Bab 44: Cary Barn
Cary pegou a carta de seu cavaleiro de maior confiança, Killian, e a abriu lentamente, como se fosse algo muito precioso.
O cavaleiro de cabelos escuros, e olhos negros como a escuridão, estava ao lado dela, esperando por mais instruções, quieto como uma estátua.
Cary olhou para o documento e sorriu, tudo estava indo conforme o planejado.
Cary era irmã de sangue de Eli, ela e sua mãe estavam trabalhando duro para manter seu irmão como príncipe herdeiro.
Ela recebeu uma grande propriedade na Capital, com 5.000 cavaleiros sob seu comando.
Ultimamente, seus meios-irmãos estavam tentando pressionar o pai a escolher um deles no lugar de Eli.
Ela também estava brigando discretamente com a irmã.
Aquela vadia era muito esperta, Janette tinha sido sua maior inimiga desde que ela conseguia se lembrar.
A vadia falava mal dela para o pai, enquanto usava todo o ato de Lótus Branca para ganhar pena, todos sempre pensaram que ela era a única que sempre intimidava Janette, aquela vadia a transformou em uma vilã na frente de todo o império.
Janette era filha de sua segunda mãe.
Ela, como filha da primeira esposa, tinha mais acesso e privilégios do que Janette, isso levou a uma disputa de poder entre as duas.
E agora, a cadela juntou forças com seus outros meios-irmãos para matar Eli, além de tentarem matar o principal apoiador de Eli, seu irmão bastardo Landon.
Mesmo ela detestando aquele cara .... Ela nunca negou sua inteligência, então sempre tentou bons termos com ele, apesar dele nunca se interessar em falar com ela, a levando a desprezar muitas vezes Landon, fazendo ele a achar só uma idiota que não conhece seu lugar.
Quando seu irmão a informou sobre a tentativa de assassinato e a visita repentina de Janette, ela ficou furiosa.
Como eles ousam?
Já que eles queriam fazer as coisas do jeito mais difícil, ela teria que entrar no jogo deles.
Ela não era uma vilã da capital?... Nesse caso, era hora de ela fazer a sua parte, para não decepcioná-los.
"Killian!!"
"Sim, princesa"
"Vamos ver nossos queridos ministros, certo?"
Cary seguiu seus guardas e entrou na masmorra de sua propriedade, um lugar escuro com apenas as tochas iluminando tudo, descendo as escadas .... ela viu então duas figuras.
Havia dois homens muito machucados, que foram amarrados e esticados com correntes, no final do calabouço.
Esses homens eram os ministros que apoiavam Connor e James Barn.
"Acorde-os!" ela disse sem mostrar qualquer sinal de emoção.
Killian e o outro guarda pegaram baldes de ferro com água fria e jogaram no rosto de ambos os dois.
Splashh
A água atingiu suas e eles acordaram instantaneamente.
"Ahhhh" gritaram os homens, que olharam assustados para os três.
Os cavaleiros começaram a espancá-los violentamente, até que mais sangue jorrou de suas bocas.
"Meus queridos ministros, vocês sabem quantos problemas vocês me causaram?... Vocês sabem quanto dinheiro eu perdi tentando acalmar as pessoas?... Vocês sabem!!" Ela gritou enquanto os batia com uma grande barra de ferro.
Peng Peng
"Ahhh!! .. por favor, par... pare!!.. Não faremos isso de novo...!" Um gritou.
A vara atingiu acidentalmente sua masculinidade quando ela a balançou em sua cintura, o fazendo desistir de sua fachada de durão.
Esse tipo de dor era algo que nenhum homem deveria enfrentar.
"Seu covarde!!... só isso e você já desistiu? Você é realmente um homem?" O outro disse enquanto recuperava o fôlego.
Cary olhou para ele e sorriu... Ela gentilmente largou a vara e caminhou até ele.
Então ela segurou o queixo dele com as palmas das mãos e o massageou.
"Homens como você são raros... você é leal, forte e tão... tão másculo... Pena que você escolheu o lado errado!... Killian, traga as ferramentas!!"
Cary caminhou até o outro e sorriu de forma bizarra.
"Ele está certo, sabia? Só isso já faz você querer desistir do seu príncipe? .... Sabe,... O que eu mais odeio são covardes!"
O rosto do homem estava completamente pálido agora, e ele tremia como uma pessoa com hipotermia.
"Vou adorar matar você." ela disse com um sorriso sedutor no rosto.
Quando tudo foi trazido, ela começou a cortar os dedos das mãos e dos pés, um por um.
