Unduh Aplikasi
90.47% Cristais do Poder : Orgulho em Guerra / Chapter 38: CAPÍTULO 36 - SOBREVIVENTE

Bab 38: CAPÍTULO 36 - SOBREVIVENTE

Uzur chegou ao local da luta em que Luna estava sozinha. Chamando a atenção de Mexy, deu a oportunidade que Luna precisava para ter vantagem na luta.

— Agora somos nós dois, velho.

Luna balançou seus dois braços para a frente no ar, lançando diversos ventos negros em direção de Mexy, o qual não percebeu a aproximação dos ataques.

Sendo atingido totalmente pelos ventos que Luna havia lhe lançado, Mexy foi coberto da mesma fumaça na qual Rony tinha se escondido em sua última ação.

— Avance, Uzur!

Correndo para a fumaça negra, Uzur lançou seu corpo em direção ao centro da e escuridão sem conseguir visualizar o local onde Mexy estava.

Luna tinha certeza que por mais dos ataques, ele permanecia vivo, porém, seu joelho machucado a limitava de avançar fisicamente em direção de seu adversário.

— Uzur?

Passados longos segundos, o silêncio cobriu o ambiente no qual Luna e Rony observavam friamente a fumaça negra que cobriu totalmente o corpo dos dois homens.

— Arghh!!

Logo, Uzur foi ouvido gritando de forma estridente. Seus dentes rangiam de forma na qual se podia ouvir mesmo de longe da fumaça negra.

— Vocês não morrem!

Saindo da fumaça negra, Uzur avançava em ataques corpo a corpo contra Mexy, que apenas se desviava dos ataques do velho sem levantar suas mãos para atacá-lo de volta.

Seu semblante calmo e seu corpo sem marcas tirou de Luna uma expressão preocupada. Aquele ataque poderoso não havia nem mesmo cansado o homem, que agora evitava avançar fisicamente em direção do lutador mais experiente que enfrentava naquela luta.

— Arg!!

Por mais que não conseguisse atingir seu alvo, Uzur continuava tentando com chutes e socos. Seus socos se focaram principalmente em atingir o rosto do soldado, enquanto seus chutes buscaram desestabilizar as pernas do mesmo.

Ele por sua vez, nem mesmo tinha dificuldades em desviar dos ataques do velho homem apenas usando a velocidade de seu corpo. Por mais da diferença pequena de idade entre eles, a diferença de preparo físico e velocidade dos corpos era gritante.

Estar preso por anos tirou de Uzur seu ritmo de batalha.

— Um, dois…

Iniciando uma contagem em voz alta, Mexy sorriu de forma violenta, mordendo a parte inferior de sua boca.

Sua ação afastou Uzur, o qual tentou lançar seu corpo imediatamente para trás, porém, foi segurado pela gola de sua roupa.

Levantando o braço direito que estava livre, Mexy o lançou em direção ao rosto de Uzur enquanto usava toda sua força.

— Velho!

Antes que fosse atingido pelo ataque provavelmente fatal, Uzur recebeu o chamado da doce voz vibrante da garota de cabelos negros, a qual evidentemente o ofendia por sua idade avançada.

— Não morra por isso!

Luna agachou apressadamente, colocando sua mão junto ao chão.

— Chama negra!

Invocando de sua mão grandes chamas negras, cobriu o chão em toda a extensão de cerca de quinhentos metros de onde estava atualmente.

O fogo não demorou nem mesmo segundos para se espalhar por toda a área. Tudo foi uma questão de poucos instantes. O fogo rapidamente consumiu toda a área em um círculo perfeito.

Percebendo as chamas que avançavam em sua direção, Mexy lançou uzur para longe, se protegendo do fogo com seu escudo da defesa.

— Aaaaa!!

Mantendo o fogo aceso no solo por segundos, Luna caiu sentada no chão por fraqueza. Logo que caiu, todo o fogo retornou ao ponto central, apagando totalmente e deixando o solo de volta em suas condições iniciais.

Mexy, que havia gritado de dor, foi atingido por todo o ataque de Luna, o qual não tinha o matado, porém, tinha o feito marcas de queimadura por todo o corpo.

Levantando lentamente do chão, Mexy observou o corpo fraco de Uzur que também estava queimado, o ignorando e partindo em direção ao corpo de Luna. Sentada no chão em fraqueza, não pôde se mover enquanto observava o homem que andava em sua direção em passos agressivos.

