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3.33% Amado / Chapter 1: Capítulo 3: Um sonho por uma ilusão
Amado Amado original

Amado

Penulis: DaoistMcE18y

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Bab 1: Capítulo 3: Um sonho por uma ilusão

O verão, doce época para curtir a praia, aproveitar os raios solares em um cadeira de praia, segurar o copo com uma bebida refrescante e ouvindo as músicas recentes de SHINee. A estação onde a juventude floresce e as meninas e os meninos perdem a timidez. Porém, o verão tem um outro lado, um lado sombrio na vida recente de Ma Hui Ying, em resumo; uma temperatura altíssima onde os tênis derretem, roupas grudam como cola, um sol que se multiplica em dois é o próprio inferno de Yanluo.

Ma Hui Ying caminhava de volta para casa no horário de almoço, seus pés mesmo protegido podia sentir o ardor da calçada quente, a língua seca implorando por água e cada canto quadrado de seu corpo queimava e derretia diante do sol. Uma vez no noticiário de televisão ele viu um homem - um dublê - que jogou fogo em sim para mostrar como era o trabalho arriscado desta profissão, porém o que era apenas demostração tomou proporções caóticas, por mais que seja engraçado ver gritando e implorando para apagarem as chamas de si, o fazendo dá algumas gargalhadas Ma Hui Ying finalmente pode entender a aflição de está sendo queimando vivo sem que pudesse fazer nada. O trajeto de vinte minutos se tornou eterno, pois sem a bicicleta ( que emprestada para um amigo), encurtaria a tortura. Muitas vezes ele pensava em voltar porém, seu estômago o trai roncando o obrigando a continuar.

No meio do trajeto, Ma Hui Ying via tudo torcido, nebuloso, seu cérebro não capita o que é real e o imaginário, flores onde não deveria está, o poste balançava com as ondas de calor, vozes das tias comentando sobre o calor, o sol.... De repente dentro de si apaga, seu corpo sofrer um baque surdo no chão e seu rosto colide com a calçada. As poucas memórias auditivas lembra alguém aproximando de si, falando alguma coisa que não soube decifrar e pegando no colo levando para algum lugar fresco e macio.

Ma Young-Nam se tornou um stalke - que em sua humilde opinião significa proteção -.

Há uma distância segura segue um certo adolescente que se arrasta pela calçada em chamas. É julho pico do verão em Pequim, as férias estão longe de começar e o ver desse jeito faz com que seu peito de um nó em apreensão. Ma Young-Nam faz com que seu carro atinja no máximo 15km/h, para que o jovem não perceba, todos os dias ele acompanha Ma Hui Ying até sua casa ( escondido é claro), para ver se está são e salvo. Contudo hoje Ma Hui Ying não voltará com sua bicicleta e a sensação térmica é bem mais alta que o próprio clima dito. Ele teme que o jovem não resista por muito tempo até sua casa, suas mãos segura o volante com força e a vontade de acelerar é grande mas se fizer isso a atitude de Ma Hui Ying ao perceber é pior podendo prejudicar o estado e fugir dele.

As senhoras na calçada com suas sombrinhas observaram o carro em marcha lenta achando atitude estranha do motorista. Como o vidro e fumê, não puderam indentificar a pessoa fazendo elas ficarem em resseio.

" Estranho, o que está contecendo?" Comenta a senhora baixinha de vestido vermelho de chapéu de sol.

" Não sei, será que ele está seguindo alguém?" Comenta em dúvida a outra que é um pouco mais alta, rosto alongado de vestido cor creme cheio em detalhes.

" Um stalke? Devemos ligar para 110?" exclama em choque, horrizada a senhora de vermelho caça dentro de sua bolsinha feito de couro bege o celular. Mas a agilidade da outra velhinha ao pegar a bolsa impediu que sua companheira achasse o celular, atônita com tal ação um bico de decepção surgi em seus lábios enrrugados.

