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89.04% Lembranças Perdidas / Chapter 64: Não pode ser

Chapitre 64: Não pode ser

Lucy lançou um sorriso perverso para Matheo, que o fez ficar apreensivo, ele segurou mais forte a mão de Alexia que tentava se soltar a todo custo, com medo de que Lucy faça algo contra Benício.

— Tem certeza que quer entrar numa briga comigo, Matheo?

— Suas maldades vão acabar Lucy, chega de cometer crimes e ficar impune. Não vou descansar enquanto não te ver atrás das grades.— Matheo grita com raiva.

— Nossa, estou realmente com medo das suas ameaças. Está com raivinha por que descobriu que eu ajudei sua mamaezinha descansar? Ou é pela queda da sua querida Ana.— Lucy debocha, fazendo Matheo ficar ainda com mais raiva.

Matheo sente seu corpo inteiro petrificar, o vídeo dela empurrando Ana da escada, o último suspiro da mãe, passavam como se fosse um longo e interminável filme diante dos seus olhos.

— Calma Matheo, por favor.— Alexia implora, vendo o ódio nos olhos do tio.

Matheo solta a mão de Alexia e abre a porta do carro, Lucy levanta a cabeça tentando ver o que ele havia pego no acento, quando ela se dá conta que é uma arma, ela pega o telefone e liga para um de seus capangas, dando a ordem friamente:

— Parece que vou ter que deixar isso daqui mais emocionante. Cleber, é hora de acabar com esse festa de uma vez por todas. Mate Benício, agora.

— Não, por favor, não faz isso.— Alexia grita tentando correr para dentro da casa.

Alguns homens param na sua frente com armas apontadas na direção dela e do Matheo, um deles a empurra fortemente para trás, fazendo com que ela caia no chão.

Enquanto isso, dentro do quarto em que Benício estava preso, ele havia conseguido se soltar das amarras que o prendiam, apesar dos ferimentos e da dor em seu corpo, ele se mantia forte e acordado. Ele tentou escapar, mas a porta de metal estava trancada, olhou pela janela, mas era toda de grade.

Benício sentou rapidamente ao ouvir passos pesados vindo em direção a porta. Ele segura a corda como se ainda estivesse amarrado, ficando de cabeça baixa, fingindo não estar bem. Ele presta a atenção para ver quantas pessoas estavam vindo, mas somente um passo era ouvido. A porta é destrancada e Cleber entra.

— Acorda, bonitão, quero fazer meu trabalho olhando em seus olhos.

Benício levantou a cabeça lentamente, fingindo estar fraco, Cleber sorriu, sacou a arma e destravou, quando ele ia atirar, Benício se joga por cima dele segurando em suas mãos. Uma luta intensa começou ali, com socos, chutes e tentativas desesperadas de se defender e lutar por sua vida. Benício sabia que sua única saída era acabar com Cleber e escapar dali, antes que mais homens entre no quarto.

Apesar da força e da habilidade, Cleber conseguiu derrubar Benício, jogando ele contra a parede.

Do lado de fora da casa, Alexia estava angustiada e preocupada, ela temia pela vida do tio, de Benício e por sua própria. Até que ela ouviu um tiro vindo de dentro da casa e seu coração gelou de medo. As lágrimas escorreram por seu rosto enquanto ela murmurava desesperadamente:

— Não, não pode ser... Por favor, não pode ser o Benício...— Pouco a pouco o corpo de Alexia vai perdendo as forças, ela cai de joelhos no chão em sinal de derrota.

Lucy cruza os braços e sorri vitoriosa ao ver a expressão de sofrimento nos olhos de Alexia.

— Se tivesse facilitado e vindo comigo, nada disso teria acontecido.

— Eu trouxe o dinheiro, trouxe tudo. Mas você sequer quis ver.

— A questão é, que nunca foi por causa de dinheiro. Isso eu tenho de sobra.

— Por quê de tudo isso? Por quê? Eu não entendo.— Alexia sussurra quase sem voz.

— Por quê? Por que eu te odeio! Você me faz lembrar do seu pai, ele era o único que eu não consegui atingir. Quanto mais eu tentava, mais ele se fortalecia. Sua mãe me roubou a esperança de uma vida melhor. Era para eu ter vivido ao lado de Mael, era para meus filhos herdarem a fortuna dele. Mas sua mãe estragou os meu planos, fazendo aquele idiota se apaixonar por ela, tendo a filha que eu nunca pude ter.

— Eu não tive culpa... tudo que eu queria era viver em paz.— Alexia aperta as mãos fortemente no chão, sentindo a terra juntar entre seus dedos trêmulos.

— Paz? Você acha que merece ter paz depois de tudo que fizeram comigo? Eu vou fazer você pagar por tudo, custe o que custar.— Lucy diz com um olhar feroz.

De repente, sons de passos rápidos vindo em direção a eles fazem com que ambos virem a cabeça. Para a surpresa de todos, Benício aparece correndo pela porta, com o rosto machucado e sangrando, mas com força suficiente para enfrentar Lucy e seus capangas.

— Você não vai prejudicar mais ninguém, Lucy. Chega de maldade, chega de sofrimento. Você vai pagar por tudo que fez. Eu não vou deixar você destruir a vida da mulher que amo.— Benício grita, ofegante, parando em sua frente.

Lucy se vira, surpresa e irritada com a chegada inesperada de Benício, ela aponta a arma na direção dele, mas antes que possa atirar, ela é surpreendida por Alexia, que com a mão cheia de terra fina, joga em direção aos olhos dela, fazendo Lucy derrubar a arma no chão para colocar as mãos nos olhos, mesmo tentando, lucynao conseguia abri-los para se defender.

— Maldita bastarda.

— Você vai pagar por seus crimes, vai pagar por cada vida que destruiu, vai pagar por ter matado meu pai.— Alexia diz, imobilizando Lucy no chão.

Os capangas de Lucy tentam intervir, mas são rapidamente contidos por Matheo e Benício que estão de frente para eles, com armas apontada em direção deles.

Alexia levanta Lucy do chão, segurando fortemente pelos braços. Não demora muito o som das sirenes das viaturas de polícia se aproxima, fazendo Lucy se desesperar.

— Como conseguiram chamar a polícia, ninguém tem coragem de me enfrentar?

— Achou mesmo que eu sou tão burra e viria aqui sem ninguém? Titia, seu lugar é no inferno, mas pelo jeito vai demorar para chegar nele. Então só espero que aproveite sua aconchegante cela.— Alexia provoca apertando ainda mais os braços de Lucy.

— Sabe o que mais me irrita em você? É que você se parece comigo. Essa marra, a ambição e essa arrogância, nunca foi da sua mãe, meu sangue corre em suas veias.

— A diferença entre você e eu, posso até ser tudo isso que você falou, mas nunca precisei prejudicar ninguém para chegar onde cheguei. E por favor, não me compare com você. Sua amargura e maldade não vem do sangue que carrega e sim de dentro de você.

Lucy sorriu maliciosamente, olhando fixamente para o reflexo do vidro escuro do carro.

— Você tem muito que aprender, criança. Mas não serei eu que vou ensinar.


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