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68.42% Shahnaz - Orgulho do Imperador / Chapter 26: Capítulo 25

章 26: Capítulo 25

Princesa Shahnaz POV:

Vem carregando a flor vermelha e a entrega nas mãos de Banu Azimi que está logo atrás de mim, então tira o helmet e sorri, me deixando exultante. 

— Não posso acreditar que acaba de sair de um acidente grave e já se põe em risco novamente, general. – digo.

— Se essa era a forma de dar uma rosa para a minha prometida e mostrar o meu valor como guerreiro em uma justa, então sim. – ele diz e sorri. 

— Obrigada pela rosa, excelente estratégia. – digo.

— Com toda a minha dedicação à minha amada. – Jahangir diz.

— Cavaleiro misterioso e valente, receba toda a minha admiração. – digo. 

— Estou às suas ordens, Alteza, nunca a abandonarei. – ele diz e sorri.

Reparam que o cavaleiro sem nome é o general e todos querem sua atenção, em especial o Imperador.

— Finalmente o símbolo do amor e devoção passa para as mãos da verdadeira amada. – Banu Azimi sussurra e faz um suave carinho em minha mão ao me entregar discretamente a rosa, que disfarçadamente escondo na manga de meu vestido. 

— Quando e como ele despertou? – pergunto.

— Logo ao amanhecer, surpreendendo-nos por não haver qualquer vestígio dos golpes sofridos, tendo todas as suas funções normais e ávido por retomar suas atividades. Tentamos segurá-lo por algumas horas dizendo que ele devia descansar depois de um acidente tão grave, fez questão de se preparar e inscrever em segredo para a justa, querendo fazer uma surpresa para todos, em especial para Vossa Alteza, participando como cavaleiro sem nome e apresentando-se com helmet, escondendo-se na tenda até o momento da competição e tudo aconteceu como ele esperava, afinal meu menino é um guerreiro. – Senhora Banu Azimi diz e eu sorrio ao ouvir toda a sua explicação.

Assistimos todas as justas e vemos seus vencedores, mas meu coração só consegue pensar no principal e primeiro deles. 

Vemos o pôr do sol e logo retornamos às nossas alcovas para nos refrescar e aprontar para a celebração. 

Zena prepara meu banho, enquanto Lila separa meu vestido floral nas cores vermelho, rosa e branco, me vestem e adornam, ajustam o véu e coroa, calço minhas sapatilhas e logo estou pronta, sigo para o salão do baile na companhia das minhas damas.

Mantenho o meu papel de boa anfitriã e converso com todas as jovens nobres, mesmo que sejam fúteis e seus diálogos me desagradem profundamente, afinal só sabem falar de casamentos arranjados, da vida no palácio, os bailes e festas que frequentam e da vida na nobreza.

Assim que possível peço licença e me afasto, danço com alguns nobres que solicitam e depois volto a caminhar pelo salão até que a atenção de todos é cativada pelo entretenimento dessa noite, o teatro, que assistimos com máximo interesse, exceto pelos longos olhares que o general e eu trocamos por muitas vezes durante a encenação.

Saio discretamente e vou ao jardim do palácio, logo vejo uma sombra atrás de mim e sorrio.

— Minha amada, meu coração me conduziu à você. – Jahangir diz e sorri.

— Porque meu coração saudoso clamou por você. – digo e sorrio.

— Como está minha prometida? – ele se aproxima e pergunta em um sussurro.

— Em uma longa espera pela recuperação do meu prometido. – sussurro.

— Perdoe-me se lhe fiz sofrer e esperar, mas eu desejava... – ele começa a dizer.

— Surpreender-me com sua bela vitória e uma prova de amor. – o interrompo e digo.

— Minhas maiores conquistas naquela arena foram o brilho dos seus olhos e seu largo sorriso ao me ver. – Jahangir diz e faz menção de segurar minhas mãos, mas ouvimos passos e nos afastamos.

