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16.78% DC: The Prince Of The Underworld (PT-BR) / Chapter 21: O Homem Louco na Cidade Pequena (3/3).

Bab 21: O Homem Louco na Cidade Pequena (3/3).

O cheiro forte de sangue, pólvora e metal quase me fez vomitar. Fui rápido em fechar meus sentidos, só por isso consegui segurar. Depois foram as imagens na minha frente que fez meu estomago revirar, já tenha visto corpos antes, a primeira vez foi quando aconteceu a invasão, mas os corpos na minha frente estão destruídos em outro nível de brutalidade.

Eles estão espalhados por todo o chão, em várias posições diferentes, a um centímetro de sangue no chão, e respingos por todas as paredes que criaram uma obra de arte de muito mal gosto. Todos os corpos aqui eram de mecânicos e engenheiros, eles estão usando macacão, e os ferimentos deles são muito variados, mas a maioria deles foram mortos por golpes, a cabeças esmagadas e corpos destruídos, outros foram perfurados por balas, mas os disparos não foram com apenas com a intenção de matar, eles foram atingidos demasiadamente, um dos corpos está tão furado quanto uma peneira.

"Grande Hera!" Exclama Diana na minha frente.

Mesmo vendo tantas guerras, a visão dos seus companheiros destroçados no chão teve grande efeito nela também.

"Diana, olhe para esquerda." Digo após ver a trágica na minha frente.

Virando esquerda depois dos corpos, é possível ver algumas pegadas de sangue indo naquela direção.

"Sobreviventes." Diz Diana.

"Sim, acho que eles estão indo para o banker." Presumo.

Como uma organização que lida com meta-humanos e ajuda heróis, é logico que eles têm uma sala segura contra ataques de meta-humanos, e ela fica no andar mais abaixo no subterrâneo do edifício.

Sem nada mais a dizer, Diana flutua acima do sangue e vai para a esquerda, a sigo saltando por cima do sangue e corro para chegar até ela, mas assim que viramos à esquerda, não demorou muito para encontrarmos mais corpos, e todos eles morreram da mesma forma diferenciada dos da entrada.

"A alguém respirando na frente."

Diz Diana, após descermos um andar pelas escadas, já que os elevadores não estão funcionando.

Chegamos no corredor, e vimos um soldado da A.R.G.U.S de costas para nós.

"Soldado." Chamou ela.

O soldado virou e ficou de frente para nós, ele estava usando o traje de batalha da organização, era como uma armadura cinza cobrindo todo o seu corpo com um círculo vermelho bem no seu peito, é aonde fica o núcleo de energia do traje que aumenta os atributos físicos e defensivos daquele que o usa. O soldado também estava usando uma arma longa prateada, algo não comercializado, uma arma de energia.

Por conta do seu capacete com viseira vermelha, não podemos ver muito bem seu rosto, mas ele também não parece estar ferido, só com um pouco de sangue na perna esquerda. Foi aí que as coisas ficaram estranhas, o soldado que deveria ser nossos aliado, disparou com sua arma contra Diana.

Um feixe curto de energia azul tão rápido quando a luz cruzou a pequena distância quase instantaneamente, não sei como, mas Diana conseguiu levantar o braço e o feixe de energia acertou o bracelete dela refletindo e deixando um buraco na parede ao lado.

Passei a frente da Diana, e fiquei de frente do saldado antes dele conseguir atirar de novo, segurei a arma dele e a levantei para o alto, ele atirou e o disparo acertou a iluminação a fazendo explodir, segurei então o lado do capacete dele e o bate contra a parede, o capacete se quebrou e o soldado caio no chão desmaiado.

Olho então para Diana, e vejo que ela está bem.

Isso foi perigoso, armas que disparam energia são extremamente perigosas por conta da sua velocidade superior à das balas comuns e poder de perfuração, eu mesmo só consegui ver um flash depois do disparo, com certeza não conseguiria evitar se eu fosse o alvo desse tiro, mas como Diana tem mais experiencia e poder do que eu, não deve ter sido difícil para ela.

"Um traidor?" Pergunta ela se aproximando do soldado.

"Eu não sei." Digo me abaixando e removendo o que sobrou do capacete danificado do soldado.

O lado da cabeça do soldado estava sangrando, e seus olhos estavam assustadoramente verdes, ele estava até mesmo babando. Foi uma visão nada comum, e com certeza, ele está sobre efeito de algo muito desagradável.

"Você tem ideia do que poderia ter feito isso?" Pergunto me virando para ver o rosto de raiva de Diana.

"Sim, eu tenho." Respondeu ela.