Rony, que não tinha se ferido por usar de forma funcional o cristal da defesa enquanto via tudo de longe, também andou em direção a Luna junto de Mexy.

— Você vem com a gente garota.

Acertando um forte soco no rosto de Luna, Mexy a desmaiou e a colocou em seu ombro, a levando com ele.

Logo, também foi acompanhado de Rony, o qual não expressou nada em seu rosto durante nenhum momento.

• • • • •

O tempo fechou sobre o país dos grandes muros. Até aquele momento da noite que se iniciava, ninguém tinha pisado no ambiente onde Uzur permanecia caído junto ao chão.

O silêncio era predominantemente e nem mesmo o vento ou os pássaros produziam qualquer tipo de ruído sobre aquele lugar.

Haviam horas que nada podia ser ouvido vindo daquele solo, céu ou ambiente, porém, uma respiração forte começou a invadir a produção sonora daquele lugar, dando forma a algo novo.

— Urff! Urff!

A respiração surgia do corpo de Uzur, o qual estava vivo em meio às queimaduras de seu corpo. Nenhuma delas era mortal ou aparente, todas pareciam resultado do calor e não diretamente do fogo.

Seu corpo tinha sido coberto de fumaça, que ainda estava presa em suas roupas, dando a impressão de queimaduras verdadeiras.

— Que garota idiota.

Olhando para seus braços, Uzur murmurou enquanto pensava nas ações de Luna durante sua luta.

— Ela se entregou por algo que nem valia tão a pena. Ela podia ter vencido sozinha.

Levantando as costas do chão, Uzur se sentou enquanto permanecia murmurando sobre a garota. Seus olhos estavam exaustos e seu corpo estava tomado pela fumaça negra que o fogo tinha causado. Seu semblante de inconformismo atravessava todo o ambiente, o qual era coberto apenas por suas ações ou sentimentos predominantemente solitários.

Luna havia limitado a ação de seu poder para que não afetasse o local onde Uzur tinha sido lançado, por isso, sua força usada durante o ataque a cansou ainda mais, não permitindo que ela pudesse reagir rapidamente.

— Ela foi levada e eu não pude fazer nada…

Uzur se culpava profundamente por sua fraqueza. Ele estava acordado enquanto tudo acontecia, porém, seu corpo não podia responder a seus pensamentos.

"Levanta, vamos! Não posso deixar ela ser levada assim tão fácil… vamos, Uzur!!" — A mente de Uzur reproduziu seu pensamento enquanto via Luna ser levada pelos soldados.

O sentimento de culpa e dor que invadia a mente e o coração de Uzur estava o fazendo sentir ainda mais repulsa pelos membros da guarda daquele lugar. Todos estavam sendo quase equiparados a Alon na mente do velho homem.

— Acho que preciso aceitar que estou velho.

Respirando profundamente enquanto observava a Lua do céu, Uzur murmurou pela última vez antes de se pôr de pé.

— Não há tempo a perder, temos que virar esse jogo antes que seja tarde.

Levantando a cabeça, Uzur encarou a lua enquanto derramava lágrimas por seus olhos.

— Eu prometo que tudo vai dar certo. Isso é por você Oji e agora também é por você, garotinha solitária.

Abaixando a cabeça e limpando as lágrimas, seguiu correndo em pequenos trotes em direção da casa onde estava junto de Mizu e Linn.

• • • • • ***

— Pronto, estamos livres do corpo.

Mizu direcionou sua fala para a garota que estava junto dele ao lado de um gramado alto perto dos muros do país da defesa. Eles estavam descartando o corpo que tinham acabado de matar após a luta no campo de grama ao lado da casa de materiais de luta.

— Sabe, eu poderia te beijar agora, não?

Mizu sorria a todo momento, porém, nessa ocasião, deixou de sorrir de repente.

Seu olhar não havia se direcionado diretamente para Linn em nenhum momento desde que ele havia lhe falado palavras de conforto. Apenas naquele momento ele olhou para ela após horas.

Ao ver seu rosto, a percebeu sorrindo de forma boba enquanto olhava para o céu azul escuro que os vigiava do alto. Seus olhos ainda deixavam lágrimas cair, porém, ela não percebia isso.