É Lila, avisando que o teatro está acabando e vão sentir nossa falta, voltamos depressa e separados. 

Nos divertimos pelo restante da noite, servem o banquete e desfrutamos do maravilhoso menu servido pelo cozinheiro real, enquanto os homens seguem com seus grandes debates e as mulheres com suas conversas paralelas. 

Assim que encerramos, nos despedimos e seguimos para as nossas alcovas.

Amanhece e vejo minhas damas prontas para preparar meu banho e minhas vestes, entro na tina e aproveito para relaxar na água quente, saio e me enxugo, Lila e Pari me ajudam com o vestido florido em tons de verde, azul e branco, me adornam, penteiam meus cabelos, ajustam o véu e a coroa, calço minhas sapatilhas e estou pronta para iniciar o último dia do festival de primavera.

Iniciamos esse dia grandioso com um farto banquete servido nos jardins do palácio, especialmente decorado para a ocasião, simplesmente divino e primoroso! Não há um que deixe de elogiar o zelo e empenho de Vossa Majestade no preparo de tudo e realmente merece, as flores são fantásticas.

Tenho a infelicidade de ter algo de desagradável em tudo isso, que desta vez fica por conta dos nobres e seus assuntos fora de propósito.

— Então é verdade que o próximo evento que teremos no palácio será o casamento do general Jahangir? Sarod pergunta e ri.

— Excelente ideia, nobre Sarod. O que acha, Majestade? – Sirdar Kansbar diz.

— Precisamos escolher uma esposa que esteja à altura de um grande herói e guerreiro como o general Jahangir. – o Imperador diz.

— Não será difícil encontrar uma moça com tais qualificações. – Behrooz diz. 

— Deverá ser uma festa grandiosa! – Sirdar Asha diz.

— Senhores, já lhes disse que não desejo me casar, mas permanecer solteiro como estou. – Jahangir tenta dizer, mas ninguém lhe dá ouvidos.

— Tem muitas moças no palácio, filhas dos nobres, que estão em idade de se casar. Tenho certeza de que seus pais dariam alegremente qualquer uma delas para ser esposa do general. – Babak diz e os nobres concordam.

— Que moça não gostaria de ter a honra de ser desposada pelo general? – Bibiana diz e vejo as jovens nobres concordando, o que me enche de fúria.

— Perfeito. Escolherei a futura consorte do general dentre as mais belas do palácio e anunciaremos o seu casamento com uma grandiosa celebração no palácio para que todos os convidados que aqui estão possam vir. - o Imperador diz, me deixando desesperada. 

— Por que estamos tratando do enlace do general? Que relevância tem para o império? – a Imperatriz pergunta, recebendo um olhar de reprovação do Imperador em troca.

— Porque sua posição é de extrema confiança no império e todo homem de respeito é casado, então esse assunto tem relevância para o seu Imperador, portanto é tratado onde e quando eu desejar. – Shahanshah diz e Vashti se cala. 

Outros assuntos são abordados, mas confesso que não dou atenção, logo encerram a refeição e seguem para outra parte do jardim, onde serão iniciados os jogos de mesa, muitas mulheres desejam assistir à competição, uma vez que não sabem jogar. 

O Imperador é o primeiro a se sentar para disputar em uma das mesas com o Sirdar Kansbar, outros Sirdares e nobres competem entre si e são pelo menos dez duplas, fazendo com que a torcida fique dividida, mas silenciosa, já que todos os jogos necessitam de muita concentração. 

Enquanto os homens se dedicam a competir, as mulheres vamos semear pelos jardins e as mais jovens decidem cavalgar pelos campos floridos, é bem gostoso sentir o vento soprando no rosto, só não me sinto bem de sentar sobre a sela para mulheres, é bem desconfortável. 

Quando retornamos, vemos que os jogos já estão concluídos e todos comemoram os seus vencedores. 

