Miguel Domingues estava sentado na sua carteira, absorvendo a explicação do professor de matemática. A escola parecia tranquila, como em qualquer outro dia, até que um som alto e estridente preencheu o ar. Os olhos de todos os alunos se voltaram para a TV no canto da sala, que agora exibia um alerta de emergência do governo.
"Este é um alerta do governo. Estamos sob ataque de uma força desconhecida. Todos devem evacuar imediatamente e procurar abrigo seguro."
Um silêncio tenso tomou conta da sala por um segundo antes que o pânico se instaurasse. Os alunos começaram a correr desordenadamente, empurrando-se e gritando. Miguel, mantendo a calma, agarrou sua mochila e se dirigiu rapidamente para a saída. Ele tinha um único objetivo em mente: chegar em casa.
"Calma, gente! Vamos sair em fila!" gritou a professora, mas foi inútil. A turma já estava em completo caos.
Miguel correu pelas ruas em direção à sua casa, com o coração batendo acelerado. No caminho, viu cenas de caos e destruição, mas nada o preparou para o que encontrou ao chegar em seu bairro. Onde deveria estar sua casa, agora havia apenas destroços fumegantes.
"Mãe! Amanda! Ricardo!" Miguel gritava, a voz embargada pelo desespero, mas nenhuma resposta vinha. Tentou ligar para suas outras irmãs, mas o sinal do celular estava morto. Com lágrimas nos olhos, olhou para o céu, buscando uma explicação. Foi então que a viu: uma nave espacial enorme pairava sobre a cidade.
"Meu Deus, o que é isso?" murmurou Miguel para si mesmo, com os olhos arregalados.
Miguel compreendeu imediatamente a gravidade da situação. Estavam sob invasão alienígena. Da nave, saíam luzes brilhantes, revelando um exército de alienígenas com armas avançadas e robôs gigantes. Ele tentou se esconder, mas foi capturado por um dos invasores, que o arrastou até seu líder.
"Não! Me solta!" Miguel lutava, mas era inútil contra a força do alienígena.
O líder alienígena o observou por alguns segundos antes de rir. Falou em uma língua estranha, e o soldado que segurava Miguel o arremessou para dentro de uma cela feita de um vidro indestrutível. De dentro da cela, Miguel viu a aniquilação de sua cidade. Incapaz de suportar a visão, virou-se de costas, fechou os olhos e tampou os ouvidos, chorando incontrolavelmente.
"Isso não pode estar acontecendo..." sussurrou Miguel, as lágrimas escorrendo pelo rosto.
Horas depois, Miguel sentiu a nave se mover. Olhou pela janela e viu a Terra à distância. De repente, um raio de energia disparou da nave, atingindo o núcleo do planeta, que explodiu em uma explosão cataclísmica.
"Não!" gritou Miguel, a voz cheia de dor e desespero, enquanto assistia os restos do seu planeta se desintegrarem. Lentamente, abaixou a cabeça, lágrimas caindo livremente de seu rosto. Ele estava destruído por dentro, cheio de medo, tristeza e ódio.
"Por que... por que isso está acontecendo?" Miguel chorava.
Os alienígenas começaram a realizar experimentos em Miguel, injetando nele soros desconhecidos e o torturando até quase a morte. Esse sofrimento durou dois meses, até que Miguel começou a notar mudanças em seu corpo. Ele estava mais forte, mais inteligente, mais do que um humano comum.
"Estou... mudando," percebeu Miguel, olhando para suas mãos.
Um dia, um alienígena apareceu na cela de Miguel. Ele olhou em volta antes de abrir a cela e levar Miguel até uma sala cheia de pequenas naves.
"O que está acontecendo?" Miguel perguntou, mas não obteve resposta.
O alienígena colocou Miguel em uma das naves e injetou um sedativo, fazendo-o adormecer lentamente. Antes de apagar completamente, Miguel viu o alienígena configurar coordenadas no computador da nave e um portal se abrir.
"Espere... o que...?" murmurou Miguel antes de desmaiar.
A nave foi sugada pelo portal, com outros alienígenas tentando impedir, mas sendo detidos pelo alienígena que ajudava Miguel. Quando a nave atravessou o portal, Miguel já estava inconsciente. A nave, agora no espaço, iniciou sua jornada automática, seguindo as coordenadas inseridas, levando Miguel para um planeta Terra de outro universo.
Nesse novo universo, na cidade de Metrópolis, Clark Kent, em sua forma civil, estava trabalhando como de costume.
"Perry, vou sair para uma reportagem urgente," disse Clark, se levantando rapidamente.
Ele sentiu algo atravessar a atmosfera e rapidamente encontrou uma desculpa para sair. Acompanhado por Batman, os dois heróis seguiram até o local onde a nave de Miguel havia caído, em uma floresta densa.
"Isso é coisa sua ou minha?" perguntou Batman.
"Vamos descobrir," respondeu Superman, sua visão de raio-X ativando-se para analisar a nave.
Ao abrir a nave, Superman e Batman ficaram surpresos ao encontrar um jovem de 15 anos, adormecido e visivelmente mudado.
"Quem é esse garoto?" perguntou Batman, franzindo a testa.
"Não sei, mas precisamos descobrir," disse Superman, observando o rosto jovem de Miguel.
Miguel, agora rejuvenescido e com novas habilidades, havia chegado a um novo mundo, pronto para enfrentar um destino desconhecido
Os personagens e música citados não me pertence, mas o fan-fic sim me pertence