" Não faça isso, vai que seja um gangster? O que pode acontecer se descobrirem que formos nós que o prejudicamos? "

A fisionomia da senhora cujo a bolsa foi tirada muda entendendo a situação, assim a outra devolve a bolsa e ambas seguem seu destino sem dizer quaisquer esclarecimentos.

Ma Young-Nam percebe que Ma Hui Ying está perdendo as força e que seus pés tropessa em ziguezague, o corpo encharcado em suor, então ele aumenta a velocidade de seu carro para se aproximar mais caso o jovem venha perder a consciência devido a insolação. Tudo está preparado, o ar condicionado foi alterado para ficar fresco não causando choque térmico, dentro de sua bolsa térmica havia gelo, água gelada e isotônicos e no seu compartimento toalhas de pano. Ma Young-Nam é considerado precavido, muitos de seus colegas recorriam a sua ajuda em quaisquer situações, para eles Ma Young-Nam são suas mãos e penas extras, sem elas possivelmente não andaria para frente.

Com os olhos de águia, Ma Young-Nam observa o caminhar cada vez lento de Ma Hui Ying, que de repente cai no chão, coração aflito pela cena, ele aumenta a velocidade e para bruscamente ao lado da calçada onde o jovem está inconsciente fazendo seu corpo ir pra frente e encostar no acento acolchoado.

Em um clique remove o cinto de segurança e abre a porta, o sol bate em seu rosto incomodando seus olhos, mas o estado de Ma Hui Ying é pior que sofreu uma leve isolação, ele pega no colo e transporta para o banco do passageiro a frente e inclina o acento para trás no máximo fazendo o jovem ficar em posição semi deitado. Redirecionados o vento do ar condicionado na direção de Ma Hui Ying iniciando a parte mais difícil de fazer em sua profissão médica, retirar as roupas dele.

Ele dobra a calça até o joelho, retira os sapatos e meias, e desabotoa a camisa, ao ver aos poucos a pele nua e branca de Ma Hui Ying, Ma Young-Nam nota uma leve taquicardia e seus dedos tremem ao continuar o trabalho, nos penúltimo botões a sua boca seca e olhos afiados miram o bico rosado o chamando incesatinente como letreiros a noite, como estudante de médicina é inapropriado ter esses sentimentos ele já fez isso e viu contábeis seios de belas mulheres que precisava de outros tipos de procedimentos, entretanto nada se compara ao corpo de seu amado mas, ao ver a situação deplorável de Ma Hui Ying ele retorna ao seu papel profissional e termina o serviço.

Com peitoral de Ma Hui Ying exposto, Ma Young-Nam inicia a segunda etapa, ele pega sua bolsa térmica e em seu comprimento da frente as toalhas de pano e molha cada uma e torcendo bem do lado de fora esperando ficar úmida colocando nas regiãos do pescoço, axilas e virilhas para refrescar o corpo, verificando manualmente os batimentos cardíacos e a sua respiração.

Após trinta minutos, Ma Hui Ying apresenta sinais conscientes, sentindo que seu corpo não está pegando fogo como antes, porém uma sensação molhada faz com um leve frio o aflinja encolhendo os dedos dos pés e seus braços, aos poucos seus olhos abrem e mira o teto do carro a nebulosidade em seu cérebro faz ver turvo ele fecha com força sua vista e abre novamente e as coisas começam a tomar forma.

Além da sensação molhada em seu pescoso e axilas, a parte de baixo está encharcada fazendo acreditar que mijou nas calças, apavorado ele escorrega suas mãos até lá e nota que panos úmidos estão nessa região o tranquilizando, contudo não só lá mas no pescoço e axilas. Ainda sem entender, ele tira de si os objetos e suas mãos apalpa seu peito que está nu e algo o atravessado o prendendo.