Então iniciam um novo torneio de polo, desta vez apenas com os finalistas, vemos várias grupos entrando em campo e quando é a vez da última, sinto um receio de que o general entre em campo e é justamente o que acontece, seguem com a mesma equipe de antes, o Imperador, Sirdar Kansbar, Ksathra e Jahangir, contra os Sirdares Melqart, Gulbahar, Khodadad, Ohrmazd, é uma competição árdua e intensa, ambas as equipes se enfrentam com igualdade e extrema violência, acertam golpes nos jogadores a todo momento e frequentemente vemos um o outro caindo de seus cavalos, mas por enquanto ou não há ferimento ou são leves, mesmo assim continuamos tensas, especialmente eu. 

Em certo momento vejo o general Jahangir cavalgar sozinho e Sirdar Gulbahar tentar lhe acertar na cabeça, mas o general tem a presença de espírito de se esquivar a tempo, fazendo com que o nobre caia de seu cavalo e role para baixo dele, permitindo que meu amado faça o ponto que dá a vitória para a equipe do Imperador, que são os campeões do torneio. 

Seguimos para as nossas alcovas para nos refrescar, em seguida vamos para um novo banquete especialmente preparado no interior do palácio, no salão nobre, tudo muito colorido, florido e requintado, verdadeiramente especial. Há um debate saudável a respeito de política e finanças, o que não desagrada qualquer convidado presente, ou apenas as mulheres, já que essa conversa parece ser mais pertinente aos homens, assim que terminamos, seguimos para a arena, afinal todos estão ansiosos pelas justas.

Todas as mulheres se acomodam na tribuna, já com certa ansiedade pelo que vai acontecer, assim como os perdedores das outras justas, afinal apenas os vencedores vão se enfrentar agora, são Sirdares e nobres, entre eles o general, além do grande Shahanshah. 

Começa a primeira justa e os Sirdares Mirrikh e Melqart se enfrentam, parece que há alguma desavença entre eles e querem tirar na arena, mas o vencedor é o primeiro e sua lança é quebrada na ponta. 

Em seguida, os Sirdares da Gedrósia e Jerusalém competem e mais uma vez o segundo vence, tendo a sua lança quebrada na haste, próximo a ponta. 

Prosseguem com as justas e muitos outros Sirdares e nobres se enfrentam na arena, dando muita emoção para todos, alguns chegam a cair de seus cavalos, mas nenhum se fere com gravidade, então o general Jahangir é anunciado e seu oponente é o Sirdar Asha. 

Ambos se cumprimentam e tomam a distância devida, então partem em velocidade ao encontro do outro, quando em um gesto rápido, Jahangir se esquiva do golpe e acerta Asha com a lança bem no peito e todos podem ouvir o estalo da quebra bem próximo ao punho. 

Muito bem, meu general!

Então o próximo a competir é o Imperador contra o Sirdar Kansbar, é bem forte e intenso o embate entre os irmãos, como é de se esperar, mas no fim o grande Shahanshah vence com um golpe certeiro, quebrando a lança no punho. 

Sendo a última justa e embate do dia, todos veem o general Jahangir e o Imperador frente a frente, se distanciam e cavalgam a toda velocidade de encontro ao oponente, então ambos se acertam ao mesmo tempo, dando um incrível empate, fazendo com que todos celebrem, até mesmo o juiz.

Como esperar um final desses? 

Celebramos por alguns momentos a vitória dos dois melhores guerreiros do império e não vejo o Imperador irritado por ter empatado, mas surpreso pelo desempenho e empenho do general, fazendo elogios a sua performance. 

Vemos o pôr do sol e retornamos para as nossas alcovas para nos refrescar e preparar para o grande baile de encerramento do festival da primavera. 

Minhas damas preparam meu banho e meu vestido floral em tons de rosa e azul, me adornam, penteiam meus cabelos, calço as sapatilhas, pintam meus olhos com Kohl e passam carmim em meus lábios, ajustam minha coroa e véu e estou pronta para descer. 

