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85.71% Capitais In Shell / Chapter 6: Laços

章 6: Laços

Capítulo VI: Arco da Pousada Friggarista.

– Foi isso... que eles fizeram comigo – Freedam termina. – Após isso houveram mais anos de sofrimento tirano.

– Ugh...

Heloy o ouvira com cautela, minuciosamente prestara atenção em cada palavra contada pelo garoto. Não havia escutado em toda a sua vida tanto sofrimento.

A vontade de choro foi esmagadora, mas ela precisava se manter forte. Estava cuidando dos ferimentos do braço de Freedam. O braço que a salvou.

Estava pulsando em uma dor latente, mas Freedam estava anestesiado por se acostumar com aquela dor.

– Eu... Ah, Freedam... – Nada saía da boca de Heloy.

– Não se preocupe. Eu... só quis te deixar a par de tudo. Ou quase tudo.

A cabeça de Freedam recostava o banco, enquanto seu braço se enfaixava pelas mãos de Heloy.

A janela o dava uma vista única. Ao mesmo tempo que se encantava com a vista nunca antes vista por ele, Freedam, no fundo, se lembrava da janela daquele dia, em sua casa. Ou o que era sua casa.

– Aqui... anoitece tão cedo.

– Você acha? Claro, como vivi aqui nunca pensei sobre isso.

– Pouco tempo atrás estava tão claro, agora escuro, isso é interessante... ha.. – Ele soltaria pequenas risadas se isso não doesse seu corpo.

– Ei! Não se mexa tanto.

– Perdão.

– Bom, o que acha de quebrarmos um gelo? Vamos achar nossas diferenças!

– Uh?

– Suas terras demoram a escurecer. Aqui escurece rápido. Devem haver outras muitas coisas que existem onde mora e aqui não. Você não conhecia um Topoclava! As lendas sobre eles assombravam meus pesadelos na infância, oras!

– A sua cor.

– Realmente, você gamou mesmo nisso, garoto.

– Não.. não é isso! Estou falando sério.

– Pois, então, diga.

– Todos dos meus são da minha cor. Eu não imaginava que outra cor na pele pudesse existir. Ou com tanta variedade como pude ver na arena.

– É lindo, não é?

– Diferente. É interessante.

– A natureza é maravilhosa. Cada tom de cor, cada pele uma individualidade, cada história contada aos olhos.

Freedam perdera sua capacidade de se comunicar. Ela parecia inspirada de tal forma ao detalhar a natureza que nada poderia interromper seu momento.

– As vezes me pergunto se eu poderei conhecer a natureza absoluta antes de morrer – Heloy conclui.

– Natureza absoluta?

– Quero dizer, a natureza por completo. A essência, tudo o que move e faz funcionar.

– Acho que posso entender...

– Está pronto. Cuidado com esse braço, me entendeu? Sem esforços por enquanto.

– Muito.. obrigado...

– Por nada!

Heloy lava suas mãos em uma bacia de água ao lado. Seu semblante alegre embelezava seu rosto como uma musa. Uma duqueza da vida.

Estava feliz por vê-lo em condições melhores e, acima de tudo, sabendo que ele ficará.

Esse cúmulo de pensamentos se transformaram num impulso: acariciar o cabelo do garoto. Um simples gesto que nem ela mesmo pensou para o fazer. Era natural.

– Não... não toque aí.

O desconforto tomou o coração de Freedam. Desconforto com seus próprios fios claros semelhantes ao do reflexo no lago. Heloy percebera seu desconforto com sua própria feição quando o garoto se olhou na água, e agora também.

– Heloy...

– Sim?

– Hudra não é sua irmã?

– Uh? Uah...

Desorientada ela recuou seus olhos. Não esperava por essa vindo. Procurava no chão migalhas de pensamentos para saber o que responderia.

– Freedam, olha... – Ela começa. – Esse é um assunto delicado para nós de Evan. Esse assunto já morreu à muito tempo e não queremos trazê-lo para o Sol novamente.

– Mais cedo, ela...

– Sim.

– Tudo o que ela disse, se expôs para me proteger...

– É verdade.

– Uma bastarda que foi acolhida por.. eh...

– Por Miquellan. Olha... te falarei somente aqui. A Hudra, ela foi achada pelo papai em meio ao campo de guerr-

PUNFT!

A porta da casinha de abre. Era Hudra. Segurava uma saca de peixes cheia.

– Comam. Trouxe para que se alimentem – Joga a saca sobre a mesa.

Pela primeira vez Freedam estava são o suficiente para que prestasse atenção em Hudra. Uma mulher de pele poucos tons mais claros que a de Heloy, marcas negras tribais pelo corpo, cabelos negros presos à um coque, seios despidos e olhos âmbar.

– Obrigado, minha irmã.

– Te vejo mais tarde, irmã. Estou indo.

Heloy ficara pensativa sobre a introspecção de sua irmã. O coração de Hudra talvez não tivesse superado por completo sua infância. Ou talvez as falas sobre Freedam naquele momento fora como um gatilho para seus medos.

Antes que os pés de Hudra tocassem o solo fora da casa:

PUUUUMF! POWM! PRUF! PRUF! CRECK!

Uma criança havia entrado pela janela, derrubando tudo o que era possível ser derrubado. Uma menina.

TAROK?! – Heloy.

TAROK?! COMO É?! SUA MALUCA! – Hudra.

