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CEO's Couple CEO's Couple original

CEO's Couple

Penulis: Snow_Cat_1

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Boas Notícias

— Yawn (Bocejo)

Essa sou eu acordando com minha preguiça matinal de sempre...

Uma preguiça derivada do frio extremo de minha cidade...

Meus pais me deram um nome ocidental, Mary Valentim, por ter nascido no ocidente.

Apesar de que também sou meio oriental devido ao meu pai.

Ele sendo de nacionalidade japonesa enquanto minha mãe de nacionalidade brasileira, portanto sou meio a meio, entretanto nasci no Brasil.

Aderi os cabelos vermelho vinho de meu pai e os olhos acizentados de minha mãe.

Farei 27 esse ano, a idade ideal na minha opinião para prosperar na vida.

Me formei em Arquitetura numa boa Faculdade no Brasil e realizei meu sonho quase 4 anos atrás viajando para o Japão para cursar minha pós-graduação em Design de Interiores.

Hoje em dia moro em Tokyo no Japão, trabalhando e construindo minha carreira no ramo empresarial.

Sou a criadora e CEO da MV Designers, uma empresa voltada para o ramo de projetos e decorações.

Ao meu lado é claro, está minha gata, a encarregada do serviço de despertador toda manhã que chego a me atrasar.

Nomeie-a como 'Yuki', um palavra no japonês que significa neve devido a sua semelhança extrema com ela.

Uma gata bem peluda e fofa, semelhante a uma almofada estufada, com pelos brancos como a neve e alguns tons falhados de caramelo por todo o corpo.

Com um grande esforço caminho até o banheiro e me preparo para o que seria mais um dia fatídico de trabalho.

Não se engane, estou demasiadamente feliz com a minha vida atual e não a trocaria por nada, porém...

— Haaa (Suspiro)

Porém minha vida social é meio... Deplorável, por assim dizer.

Desde menor me considerei alguém mais, digamos que madura, eu acho...!

Nunca me enturmei com as garotas de minha idade com seus gostos infantis e ultrapassados, como sempre detestei os garotos presos a seus pensamentos lascivos e obsseção ao futebol.

Mas a questão principal aqui era que voluntariamente me mantinha distante dos demais, desejando e ansiando pela independência.

Esse desejo por independência até mesmo incluía meus próprios pais, que embora sempre tenha amado-os, ainda faziam me sentir desconfortável com minha dependência extrema a eles...

Frequentei psicológicos repetidas vezes á pedido de meus pais com o intuito de que eu 'melhorasse', embora eu não estivesse realmente doente, fisicamente ou mentalmente.

Uma profissão que hoje vejo algum sentido, mas que naquela época tratava como um desperdício de carreira.

Seria uma ótima opção pra quem gostasse de conviver socialmente e fosse dotada de uma enorme benevolência e desejo de ajudar o próximo.

Ou pra aqueles que gostassem de fofocas... Embora se pensando bem não faria muito sentido obter informações interessantes se não pudesse compartilha-las.

As vezes penso comigo mesmo se eles realmente respeitam a lei de confidencialidade ao paciente ou apenas são ótimos em fofocar secretamente.

Enfim, naquela época esse pensamento sempre foi primordial em minha pequena mente, tornando assim impossível uma voluntária exposição de informações sigilosas sobre minha vida privada e pessoal com um estranho desconhecido.

Em outras palavras, apenas oferecia ao psicológo o que desejava de mim, conseguindo assim uma ficha limpa de problemas psicológicos e mentais.

Contudo, nunca mudei meu estilo de pensar ou conviver na sociedade, apesar de tudo que já vivenciei.

Algumas partes de minha vida podem sim ser consideradas ultrapassadas, mesmo assim não me vejo tendo uma vida melhor.

Talvez se eu arrumasse uma namorada? Hmm... Sim, talvez... Mas se tornou algo realmente impossível para uma anti-social como eu arrumar uma parceira.

Ainda mais quando se sente atraída pelo mesmo gênero em um país distópico como o Japão.

E sim, não tenho experiência alguma em relacionamentos, as vezes encontrar uma lésbica como você se torna mais difícil do que se espera.

Em troca, já recebi vários foras de outras garotas.

Ugh... Dá vergonha só de lembrar...!

A água do chuveiro estava notavelmente quente para alegrar um pouco meu crescente desanimo.

