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64.51% Dead Gods (Portuguese Edition) / Chapter 20: Capítulo 19: Maçãs

章 20: Capítulo 19: Maçãs

Parte 1

A chuva continuava a cair incessantemente sobre o cais, criando poças ao redor do Falcão do Mar, que balançava suavemente no porto. Ed e Wilde chegaram ao navio, seus mantos encharcadas pelo clima úmido. Basil, o capitão robusto, estava no convés, supervisionando os últimos preparativos para a partida.

Ao notar a chegada dos dois, Basil se aproximou com um olhar atento. "Bom dia, senhores. Onde está William? Não estou vendo ele."

Wilde, tentando sacudir um pouco da água do manto, respondeu com um tom calmo. "William está ocupado com outros assuntos no momento. Não pode se juntar a nós."

Basil ergueu uma sobrancelha, o olhar se tornando um pouco mais sério. "Então, estamos prontos para zarpar e, pelo visto, não vamos esperar mais por vocês. Estão certos de que não vão voltar com a gente?"

Wilde fez uma leve pausa, compreendendo o capitão. "Sim, agradecemos por esperar. Na verdade, teremos que passar um pouco mais de tempo antes de retornarmos. Desejamos a vocês uma excelente viagem e uma travessia segura."

Basil acenou com um sorriso compreensivo. "Entendo. Agradeço pela consideração. Se precisar de nossos serviços no futuro, lembre-se de que estamos sempre à disposição. Pode nos contratar para levar vocês a qualquer lugar que precisar."

Nesse momento, Fergus, que estava no convés ouvindo a conversa, ergueu a voz com uma enorme gargalhada. "Menos ao sul!"

Os marinheiros, ao ouvir a piada de Fergus, não conseguiram conter o riso e começaram a rir junto. A atmosfera descontraída oferecia um leve alívio do ambiente melancólico da chuva.

Wilde sorriu com a resposta e acenou para Basil. "Ficarei ciente disso. Vamos garantir que não escolhemos nenhum trabalho no sul!"

Ed, vendo a interação, se aproximou de Peter, que estava encostado em um canto do convés, observando a movimentação. "Peter, queria me despedir. Fique bem e cuide do pessoal."

Peter olhou para Ed com um sorriso amistoso. "Claro, Ed. Cuide-se também. E não se esqueça de visitar quando puder. Estarei esperando para ouvir sobre suas novas aventuras."

Ed fez um gesto de agradecimento e se virou para Wilde. "Pronto para ir? Preciso treinar hoje ainda."

Wilde assentiu. "Vamos lá. Temos que ir, temos muito a fazer e o tempo não espera. Mas foi bom ver eles de novo."

Os dois se afastaram do cais, as risadas dos marinheiros ainda ecoando atrás deles. Enquanto se distanciavam, a chuva continuava a bater ao redor.

Parte 2

William estava a caminho do porto quando um som agudo chamou sua atenção. Ao virar a esquina, viu uma caixa de maçãs rolando pela rua, suas frutas vermelhas e verdes espalhando-se pela calçada escorregadia.

Uma senhora idosa, com um guarda-chuva que lutava contra o vento forte, tentava desesperadamente recuperar as maçãs que escapuliam. Sua expressão era de frustração e desespero, suas mãos envelhecidas se esticando para agarrar as frutas que dançavam à mercê da chuva.

William não hesitou. Correu até a senhora, desviando das poças d'água que formavam pequenos lagos nas ruas. "Deixe-me ajudar!" gritou sobre o barulho da chuva, seu tom de voz firme e amigável.

A senhora, surpresa e aliviada, ergueu os olhos para ele, um sorriso de gratidão se formando em seu rosto cansado. "Oh, muito obrigada, jovem. Eu não consigo manter as maçãs sob controle com essa chuva."

William se abaixou, pegando as maçãs que ainda estavam espalhadas pelo chão. A água fez com que as frutas estivessem escorregadias, mas ele as colocou de volta na caixa com cuidado. "Não se preocupe, vou ajudar a recolher tudo."

Enquanto William trabalhava, ele notou que a senhora estava tentando reorganizar a caixa, que havia se virado de lado. Ele a levantou com um esforço e a colocou de volta em pé, ajustando o fundo amassado para que as maçãs não rolassem mais.

"Obrigada, jovem." disse a senhora com um tom de voz que misturava alívio e exaustão.

"Essas maçãs são tudo o que tenho para comer hoje."

"Eu entendo." respondeu William, enquanto terminava de colocar as últimas maçãs de volta na caixa.