Diana, se aproxima também e olha para o soldado, ela parece querer ter certeza absoluta antes de me falar.

"Com certeza, é o vírus Maru." Explicou ela.

"Maru?" Pergunto confuso.

Não me recordo de ver ter escutado esse nome, e Diana me deu uma pequena aula sobre venenos que tem efeito em semideuses no meu treinamento, mas não me recordo sobre esse.

"A primeira vez que entrei em contado com ele foi quando voltei para o mundo dos homens com Steve, ele foi usada por uma seita que adorava Ares, mas na verdade estava sobre o comando dos filhos dele."

Nessa realidade, depois que Diana ajudou a vencer a segunda guerra, ela voltou para a Themyscira, aonde ficou até que o avião de Steve caísse nela.

"Quais são efeitos?" Pergunto.

"Ele faz com que o infectado fique num estado de loucura atacando qualquer um próximo a ele até ser morto pelo vírus ou parado por alguém." Explicou ela com desgosto removendo o laço do seu quadril.

"Mas diferente dos infectados que encontrei antes, esse parece estar num estado pior, só podemos rezar para que isso de certo." Falou ela enquanto enrolava o laço dourado no pescoço do homem.

O laço brilhou um pouco mais forte, e então os olhos do soldado começaram voltar ao normal, e sua aparência também melhorou um pouco.

"Aqueles infectados morrem depois de algum tempo, mas o meu laço antes e agora também pode os livrar dessa tormenta."

Um vírus que deixa as pessoas em estado selvagem por um certo período de tempo para causar destruição e morte e então os mata. Isso é muito perigoso, fora que de acordo ela, o vírus foi atualizado.

E se o laço dela pode curar os infectados, esse vírus deve ter algo místico nele, por que o laço dela não pode curar doenças comuns.

"Esse vírus faz efeito em nós?" Pergunto preocupado.

"Não antes." Respondeu ela.

"Isso não quer dizer muita coisa agora." Digo.

Se o vírus foi mudado, quer dizer que a uma chance que ele possa infectar meta-humanos ou até mesmo semideuses.

Uma imagem assustadora se formou na minha mente, imagine o nível de destruição causado por alguém com os poderes da Diana ou do Superman fora de controle infectados por esse vírus.

"Temos que nós mover mais rápido, e salvar quantos infectados podermos." Diz ela.

"Concordo."

Nós dois corremos pelos corredores passando por mais corpos destroçados pelo caminho, por conta do sangue espalhado pelas paredes e chão, transformaram esse quartel-general num local filme de terror.

Descendo mais um lance de escadas para chegar até o andar abaixo, Diana e atacada por uma mulher quando ela abre a porta. Ela segura a mulher pelos braços e a joga contra a parede, sem usar muita força é claro, então ela pega o laço do seu cinto e o envolve ao redor do pescoço da mulher.

Enquanto ela estava tirando o demônio do corpo da mulher, outro homem usando camisa social com olhos verdes babando também sai da porta e tenta atacar Diana pelas costas. Entro na frente dele e ele tenta me agarrar, sou mais rápido e seguro a camisa dele abaixo da gola colocando minha perna do lado da dele, giro seu corpo o derrubando no chão, mas isso não foi o bastante para o tirar da luta, e ele tenta me sufocar.

Solto a camisa e o acerto no rosto o fazendo desmaiar.

"Aqui." Diz Diana oferecendo a ponta do seu laço dourado para mim.

Pego ele rápido e envolvo em volta do pulso do homem, poucos segundos depois, ele estava melhor, assim como a mulher.

"Isso não vai dá certo, demoramos muito para curar uma pessoa." Digo para ela me levantando.

"Não temos outra opção por enquanto." Diz ela.

"Verdade, mas pelo que me lembro, o laboratório da Doutora October fica nesse andar." Lembro Diana que logo sorri entendendo.

Então fomos direto para o laboratório pessoal da doutora torcendo para ela estar lá, e estar bem.

Corremos pelos corredores dessa vez passando por vários corpos de cientistas usando jaleco manchados de sangue, e quando chegamos no lugar recebendo bons indicativos dele, já que um homem usando a armadura militar da A.R.G.U.S, estava disparando contra a porta de vidro cinza a prova de balas com duas pistolas.

Diana, fiou atrás do homem envolvendo o laço em volta do seu pescoço com a habilidade e elegância de uma assassino da máfia usando uma corda de piano.

Com o inimigo no chão, Diana foi a até o vidro cinza e bateu nele com a mão.

"Você está aí, Victória!" Perguntou ela batendo no vidro de novo.

"Sou eu, a Diana." Voltou ela a dizer.