Enquanto me banho, deixe-me continuar...

Diferente do que os outros imaginam, viver isoladamente foi uma escolha minha, uma da qual nunca me arrependi. Apesar do que foi dito acima!

Não sou depressiva... Está bem, talvez eu seja um pouco sim, porém tenho um bom auto controle, não penso em me suicidar ou qualquer coisa do tipo.

Apenas que isso influenciou grandemente minha visão do mundo e da sociedade em si...

A ansiedade eu imagino que esteja presente na vida de todos, então não a tratarei como algo especial que apenas eu tenho ao fazer parte de uma 'minoria na sociedade'?

Se bem que a depressão também não pode ser levada tão levianamente assim... Aqui mesmo no Japão foram registrados mais de 20.000 casos só no ano passado.

Entre eles os jovens se destacam grandemente nesses dados devido a enorme dificuldade e pressão familiar nos estudos.

Diria que é uma pena se não me faltasse empatia, mas é claro, isso não me faz um boneco sem emoções, apenas que poucas coisas realmente mechem com minha empatia...

Bem, admito ter uma obsseção extrema a minha própria independência, mas sendo sincera, essa foi uma de minhas realizações mais satisfatórias durante minha vida.

Conviver constantemente com a solidão de ser excluído de eventos por seus próprios colegas, vê-los se divertindo em grupo, criando uma vida social estável, isso pode ser realmente difícil...

Muitas vezes me peguei pensando como seria minha vida se tivesse decidido me enturmar, fazer parte da 'sociedade', ter amigos...

Realmente vale a pena ser acompanhada por este sentimento desconfortável e perigoso que se faz a solidão?

A resposta que cheguei foi que sim, vale a pena na minha opinião. O silêncio que vem com essa solidão, a paz, a calma, tudo isso é reconfortante.

Também já tive chances de reconstruir minha vida, minha personalidade, afinal, quando fui pra faculdade ou vim pro Japão, era tudo novo...

Uma abertura para um possível recomeço... Mas agora se me perguntarem se eu faria tudo de novo, infelizmente não saberia o que responder.

Cheguei até onde estou hoje com a ajuda de inúmeros companheiros, sócios e conhecidos, mas dúvido que eles possam ser considerados amigos ou que até mesmo me considerem tal!

Após o término de meu banho minha mente clareou bastante, grande parte da sonolência e preguiça desaparecendo, dando espaço para a coragem em falta para enfrentar a gelada Tokyo de hoje.

Observei pensativamente meu guarda-roupa a busca de um bom look que passa-se uma boa vibe, mas que ao mesmo tempo não me transforma-se em um picolé congelado.

Não devo ter dito, mas as roupas orientais, da China, Coreia do Sul e Japão em particular me agradam bastante.

Elas contribuem grandemente na elevação do meu senso estético.

Não sou presunçosa dizendo que sou linda, mesmo já tendo recebido inúmeros elogios, contudo, diria que tenho uma aparência agradável ao olhos, no mínimo.

Por fim acabei por escolher um cacherrel preto justo, com um sobretudo de pele da mesma cor por cima, com direito a cachecol e luvas, tal como uma calça de moletom meio jeans.

Um calçado simples com uma pequena elevação e com uma boa habilidade de expelir o frio.

Coloquei meu óculos circular de aro dourado que repousava a beira da cama desde a noite anterior e tomei posse de meu celular que vibrava intensamente.

Uma surpresa agradável tomou conta de mim ao reconhecer o remetente da ligação.

— Ag, sempre um prazer conversar com você!

Tomando a iniciativa do breve atraso da outra parte em notar o início da ligação, cumprimentei-a gentilmente.

Não sou de puxar o saco de outras pessoas, na verdade sou bastante aversivo a essas ações, então se digo algo, é porque realmente acredito naquilo genuinamente.

Considero sinceramente uma coisa agradável conversar com ela, uma das poucas, se não a única amiga que tenho.

Talvez uma super amiga? Acho que chamam isso de Best Friends no Brasil.

— Bom humor? Que nostálgico, quanto tempo faz desde a última vez?

Uma voz zombeteira soou em meus ouvidos em resposta ao meu cumprimento.

— Também é uma honra poder conversar com minha querida amiga Mary.

A voz se tornou mais hilária do que antes, com intenção clara de zombar de mim.

