é incrivelmente raro encontrar um mestre de bestas que atinja o nível Monarca. Até onde sabemos, só existe um em todo o mundo, vivendo no coração do continente de fogo. Então, me digam: realmente vale a pena arriscar sua vida para passar no vestibular?

Arthur encarou Seraphina com um olhar firme, esperando sua resposta.

— Você não sabe o que isso significa para mim e para Selene — disse Seraphina, sua voz baixa, sem a arrogância de antes. Seus olhos brilhavam, quase deixando escapar lágrimas.

Arthur respirou fundo, observando-a antes de responder:

— Eu sei muito bem o que significa para duas mulheres bonitas como vocês. Mas a alternativa que têm é morrer aqui, nesse reino secreto esquecido por todos — respondeu ele com uma voz firme, sem perder a seriedade no tom.

Kael então olhou para as duas garotas ao seu lado e disse:

— Eu não vou deixar que nada aconteça com vocês, eu prometo.

Selene segurou a mão de Seraphina e acrescentou:

— Vamos passar por isso juntos, nós três. Vamos dar um jeito nisso.

Os três eram amigos de infância, unidos graças às suas famílias. Desde então, tornaram-se inseparáveis. Seraphina não conseguiu conter as lágrimas e começou a chorar.

O clima ficou pesado. Todos ficaram em silêncio, de cabeça baixa, sem saber o que dizer. Arthur, no entanto, estava muito ciente da situação. Ele havia nascido em uma família pobre, sem sobrenome, e sabia bem como o mundo de Arcanis funcionava.

Em Arcanis, apenas o poder importava. Isso fazia com que a divisão social entre os civis e as pessoas com poder fosse enorme. Havia quatro classes sociais: civis, nobres, lordes e divindades. Civis eram pessoas comuns, enquanto nobres e acima eram os únicos que podiam possuir um sobrenome.

Para ser considerado um nobre, um mestre precisava alcançar pelo menos o nível ouro. Apenas então poderia criar um sobrenome e compartilhá-lo com sua família ou clã. Aqueles sem sobrenome eram tratados como civis e frequentemente sofriam nas mãos dos nobres, já que não tinham proteção alguma. Arcanis não era um conto de fadas.

Desde cedo, Arthur foi ensinado pelo pai sobre a realidade cruel do mundo. Seu pai sempre dizia para ele proteger sua mãe e sua irmã, duas mulheres bonitas que, sem proteção, poderiam facilmente tornar-se alvos dos nobres. Não era incomum que pessoas vulneráveis fossem tratadas como brinquedos por aqueles no poder. Isso não se limitava apenas às mulheres; homens bonitos também corriam riscos nas mãos de mestres femininas ou até masculinos.

Por isso, não era estranho encontrar pessoas usando máscaras e roupas que cobriam todo o corpo nas periferias das cidades. A mãe e a irmã de Arthur eram exemplos disso. Elas trabalhavam na loja da família apenas em funções internas, evitando exposição. O pai de Arthur fazia questão de cuidar das tarefas externas e, em algumas ocasiões, delegava isso ao próprio Arthur.

Essa precaução podia parecer extrema, mas Arcanis não era como a Terra. Se algo acontecesse, não havia lei para punir os responsáveis. Apenas o poder tinha autoridade no mundo de Arcanis, e era isso que permitia a Arthur entender tão bem a situação de Selene e Seraphina.

Sem a proteção de suas famílias, as duas meninas precisariam agir com extrema cautela. Até mesmo o avanço delas seria prejudicado nessa situação. No entanto, não havia alternativa. Eles tinham apenas duas opções: lutar e morrer ou sobreviver para se fortalecer.

Depois de dar mais uma olhada nas três pessoas, Arthur voltou a falar:

— Bem, seja qual for a decisão de vocês, devem tomá-la por conta própria. Mas eu estou saindo deste reino secreto. Não estou a fim de morrer aqui, e nunca planejei fazer o vestibular de qualquer forma.

Depois de falar, Arthur começou a caminhar em direção à fogueira para apagá-la. Ele estava ciente de que a situação era mais grave do que imaginava. Nenhum professor viria em seu socorro, pois este reino secreto não passava de uma prova injusta desde o início.

Nem mesmo mercenários entrariam em uma floresta sem mantimentos ou armas preparadas antecipadamente, além de informações e mapas. Isso era essencial, e todos, até os alunos, sabiam disso. No entanto, a escola não permitiu que eles levassem nada disso. As armas que alguns conseguiram trazer estavam escondidas e não eram muito poderosas.

Isso não era um teste de sobrevivência, mas sim uma seleção dos mais aptos.

Todos os anos, todas as três classes de cultivo passavam por algum tipo de prova, mas, em todos os anos, as provas dos Mestres de Bestas tinham 60% a mais de chances de mortalidade. Muitas pessoas morriam nessas provas antes mesmo de ter a chance de entrar no vestibular. E os testes para entrar numa faculdade de Mestres de Bestas eram ainda mais letais, com probabilidades de morte superiores a 80%.

Devido aos Mestres de Bestas serem extremamente difíceis de cultivar, aqueles com alto poder eram raros e poucos se arriscavam a investir nessa classe de cultivo. Por isso, até mesmo as faculdades tinham recursos limitados e apenas aceitavam aqueles que se destacavam pela própria sobrevivência.

Consequentemente, os testes para entrar nessas faculdades eram os mais brutais possíveis e apresentavam baixas chances de sobrevivência. Por esse motivo, Arthur nunca planejou fazer o vestibular. Ele entrou no Reino Secreto apenas para usar o colar, pois temia que, se estivesse no mundo exterior, poderia ser transportado para um local distante e nunca conseguir voltar.

Arthur ainda tinha apenas 16 anos. Sem dinheiro e pouco conhecimento sobre o mundo ao seu redor, ele nunca saiu da cidade das estrelas. Isso o deixava extremamente apreensivo, tomando cada passo com o máximo de cuidado.

Enquanto Arthur se dirigia para apagar a fogueira, Kael foi o primeiro a se pronunciar. Ele agarrou o ombro de Arthur e disse:

— Eu te ajudo. Depois, vamos sair desse reino secreto.

No entanto, antes que pudessem agir, sentiram uma pressão aterrorizante. As meninas não conseguiram manter-se de pé e caíram no chão. Até mesmo Kael foi forçado a se ajoelhar. Arthur, que estava prestes a tombar sob o peso dessa pressão, foi surpreendido por um alívio repentino. Foi Nyx quem o cobriu com uma pequena camada de sombras ao seu redor, protegendo-o.

Arthur virou a cabeça, vasculhou os arredores e logo encontrou quatro pares de olhos brilhando na escuridão. Os olhos começaram a se aproximar da luz e, então, emergiu uma aranha negra com vários desenhos vermelhos em seu corpo. A aranha tinha cerca de dois metros de altura e emanava uma aura demoníaca. Seu olhar era brutal e sanguinário, e Arthur pôde sentir a sede insaciável de sangue que exalava dela.

Ao encarar aqueles grandes olhos vermelhos e aterrorizantes, Arthur não conseguiu evitar o tremor em seu corpo.


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