"Diana!" Gritou uma voz animada do outro lado do vidro no mesmo momento, e então o vidro se torna transparente nós mostrando seu interior.

Confirmando que nós dois somos aliados, a Doutora digita sua senha no vidro que se abre, então nós dois entramos comigo arrastando o soldado curado para dentro também.

"E se não é o pequeno Dio, que sempre dá um jeito de encontrar uma desculpa para não me deixar pesquisar sobre seus poderes." Cumprimenta-me a Dr. Victória October, enquanto volta a digitar a senha para fechar a porta de costas para mim.

Dr. Victoria October, é a responsável por toda a questão biológica, genética e medica envolvendo metas na A.R.G.U.S, ela também se diz ser a maior especialista sobre biologia pós-humanas no planeta.

Ela é uma mulher que aparenta ter trinta anos, tem um cabelo curto negro com uma grande mecha branca na frente, assim como a Vampira da Marvel. Ela sempre usa batom preto assim como roupas pretas por baixo do seu jaleco branco, e sempre estava com sua fiel bengala em mãos para ajudar a andar devido a um antigo ferimento na perna, que tirou um pouco de sua movimentação.

"Prazer em a ver de novo Doutora, a senhora fez um belo trabalho salvando tantas pessoas." Digo olhando ao redor.

A Dr. Victoria October, tem dois laboratórios aqui, um deles fica mais abaixo de onde estamos, é um andar inteiro só dela, é esse laboratório pessoal dela, que agora tenha cerca de dez outros cientistas que estavam sentados no chão muito abatidos.

"Esses medrosos estavam me ajudando numa pesquisa quando a confusão começou." Falou a Doutora quando andava lentamente usando sua bengala para ajudar até o outro lado da sala, aonde se sentou numa cadeira que ficava de frente para nós.

"Porque vocês não foram contaminados?" Pergunta Diana, curiosa.

"Os laboratórios da A.R.G.U.S possuem sistemas de ventilação independentes para que não aja possibilidade de infectar todo o prédio caso fizéssemos *****." Respondeu ela.

{Assim como o necrotério!} Falou outra voz que reconheço.

"John, onde você está?" Pergunto feliz por meu amigo está bem.

Dr. Johnny Peril, responsável por todos os assuntos que envolvem o oculto desse lugar, ele me ajudou bastante no início encontrando material sobre magia.

{No necrotério.} Responde ele, e vejo que sua voz está vindo de um telefone fixo em cima de uma das mesas.

{Quem nós atacou não acabou com as comunicações internas, então liguei para todos os andares, um por um, para encontrar pessoas seguras, e após achar a Doutora, começamos a bolar algo para acabar com esse filme de terror.}

"Alguma sorte?" Pergunta Diana.

"Não, zero, nenhuma." Gritou Dr. Victoria October inesperadamente feliz com isso, ela se virou ficando de costas para nós, e apertou algo no seu computador, e a tela mostrou uma imagem de um vírus para nós ampliado.

"O vírus imunda o corpo com adrenalina prejudicando o raciocínio, os infectados ficam nesse estado até que o coração literalmente exploda por conta da adrenalina, desde sua criação, os cientistas estão loucos para encontrar uma cura, e agora, antes de conseguir isso, temos uma mutação no vírus, literalmente vamos ter que jogar todo nosso trabalho no lixo e começar de novo, haha!" Explicou ela, e começou a rir logo em seguida.

Foi essa personalidade que me fez ter medo de me aproximar antes, tudo nela grita "Gênio Louco", e por conta do histórico deles nas realidades da DC, faz sentido os temer, mas mesmo com essa personalidade desagradável, a Dr. Victória October, é uma boa pessoa, demorei um pouco para perceber isso.

{Essa nova variante não só torna todos mais frenéticos, como também foi modificada para derrubar os primeiro.} John, continuou a explicação pelo telefone.

"Como assim?" Pergunta Diana.

{Os infectados por Maru mostram efeitos quase imediatamente após entrar em contato com o vírus, mas agora eles primeiro têm uma convulsão, e só depois de alguns minutos que se levantam imundados de adrenalina.} Contou ele.

Então foi assim que os invasores fizeram, se eles tivessem infectados todos de uma vez na base, e o efeito fosse imediato, eles teriam que lutar contra frenéticos soldados da A.R.G.U.S, mas se os infectados primeiro tivessem uma convulsão, o inimigo poderia andar rapidamente por toda a base totalmente sem defesa, pegar o que queria, e quando saíssem, tudo se destruiria sozinho.

"Qual foi o relatório de eventos durante a invasão?" Pergunto curioso.