Não tenho o que dizer, realmente é raro estar de bom humor pra mim.

Inclusive este não é um desses raros dias e sim apenas uma passageira mistura de emoções positivas por conversar com Agatha.

— Em que posso ajudá-la?

Ignorando suas brincadeiras, conduzi a conversa direto ao ponto, não que eu desejasse termina-la logo.

Acontece que Agatha não costuma me telefonar normalmente, embora mantenhamos contato frequentemente por mensagens.

Sempre que me telefonema, traz consigo um assunto importante e imagino que desta vez não será exceção.

— Eeeh? Não posso apenas estar com saudades de minha melhor amiga?

Uma voz triste cruzou a linha de telefone e me inundou de culpa.

Tch, fico pensando porque minha empatia é extremamente sensível a Agatha apesar de saber que é apenas atuação...

— Mas é claro, como também pode estar em busca de algo simultaneamente.

Não deixei transparecer meu sentimento de culpa em minha voz pra evitar ser zoada ainda mais por ela.

Mas devo dizer que estou curiosa pra saber o motivo dessa ligação, até porque já faz um bom tempo desde a última.

— Che, que sem graça! Mas enfim, queria te pedir um pequeno favor!

Um favor? Não é a primeira vez que me pede um, mas ainda assim não posso deixar de imaginar o que seria dessa vez.

— Diga!

Embora minha voz se mantivesse indiferente a qualquer fala sua, Agatha não pareceu se importar.

Era como se pudesse ver que era apenas uma fachada externa de minha.

— Estarei indo pro Japão na próxima semana e meu guia... Digamos que ele está em uma situação um pouco delicada.

Inconscientemente ergui as sombrancelhas simultaneamente.

Não vejo Agatha desde que deixei a faculdade, ou melhor, desde que me formei nela.

Por volta de quase 4 anos...

Nesse meio tempo ela esteve viajando pelo mundo, mas nunca esteve aqui.

Não que eu saiba pelo menos...

Isso sempre me intrigou, fazendo me pensar através de pensamentos pessimistas que seria devido ao meu azar ou o dela.

No entanto, derrepente ela estará vindo pra cá? Não posso deixar de imaginar qual o motivo milagroso que me fará poder reencontra-lá.

Devo dizer que isso realmente melhorou enormemente meu humor instantaneamente.

— Deseja me usar como guia?

Dessa vez não pude segurar totalmente a animação crescente em meu tom.

Acredito que seja compreensível, afinal, ela é minha única amiga de verdade, eu acho!

Poder revê-la depois de tanto tempo seria algo realmente inovador pra minha rotina pacata.

— Aham! Quarta-feira, estará livre?

— Um momento, irei checar!

Minha resposta saiu instantânea, ao me mover até meu escritório em busca de meu computador.

Nele está meus compromissos diários constantemente atualizados por meu secretário.

Mas quarta-feira... Suponho que não estarei livre nesse dia, entretanto posso tentar fazer algumas pequenas alterações.

Essa é uma ocasião única, posso abrir algumas exceções...

Abrindo o arquivo me deparei com um dia ocupado de cima abaixo.

Tsk, não foi isso que imaginei quando iniciei minha carreira.

Chegando na quarta-feira me deparo com outro dia corrido, mas um pouco mais livre por faltar 5 dias ainda.

Ou seja, acontece apenas que ainda não houve tempo para completa-la.

Isso é bom, mesmo que tenha uma reunião importante na parte da manhã que não posso confirmar a possibilidade de remarca-lá.

Independentemente, se é pra Agatha posso arrumar um tempinho...

— É claro, apenas me informe o horário mais tarde!

— Ok, até mais...!

— Ah...

Mas que... Maldita interessera. Desligou logo após conseguir o que queria.

Haa... Se bem que terei algum tempo para conversar pessoalmente com ela em breve.

Espero que ela permaneça aqui por um período longo...

Ah, verdade... Eu tenho que ir trabalhar!

Olhando meu relógio me impressiono ao descobrir que já se passou 30 minutos.

Considerando que eu já acordei atrasada, não poderei nem mesmo me alimentar... Tenho que ir agora.

— Haaa (Suspiro) Realmente não pensei que minha vida seria tão corrida.

Terei que repensar meus planos de aposentadoria nesse país...


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