Wolferos, líder da SS Wolveria, observava a cena caótica à sua frente. O som ensurdecedor dos disparos rúnicos ecoava pelos túneis, misturando-se aos gritos agonizantes dos homens-rato. Sua força de elite estava em ação, avançando com precisão militar, cada movimento calculado para maximizar a eficiência e minimizar perdas.
Os homens-rato, desesperados e em pânico, tentavam se organizar, mas a força e a disciplina dos lobos evoluídos eram implacáveis. Squeal, o líder dos homens-rato, gritava ordens na tentativa de reunir suas tropas, mas a confusão reinava. Os túneis, antes um labirinto seguro para suas emboscadas, agora eram um campo de extermínio.
As armaduras negras dos soldados da SS Wolveria brilhavam à luz das tochas, suas espingardas calibre 12 rúnicas disparando rajadas de energia mágica que rasgavam carne e osso com facilidade. Cada lobo, em sua forma humana, movia-se com uma graça predatória, seus sentidos aguçados captando cada movimento no escuro.
Wolferos avançou, sua presença imponente inspirando seus homens. Ele sabia que a chave para a vitória era manter a pressão, não dar chance aos homens-rato de se reagruparem. Seus olhos, agora brilhando com a fúria da batalha, varriam o campo à procura de Squeal. Ele precisava eliminar o líder inimigo para quebrar a moral dos homens-rato.
Enquanto isso, um dos sargentos de Kiros, escondido nas sombras, observava o combate. Ele sabia que precisava agir rapidamente. Deslizando pelas paredes do túnel, ele se dirigiu furtivamente para uma posição onde pudesse ter uma visão melhor da batalha. Sua missão era clara: encontrar Squeal e eliminá-lo, ou pelo menos, facilitar a tarefa para os lobos.
Em meio ao caos, Squeal finalmente avistou Wolferos. Com um rugido de raiva, ele avançou, brandindo uma lâmina enferrujada mas mortal. Wolferos, com um sorriso frio, ergueu sua espingarda e disparou. A bala rúnica atravessou o ar, mas Squeal foi rápido, desviando-se no último segundo e lançando-se contra Wolferos com uma força inesperada.
Os dois líderes se chocaram, uma explosão de energia e fúria. Squeal, mais ágil, atacava com ferocidade, sua lâmina dançando no ar. Wolferos, com sua força sobre-humana, bloqueava cada golpe, esperando sua oportunidade para contra-atacar. A luta era intensa, um duelo de habilidades e determinação.
Enquanto isso, os soldados da SS Wolveria continuavam sua investida. Os homens-rato, embora numerosos, estavam desorganizados e desmoralizados. A disciplina e o treinamento dos lobos prevaleciam, e a maré da batalha começava a virar decisivamente a favor da SS Wolveria.
O sargento de Kiros viu sua oportunidade. Deslizando por trás das linhas inimigas, ele se aproximou de Squeal. Com um movimento rápido, ele lançou uma adaga, mirando no flanco desprotegido do líder dos homens-rato. A lâmina encontrou seu alvo, e Squeal urrou de dor, cambaleando.
Wolferos não perdeu tempo. Com um movimento fluido, ele desarmou Squeal e o derrubou no chão. O líder dos homens-rato, sangrando e derrotado, olhou para Wolferos com ódio puro. Wolferos, sem piedade, terminou a luta com um golpe certeiro.
A morte de Squeal foi o golpe final para os homens-rato. Desmoralizados e sem liderança, muitos fugiram, correndo pelos túneis em busca de segurança. Os soldados da SS Wolveria não deram trégua, perseguindo e eliminando os remanescentes com eficiência brutal.
Com a batalha praticamente vencida, Wolferos ergueu a cabeça e uivou, um som primal que ecoou pelos túneis. Seus soldados responderam em uníssono, um coro de vitória que ressoou pelo labirinto subterrâneo. Eles haviam vencido, mas Wolferos sabia que essa era apenas uma pequena parte de sua missão.
Enquanto os lobos se reorganizavam, Wolferos se aproximou do sargento de Kiros. "Você," ele rosnou, "quem é você, e o que faz aqui?"
O sargento, ainda ofegante, ergueu as mãos em um gesto de paz. "Meu nome é Narek, sargento de Kiros. Vim oferecer ajuda e uma aliança. Temos um inimigo comum."
Wolferos o observou por um momento, seus olhos lupinos analisando cada detalhe. "Kiros, huh? Talvez possamos conversar. Mas saiba que eu não tolero traições."
Narek assentiu. "Entendido. Nossa luta não é apenas contra os homens-rato. Há forças maiores em jogo, e precisamos de aliados fortes."
Wolferos considerou suas palavras. Ele sabia que a luta pelo domínio de Gastros estava apenas começando. Com um aceno, ele indicou para Narek segui-lo. "Vamos, temos muito a discutir."
Enquanto caminhavam pelos túneis, Wolferos sentia o peso de sua responsabilidade. Ele não podia se dar ao luxo de falhar. A SS Wolveria tinha uma missão, e ele iria até o fim para completá-la. A fábrica mágica estava próxima, e com ela, o poder para mudar o destino de Gastros e, quem sabe, de toda a república.
O eco dos passos deles se misturava ao som distante dos combates que ainda ressoavam pelos túneis. Wolferos sabia que a batalha principal estava vencida, mas a guerra ainda estava longe de terminar. Com determinação renovada, ele se preparava para os desafios que viriam. A SS Wolveria estava apenas começando sua ascensão, e nada os impediria de alcançar seus objetivos.