{Temos zero detalhes sobre isso, só recebemos o sinal do Chefe para fechar a base, então quando todos estavam dentro indo para o banker, a ventilação foi inundando com o vírus.}

Eles não sabiam que Steve estava sobre controle, e foram pegos de surpresa, e quem fez isso já está longe, com provavelmente o Steve, e o que quer que seja que vieram pegar.

"Não podemos ficar muito tempo aqui, temos que ajudar as pessoas do lado de fora." Diz Diana, olhando para a porta de saída.

"Sou toda ouvidos Diana, se fosse saber de um cura, pode me dizer agora." Falou a Doutora olhando agora para um telescópio na sua mesa.

"Bem aqui!" Diana, falou levantando seu laço.

Olhando rapidamente para Diana, a Doutora voltou imediatamente para o trabalho e disse.

"Sim, infelizmente só temos um laço, e havia mais de duzentas pessoas no momento em que essa confusão começou no edifício, fazendo alguns cálculos rápidos, acho que a certa de cinquenta vivos infectados."

"Não precisamos de uma cura total, só de uma forma de apagar todos eles juntos de uma só vez, depois podemos usar o laço dela." Dou a sugestão.

E a Doutora, se vira mais uma vez olhando para mim.

"Isso pode dar certo, mas o problema é achar algo que os derrube de uma vez."

"Sedativos não funcionam?" Pergunto.

"A adrenalina no sangue deles diminui e muito os efeitos de um sedativo comum." Falou ela se levantando e indo até uma prateleira do lado da sala.

"Mais podemos usar isso." Falou a Doutora, tirando algo de lá e mostrando para nós um pequeno frasco de vidro fechado.

"Oque é isso?" Pergunta Diana.

"Gás Nervoso." Respondeu ela com se não fosse grande coisa.

"Você está drogada?"

{Você está louca?}

Eu e John gritamos ao mesmo tempo, mesmo sendo um idiota para assuntos científicos, sei o perigo que é um gás nervoso.

"Relaxem, esse garoto mau aqui foi criado por mim, nem mesmo informei a A.R.G.U.S sobre ele ainda." Respondeu ela, ainda brincando com o frasco de vidro.

"Isso vai nos ajudar?" Perguntou Diana.

"Foi criado para atingir o sistema motor primeiro, dessa forma aqueles expostos a ele ficam paralisados não podendo achar uma cura ou meio para salvar sua vida." Respondeu ela.

"Quanto tempo até que seja fatal?" Volta a perguntar Diana.

"Três minutos, mas como todos os infectados estão drogados com adrenalina, eu diria que o tempo salta para dez minutos."

{Ninguém vai pergunta porque essa louca tem uma coisa tão perigosa no seu laboratório!} John gritou pelo telefone.

"Mais precisamente numa prateleira?" Adiciono.

{NUMA PRATELEIRA!} Gritou John.

"Oh, isso é da minha coleção pessoal, então não se preocupem com isso." Respondeu ela, como se fosse a coisa mais natural do mundo ter vírus mortais guardados numa prateleira, o que me faz olhar para os outros vidros nela.

"Isso pode dar certo, Doutor Peril?" Pergunta Diana, agora olhando para o telefone.

John tirou alguns segundos para responder, ninguém tem o direito de o apresar.

{Faz sentido que a alta concentração de adrenalina no corpo diminua os efeitos do gás nervoso, eu diria que essa é a nossa melhor oportunidade.}

"Temos antídotos para todos?" Diana decidida, agora pergunta para a Doutora.

"O único motivo para eu não ter divulgado esse gás ainda, é porque ele é facilmente curado com um medicamento de fácil acesso." Respondeu à Doutora October.

"Podemos usar a ventilação também." Dou minha sugestão, já entendendo que o Diana, se decidiu a usar esse plano.

"Aqui!" Grita a Doutora October jogando o frasco para mim.

Seguro o frasco como se ele fosse o santo gral, e meu coração começa a bater de medo.

"É só quebrar o frasco." Continuou ela.

"Nós dois podemos ser infectados?" Pergunta Diana.

"Já testei ele usando os dados que coletei dos semideuses, isso não vai deixar vocês dois nem mesmo gripados, maldita genética divina." Respondeu a Doutora com raiva na sua última parte.

Parece que analisar e clonar DNA dos Deuses é impossível, por isso não a um exército de clones da Diana andando por aí.

"Mas ainda temos o maior problema, como juntar todas as pessoas que estão espalhadas por todo o complexo e depois os curar usando o laço para depois e administrar a cura do gás nervoso." Digo.

"Eu tenho um plano." Foi tudo que recebe da Diana, que já estava andando para porta de vidro do laboratório.