"Ahh... por favor... eu imploro... pare!!" gritou o primeiro homem, em claro terror puro.
Ele tinha lágrimas, ranho e xingava sem parar um único segundo, realmente patético.
Honestamente, Cary admirava o segundo, não importava o que ela fizesse, ele nem emitia um som... Pena que ele era o inimigo.
Mais tarde, ela continuou deslocando os braços e as pernas deles.
Nesse ponto, o primeiro homem morreu, a dor era insuportável para ele e seu coração cedeu devido a falta de sangue, ele era um fraco na visão de Cary e morreu como tal.
A única coisa em que ele pensou em seus últimos momentos foram sua esposa e seu filho.
O segundo homem ainda estava vivo, mas mal conseguia se segurar, ele estava com falta de sangue, a beira do colapso
Quando Cary finalmente estava prestes a cortar sua cabeça, ele reuniu toda a saliva que restava dentro dele e cuspiu nos olhos dela, dando um sorriso no final.
Puhh
"Vai pro inferno, vadia." seu sorriso foi a última coisa que ele fez.
Ela gritou e finalmente cortou a cabeça dele...
(Aquele bastardo) pensou Cary, com ódio evidente.
Cary se limpou e saiu do calabouço.
No caminho de volta, um jovem cavaleiro correu em sua direção e lhe fez uma saudação.
"Minha princesa, ele está aqui."
Bom... mostre o caminho"
Assim que Cary chegou à sala de audiências, ela encontrou um homem sentado em seu belo sofá, ele estava encapuzado, e usava uma máscara vermelha, com o formato de uma máscara de corvo.
O homem estava sendo entretido com comida e vinho, perdido em seu próprio mundo.
"Peço desculpas pelo meu atraso, Senhor Morte... Espero que Senhor Morte não me leve a mal." Cary disse enquanto fazia uma reverência leve para ele.
Morte, como era conhecido no império, era o assassino habilidoso número um em Arcadina, suas habilidades e fama eram conhecidas até mesmo por aqueles em outros impérios.
"Não tem problema, princesa... Afinal, você também estava muito ocupada... Era sua primeira vez?"
Cary ficou chocado... Como ele sabia? Ele estava falando sobre ela torturar os ministros?
Ela o avaliou novamente e começou a se perguntar se alguma informação sobre os ministros havia vazado.
Ele olhou para ela e imediatamente adivinhou o que ela estava pensando.
"Suas unhas ainda têm vestígios de sangue, sua orelha esquerda e a sola dos seus sapatos também têm pequenas manchas de sangue... e suas palmas ainda estão marcadas por segurar seu instrumento de tortura" disse ele enquanto levantava um pouco a máscara para mastigar uma maçã.
"Como você tem certeza de que não era uma espada?" ela disse curiosa.
"Espadas deixam uma impressão de palma diferente e bem equilibrada, se fosse uma espada, então toda a sua palma seria vermelha."
" Foi como eu torturei?"
"Imaginei que ou você estava envolvido em uma briga brutal ou estava torturando alguns pobres coitados... mas como você está em sua própria propriedade, as chances de a primeira coisa acontecer são muito pequenas." concluiu, mostrando um raciocínio muito bom.
"Estou vendo, Sr. Morte, suas habilidades são ..... como dizem, são magnificas."
"Você estava certo, eu estava torturando alguns bastardos lá... Mas agora finalmente estou aqui, então vamos ao que interessa, certo?" ela disse enquanto caminhava até seu assento.
"Pelos próximos 3 meses, preciso que você trabalhe para mim... e durante esse tempo, preciso de sua lealdade absoluta."
O Morte ficou surpreso a princípio e depois mostrou um leve interesse, fazia muito tempo que alguém tinha coragem de pedir sua lealdade, mesmo sabendo de suas capacidades.
"Princesa, espero que você saiba que meus serviços não são nada baratos... E só para você saber, eu nunca aceito trabalhos que considero ... chatos por assim dizer." ele disse se inclinando um pouco.
"Confie em mim, eu sei... Seja qual for o seu preço, ou o que você precisar... eu garanto que será feito... quanto a chato? hehehe... eu lhe garanto que você terá a emoção da sua vida".
O Morte olhou para ela e brilhou.
(Que menina interessante, espero que suas palavras não sejam vazias .....)
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Notas do autor: Decidi que esse era um capitulo até que decente, então ele foi pouco modificado, mas os próximos vão ser muito diferentes da obra original.
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