Obviamente, não era "nada". Ela nem sequer olhava para ele.
"O que você quer dizer com essa sua atitude?" Ele perguntou sombriamente, e seu olhar cinza ardente era frio e duro.
"Nada. Eu não estou me sentindo bem, e quero dormir. Por favor, deixe-me ir." A voz dela estava estranhamente calma. Ela parecia uma mulher cativa que havia se acostumado ao seu cativeiro, resignada, mas pateticamente calma.
Ele nunca a tinha visto assim. Antes, ela reclamaria se guardasse rancor contra ele, e até mesmo poderia ficar terrivelmente irritada quando estava com raiva. Mas agora ela parecia muito pálida e perturbada, como se fosse um corpo sem alma. E ela estava quieta, demasiadamente quieta.
Quando Dylan a observava pensativamente, Savannah virou o rosto e caminhou em direção à cama. Mas ela foi pega pelo pulso assim que deu um passo e foi puxada para os braços dele. Antes que ela pudesse exclamar, Dylan inclinou a cabeça e a beijou fervorosamente, sua língua invadindo a boca dela.