A Doutora October, veio junto e abriu a porta para nós dois.

"Vou juntar todos eles na cantina, pegue o antidoto e espere a hora certa." Falou Diana para October.

"Como vamos saber o sinal e quando o gás foi usado?" Pergunta ela.

"As comunicações internas ainda estão funcionando, vamos ligar." Digo e saio da porta junto da Diana.

Enquanto andamos até o próximo andar, Diana me contou seu plano.

"Normalmente, os infectados pelo vírus atacam qualquer um ao seu redor, por isso, vai ser extremamente difícil juntar todos eles numa sala, mas eles também escolhem seus alvos quando eles estão chamando demasiada atenção, então vamos fazer isso, chamar atenção o máximo possível." Contou ela.

Os infectados não tem senso de equipe, então se juntarmos todos num só lugar eles vão se matar, mas se nós tornamos alvo prioritários deles, as coisas mudam.

"E se não der certo? esse aspecto do vírus também pode ter sido alterado." Pergunto.

"Se não der certo, só podemos rezar para os deuses e salvar o máximo possível."

Essa é uma das raras vezes em que chamar atenção para si mesmo é uma coisa boa, então vamos fazer direito.

"σηκωθείτε!" {Ergam-se!}

Nas escadas, dois esqueletos saídos da névoa aparecem do meu lado e correm em paralelo comigo, Diana mais a frente, se vira e olhando para mim, diz.

"Você está crescendo cada vez mais rápido, daqui a pouco vou ter que pedir ajuda para você quando estiver lidando com a Circe."

"Por favor, não faça." Respondo imaginando lutar contra uma bruxa imortal conhecida como a deusa da magia grega mais que a própria deusa da magia grega.

Chegamos no andar de baixo, se me recordo corretamente, esse andar é onde são realizadas as pesquisas estratégicas contra ameaças.

Na minha frente, Diana não perde tempo e bate seus dois braceletes um contra outro.

"BLAMMMMMMM!"

O som emitido foi tão alto, que os vidros das janelas ao nosso redor começaram a tremer ameaçando se quebrar.

Por sorte, diminuí minha audição quando vi o que ela estava prestes a fazer, por que senão, eu estaria com muita raiva agora.

"BLOM!"

Parece que a ideia de Diana começou a dar resultados, dos nossos lados, dois homens aprecem, um usando jaleco todo ensanguentado e outro um uniforme militar armado com um porrete, que também aparenta ter sido usado a pouco tempo.

E logico, que os dois nós atacam ao mesmo tempo.

Não esperamos ou agimos contra eles, Diana volta a correr e eu a sigo, já que nossa velocidade é muito superior à deles, tivemos que diminuir para eles não nós perdessem de vista, fiquei também um pouco preocupado com sua resistência, mas para minha surpresa, eles estavam conseguindo nós acompanhar, a adrenalina no corpo deles está realmente fazendo hora extra.

"BLOM!"

Quando chegamos na metade do andar, Diana bateu seus braceletes mais uma vez, e mais quatro pessoas se juntaram ao grupo até chegamos as escadas.

Descemos as escadas pulando para ser mais rápidos e entramos no próximo andar.

"BLOM!"

No momento em que nossos perseguidores do andar acima saíram das escadas, mais quatro novos amigos chegaram, e um deles me surpreendeu aparecendo bem do meu lado, foi exatamente por isso que convoquei meus esqueletos, um deles agarrou a mulher e a jogou no chão, e depois voltou a correr do meu lado, enquanto a mulher, ela se levantou quase imediatamente e voltou a correr tentando nós agarrar.

"BLOM!"

"BLOM!"

"BLOM!"

"BLOM!"

E assim continuamos, andar por andar, e em cada um deles mais convidados se juntaram a nossa horda zumbi pessoal que não parava de crescer.

Não foi uma tarefa fácil, cada andar tenha seus desafios, o principal deles, não cair pisando no sangue ou nós corpos no chão, não foi uma tarefa fácil, já que também temos que ficar observando nossos perseguidores, caso um deles caia no chão, eles com certeza vão ser mortos pisoteados, então foi aí que os esqueletos ajudaram bastante também.

"BLOM!"

Então com mais uma batida dos seus braceletes, chegamos na cantina.

A cantina era lugar bem amplo com seis mesas longas de dez metros de comprimento que ficavam na vertical uma do lado da outra, separadas por dois metros de distância. É um espaço amplo e aberto que poderia suportar cerca de cem pessoas comendo ao mesmo tempo.

Agora, as portas duplas que passamos a pouco, explodiram com a onda de infectados correndo em nossa direção.