" Ahhh, o que é isso?!!!" Ele toca no cinto de segurança e sua consciência volta como um flash fazendo mirar aos arredores, Ma Young-Nam que observava o lado de fora esperando o outro despertar e tomando pelo susto devido ao desespero do jovem ao seu lado.

Ele não para de mexer fazendo o carro balançar, Ma Hui Ying tenta tirar o cinto de segurança mas quando seu primo tenta ajudar ele bate em sua mão apavorado e assim os dois ficam nesse impace por dois minutos e quando as forças de Ma Hui Ying em lutar contra seu primo extingue e seu corpo sente novamente o cansaço Ma Young-Nam tem a oportunidade perfeita de tirar o cinto. Assim o silêncio instala ambos calados no carro, fazia um bom tempo que eles não se falavam e a troca de olhares de Ma Hui Ying com ele é de decepção e amargura, o antigo relacionando deles não foi o suficiente para perdoar a dor de Ma Hui Ying, e mesmo que somente ele esteja consciente de tudo, Ma Young-Nam faz de tudo e corre contra o tempo para que o coração de seu precioso amado amoleça e o deixe instalar esse amor que prometera diante da lua e as estrelas em seu aniversário. Já faz cinco anos que as emoções calorosas de Ma Hui Ying transformaram em cinzas e todo amor foi socado para dentro de si em um lugar inabitável restando apenas ressentimento.

Ma Hui Ying tenta abrir a porta mas ela está trancado, ele o fita com olhos em cólera e tenta por si abrir a porta, em vão. Ma Young-Nam vê sua atitude e chama sua atenção.

" O que você tá está fazendo? Ainda não está bem, por que quer sair?"

" Minha casa, ela está logo alí, posso?" Ma Hui Ying contra argumenta tentando não falar muita coisa.

" Mas você não apresenta melhora, pelo menos tome um isotônico para recuperar o que perdeu com a desidratação." Ele pega na bolsa uma garrafa com meio litro, mas Ma Hui Ying não aceita virando de costa segurando a porta.

"Como não posso está bem? Não vê que estou falando? A força que exerci pra abrir essa porta? Como tem coragem de dizer isso, você quer me manter por perto. Mas não vai funciona"

Ma Young-Nam deixa no colo o isotônico, a bebida gelada o incomoda junto com a gentileza de quem deu, ele só vira o rosto negando, finge não enxergar o item, porém Ma Hui Ying sabia o quanto ele é teimoso e não desistiria enquanto visse tomando o líquido. Então, para encerrar o assunto ele pega, tira o lacre e abre a garrafa derramando em sua boca, o líquido gelado desce por sua garganta causando um leve tremor mas, a sede invade e quando menos espera o isotônico está quase no fim, terminado ele ainda sente sede, Ma Young-Nam pega outra garrafa com sabor persego e ergue para o jovem que não relute como da última vez. O tempo andando no sol o fez perder muito líquido causando uma leve desidratação, irritado pela certeza de seu primo ele entrega a segunda garrafa vazio agora satisfeito e revolga seu direito.

" Estou bem, fiz o que pediu posso sair?" A seriedade em seus olhos e o tom frio dirigido magoou o outro que destracou a porta.

Apressado ele sai do carro descalço, sem camisa o chão quente faz pular e o sol queima em sua pele nua, Ma Young-Nam cai em gargalhada pelo jeito desastrado de Ma Hui Ying de sai do extremo calor. Ma Hui Ying ouve os risos de Ma Young-Nam e um calor por dentro sobe até sua cabeça o fazendo explodir como um vulcão, depois de salvar sua vida ele ainda debocha ao ver assim.

" IDIOTA!!!!" ele usa todo ar nos pulmões para soletrar essa palavra, a temperatura do lado de fora o castiga, para não perder tempo ele passa pela cerca e corre em direção a porta batendo com força, sim ele está com raiva, e a única pessoa que pode fazer isso é seu ex amor.

