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Otto Luoxi foi acordado por barulhos altos.
Ele lutou para levantar suas pesadas pálpebras e olhou ao redor. As velas no candelabro já haviam queimado até o fim, e os últimos tremeluzes de chama não eram suficientes para iluminar o quarto escuro.
Ele não podia distinguir dia de noite nesta cela subterrânea, e a vela se tornou sua única medida de tempo. Os guardas trocariam as velas a cada seis horas quanto vinham trazer-lhe comida.
Mas isso era só no começo.
Agora eles raramente vinham, tanto com vela quanto com comida. Às vezes, ele acordava de fome e encontrava a cela ainda completamente escura.
Quanto tempo ele havia sido trancado aqui? Otto pressionou e sacudiu a testa, tentando espremer qualquer último resquício de energia remanescente. A prolongada falta de sol o tornara abatido, e constantemente acordar num ambiente isolado e completamente escuro o fazia sentir-se desamparado e abandonado. Como se fosse esquecido pelo mundo.
Mas ele tinha que continuar vivendo.