— Ah, tudo bem, você fala coisas estranhas de vez em quando, devo me acostumar com isso.

Desviando o olhar da direção de Linn, avançou andando em passos lentos de volta para a parte mais comum da cidade.

Linn que o acompanhava em poucos passos de distância voltou a observá-lo de costas, deixando que o céu fosse apenas um detalhe a parte.

— Ei, Mizu.

— Você está bastante comunicativa agora. Além disso, parece mais fofa que antes comigo.

— Suas palavras me tiraram o frio.

— Acreditei fielmente que você terminaria essa frase dizendo algo pior que isso.

Mizu sorriu de forma boba para a frente, porém, não foi visto por Linn, que mesmo sem conseguir êxito, tentava repetidas vezes encarar os olhos do garoto que andava a sua frente.

— Me desculpa, acho que cortei o que você ia dizer para mim.

Percebendo que havia deixado um silêncio no ambiente, recuperou o assunto anterior enquanto puxava uma nova paz profunda para o clima escuro que dominava a cidade naquele momento.

Em passos curtos, eles já tinham entrado novamente na estrada lisa da cidade principal.

— Não é nada demais, apenas quero agradecer por tudo aquilo que você me disse a pouco.

— Não se limite a palavras, Linn. Se torne mais forte para estar pronta para suas decisões, com isso você estará me agradecendo da forma correta.

Finalmente, Mizu olhou para trás, encarando os olhos brilhantes de Linn.

Naturalmente após seus olhos se encontrarem, seus corpos se atraíram e avançaram de forma natural um contra o outro.

— Isso não é ruim? — Linn questionou enquanto aproximava seu rosto da boca de Mizu.

— Não é o que eu imagino…

Quebrando o clima, Mizu soltou a brisa forte que segurava em suas narinas, se afastando imediatamente do rosto de Linn.

Andando em passos para trás, Mizu avermelhou seu rosto e balançou sua cabeça em negação.

— Me desculpa, eu…

— Mizu?!!!

Uma voz atravessou o som produzido diretamente da boca de Mizu, o fazendo parar de falar no mesmo instante.

Fixando seus olhos na direção na qual a voz lhe chamava de forma ofegante, foi acompanhado por Linn, a qual desviou-se de seu terror para observar o homem que vinha correndo e gritando.

Aquele homem era Uzur, que correu sem parar até que chegasse ao lado de Mizu.

Se jogando ajoelhado aos pés de Mizu, gerou olhares duplos de dúvida entre o garoto e a garota que o acompanhava.

— Eles levaram a Luna…

Mizu perdeu totalmente seu semblante em segundos. Seu rosto perdia a forma a cada instante. Sua expressão era trocada de forma tão lenta que podia-se ler todos os centímetros de seu rosto que alteraram sua vibração.

Do rosto desesperado dele, apenas restou desespero e dor. Seus olhos tremeram enquanto eram afligidos pelas lágrimas que pediam para serem derramadas.

Logo, ele caiu diretamente ao chão ajoelhado, sendo segurado por Uzur.

Seu choro era profundo e impossível de ser impedido, o desespero tinha vencido o orgulho do garoto. Algo estava errado naquele que apenas pensava em si próprio e em seus objetivos.

Seus discurso sobre o paralelo entre amigos e objetivos estava ficando para trás em gotas junto a suas lágrimas derramadas na estrada.

— Isso não pode ser…

Linn perdeu sua expressão, porém, não moveu seu corpo para nada. Sua mente também estava quebrada e seus pensamentos invadiam ainda mais seu exterior.

Lembranças voltaram a sua mente e a paralisaram por completo. Ela agora simpatizava por Luna e lembrou de coisas que haviam se tornado um atual paralelo entre elas.

"Você é mesmo forte, garotinha?!..."

"Não se debata, garota. Por acaso você tem medo que eu seja mais forte?!

Hahaha!"

Terminando de sofrer por seu passado em paralelo a Luna, Linn caiu junto ao chão também de joelhos.

Curvando sua cabeça para a direção dos dois corpos que estavam no chão, se juntou a eles igualmente.

Não havia mais nada que podia ser feito em meio às trevas da noite daquele dia.

• • • • •

A lua minguante do céu iluminava parcialmente um dos becos do país da Defesa. Em meio a escuridão daquele cenário, um homem caminhava enquanto era coberto de roupas quentes desde seu ombro até seus pés.