A senhora Ma que apronta os últimos itens do almoço ouve a batida na porta e sons pesados de alguém subindo ela sabe que é seu filho, ela lava suas mãos e seca no avental e vai em direção a escada, outra batida de porta e ouvida agora do quarto de Ma Hui Ying, preocupada ela sobe as escadas, chegando no topo alguém toca a companhia.

" Quem será uma hora dessas? " Ela desce as escadas e vai em direção a porta. " Só um momento." Diz outra vez. Ao abrir a porta ela entra em choque, é seu sobrinho segurando os pertences de seu filho.

Em uma mão estava os sapatos dentro a meia, e na outra no braço a camisa meio amarrotado. E seu rosto envergonhado por aparecer novamente sem aviso.

" Tia, desculpa por aparecer assim sem aviso é porquê vim devolver essas coisas de Ma Hui Ying, ele esqueceu dentro do meu carro." A senhora Ma continua confusa com essa confissão, calada tenta similar as coisas, mas antes de qualquer mal entendido ele termina. " Seu filho sofreu uma leve desidratação e desmaiou na rua, como estava a caminho encontrei, cuidei dele. E também meu pai pediu pra entregar os remédios da coluna. " Ele pega um pacote dentro havia os remédios da senhora Ma.

Ela lembra que o Dr. Ma Xiao Chen informou para pegar os medicamentos, mas como o dia foi corrido, ida ao banco, mercado... esqueceu completamente desse detalhe. Ela agradece ao sobrinho por trazer os remédios e cuidar de seu filho, como pedido de desculpas ela convida para almoçar, de imediato ele recusa pois tinha que voltar ao hospital, mas ela insiste que fique.

" Você e seu pai são bastante conpadecente conosco desde da morte de meu marido, ao menos quero recompensar com que posso, não negue se não ficarei triste."

" Mas e o Ma Hui Ying...?"

Ela dá um longo suspiro, sabe como é a personalidade dele e com isso lida depois, ao encarar seu sobrinho sorri, um verdadeiro que desabrocha e derrete corações fazendo as suas rugas transparecem ainda mais, foi uma suplica sem palavras então, Ma Young-Nam não rejeitou aceitando almoçar com eles.

Ao entrar na casa ele tira seus sapatos, Ma Young-Nam nota os detalhes antigos que permanece, as fotos nas paredes com recordações, retrato da família de férias nas praias de Taiwan, festival de ano novo chinês, nas festas familiares, o primeiro dia escolar de Ma Hui Ying, em todas elas Ma Hui Ying expressava felicidade, ao ver isso aquece um pouco o coração do jovem médico. A senhora Ma gosta muito de recordações então muitas fotos e itens estão espalhados pelo corredor. Ao fundo havia o porta retrato do senhor Ma ato fúnebre, onde incenso foi recentemente aceso, Ma Young-Nam reza e pede desculpas.

" Ma Young-Nam, venha já coloquei tudo na mesa." A senhora Ma o chama da porta, ele agradece e vai para cozinha.

Ma Hui Ying termina seu banho e coloca outro uniforme, ele pega seu celular que estava em sua outra calça e liga a internet, muitas notificação aparecem mas o que chama atenção é do mundi, o jovem rapaz o qual parecia com Jun envia uma mensagem,os olhos de Ma Hui Ying saem da órbita surtando de felicidade respondendo, essa é a primeira vez que alguém bonito retorna com uma mensagem.

" Até que fim uma ótima notícia."

Comemora girando pelo quarto, por mais que a pessoa não esteja online, ele deixa mais duas mensagens simples para que a pessoa não se assuste, e sai de seu quarto cantarolando com o cabelo molhado, a boa notícia de hoje fez esquecer o que ouve recentemente, com passos leves ele desce as escadas.

" Será que finalmente encontrei meu oppa?"

Risos.

Risos de sua mãe vindo da cozinha.

