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25.45% Casada Com O Diabo / Chapter 13: Capítulo Treze

章 13: Capítulo Treze

Aleksander Petrov

- Quero que vá às compras comigo - Isabella fala inocente, como se fosse a coisa mais simples do mundo, eu deixar as coisas que tenho por fazer, para acompanhar ela.

Essa menina só pode estar a brincar comigo, onde já se viu? Um Pakhan ir às compras, eu por acaso sou o mordomo dela?

- Peça ao motorista para te levar - comunico já pronto para me retirar do escritório.

- Eu não tenho dinheiro, como vou comprar as coisas - Isabella vem correndo até mim. Ela está linda e suada, suas bochechas estão coradas e seu pescoço está vermelho. Gostei de ver a minha marca nela.

- Toma, compre tudo o que precisar, eu te ligo quando começar a ficar assustado - retiro um cartão sem limites e entrego para ela. Mas Isabella não fica satisfeita com isso. O que ela quer? - O que você quer? - questiono impaciente.

- Eu não quero ir sozinha, quero que você me acompanhe - sussura timidamente, como se fosse a pessoa mais tímida do mundo, como se a minutos atrás não tivesse me desafiado no escritório.

- O quê? Está louca? Peça para o motorista acompanhar você, eu não faço compras, eu sou o Pakhan, o que as pessoas vão pensar de mim - tento explicar da melhor forma possível, não quero me chatear com ele, não depois do momento maravilhoso que tivemos.

- As pessoas vão pensar que você é o meu marido - murmura com um olhar sedutor.

Ela vai tentar me seduzir para levar ela as compras? O que aconteceu com essa mulher? Pensei que fosse tímida ou inocente. Como pude ser tão facilmente enganado?

- Já falei que não vou, estou ocupado com alguns problemas da máfia - explico já me retirando da sala. Preciso me trocar e voltar para sede, temos que resolver logo o problema com os japoneses e descobrir quem realmente é o mandante dos ataques.

- Aleksander por favor, não vamos demorar, eu quero o meu marido comigo - Isabella corre a minha trás com cara manhosa.

Entro no quarto para tentar me trocar, ela me acompanha e entra comigo no closet.

- Vá com o motorista - dou minha última palavra.

Quem ela pensa que é? Eu nem sequer estou apaixonado por ela, esse casamento é por conveniência, é só uma fachada, não vamos sair para fazer compras igual a casais apaixonados, nosso relacionamento se resume somente a sexo e aparições em público. Não vamos ultrapassar linhas intransponíveis. Não somos um casal feliz, eu sou o diabo, as pessoas devem temer a minha figura, como é que eles vão sentir medo de alguém sentando numa loja feminina, segurando um monte de sacolas?

Sim, eu estou sentado na loja e estou com um monte de sacolas de compras, esperando a minha esposa maluca e diaba. Como é que vim parar aqui, como é que eu me transformei nisso?

- O que acha desse vestido? Eu pensei em levar branco, mas estou na dúvida entre o branco e o vermelho, qual você prefere - Isabella fala rápido demais, ela está super animado me mostrando um vestido que ela já levou em outros tons. Como eu sei? Ela me obrigou a escolher o maldito vestido.

- Você já levou esse modelo Isabella, você levou um creme e um preto, quer mais? - falo sem paciência.

Eu não creio que deixei os meu afazeres na máfia para estar aqui, escolhendo um mesmo modelo de vestido em diferentes tonalidades, quando é que eu me transformei nisso? Em qual momento da minha vida, eu deixei de ser o diabo para ser o ajudante de compras da minha mulher?

- Eu sei, mas eu quero mais um, então, qual você prefere - insiste com os vestidos ainda pendurados nos cabides.

O vestido é realmente lindo, mas é curto demais e cheio de decote, é óbvio que eu não vou deixar a minha mulher vestir algo assim. O branco é bonito, mas o vermelho só de imaginar no corpo dela, eu já fico duro.

- O vermelho - aponto o vermelho e Isabella sai desfilando até a atendente. Aposto que vai pedir o mesmo vestido num outro tom. Preciso sair logo daqui antes que os meus homens comecem a pensar que, eu me transformei num idiota apaixonado.

De longe, observo Isabella conversar com a adente, ela mostra mais vestido para a louca da minha mulher, se a desgraçada da atendente não parar com as amostras, não sairei dessa loja tão cedo, tudo que a moça mostra, Isabella quer.

- Zayka, precisamos ir, voltaremos num outro dia, tenho uma reunião importante agora - falo o mais carinhosamente possível, não quero que ela fique chateada e invente de fazer um xilique agora.

Para as pessoas que não fazem parte da máfia, eu sou só um empresário de sucesso da indústria petrolífera, me casei com uma jovem italiana por amor e estou perdidamente apaixonado por ela. Não posso correr o risco de ter uma briga com Isabella agora e as pessoas ao nosso redor, perceberem que o nosso casamento é uma fachada.