"Você ou eu?" Pergunta Diana, paramos de correr no centro da cantina.

"Por mais que seja divertido correr por aí chamando atenção, acho que vou ficar aqui e deter a manada." Digo para ela e entrego o frasco de vidro com o gás.

Ainda a alguns andares abaixo, pouco comparados os que já esvaziamos, não deve demorar muito para ela chamar atenção deles e voltar, até lá, tenho que deixar todos aqui entretidos para evitar que eles se matem.

"Diverta-se então." Diz Diana, correndo para a porta do outro lado que leva as escadas.

"É uma visão digna de um filme sobre zumbis." Digo em voz alta, olhando para meus inimigos emundando a sala.

Tiro meu escudo e espada, coloco meu escudo no chão e o seguro no topo dele na lateral.

"Sempre quis tentar isso."

Levanto a minha espada acima da minha cabeça colocando um pouco da minha energia magia nela, e quando meus inimigos estão a um metro de distância de mim, desço a espada acertando com o pomo dela a lateral de cima do escudo.

"BLOM!"

Uma explosão esférica de energia negra envia todos aqueles na minha frente voando e derrubando quase todos os infectados que estavam correndo na minha direção.

"Espero que a Diana, não fique irritada por eu ter roubado seu truque." Abro um sorriso de felicidade.

Com um pensamento, os dois esqueletos que estavam do meu lado avançam, eles pulam por cima daqueles que ficaram no chão e atacam os que ainda estão entrando pela porta dupla, mas eles são derrubados e enterrados pelo grande número.

Atacar de frente com certeza é um erro.

Penso vendo meus esqueletos desaparecerem sendo enviados de volta para o Submundo.

"BLAM!" "PSUNN!"

Então de trás da onda, aqueles que não foram atingidos por minha explosão de energia disparam com uma arma de fogo e uma arma de energia. Desvio para esquerda e chego de lado de uma das mesas de metal, seguro a parte de baixo dela e a jogo para cima, a mesa fica em pé e cai em cima deles.

Subo em cima de outra mesa e corro por ela até chegar nós atiradores, corta às duas armas antes que eles possam disparar de novo, e os acerto no rosto com meu escudo, então pulo para trás evitando ser soterrado pelas pessoas.

"Επικαλούμαι το κρύο της θλίψης του ποταμού Cocyte!" {Eu Invoco o Frio da Tristeza do Rio Cócito!}

Giro minha espada que ficou envolvida por gelo disparando uma nevoa negra pelo chão que congela os pés de todos a minha esquerda, quando fui fazer o mesmo na direta, sou acertado no rosto por algo, e eles se aproveitam do meu choque derrubando-me no chão.

Recebi alguns bons chutes, socos e porradas antes de usar o movimento das sombras e aparecer em cima da mesa mais afastada a esquerda.

"BLOM!"

Bato minha espada no meu escudo para chamar atenção de novo, eles não podem me perde de vista por muito tempo, senão vão começar a batalha um contra o outro.

Funcionou perfeitamente.

"Rat-Rat-Rat!" "Rá-Tá-Tá!" Ratataaá-Tá!"

Não tem como não reconhecer esse barulho, alguns dos soldados infectados mais atrás levantou uma metralhadora e disparou.

"TRIM!""TRIM!""TRIM!""TRIM!""TRIM!"

Levanto meu escudo e cubro meu corpo, o escudo resiste perfeitamente contra as balas, espero ficar assim até que a munição acabe, já que desviar pode ser perigoso.

Infelizmente, os infectados também sobem na mesa dos meus lados e me atacam com cassetetes, não posso desviar, eles vão ser atingidos pelas balas se eu sair do caminho, então piso na mesa com toda minha força, e a mesa de ferro se partir levando todos nós um para o nível do solo.

O homem que estava com a metralhadora perdeu seu alvo acima, ameaçou abaixar sua arma, antes dele fazer atingir todos na sua frente visando me acertar, me movo pelas sombras e corta sua arma e depois acerto o rosto dele com um chute.

"Επικαλούμαι το κρύο της θλίψης του ποταμού Cocyte!" {Eu Invoco o Frio da Tristeza do Rio Cócito!}

Giro mais uma vez minha espada disparando uma onda de frio no chão congelando os pés de outro grupo.

Se eu estivesse no meu estado de pico, sem ter lutado e usado tanta energia desde a cidade pequena, provavelmente poderia congelar toda essa sala, mas fazer oque.

"PSUNN!"

Movo minha cabeça para trás e outro disparo de energia passa raspando pelo meu nariz, giro meu corpo e jogo meu escudo naquele que disparou.

Aonde diabos eles conseguiram tantas armas de energia?