"Vamos levar isso para sua casa. Não é seguro ficar aqui na chuva."

A senhora hesitou por um momento, olhando para a caixa cheia de maçãs e então para William, que estava encharcado, mas com uma expressão determinada. "Você não precisa fazer isso. Eu posso me virar."

William sorriu com uma gentileza tranquila. "Não é problema algum. Todos precisamos de ajuda às vezes. Vamos lá."

Com a caixa agora segura, William segurou a alça com uma mão e ofereceu o outro braço à senhora para apoio. Ela hesitou por um instante, mas aceitou o gesto, seu olhar expressando um misto de gratidão e surpresa.

O caminho estava enlameado e escorregadio, e William precisava estar atento a cada passo para garantir que não escorregasse. A senhora, apesar de sua idade, andava com uma dignidade silenciosa, mantendo-se firme ao lado dele.

Quando chegaram à porta da pequena casa, William ajudou a senhora a entrar e colocou a caixa de maçãs cuidadosamente no chão ao lado da entrada. "Aqui está. Espero que a situação melhore para senhora." disse ele, tirando um pouco da água do manto.

A senhora olhou para ele com um sorriso de agradecimento, suas mãos se apertando em um gesto de gratidão. "Não sei como te agradecer. Que os Deuses te abençoem por sua bondade."

William fez um gesto de modestia, levantando a mão em um aceno amigável. "Não precisa agradecer. É sempre bom poder ajudar. Cuide-se e mantenha-se aquecida."

William estava a poucos passos da casa da senhora quando Wilde e Ed apareceram na esquina. Wilde, com um leve sorriso, acenou para William.

"Olha só quem está se divertindo na chuva." disse Wilde, sua voz abafada pelo som da água caindo.

"Não sabia que você era tão dedicado a ajudar os outros. Se continuar assim, vai acabar conhecido como um herói."

William sorriu, embora estivesse um pouco cansado. "Às vezes, é bom fazer algo simples e ajudar. A senhora estava precisando de uma mão."

Enquanto conversavam, o barulho das botas dos guardas e gritos desesperados chamou a atenção dos três. "Pare! Volte aqui!" gritaram os guardas, correndo atrás de um menino que parecia estar em pânico.

O menino, com os olhos arregalados e o corpo tremendo, estava correndo com dificuldade através da chuva incessante. Seus sapatos, já desgastados, afundavam na lama, tornando cada passo uma batalha. De repente, um dos guardas, Liam, avançou e, com um movimento ágil, agarrou o garoto pelo braço com uma força que parecia destinada a não deixá-lo escapar.

Liam olhou para o garoto com uma expressão dura. "Você roubou a venda de frutas do mercado! É melhor confessar agora!"

O menino, engasgado com o medo e as lágrimas, olhou para Liam com uma mistura de desespero e pânico. "Não... não fui eu. Eu juro!"

Liam apertou o braço do garoto com mais força, sua raiva visível em cada linha do seu rosto. "Eu sei que foi você! Vi você saindo do mercado!"

William e Wilde, vendo a situação se desenrolar, avançaram rapidamente para intervir. Wilde colocou uma mão no ombro de Liam, tentando acalmá-lo. "Ei, espera. Esse garoto não parece ser rápido ou furtivo o suficiente para realizar um roubo. Olhe para ele. Está claro que ele está apenas desesperado."

William também se aproximou, sua expressão firme. "Por favor, avalie a situação com calma. Esse garoto não tem a aparência de um criminoso. Deve haver um mal-entendido."

Liam, ainda ofegante e com a mandíbula cerrada, viu Ed se aproximando. O olhar de Ed, sério, pareceu diminuir um pouco a intensidade de sua raiva. Liam respirou fundo, tentando se recompor.

Um dos outros guardas, observando a situação e o diálogo, finalmente se manifestou. "Vamos embora. Esse garoto não está ajudando em nada aqui. Podemos resolver isso depois."

Liam, relutante, soltou o braço do menino, mas seu olhar ainda era carregado de frustração. "Cuidado com o que você faz, garoto. Se eu descobrir que você estava mentindo, as consequências serão piores."

O menino, com o braço agora livre e a expressão marcada pelo alívio e pelo medo, fez uma reverência breve antes de se afastar correndo pela chuva. Seus passos eram mais lentos agora, mas seu medo parecia ter diminuído um pouco, ao menos por enquanto.

William, Wilde e Ed ficaram observando enquanto o garoto desaparecia na distância.


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