Ma Hui Ying ouve sua mãe rir de alguma coisa, e pior alguém acompanha, dúvida surge em sua mente, pois é raro sua mãe receber visitas na verdade é quase impossível desde da morte de seu pai ninguém ( que não seja uma amiga próxima de outra cidade) vem visitar e essa amiga próxima não vem a ver faz três meses.

Ele aumenta os passos, interessado em saber quem essa pessoa. Ao chegar na cozinha o corpo de Ma Hui Ying arrepia, petrifica com a imagem. Sentado a mesa de costa, saboreando o almoço de sua mãe, rindo com classe mostrando toda sua "fineza" seu primo ex amor mais odiado do planeta, ele pensou que tinha se livrado que ele voltará para o hospital para o seu lugar, mas não, ambos traidores compartilhando a mesa em uma espécie de família feliz ( ou não tão feliz). A boa nova fugiu pela porta e torrou no sol até não sobrar nada, o mal humor voltou ao seu habitat.

A senhora Ma é a primeira ver, uma rápida olhada faz notar que o humor não é dos melhores, ela volta sua atenção para seu convidado servindo mais comida, Ma Hui Ying levanta seu queixo no intuito de não enxergar o cara a frente e arrasta a cadeira causando irritação em sua mãe e senta, servindo a si próprio. Seu semblante é sério não insinuando ou participando da conversa e como se sua presença fosse nada um mero fantasma.

Vez ou outra ele fitava Ma Young-Nam, notando os detalhes perdidos nesses cinco anos.

Cinco anos....

" Como ele ficou muito gato durante esse tempo? O tempo o ajudou? E esses musculos sobressalentes, malhação pesada? Você arranjou alguém nesse tempo? Ainda gosta de mim? Por que você tinha que ser a junção de Jay e Suha? Tão perfeito, se você fizesse parte de algum grupo eu seria seu fã número um...." Os pensamentos soltos de Ma Hui Ying chocam um com o outro não fazendo sentido, as variações de humor interno o confundem, desde que resolveu cortar laços com Ma Young-Nam, os seus olhos pararam de observar, como cegueira momentânea, nas reuniões familiares Ma Hui Ying ignorava a presença de seu primo nunca o visando apenas escutando sua voz, então em sua mente seu primo mantia o mesmo biótipo de tantos anos atrás. Mas agora ambos de frente para o outro ele vê a grande mudança de cinco anos e isso foi informação demais para que ele pudesse digerir. Aos poucos novas informações são pegas enquanto ele o analisar.

" Ele cresceu mais um pouco, esse corte de cabelo... baixo dos lados e um leve topete arrepiado, humm.... O deixou charmoso. Sua fisionomia ficou bruta o deixando tão viril. Os lábios, fino uma tentação para beijar... esse estilo de roupa casual o deixa muito atraente creio que os pacientes são em sua maioria mulheres... desesperada inventando alguma doença só pra ser diagnosticada por ele. " Ma Hui Ying deixa sua parte na mesa, não desgruda os olhos de Ma Young-Nam, desejos ardente brotou em seu interior.

Ma Young-Nam sente um leve incomodo, e desvia sua atenção para frente batendo de cara com duas orbitas fitando destraido, havia algo no modo que o encara que dentro de si acende uma fagulha, não é perigoso mas que não faz negar a presença dela. O modo analítico e sensual de Ma Hui Ying afeta também seu subconsciente sujo, ele sorri, o outro desvia o olhar - para baixo, lado esquerdo e direito depois voltando para os que aprisiona. - o telefone sem fio não termina, quando duas pessoas nasceram ligadas uma a outra não havia necessidade de palavras, gestos é o suficiente. No caso deles a resposta é óbvia.

Se a senhora Ma não estivesse entre eles algo indecente iria rolar naquela mesa.

Fetiche.

Fetiche.

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Mágica hipnótica.