Então assim a luta contínua, não vou mentir, não foi fácil, lutar contra tanta gente é algo que ainda não tenho muita habilidade, e mesmo usando minha armadura, recebe pequenos ferimentos, por sorte, semideuses não ficam cansados, então posso fazer isso o dia todo se não for ferido e economizar na magia, os dois cobram da minha resistencia.

Por sorte, não precisei fazer isso por muito mais tempo.

"BLOM!"

Dessa vez, não fui eu quem fiz esse barulho, ele veio do outro lado da cantina, aonde ficavam as escadas, não demorou muito para Diana, ressurgi pela porta, ela não estava ferida, mas estava carregando um homem em cima do ombro, Steve.

"PEGA!" Grita ela jogando algo para mim.

Pulo e no ar colocando meu escudo nas costas, pego o pequeno frasco de vidro onde está o gás nervoso.

"Vai!" Diz ela pulando e caindo no centro da cantina, no antigo lugar aonde eu estava, aonde a vários corpos inconscientes no chão, e outros ainda com os pés congelados no lugar.

Parece que subestimei o número daqueles que ficavam no andar abaixo, por isso ela não conseguiu os chamar e quebrar o frasco na ventilação.

Quando cai no chão, cumpri imediatamente a ordem dela, após chutar um infectado que estava na minha frente no rosto, usei o movimento das sombras para aparecer na frente da porta da escada e continuei usando meu teleporte em saltos curtos, se eu já tivesse visto a ventilação ou tivesse trazido um mapa da instalação, poderia facilmente me teleportar para lá, infelizmente, não pensei nisso antes.

Devo ter usado certa de vinte vezes o meu teleporte.

Isso e mais toda agitação que tive, realmente colocou um peso na minha resistência, e finalmente, depois de muito tempo, fico ofegante, algo que só aconteceu quando comecei meu estudo sobre magia e não conseguia controlar meu gasto de mana.

A boa notícia, é que Diana fez um incrível trabalho juntando todos os infectados, não encontrei nenhum deles no caminho, só corpos.

"BLAMMM!"

Chuto a porta da sala de ventilação que estava trancada, o interior não era nada chique, apenas uma grande cubo de metal aonde estava vários ventiladores do tamanho de pequenas casas que funcionavam sem parar levando o ar fresco pelos túneis no teto que saiam em cada andar.

"Shiffff!"

Enfio minha espada na caixa de metal e faço um risco na forma quadrada, guardo ela depois disso, e com as minhas mãos, abro uma abertura no metal o dobrando, depois pego o frasco e o jogo no ventilador, escuto o barulho dele se quebrando, e pouco depois sinto um cheiro estranho no ar, mas como a Doutora falou, não houve nenhum efeito negativo no meu corpo.

Corro de volta para cantina, vou o mais rápido que posso, mas não me teleporto, não quero desmaiar de cansado antes que tudo aqui acabe.

Um minuto depois, entro na cantina e vejo uma cena espetacular, Diana em pé arrastando dois corpos pelo chão até o centro da sala, uma tarefa realmente difícil, já que todo o chão está tomado deles.

"Rápido, não temos muito tempo!" Gritou ela me lembrando do tempo.

Vou imediatamente para a parte de trás da cantina e ligo pela linha interna para o laboratório da Doutora avisando ela.

Então vou ajudar Diana, juntos começamos a juntar todos os infectados.

"Todo mundo se separando!" Gritou outra voz no recinto, levanto a cabeça e vejo quem gritou.

A Doutora Victoria October, entrou pela porta mancando com sua bengala e atrás dela, vários outros medidos de jaleco, foram eles que estavam em pânico na sala dela a pouco tempo, todos estavam carregando pequenas maletas vermelhas.

"Quero grupos de quatro, cada uma numa posição diferente aplicando o antidoto." Gritou ela suas ordens, e todos atrás dela se moveram.

Eu e Diana, começamos a trabalhar, juntamos o máximo possível de pessoas e Diana expandiu o seu laço o máximo que podia para os curar, mas como não foi possível curar todos de uma vez, teríamos que fazer isso várias vezes para ter sucesso.

Logo depois, o grupo encarregado da Doutora, aplicava a injeção imediatamente, por que quando curados, a adrenalina começava a baixar, e isso pode levar a morte.

E assim ficamos, juntando, curando, vacinando e repetindo.

Até que tivemos total certeza que todos estavam bem.

"Eu já mandei alguém curar aqueles que vocês deixaram inconscientes no caminho, então não se preocupe com eles." Relatou ela nós lembrando disso.

"BLAMMMMMM!"

"Onde você está, sua Vadia!"