– Ai – A garotinha diz, caída ao chão.

Hudra fica brava com tamanha barbaridade, quase como se fosse pegar Tarok pelo pescoço e chacoalhar.

Você ficou louca?! O que veio fazer aqui a essa hora da noite?

Eu?

Quem mais seria, afinal? – Heloy.

– Vim ver vocês duas! Ou três. Quem é esse?

Freedam cogitou se apresentar, mas aparentava não ser bom momento. Ele achava estranho o tamanho da menina.

Seria uma criança ou uma mini pessoa? Será que a raça deles tem mini pessoas? O que afinal é uma mini pessoa?

– Se você não se mandar daqui vai morrer! – Diz Hudra, para Tarok.

UEEEEWWM...

A porta abre por completo.

Mãe?! – Heloy e Hudra falam ao mesmo tempo.

Rainha Hela adentrara pela porta. Hudra em fração de segundo entra na frente de Tarok para que sua mãe não a veja. A garotinha se esconde debaixo da mesa, engatinhando discretamente para perto da janela ao fundo.

– Está tudo bem por aqui? Ouvi um estrondo. Vim ver se estava tudo nos conformes.

– Está bem sim, minha mãe. Derrubei algumas caixas – Heloy.

– Percebo. Quero que se retirem, terei uma conversa a sós com o garoto.

– Como quiser – Hudra diz, se retirando junto de Heloy da sala.

Em poucos minutos a dama Hela estava sentada ao lado de Freedam.

Heloy, Tarok e Hudra, curiosas como são, estavam atrás da janela sentadas no gramado, escutando tudo. Tudo era iluminado pela luz da lua, que estava forte nessa noite.

– Olá. Freedam, não é? Heloy me contou.

– Olá...

– Me chamo Hela.

– Prazer, Hela. O que gostaria de conversar comigo?

– Oh, seu guarani é bem falado. Onde aprendeu?

– Bom... fomos ensinados. Meu povo. Alegavam não sermos dignos de falar a língua dos homens.

– Certo... entendo. Você deveria sorrir mais. Nem que seja um pouco.

– Não há motivo para sorrir agora...

– E precisa de um motivo, afinal?

– ...

Os olhos rosados de Freedam olhavam para o nada. Pensava demais sobre tudo.

– Haha. Não seja tão sério!

– Perdão. Foi tudo muito rápido.

– Não estou te pedindo para ser feliz, estou pedindo para que sorria. Se ser feliz, também, melhor ainda!

O garoto procurava motivos para um sorriso genuíno brotar em seu rosto. Hela prossegue:

– Para a felicidade há um motivo, seja ele qual for. Tem de haver um motivo para o "feliz" vir ao coração. Mas, para um sorriso, não é necessário um motivo. Devemos sorrir por nada, é o que torna tudo mais divertido, não acha? É um começo. Talvez seja até o motivo... do "feliz" vir.

Os rosados olhos se abrem em surpresa.

Ela me olha como... minha mãe. Sorrir... sorrir... Embora agora eu entenda que não precisa de um motivo, eu encontrei um. Sorrio por olhar nos seus olhos que estão à minha frente da mesma maneira que eu olhava os de minha mãe. Sorrio por sua alegria contagiar. Sorrio por se importar comigo. Sorrio por... Sorrio. Isso é tudo.

– Bom sorriso, Freedam! Isso mesmo!

– O seu otimismo me lembra meu pai.

– Seu pai? E onde ele se encontra? Devemos te levar até ele?

– Ele... não está mais aqui.

– Ah... eu sinto muito.

– Tudo bem...

Heloy ouvia tudo de fora, prestando atenção nas falas do garoto. Enquanto isso, Tarok e Hudra brigavam como gato e rato.

Você tem que ir embora agora!! O combinado foi vir apenas de tarde!! Idiota!! – Hudra briga.

Não me toque!! Se me machucar alguém aqui vai morrer!!

Como é?!?! Quem pensa que é?! Quem vai morrer?!

– Eu.

– Grrrrh!

– Quietas! Estou tentando escutar.

Rainha Hela segurava a mão de Freedam.

– Obrigado. Obrigado mesmo por me aceitar.

– Haha. Não agradeça à mim. Agradeça Miquellan. Eu não estava por perto no momento que me conta.

– Mesmo assim, obrigado por tudo.

– Coma os peixes. Cuidado com os espinhos. Eu vou indo, espero que tudo fique bem.

– Adeus.

– Que você encontre a felicidade. Mas, acima de tudo, encontre aqui um motivo pra sorrir.

———————————————————

– Frigga, o plantio está pronto. Me parece que os nutrientes do solo são abundantes e as chuvas providas de gotas fortes e grossas. Nunca vi algo assim...

– Obrigado pela ajuda, Sif. Você... Bom, obrigado, isso é tudo.

– Teria algo a dizer?

– Só que... você é diferente. Te considero um bom rapaz, Sif. Continue assim.

– Não há como agradecer, senhor. Fico lisonjeado, de verdade.

– Frigga. Você... pode me chamar assim.

– Como quiser.

Sif segura sua mão em um ato de submissão. Frigga crava seus olhos em seu gesto pensando sobre. E então tenta:

– Eu... Levante. Levante.

– ....

– Tenho assuntos a tratar.

– Teria em mente a próxima etapa?

– De fato. Nós vamos atacar... o reino de Evan.


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