Sigo fazendo meu bom papel de anfitriã e sinto que todas as jovens estão em burburinhos por todo o salão, mas não desejo entrar em suas conversas fúteis, por isso apenas sigo circulando pelo ambiente e cumprimentando a todos.

 

O Narrador:

Shahanshah anuncia pela manhã que escolherá uma noiva para o general, então as nobres Senhoritas estão atônitas esperando por seu momento.

Afinal que pai não desejaria entregar sua nobre filha para ser consorte de um respeitado general do exército imperial? 

— Como será a escolha do Imperador? – Zenda pergunta.

— Será que ele conhece a todas nós? – Val pergunta.

— Quem será a escolhida? – Rita pergunta.

— Devemos ir até ele para nos apresentar? – Cavilha pergunta.

— Será que nossos pais devem falar de nosso interesse? – Peggy pergunta.

— Como vão saber que quero me casar com o general, se nem sabe o meu nome? – Marjan pergunta.

— Conhecendo nossos pais apenas. – Monir diz.

— Mas isso não é o suficiente. – Meta diz.

— Deve haver uma maneira. – Maio diz.

Elas vão até a Senhora Bibiana e a questionam a respeito.

— Não sei como o Imperador fará a escolha, mas posso perguntar em um momento oportuno da celebração e lhe conto. – ela diz e todas se sentem mais aliviadas e gratas.

Vashti está envaidecida com todos os elogios que têm recebido, afinal todas as celebrações têm sido grandiosas, uma sempre mais do que a outra, culminando nessa grande celebração, a maior, mais elegante e primorosa de todas, uma verdadeira obra prima. 

Agora todos seguem entretidos em uma apresentação de teatro, em breve terão os mágicos, para então serem distraídos não só pela divina música, mas pelos dançarinos da corte, tudo em uma única celebração, que deverá durar até o amanhecer. 

Todos riem e se divertem muito com as encenações, que devem ser cômicas, afinal de dramas e sofrimentos, já lhe bastam as próprias vidas. 

Logo em seguida vem os mágicos para lhes surpreender com suas artes, tornando tudo muito mais adorável e encantador, são momentos realmente incríveis para todos, as horas se passam e ninguém percebe. 

Então os músicos começam a sua apresentação, junto com os dançarinos da corte, que vem entreter os convidados, o baile enfim começa. 

General Jahangir circula pelo salão e pelo lado externo do palácio a fim de garantir que tudo esteja seguro para a família imperial.

Shahanshah está reunido com seus nobres, em seus grandes debates sobre política, como está acostumado, mas logo é despertado para um assunto que deve resolver o quanto antes.

— Majestade, há um assunto que ficou de resolver ainda hoje, a noiva para o general. – Babak o lembra.

— Como pretende resolver essa questão ainda essa noite, Majestade? – Heydar pergunta. 

— Existem muitas jovens no harém que vem sendo preparadas pela Imperatriz Vashti, filhas dos nobres da corte. Elas podem ser candidatas, não podem? – Fravardin diz e pergunta.

— Que elas se apresentem a mim agora mesmo e eu escolherei, se seus pais estiverem de acordo. – o Imperador diz para Vashti. 

— Será uma honra, que minha filha seja consorte do general do exército imperial. – todos os nobres repetem essa frase. 

Vashti se aproxima das jovens nobres.

— Apressem-se, o Imperador deseja conhecê-las face a face, escolherá uma de vocês para ser a consorte do general. – a Imperatriz diz e elas se agitam.

Seus pais se aproximam para conduzir e apresentá-las diante do Imperador, que espera assentado em seu trono.

— Essa é Zenda, minha filha. – Babak, o conselheiro especial, diz e põe a menina diante dele.

— Essa é Meta, minha filha. – o escriba Papak diz e mostra a menina.

— Essa é Val, minha filha. – Ebrahim, o contador real, diz e pede que a menina retire o véu.

