```
Mas a menina não se deu conta de que sua doença era a fase final de um chuunibyou.
Em vez disso, ela respirou fundo e lentamente se acomodou na frente do espelho.
Ela não podia ser precipitada neste novo mundo. Tinha que ter cuidado para ser a protagonista.
Agora, vamos ver a primeira regra da transmigração.
A menina fechou os olhos.
Tenho que recuperar a memória do corpo original.
A menina já tinha experiência em lidar com coisas bizarras como as que estava experimentando agora. Ela rapidamente utilizou seu conhecimento sobre manhwas para antecipar suas próximas ações.
Sim, venham. Me deem as memórias deste corpo. Tenho que saber em qual novel ou manhwa eu entrei. Ou talvez seja um mundo completamente novo– ah, não. Protagonistas geralmente entram numa novel ou manhwa que leram.
Qual é então? Que gênero? Eu li livros tanto com protagonistas masculinos quanto femininos. Certamente, deveria ser o clichê do pai superprotetor, julgando pela aparência de bebê deste corpo, certo?
A menina esperava animadamente pela dor lancinante que a atacaria na cabeça. Então ela a suportaria enquanto organizava as memórias deste corpo. Depois disso, ela saberia em qual novel ou manhwa ela tinha transmigrado.
Uma vez que soubesse, o conhecimento do livro naturalmente seria sua maior força. Seu esforço em anotar todos os enredos de novelas e manhwas que conhecia seria útil.
"Hm, bom. Isso está bom. Bem planejado." A menina estava orgulhosa de si mesma. Seu sorriso ia de orelha a orelha enquanto ela esperava pelas memórias chegarem.
1 minuto.
Seus olhos pesavam.
2 minutos.
Ela queria tirar uma soneca, mas resistiu.
5 minutos.
Sua cabeça estava bem. Não havia dor alguma a atacando. Mas a sonolência era uma força gigantesca que se apoderava de sua mente.
10 minutos.
Ela já estava esparramada no chão de mármore branco, babando.
"Oh, meu Deus, a jovem senhorita está dormindo." A voz de uma mulher soou de repente enquanto alguém em um uniforme de babá se aproximava do bebê no chão. Ela rapidamente pegou a criança e a colocou num berço.
Havia um sorriso sofrido no rosto dela.
"Jovem senhorita...o que fazer..." A babá soluçava, mas abaixou a voz com medo de acordar o bebê. Ela prendeu a respiração e lentamente deixou o quarto com um último sussurro.
"Jovem senhorita, nós vamos protegê-la. Mesmo que o chefe nos tenha abandonado. Por favor...seja feliz."
Clack.
A porta de madeira foi fechada.
Silêncio preencheu o aposento. O único som existente era a respiração fraca do bebê.
Fuh... fuh...
Estou ferrada.
A menina suava frio enquanto lentamente abria os olhos. Imediatamente virou-se e olhou em direção à porta.
Merda. M*rda. M*rda. O que está acontecendo? O que deu errado? Por que não recebi nenhuma memória?
A menina sentou-se no berço e começou a bater na própria cama com suas perninhas curtas.
O que é isso?! Nem sequer sei o nome deste corpo! É o mesmo que o meu, Ainsworth? Ou é algo diferente? Onde estou? Em que romance entrei? Ou é um manhwa?
Por que– por que eu não recebo nenhuma memória deste corpo?!
"Ah!!" O pequeno bebê com cabelo chanfrado roxo chutou o ar. Ela amassou seu minúsculo uniforme rosa e até sentiu vontade de fazer xixi na fralda.
É algum bug? É um erro? Por que eu não sei nada sobre esse mundo? Onde está a memória prometida e o conhecimento do mundo de dentro de um romance?
Ainsworth teve vontade de rolar para fora do berço e correr atrás da babá.
O que fazer?!
Ela estava abalada. O único trunfo que tinha, as memórias deste corpo, não estava ali. Ela foi deixada sozinha sem conhecimento prévio do mundo em que viveria a partir de agora.
Que vá para o inferno tentar voltar para o seu mundo. Não vale a pena. Mas...mas...
"Sem as memórias do corpo hospedeiro... como posso saber em qual romance entrei? Como posso governar este mundo como protagonista? E se eu for a vilã ou ainda pior– "
O personagem figurante?
Ainsworth sentiu-se como se fosse morrer.
Não. Não. Meu esforço para ser isekai-ed não pode terminar assim. Não posso desistir só porque não sei de nada.
Ainsworth cerrava os punhos. Seu rosto mostrava a determinação de alguém que não era um bebê. Era uma visão estranha ver olhos de adulto num corpo de bebê.
"Sim, calma. Eu consigo fazer isso. Se não sei de nada, tenho que descobrir alguma coisa. Hora de investigar." Ainsworth subiu no berço e lentamente deslizou para o chão. Uma vez que seu bumbum tocou o chão, ela suspirou aliviada.
Estou me adaptando rapidamente ao corpo deste bebê. Não é tão difícil. Será porque este corpo pode andar? A diferença é só a mudança na visão e na força.
Ainsworth puxou os próprios lábios. Ela caminhou em direção à porta com suas perninhas minúsculas. A distância até a porta era de apenas três passos usando as pernas de um adulto.
Para um bebê, é o triplo.
"Haa...ha...fa. Por que está tão longe?!" Ainsworth quase mordeu a língua enquanto se agarrava à parte inferior da porta. O bebê sentou-se novamente e suspirou.
Preciso recuperar minhas forças. Mas sou um bebê. É impossível. Em primeiro lugar, eu deveria ter uma babá local em quem possa confiar e mandar.
Lembrando-se dos fundamentos da maioria dos protagonistas transmigrados, Ainsworth jurou encontrar uma babá leal que seria seus braços e pernas. Depois disso, adquirir informações básicas seria fácil.
"Mas..." Ainsworth pausou enquanto espiava pelo pequeno buraco entre a abertura da porta.
Ela estava irritada com uma coisa.
QUER MAIS CAPÍTULOS?! Vote na nossa pequena Ain e leve-a ao top 50 do mundo Webnovel. Prove sua lealdade e apoie a jornada da nossa pequena rainha para conquistar o mundo! Fiéis escudeiros receberão recompensas como capítulos bônus e 2 lançamentos de capítulos por dia durante uma semana.
"Vocês devem dedicar todas as suas pedras de poder ao grande eu, Ainswo– Ainsley Sloan!" – Bebê Ain.
E não esqueçam de seguir o Instagram da babá do nosso bebê, @Zehell2218. A grande babá vai fornecer algumas sessões de fotos raras do bebê Ain às vezes.
```