Ma Hui Ying não entendi essa sinistra sincronia entre eles, há cinco anos ignorava sua presença remoendo o passado, agora mesmo ele gritou chamado de idiota, como em um simples almoço havia tantas indiretas? Será que nem todos os laços foram cortados? Hipnotizado ele toca em seu cabelo quase seco e desce por seu pescoço e para em seu ombro como se algo estivesse ali, esse simples gesto faz com que Ma Young-Nam querer pegar naquele pescoço apoiar um pouco pra trás e beijar intensamente.

A senhora Ma nota o estranho comportamento dos meninos ela olha para o lado e ver que seu filho deixou metade da refeição na mesa, ele estava distraído encarando o chão como se algo foi perdido, enquanto isso, Ma Young-Nam brincava com sua comida mexendo os pauzinhos no arroz em sua tigela.

" Vocês perderam a fome?" Perguntou pertubando a linha de pensamento entre eles, ela percebe que perdeu muita coisa enquanto ninguém proferia uma palavra, seu filho sai de seu mundo partícular e mira.

" Desculpa mãe, não estou me sentindo bem deve ser o calor..." sua aparência dizia tudo, pálido, lábios ressecados. A senhora Ma compreende que seu filho é muito fraco no verão. Ma Young-Nam só observa, e o jovem desliza suavemente a visão para o outro.

" Calor, calor, calor!" grita seu conciente.

" Não se preocupe, mamãe compreende" ela afaga suas costas suave fazendo ele se acalmar um pouco abrindo meio sorriso sem graça. " Comprei alguns pêssegos, vou cortar alguns." ela levanta da cadeira e vai em direção a geladeira, ela deixou ali pois devido ao clima eles seriam mais saborosos de comer.

Ele observa a atitude de sua mãe e nega a desviar sua atenção pois sentia dois olhos cravados em seu sua direção, e ele ainda brincava com sua comida, queria continua com a diversão. Os anos de Ma Hui Ying fez ficar melhor, de um garoto com senso inocente tornou-se tão sensual na adolescência espalhando desejos ao vento. Uma ameaça tomou conta de Ma Young-Nam, fazendo ter um impulso de cuidar, proteger pois assim um outro tomaria o que ele velou por muitos anos. Assim como nas histórias de contos de fadas, o príncipe deve salvar sua princesa.

Ma Young-Nam abandonaria o papel de irmão protetor para marido.

A senhora Ma pega um saco transparente com seis pêssegos, eles eram grandes de ótima cor, bem suculenta, não precisava provar pra saber se estavam bons só o aspecto já dizia por sim. A boca de Ma Hui saliva fazendo morder os lábios inferiores ele amava essa fruta.

Hipnotizado e ansioso para provar não desgruda os olhos até sua mãe tirar do saco e lavar depois cortar em tiras, mas quando ela ia completar o serviço uma outra pessoa oferece ajuda.

" Tia deixa eu ajudar a cortar, a senhora já trabalhou muito." ele levanta e vai para o balcão.

" Não precisa, deixa a tia fazer isso." Ela insiste, mas com a simpatia de seu sobrinho ela não pode vencer entregando a faca.

" Então eu lavo e você corta em tiras."

Em um clima agradável os dois riam de qualquer coisa, habilidade com a faca faz com que a senhora Ma elogie ele. Mas para seu filho o desejo de comer a fruta decaiu, os olhos de nojo por ver aquela pessoa tocando na fruta cortando com maestria formou embolo em seu estômago criando repulsa, os deliciosos pêssegos se transformaram em azedos morangos ( a fruta mais odiada). Seu rosto azedou faz perder o apetite, ele virá seu corpo, e sua mão serviu de apoio de sua cabeça em tamanho desgosto.

Não era a fruta e sim as memórias.

Quando prato foi posto na mesa com pêssegos cortando em tiras distribuído de forma privilegia o estômago de Ma Hui Ying saltou em prazer e num impulso sua mão pegou um pedaço e colocou em sua boca. Não havia explicação a sensação, simplesmente saboroso e gelado.

