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76.31% Amor zumbi (livro 2 em 1) / Chapter 29: capitulo 29

章 29: capitulo 29

Charlotte
No dia seguinte, retomei meu projeto audacioso de conduzir a transição pela terra dos mortos. Eu e Samuel voltamos à escola, mas ele permaneceu em um silêncio pesado durante todo o caminho. A raiva dele ainda pulsava, como um tambor distante, ressoando pela tensão do nosso último encontro.
O método que meu avô aplicou em mim funcionou de forma surpreendente. A minha experiência como super-humana me fez esquecer que, por trás de toda aquela força, os humanos são frágeis e vulneráveis.
Por isso, ao deixá-lo concentrado em seu trabalho, decidi dar uma volta pela escola, aproveitando a brisa suave, até que me encontrei no terraço, deitada no chão e contemplando o céu azul que se estendia como um manto infinito.
"Acabei. Agora só falta gravar a mensagem," - Samuel disse, aproximando-se. - "Estou cansado. Vamos para casa." - Levantei-me e olho em seus olhos.
"Até quando você vai ficar bravo comigo?"
"Você tentou me afogar ontem."
"Eu estava te ensinando a controlar o seu fôlego," - retruquei, encarando-o. - "Desculpa, passei muito tempo sendo um monstro e esqueci como os humanos são frágeis."
"Ser diferente não te torna um monstro, Lotte."
"Eu cometi muitos erros no passado. Destruí governos para que outros pudessem tomar o poder, matei pessoas em nome das ambições alheias."
"Antes de me tornar zumbi, eu também fiz muitas coisas erradas."
"Você?"
"Você sempre diz que tenho uma aparência angelical, mas não sou um anjo," - disse, caminhando até a borda do terraço. - "Quando ocorreu o apocalipse zumbi, eu estava preso. Se não fosse pelos pais da Stefany e da Anna, teria morrido na cadeia. Eles me libertaram, nunca questionaram o porquê de eu estar enjaulado e me acolheram em sua fazenda."
"Como você se tornou zumbi?"
"Tínhamos que buscar alimentos e formamos um grupo de cinco. Anna estava comigo. Meu único dever era protegê-la, mas eu falhei, e ela se tornou um zumbi racional."
"Você se deixou transformar por remorso?"
"Os pais dela nunca disseram que foi minha culpa, mas Anna me lembrava todos os dias. Um dia, ela comentou ter visto uma mulher humana na cidade e sugeriu que fôssemos investigar. Era uma armadilha e acabei me tornando um zumbi."
"Essa garota é um diabinho! Mesmo assim, você está ajudando a me separar do Dylan," - Samuel me olhou seriamente. - "Entendo que você se sinta atraído por ela, mas vale a pena todas as humilhações que passa só para tê-la na sua cama?"
"Como você sabe disso?"
"Vocês vivem na minha casa. Como eu não saberia o que acontece dentro dela?" - Eu me aproximei. - "Por que você decidiu ajudar Anna?"
"Mesmo após me curar, ainda sinto remorso pelo que aconteceu com ela."
"Anna está curada, e isso é o que importa. Agora você está livre dessa responsabilidade." - Toquei seu ombro. - "Não deixe que uma garotinha te manipule devido a um erro do passado."- ele fica em silêncio. - "Não devemos subestima-la só porque é uma garota de 17 anos. Nos últimos meses Anna se mostrou decidida e perigosa."
"Como estamos tão próximos, Anna mudou de estratégia, já que suas investidas não funcionaram," - ele olhou para mim. - "Ela quer que eu avance o sinal com você."
"Anna quer que você me seduza?" - Ele assentiu. - "Que garotinha persistente."
"Ela quer o Dylan a qualquer custo."
"Isso não te incomoda, já que você está com ela?"
"Não tenho sentimentos por ela. Mas me incomoda ver Anna tentando destruir o relacionamento de outra pessoa. Se os pais dela estivessem vivos, já teriam colocado ela no lugar dela," - ele voltou a olhar para frente. De repente, um assobio cortou o ar, me fazendo abraçar suas costas enquanto algo penetrava minha pele. - "Charlotte!"