— Essa é Rita, minha filha. - o nobre Sarod diz e entrega a menina diante do Imperador.

— Essa é Cavilha, minha filha. - o nobre Heydar diz e pede que a menina mostre a face.

— Essa é Peggy, minha filha. – o nobre Payam diz e põe a menina à sua frente.

— Essa é a Monir, minha filha. – o nobre Fravardin diz e faz a menina levantar o rosto.

— Essa é a Maio, minha filha. – o sábio Rashne diz e tira o véu do rosto dela. 

— Essa é a Marjan, filha de Sinbad. – Vashti diz, ela mostra o rosto para o Imperador e faz uma reverência.

— Todas estão em idade de se casar e prontas para o casamento porque eu mesma as preparei para esse momento, Majestade. – a Imperatriz diz, orgulhosa. 

— Está bem, podem retornar para o baile. Já tenho a minha decisão e comunicarei em um momento oportuno da celebração. – Shahanshah diz e todas se cobrem, mas ficam extremamente ansiosas.

Seguem com a celebração e danças por muito tempo, até que o farto banquete é servido, todos se acomodam e desfrutam das iguarias servidas pelo cozinheiro real, enquanto conversam sobre diversos assuntos agradáveis, principalmente no quanto todos são gratos pelos dias de festival e o que tudo está absolutamente lindo e proveitoso, que jamais se esquecerão.

Assim que terminam o banquete, continuam a celebrar com danças e isso se estende noite adentro, quando Shahanshah nota que todos estão exaustos e que vão começar a se despedir e partir, decide fazer um pronunciamento, pedindo atenção de todos. 

 

 

General Jahangir Azimi POV:

Sigo por todo o salão e pelo lado externo do palácio para checar a segurança do forte, quando retorno o banquete está pronto para ser servido e me acomodo, desfrutamos da boa refeição e conversa, então o baile segue noite adentro.

Quando todos estão finalmente exaustos e dão sinais de que vão começar a partir, o Imperador pede a atenção para um pronunciamento rápido.

— Comunico a todos que o general Jahangir Azimi e Marjan Baran vão se casar daqui três meses com uma festa grandiosa neste forte e todos estão convidados. – Shahanshah avisa, me deixando perplexo e arrasado, enquanto ouço a comemoração de todos à minha volta e sinto um buraco abrindo sob meus pés. 

Vou imediatamente até o Imperador para suplicar por minha vida.

— Majestade, tem que haver algum engano, eu não quero me casar, não escolhi ninguém... – tento dizer.

— General, você vai se casar, é uma ordem e sua prometida foi escolhida por mim. – ele sentencia. 

Olho na direção de Shahnaz e a vejo sair do salão apressada, mas nem sei o que direi a ela, se estou desamparado neste momento e não vejo qualquer solução para essa nova situação que terei que enfrentar.

Enquanto isso todos se despedem, seguem para suas carruagens e vão embora do forte, sob a nossa vigilância. 

 

 

Princesa Shahnaz POV:

Será uma celebração notável e inesquecível certamente, mas eu só compreendo verdadeiramente o sentido dessas palavras não após todas as diversões e banquete da noite, nem com todas as conversas agradáveis ou com a companhia das minhas amigas Narda e Margie, mas com o pronunciamento do Imperador, concluindo tudo, inclusive o meu dia e o meu compromisso com Jahangir.

Ele deu meu Jahangir para outra e justo para Marjan, que o cobiçou naquele dia. 

Ao ouvir tais palavras, meu coração se despedaça por inteiro, o sorriso vitorioso de Marjan pode ser visto mesmo com o véu que lhe cobre a face, tudo o que desejo é sair desse ambiente porque sinto falta de ar.

Lila, Pari e Zena carinhosamente me conduzem para os meus aposentos, as dispenso e me jogo no leito, entregando-me de uma vez ao pranto desesperado e dolorido de um amor e compromissos perdidos para sempre. 

Agora nunca mais haverá Shahnaz Azimi. 


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