No palco, duas almas se encontraram presas em corpos estranhos. Elas perceberam, com horror, que estavam confinadas em carne que não era sua, começando a lutar ferozmente, batendo contra suas prisões como se estivessem presas em caixões de vidro. No entanto, a força malévola que emanava de Landric as envolvia firmemente, como um casulo nutrindo uma nova vida.
Landric entoava suas invocações com um fervor que beirava a loucura, seu rosto distorcido em uma expressão grotesca de êxtase. Ele inclinava a cabeça para trás como se abraçasse algo que descia dos céus. Elvira observava-o, apenas para ver a negra névoa rodopiante acima do salão rugir.
Nessa névoa, a figura de Landric gradualmente cedia lugar para a do menino, seu olhar preenchido por uma malevolência quase palpável. Inicialmente, as almas aprisionadas se debatiam em pânico dentro de seus corpos desconhecidos, mas agora estavam hipnotizadas, sentadas calmamente dentro de suas cascas físicas.