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87.14% Me apaixonei pelo aluno transferido / Chapter 122: Acalmando os ânimos

Bab 122: Acalmando os ânimos

Fora difícil dizer a Theodore para deixar o quarto, mas ao mencionar um certo bolo de chocolate o aguardando na cozinha, ele prontamente se levantou. Descendo as escadas agarrado ao braço de Gabriel, o ômega percebia a presença de mais duas pessoas que o fitavam ansiosos.

— Nico, Milles! O que fazem aqui?

— Que ingrato, vou levar esse bolo embora. — Dizia Nicolas puxando a bandeja de bolo para perto de si.

— Deixa aí! Nem ouse...

Abrindo um sorriso ladino, os dois amigos riam baixo. A mãe de Theodore beijara a testa do filho e acariciou seus cabelos antes de sair para ir buscar Lisa na escolinha, deixando os quatro jovens sozinhos na casa esperando o seu retorno. Sentados na cozinha observando o ômega servir um pedaço de bolo, Nicolas era o mais atento.

— Desembucha, Theo. — Murmurava quando o prato do doce fora entregue pelo amigo, recebendo a surpresa de acompanhamento. — Tá escrito na sua testa que algo tá rolando.

— Ainda bem que delicadeza é seu sobrenome. — Murmurava Milles bebericando do café recém passado.

— Não sabia disso? Combina comigo.

— Vou fazer você mudar de sobrenome, logo logo.

Nicolas desviara o olhar bufando, apesar de suas bochechas ficarem levemente avermelhadas. Para esconder sua pequena ponta de vergonha, o ômega baixinho começara a comer do bolo. Theodore assistia aqueles dois e soltava um riso baixo ao se sentar do lado de Gabriel, passando a comer também.

Não fazia a menor ideia de como seria a reação deles ao saberem da notícia. Provavelmente Nicolas daria os seus famosos sermões, ou então lhe apresentaria os mais diversos cenários caóticos que lhe aguardavam pelos próximos meses.

Ainda assim, precisava contar.

— Estou grávido. — Dissera de uma vez.

Milles e Nicolas paravam de tomar café e de comer, erguendo os olhos para Theodore em uma avaliação lenta. O ômega não sorria e nem tinha coragem de retribuir o olhar. Apenas mantinha a cabeça baixa, remexendo no recheio achocolatado do bolo.

— Tá zuando? Primeiro de abril já foi. — Dizia Milles passando a olhar Gabriel, que por sua vez negava com a cabeça — Tá falando sério?

— Ei, Theo... Como assim?

E pela segunda vez o ômega começara a contar a história de Lisa e o ovinho, as suspeitas de sua mãe e os exames feitos naquela manhã. O resultado também fora mostrado junto da ultrassonografia, que Nicolas e Milles se debruçaram para enxergar o pequeno embrião ainda em desenvolvimento.

Terminado de contar, o ômega passara a comer do bolo só aguardando as reações explosivas de seu melhor amigo.

— E o que você pretende fazer? — Quis saber o baixinho mau humorado, cruzando os braços ao recostar na cadeira.

Theodore lançara um olhar para Gabriel e em seguida para o melhor amigo.

— Assumir a responsabilidade, o que mais poderia fazer? Foi um descuido nosso, então...

— Descuido? Essa é boa. Se empolgaram tanto que resultou nisso.

— O sujo falando do mal lavado — Replicara Gabriel para o capitão. — Vocês dois também podem acabar nessa situação se não se cuidarem direito.

— Vire essa boca pra lá! Já imaginou um mini Nicolas? Pelos céus, vai ser um inferno a minha vida. — Reclamava Milles, virando-se para o seu ômega. — Nem ouse me seduzir!

— Vou te seduzir pra te castrar, o que acha? Vai ser legal.

— Baixinho maldito.

— Poste imbecil.

Theodore soltara um riso engasgado, cobrindo a boca na tentativa de disfarçar o sorriso. Percebendo os olhares dos demais, suas bochechas se avermelharam.

— E como seus pais reagiram? — Quis saber Milles.

— Melhor do que eu. — Dissera Theodore terminando de comer o bolo. — Ou ao menos souberam disfarçar bem. Não é como se dar um bronca fosse resolver a questão. E eu estou bem ciente do quão sério isso é.

Gabriel abraçara o namorado pelo ombro, depositando um selar no topo de sua cabeça. O ômega aconchegou-se ao seu lado suspirando baixo ao olhar para sua barriga. Nenhum volume, era como se nada tivesse ali. Ainda não acreditava que sua vida mudaria tão drasticamente por causa de algo que ele era incapaz de enxergar ou sentir.

— Ah... Se tivesse me escutado nada disso teria acontecido. — Murmurava Nicolas olhando friamente para Gabriel. — Nunca deveria ter se aproximado desse cara.

— O que vem de baixo não me atinge. — Dispara o alfa moreno, mostrando a língua infantilmente.

— Como é? Me chama de baixinho de novo e esse será o único filho que terá em sua vida.

Milles enfiara uma colherada do bolo na boca de Nicolas e afagara seus cabelos abrindo o sorriso carismático.

— Quieto, pinscher. Tá latindo alto demais pro teu tamanho.