Mais alguém entra na festa, na entrada da cantina, o Doutor Psycho, aparece rugindo de raiva olhando para Diana.

O estado dele era realmente lamentável, todo sujo de poeira e sangue com o rosto machucado e inchado.

Sério? Esse idiota conseguiu escapar da barra de ferro ao redor do seu corpo e a próxima coisa que ele faz e vir aqui gritar com a Diana?

"Eu vou recuperar minha honra perdida!" Voltou a gritar o Doutor.

De saco cheio dele, uso mais uma vez o movimento das sombras, esperando ser a última vez que vou usar hoje.

Apareço atrás do Doutor Psycho, e o seguro pelos seus cabelos, depois enfio seu rosto com uma quantidade de força considerável no chão.

"Blomm!"

Dessa vez, ele vai demorar para acordar.

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{Isso foi uma manobra arriscada.} Falou uma voz, não era possível saber se era feminina ou masculina.

"Foi um sucesso, não foi?" Perguntou outra voz, agora claramente masculina, uma voz poderosa e forte que daria medo em qualquer adulto.

A conversa estava acontecendo numa sala escura, a única luz que estava sendo emitida foi a do holograma sentando numa cadeira na frente de uma mesa quadrada, o holograma era apenas uma forma de energia, não mostrando nenhuma característica.

Do outro lado da mesa estava sentado um homem, ele estava encostado na cadeira assim escondendo seu corpo, a única coisa visível nele foi sua mão, que estava batendo levemente na mesa.

{Sim, a missão foi um sucesso, mas agora a Mulher Maravilha, a Liga e as suas crianças vão fazer de tudo para nós encontrar, decidimos fazer tudo de maneira secreta até o golpe final, fora que o item roubado tem uma ligação obvia com você.} Voltou a falar o holograma.

"Eu sei disso, confesso que minha subordinada não agiu como o planejado."

{Bem, então ela deve receber a culpa por seus atos.}

"Não ainda, ela é muito útil, e fez um belo trabalho cobrindo seus rastros, vai demorar para eles a acharem, então vamos usufruir disso."

{E sobre sua identidade?} Pergunta o holograma.

"Duvido muito que a amazona vá ligar esse item a mim por conta da história do vírus."

{Concordo, mas e se eles chegarem perto demais?}

"Então vamos acionar os planos de contingência que criamos, se chegar isso, vamos começar com as crianças" O homem deu sua sugestão rindo de sua própria crueldade.

{Quase seja então.} Falou então o holograma dando fim a conversa.

"Eu vou voltar para Areópago, me chame se tiver algo a falar."

Então com essa frase, o homem desaparece da sala, e o holograma logo depois, e tudo volta a escuridão.


PERTIMBANGAN PENCIPTA
LordVoid LordVoid

Eu quero agradecer pelas boas críticas que me deram, então vim aqui responder algumas perguntas que já foram feitas a mim sobre ela.

Primeiro, eu infelizmente não posso aumentar o número de capítulos por semana, o motivo é bem simples, tempo, que eu não tenho. Eu escrevo por que isso me deixa feliz, e se eu me forçar a escrever mais do que posso, isso vai se transformar numa obrigação, e com certeza vai diminuir o nível da história.

Segundo, o Diomedes não via se transformar numa MC de sangue-frio, não sei vocês, mas ultimamente só  encontro  historias com MCS assim, então isso não vai acontecer, o Dio quer ser um herói, e assim que vou seguir, mas é claro, se não houver outra forma de salvar alguém ou algo que ele ame, sim, Dio vai matar, sem nem pensar duas vezes, lembre-se que ele é aprendiz da Mulher Maravilha, e ela sempre foi uma guerreira.

Terceiro, não estou seguindo nem uma obra ou filme da DC, quero que essa historia seja algo mais livre, vou usar no futuro alguma saga das HQs, animações ou filmes, mas vou tentar ao máximo não fazer isso,  se eu tivesse que definir em que realidade se passa essa FIc, eu diria uma próxima a do hqs Rebirth, mas ainda assim muito diferente.

Quarto, ainda não decidi o par romântico do Diomedes, mas como quero que essa obra se aproxime o máximo que minha pequena compreensão sobre o universo DC possa fazer, provavelmente não vai haver  harém, estou dizendo provavelmente, por que talvez eu faça assim, se eu encontrar um incrível motivo logico para isso acontecer, mas se isso acontecer, não vai ser  muito grande, só duas no máximo.

E por último, infelizmente não vou postar nem um capítulo próxima semana, tenho que pensar no que vem a seguir.

Agredeço mais uma vez por ler essa historia, e até mais tarde.

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