- Alek querido, eu estou atrapalhando você, eu já consegui o vestido para hoje a noite, podemos ir sim - ela finge tão bem que até atende pensa que realmente somos um casal feliz.

Isabella me abraça e dá um beijo em meu pescoço antes de me entregar mais sacolas. A atendente ri da nossa interação, com certeza viajando na maionese, se eu não estivesse em público a faria engolir todas estás sacolas, quem ela pensa que é. Ela me deixou para trás com um monte de sacolas, igual um lacaio e saiu desfilando.

- Deixe-nos ajudar senhor - os idiotas dos meus seguranças vêem correndo para carregar as desgraças das sacolas.

Eu estou parecendo um palhaço para eles, de Pakhan da máfia mais temida do mundo, a ajudante de compras da minha mulher maluca e desmiolada.

- Só agora vocês aparecem? Idiotas, paguem tudo e vamos embora desse lugar - falo para os idiotas que se atrapalham com as compras.

Saio da loja extremamente furioso, eu fui feito de palhaço na frente dos meus homens, eles e todos, vão pensar que enfraqueci, vão pensar que estou me deixando levar pelo coração, não serei tão respeitado nem temido quanto antes. Assim que entro no carro, encontro Isabella rindo de mim, como se eu fosse algum tipo de palhaço.

- O que está rindo desgraçada - puxo o cabelo dela para trás e seu sorriso morre automaticamente, dando lugar a uma expressão irritada.

- Ai, para de ser tão chato, eu só estou feliz por ter você comigo hoje, qual é o seu problema? - a resposta dela me pega de surpresa, automaticamente solto seu cabelo. Não esperava por algo assim, não sabia que para ela era algo realmente importante me ter na vida dela.

- Trate de esquecer, isso não volta mais a acontecer - falo sem muita convicção.

Para ser sincero, apesar de ter sido uma actividade simples e sem graça, eu gostei de fazer compras com ela. O jeito animado com o qual ela escolhia as roupas, a expressão de felicidade quando eu escolhia as mesmas opções que ela, realmente foram lindas de se ver. Eu adorei ver ela tão solta, tão leve e despreocupada, sem o deboche e sem a posição de ataque que ela sempre assume quando chego próximo dela.

- O problema é teu, eu voltarei a fazer compras sim, e com você virá comigo - ela fala com convicção e vira a cabeça para o lado.

Ela está chateada, eu sei que está, toda a paz que construímos durante a manhã inteira, foi perdida por uma simples frase minha, voltamos a estaca zero. Mas é melhor assim, é melhor que ela não guarde expectativas sobre nós, é melhor que ela não pense que nós dois temos algum tipo de futuro juntos, porque não temos e nem teremos. Mesmo que ele tente, eu não vou me apaixonar por ela, não posso me apaixonar por ela, ela não é Fiorella, não foi ela quem salvou a minha vida. Eu devo a minha vida, a Fiorella.

- Volto para te buscar as seis da noite, esteja pronta - informo assim que chegamos no portão da casa. Isabella sai do carro batendo a porta com força e nem sequer se dá ao trabalho de me responder ou olhar para trás.

Saio de casa com os meus soldados, voltamos a base da Bratva. Precisamos traçar um plano para pegar os maldito japoneses de uma vez, se são eles realmente que estão fazendo isso, nós vamos descobrir. Hoje tem a cerimônia de apresentação da Isabella, estarão todos os membros do alto escalão da Bratva, preciso que a segurança seja reforçada, estaremos todos na mira e desprotegidos qualquer passo em falso e isso pode custar a minha vida.

- Pakhan, tenho novidades - o moleque novo na minha equipe informa.

Eu tenho um bom farro para encontrar soldados bons, os meus olhos nunca falham. Mikhail terá um futuro promissor na Bratva, se ele continuar trabalhando tão bem quanto está, ele será o consigler em meses.

- Vamos para o meu escritório - falo baixinho para que só ele escute.

Desde que os meus navios começam a ser atacados, eu venho suspeitado dos meus homens, alguém de dentro tem vazado as informações, alguém de cima, alguém da minha inteira confiança. Mas eu não posso levantar suspeitas ainda, preciso ter provas primeiro, só depois, é que eu vou expor as minhas suspeitas, antes disso, todos são inocentes.

- Pode falar - desde que Mikhail se tornou um aprendiz do Ygor, eu o dei uma missão extra, uma missão secreta, uma missão pessoal.

- Bom senhor, como pensamos, os japoneses não estão trabalhando sozinhos, eu investiguei as entradas e saídas no porto japonês, eles têm recebido visitas constantes dos italianos - Mikhail realmente é inteligente, em um dia ele conseguiu informações que nenhum dos meus soldados conseguiu em semanas.

- Óptimo Mikhail, próxima semana eu quero que vá ao Japão, investigue de perto as coisas, só relate a mim - informo e o moleque não faz nada além de uma reverência para mim.

Preciso voltar para casa e buscar a maldita diaba, espero que ela já esteja pronta.


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