Mais uma vez o casal bomba discutia na frente de Theodore e Gabriel. O ômega loiro assistia eles brigarem sem sentir a aura que era tão costumeira. Geralmente a raiva era presente nas suas brigas, mas agora Milles provocava o capitão e se divertia com suas respostas ríspidas.

Estavam começando a se gostar?

Theodore esperava que sim. Era divertido acompanhá-los.

Depois de terem saboreado o bolo, os quatro foram para a sala onde poderiam conversar melhor no sofá. E dali alguns minutos Aline retornava com a pequena garota beta que correra pela casa ignorando as visitas, só pra subir no sofá e deitar a cabeça na barriga do irmão mais velho.

— Um xerox passou por aqui, você viu? — Dizia Milles aturdido para Gabriel, que limitou-se em rir.

— É a irmã do Theo. Foi ela quem disse dos ovos.

— Ah... Ela é realmente novinha.

— Como está se sentindo, meu querido? — Questionava Aline acariciando os cabelos de Theodore.

— Melhor, mas vai demorar pra eu me acostumar com isso.

— O médico disse mais alguma coisa? — Quis saber Gabriel.

Sentando-se na poltrona, Aline cruzava os braços olhando o filho se ajeitar ao lado do namorado. Apesar de ter dito estar bem, ele ainda parecia abalado com a notícia. Meneando a cabeça, a beta virou-se para o alfa moreno.

— Pra sermos cuidadosos. Como Theodore ainda é jovem, a gestação terá uma baixa porcentagem de risco.

— Há algo que eu possa fazer pra ajudar?

— Na verdade tem uma coisa que costumamos fazer, mas geralmente é usado na fase final da gestação já que o intuito é deixar os ômegas mais confortáveis. — Fazendo uma pausa dramática, ela se atentava em como aqueles quatro jovens pareciam curiosos para saber o que era. Fizera um esforço em manter a seriedade reprimindo o riso. — Chamamos de ninho.

— Ninho? Tipo... De passarinho?

— Hm, algo assim. Basicamente é criar um espaço com pertences do parceiro do ômega, onde ele possa sentir seu cheiro e ficar confortável. Digamos que seja um ambiente anti estresse.

— Mas se quer sentir o cheiro do Gabriel é só ele estar perto. Não seria melhor?

— Nem sempre ele vai estar por perto. E se o Theo se sentir ansioso, poderá descansar nesse ninho se sentindo seguro.

— Ah... Deve ser por isso que você ficou cheirando minha camisa naquele dia! — Lembrava Gabriel subitamente.

A mão do ômega loiro cobrira a boca do alfa, tendo seus olhos esbugalhados de surpresa. Ninguém deveria saber que ele se trancava no vestiário para sentir o seu cheiro por estarem separados. Era vergonhoso demais!

A única pessoa a não disfarçar o sorriso malicioso fora Nicolas, deixando o loiro ainda mais envergonhado.

— D-De qualquer forma, eu só preciso me cuidar mais. Provavelmente vou ficar um tanto quanto sensível, então tenham paciência comigo.

— Não se preocupe, descontarei tudo no seu alfa. — Dizia Nicolas erguendo a mão fazendo um juramento. — Tudo pelo bem do meu melhor amigo.

— Mas... E a escola? — Questionava Milles. — O que pretende fazer?

— Quero esconder por enquanto. Eu realmente não me sinto pronto pra ficar sendo centro das atenções agora. Justo agora.

— E até quando pretende esconder?

— A gente já vai entrar em férias de inverno, não quero fazer alardes agora. E ainda tenho que contar pro meu pai, e tem a família do Gabriel...

— É melhor tomar um passo de cada vez. — Dizia Gabriel seriamente. — Se o médico disse que Theo deve ser bem cuidado, então não quero que ele passe por estresse. Conto com vocês pra me ajudarem a lidar com a questão da escola.

— Bem... Acho que conseguimos segurar as pontas sobre a rede fofoca.

— Conversarei com a coordenadora também. — Dizia a mãe sorrindo docemente para os meninos. — Explicarei a situação e pedirei sua colaboração. Mas por enquanto, não precisa se preocupar.

— Mamãe! Lisa quer ver tevê! — Dizia Lisa subitamente erguendo a cabeça da barriga do irmão, olhando para a mãe com um brilho encantador e chantagista.

— Oh, será legal ver alguma coisa com tanta gente, não é minha menina?

Ligando a televisão e deixando na Disney, High School Musical passava. Theodore e Lisa lançaram olhares para Nicolas, que tentara fugir da sala. Mas Milles fora perspicaz em segurá-lo ali. A maldita conexão já dedurava o quanto o ômega amava aquele filme. E logo na primeira música, o baixinho mau humorado já tinha sua alma abandonado seu corpo para a diversão de seu parceiro.

Passada meia hora de filme, Theodore já havia dormido nos braços de Gabriel. O alfa acariciava seus cabelos e olhava sua barriga sem dizer uma única palavra. O ômega estava cansado demais e ele sabia disso, assim como ele mesmo também estava louco para dormir. Mas gostaria de zelar o sono do namorado mais um pouco.

Enquanto estivesse em seus braços, Theodore poderia ficar tranquilo.


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