Carregando uma manta apoiada em seu braço direito, sentiu algo no chão a segurar de passar diretamente para o outro lado.

— O que é isso?

Agachando para enxergar de perto o que estava caído no chão, viu a silhueta do corpo da garota que havia lutado contra Uzur. Ela ainda estava desacordada, porém claramente não estava morta.

Ao segurar seu corpo para virá-la para seu rosto, se assustou imediatamente com as marcas da fratura na mandíbula e na falta de dentes que haviam sido claramente arrancados à força dali.

Respirando ofegante desde aquele momento, arregalou seus olhos e largou a garota de volta para o chão.

— O que é isso?!

— Tenha calma, não se desespere.

Sorrindo, outro homem invadiu aquele ambiente. Dessa vez, o novo homem não usava roupas de frio, porém tampava seu rosto usando máscaras de festa.

Se aproximando da garota para observá-la, a segurou e a trouxe para próxima de seu rosto.

— Sim, é ela!

— Argt, Uzur! Uzur! Uzur!

Logo, uma nova voz ecoou sobre as paredes do beco sombrio. Aquela voz não tinha forma ou sentido, eram apenas grunhidos estranhos que recebiam forma confusa de um nome… Uzur.

— Pode comer, tem as marcas do seu amor.

O homem que segurava a garota, a largou novamente no chão, dando liberdade para o novo ser do ambiente o qual partiu em direção a garota, a devorando de forma brutal em segundos.

— Argt, Uzur! Uzur! Uzur! Raaar

Assustado, o homem ambulante que estava ao canto da situação deixou que sua manta caísse no chão, chamando a atenção do homem que ainda estava no beco esperando que o show de brutalidade acabasse.

— Ah, você ainda está aí, me desculpe por isso.

Andando para o meio do cenário brutal no qual ainda estava acontecendo, o homem de rosto coberto tocou sobre a criatura, a fazendo parar de comer os ossos que haviam restado.

— Ainda sobraram alguns ossos. Eles também tem um pouco do que você precisa para viver, pode comê-los sem medo.

Direcionando a palavra para o homem encostado junto à parede, o fez cair no chão enquanto vomitava tudo o que restava em seu estômago.

— É, ele não gostou tanto da ideia Alon. Pode levar o osso para a casa garoto.

Acariciando o rosto do homem desfigurado no chão, o permitiu voltar para buscar o osso quebrado da mandíbula, o único no qual não queria comer por conta das marcas de Uzur que lhe restavam.

— Vamos Alon. Nossa brincadeira está prestes a começar.

Saindo do beco, o homem mascarado foi acompanhado por Alon, deixando que apenas o ambulante ficasse sozinho naquele beco escuro e agora, vazio.

— Uzur… Eu preciso encontrá-lo.

Representando o profundo desespero em seu olhar, o homem correu em direção contrária ao qual o homem misterioso havia ido. Seu objetivo era encontrar Uzur e lhe contar tudo que estava acontecendo, porém…

— Você ouviu Alon, ele disse o nome do seu amado…

— Argt! UZUR!!

— Pode pegar, mas dessa vez não quero que fique com a língua somente porque ele disse. Coma tudo e reponha suas energias. Faça rápido, te espero logo.

— Argt! Uzur! Uzur! Uzur!

Logo, Alon correu atravessando todo o beco, que logo se cobriu de gritos profundos de dor e desespero.

A partir daquele momento, nem mesmo uma alma habitava naquele local.


Load failed, please RETRY

Status Power Mingguan

Rank -- Peringkat Power
Stone -- Power stone

Membuka kunci kumpulan bab

Indeks

Opsi Tampilan

Latar Belakang

Font

Ukuran

Komentar pada bab

Tulis ulasan Status Membaca: C38
Gagal mengirim. Silakan coba lagi
  • Kualitas penulisan
  • Stabilitas Pembaruan
  • Pengembangan Cerita
  • Desain Karakter
  • Latar Belakang Dunia

Skor total 0.0

Ulasan berhasil diposting! Baca ulasan lebih lanjut
Pilih Power Stone
Rank NO.-- Peringkat Power
Stone -- Batu Daya
Laporkan konten yang tidak pantas
Tip kesalahan

Laporkan penyalahgunaan

Komentar paragraf

Masuk