Mistura perfeita de doce e azedo, mas mais doce que azedo. Ele fecha os olhos em prazer e pega outra fatia, mas quando seus olhos abrem ele depara com outros que observa com ternura e graça, fazendo recuar a mão e pegar de forma bruta quase esmagando em sua mão. Ao colocar na boca o doce gosto se transformou em amargo, a fisionomia muda torcendo como se comesse algo estragado, forçando a engolir.

" Mãe os pêssegos não estão bons." Diz em fim virando de lado.

" Como assim? O senhor da banca vendeu os melhores." ela vira seu corpo surpresa com a declaração de seu filho. Secando as mãos no avental ela pega uma fatia e coloca em sua boca. O sabor é incrível não havia defeito.

" Estão deliciosos.... " Ela sente o mesmo prazer explodir em sua boca e pegar outro.

Ma Hui Ying insiste em sua teoria, implicando não provando outro pedaço.

" Realmente são bons, a onde a senhora comprou?" Ele queria saber comprar para Ma Hui Ying.

" No final dessa rua há uma feira e esse senhor vende muitas frutas, de ótima qualidade, ele atende bem sempre que vou lá."

" Hum.." Ma Young-Nam lembra que havia uma feira, no começo da rua.

" Estão estragados, pede seu dinheiro de volta fruta não é barato." Exclama.

" Sua boca que está estragada." contra argumenta, comendo outro pedaço.

" Meu paladar é ótimo, sinto o que você nem sente, se digo que está ruim é porque está ruim" Mente, na verdade elas estavam ótima mas como foi Ma Young-Nam que cortou ele refeita.

" Que paladar estranho, não sinto isso."

" Você quer um pedaço?" Ma Young-Nam pega uma fatia e guia ate a boca de Ma Hui Ying como nos velhos tempos, sem percebe sua boca abre e fecha comendo a fruta.

" Tão suculenta." As bochechas ficam vermelho em vergonha.

Atrevido, Ma Young-Nam lembe os dedos que tocaram os lábios de seu amado insinuando um beijo indireto.

" Suculentas." Repetindo a palavra que estava na mente do outro.

Ma Jia Li controla a alegria, deixando seu semblante sério e composto, sub entendendo o clima ali.

" .... " ação inesperado de Ma Young-Nam fez pegar de surpresa, esse toque não estavam em suas memórias infantis, nenhum momento Ma Young-Nam insinou uma interpretação tão erótica e de tirar o fôlego quando colocava frutas em sua boca.

Quando tudo terminou, a senhora Ma foi se despedir de seu sobrinho, entregando os três persegos que sobraram.

" Fique com eles, é meu presente por me acompanhar nesse almoço." ela entrega para ele que pega agradecendo sua generosidade.

Ma Hui Ying estava atrás dela observando tudo sem dizer nada, não queria entregar os últimos persegos para ele.

" Volte sempre." Repetiu calorosamente.

" Sim tia."

O calor diminuiu um pouco, mas a sensação térmica continuava um pouco alta, Ma Hui Ying suspira imaginando voltando para escola, refletiu na próxima vez nunca emprestar sua bicicleta pra ninguém nem que seja a reencarnação de Buda.

Ele coloca seu tênis pronto pra seguir mais uma maratona no inferno, contudo sua mãe foi a primeira a falar.

" Não vá nesse calor, vou emprestar minha sobrinha."

Ma Hui Ying imaginou ele andando com aquela antiga sobrinha na tonalidade roxa cheio de flores em cima até o colégio, vergonha alheia.

" Não precisa o sol não está tão forte como antes." Rejeita de forma gentil sem mágoa, ele é gay mais não precisa que os outros percebam isso.

" Você é muito sensível nessa época, se desmaiar quem vai salva-lo?"

" Não vou desmaiar não sou feito de açúcar." Contra ataca, após terminar de amarrar os sapatos um zumbido irritante entra em seu ouvido, ele não precisa levantar a cabeça pra saber quem foi.