"Não estamos sozinhos," - solto Samuel e me viro. Vemos um homem com uma máscara de caveira e um arco e flecha se aproximando. Não espero ele atirar novamente; com um movimento ágil, vou até ele, mas defendeu meu soco. -"Impossível," - pensei. Virei-me e desferi um chute meia-lua, arremessando-o. Arranquei a flecha das minhas costas e corro até Samuel, o abraço. - "Confia em mim." - Então, com um impulso, jogo meu corpo do prédio.
"CHARLOTTE!" - Samuel gritou enquanto caíamos, mas meu corpo amortece a queda. - "Maluca!" - Ele se desvencilhou de mim. - "Porra!" - Olho para seu pé e vejo uma flecha cravada em seu tornozelo.
"Precisamos ir," - levantei-me e ajudei-o a se erguer, mas, em um movimento rápido, o empurro para o lado, fazendo-o cair para evitar outra flecha. Olhando para o lado, vejo o homem se aproximando. - "Se proteja," - grito, correndo na direção dele. Desvio da flecha e ataque, mas ele defendi novamente. - "Você é um zumbi," - falo ao notar a metade da máscara quebrada, revelando seus olhos sem vida.
"Grrr." - Ele me ataca, e defendi o golpe, mas com o arco, ele consegue me derrubar. Ele remove a máscara, e seus olhos vazios me encararam.
"Que porra é você?" - Um assobio cortou o ar, e o zumbi é atingido por um tiro, caindo para trás.
"Charlotte," - olho para trás e vejo Dylan e Dion. Levantei-me, mas sou agarrada por trás. - "Solta ela," - Dylan ordena, enquanto ele e Dion apontam suas armas. O zumbi passa a língua pelo meu pescoço.
"Se não quiser morrer, me solta," - ele aperta meu pescoço, rosnando. Um assobio cortou o ar novamente, e o zumbi me solta, dando-me um empurrão. Olho para trás e vejo o se esquivando das balas de Dylan e Dion, sumindo entre os carros.
"O que era aquilo?" - Dion pergunta, enquanto eu toco no meu pescoço, sentindo uma gosma.
"Um zumbi, e pelo que parece, racional," - respondo, fazendo uma careta ao ver a gosma em minha mão. - "Isso fede."
"Você está bem?" - Dylan pergunta, segurando meu rosto, analisando-me de forma intensa. Ele me virou abruptamente. - "Você está sangrando."
"Isso não é nada. Melhor vocês ajudarem Samuel, ele foi atingido por uma flecha." - Dylan me olha, ainda preocupado. - "Estou bem," - toco o seu rosto, e ele me abraça forte.
"Melhor voltarmos. Pode aparecer mais desse tipo de zumbi," - Dion comenta, começando a andar em direção a Samuel. - "Vou te ajudar," - ele disse, segurando o braço de Samuel e colocando-o em seu pescoço, ajudando-o a andar.
"Por que vocês estão aqui?"
"Anna ficou nos perturbando, dizendo que iríamos ver algo interessante."
"Ela achou que Samuel tinha aceito a me seduzir e que assim vocês iriam me ver em um momento íntimo. E mesmo que eu não soubesse dos planos dela, isso nunca aconteceria."
"Não duvido da sua lealdade, mas Anna está se tornando cada vez mais perigosa."
"Eu sei. E está na hora de fazê-la entender que você é meu e será eternamente meu." - Seguro a mão dele, determinada.
"Você vai matá-la?" - Vejo empolgação brilhar em seus olhos.
"Só vou dar a ela um chá de realidade." - Ele fica em silêncio enquanto, minutos depois, entramos no carro. - "Como você está, Sam?"
"Estou perfeitamente bem, exceto por uma flecha enfiada no meu tornozelo."
"Para de ser um bebê chorão, garoto," - Dion da um tapa na cabeça dele.
"Doeu, porra!" - Samuel responde, irritado. - "E como está seu corpo?"
"Já está se curando, não se preocupe."
"Você pulou de um prédio e fez seu corpo amortecer para eu não morrer. Como não vou me preocupar?"
"Você fez o que, Charlotte?"
"Era isso ou enfrentar o zumbi racional, então achei melhor pular do prédio para amortecer a queda de Samuel, diferente de mim. Ele é só um humano." - Dylan me olha. - "Estou bem."
"Você nunca muda. Sempre que tem uma oportunidade, se sacrifica por outra pessoa," - Dion comenta.

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