" Posso dá carona até o colégio, é apenas dez minutos depois sigo meu caminho para o hospital." Ma Hui Ying levanta sua cabeça para olhar a figura parada em frente o carro utilizando óculos escuro, refletindo mais ainda sua beleza.

" Esse cara não foi embora? Quer testar minha última gota de paciência?" seus dentes batem um no outro rangido de raiva. Ele levanta, ereto ignorando o riso presunçoso do outro e pede a sombrinha.

" Prefiro passar vergonha do que está no mesmo local que você."

Ela entra e dois minutos depois carrega a sobrinha que está embrulhado num saco transparente, ao ver Ma Hui Ying treme por dentro mas é preciso, aguentar quaisquer humilhação e melhor do que ficar confinado por dez minutos no carro daquela pessoa. Ele olha para o outro lado em tom de deboche abre a sombrinha, o roxo se tornou tão reluzente debaixo do sol que do espaço poderia localizar, com o orgulho inflado, ele passa por ele e segue descendo a rua em direção ao colégio. Ma Young-Nam entra em seu carro, ligando o carro, barulho suave do motor indica sua partida, ele dá um último aceno pra sua tia e embarca para seu destino mas antes precisava devolver algo a uma pessoa.

Ma Hui Ying estava a um caminho longe de sua casa, segurando firme sua sombrinha desejando que ninguém do colégio o visse, rezando, implorando e amaldiçoando uma certa pessoa, até que ele ouve alguém buzinando, ele virá vê que é o carro de Ma Young-Nam ignorando apressa seus passos.

" O que ele quer dessa vez?" Uma camada em fúria o cobre.

O carro buzina outra vez atraindo outros olhares do outro lado da calçada. Ele sabia que aquele homem não ia parar de pertubar se ele não desse atenção, então interrompe seus passos querendo acabar com o show pretensioso de seu ex amor.

O carro para, é o vidro fumê desliza pra baixo mostrando a caricatura cínica de Ma Young-Nam. Com ódio daquele show, Ma Hui Ying aperta o cabo da sombrinhas imaginando se fosse robusto partiria em dois, o homem a frente sente a ameaça emanando dele mas não se intimida, um sorriso maldoso ele pega em sua bolsa térmica a última garrafa de isotônico sabor Tutti Frutti e desliza em direção a Ma Hui Ying que surpreso ergue a mão para receber só depois se toca de sua ação.

" Você esqueceu isso comigo, cuidado com o sol." alerta em um misto de preocupação e deboche.

Veias azulada aparece na fina camada de pele na testa de Ma Hui Ying demostrando sua cólera, aquilo foi a última gota, dessa vez ele não deixou passar em branco.

" Já não teve o suficiente? Ainda quer rebaixar mais ainda? Eu não preciso da sua piedade não sou indefeso como antigamente eu cresci, idiota pretensioso." Rebate e toda sua ira é jogava pra fora, ele respira fundo catalisando pois ele estava na rua e não queria chamar atenção já basta a sombrinha em sua mão.

O outro apenas abaixa o óculos olhando no fundo dos olhos, o ar de Ma Hui Ying foi puxado com aquela hipnose sua garganta seca incomoda fazendo empurrar uma grande quantidade em saliva, Ma Young-Nam retribui com desdém não se aflingido com seu ataque.

" Se eu já tive o suficiente? Isso não foi nem metade do que eu quero. Quero mais até que perca as forças e se renda a mim." ele volta para sua ignição e o vidro sobe escondendo mais uma vez o motorista, Ma Hui Ying fica parado perdido vendo o carro desaparecer na estrada. Ele pega a garrafa de isotônico gelado, rompe o lacre e bebe o líquido. Uma estranha sede aflige e mesmo que nada restasse em sua garrafa ele continua sedento, mas de outra coisa.

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Fetiche.


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