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94.11% Dois CEOs em Minha Vida / Chapter 32: O Retorno

Chapitre 32: O Retorno

Richard sorriu inocente para ela.

"O que houve Emma?"

Ela abaixou os olhos pensando rápido e quando se voltou para Richard havia determinação neles.

"Eu sei quem sou, sem quem você é Ou melhor, o que você é."

"Isso é algo bom? Porque pela sua expressão... Parece que você não gostou de se lembrar."

Emma fechou os olhos e ergueu a cabeça como se pudesse sentir uma brisa que só ela sabia que passaria por ali.

Richard a olhava curioso, porém, tranquilo.

Emma ergueu os braços e as folhas secas de debaixo de seus pés começaram a voar em sua volta. Ela os abaixou e as folhas caíram.

Richard pensou que nunca esqueceria aquela imagem.

"Eu... Richard... Não diga nada para Andrey e eu prometo que serei rápida quando chegar sua vez."

"Do que você está falando?" Minha vez de quê?"

"Vou me vingar de todos que me fizeram mal, mas você não é o primeiro da lista."

"Não fiz nada contra você."

"Apenas matou meu filho." Emma disse e começou a se afastar, mas Richard usou sua velocidade sobrenatural e se colocou na frente dela.

"Eu... Foi eu que te trouxe a sua vida de volta."

"Por isso serei rápida quando tiver lhe causando dor."

Richard agarrou o braço dela e apertou com força. Emma não tentou se desvencilhar e o olhava feroz.

"Sabe o que está sentindo com o meu aperto e mesmo assim resiste a sensação horrível que ele lhe causa?"

Emma não deixou de o encarar, mas permaneceu em silencio.

"É isso que sinto, Emma. Eu amo você. Preciso ter você ao meu lado para que respirar não seja mais uma dor." Ele disse e a soltou, quando ela suavizou o rosto.

Emma pensava rápido e depois olhou determinada para Richard.

"Eu não posso esquecer que matou meu filho, Richard. Eu não posso permitir que continue impune, mas... Eu também amo você. Não sei qual o meu destino, mas sei que preciso ir atrás de tudo que é meu e de minha vingança. Talvez, depois que eu destruir você, eu o aceite do meu lado."

Richard recuou um passo. Será que ela entendia o que ele era?

"Você vai me escolher e deixar Andrey?" Ele perguntou duvidando.

"Não será a primeira vez."

"Você vai se vingar dele também?"

"Por um momento pareceu que essa ideia não o agrada."

"Nós dois fomos amigos por tempo demais. Eu... Eu amo Andrey como a um irmão."

"Isso não é um problema meu, mas se ousar o avisar que estou sabendo de tudo, não vou erguer a mão para poupar sua dor, quando minha lista me levar até você."

Richard acenou concordando, mas seus olhos ainda estavam pensativos.

"Você não pode sair sem antes..."

"Eu posso sim. E vou." Emma disse e começou a caminhar pelo jardim como se soubesse onde estava indo.

Richard ficou a observando e quando viu ela desaparecer diante de seus olhos, colocou as mãos na cabeça com os olhos lacrimejantes.

"O que ele foi fazer?"

Emma saiu da floresta e se viu diante de uma casa velha. Parecia abandonada, mas ela podia sentir o cheiro odioso dele. Henrique estava ali. Ela tirou as sandálias dos pés, rasgou o vestido e pegando terra do chão passou em sua roupa e se aproximou devagar da porta e bateu com força.

"Que porra! Ninguém sabe ler nessa cidade? Aquela placa afugentando visitantes na entrada não foi colocada lá por lazer!" Henrique veio gritando de dentro da casa com uma cerveja na mão.

Ele abriu a porta e ficou olhando curioso para Emma por um tempo. Depois bebeu da sua cerveja e fitou ela indiferente.

"O que quer aqui? Vai embora! Não tenho esmola!"

"Você não se lembra de mim... Tio?" Emma perguntou inocente.

Henrique abriu a boca surpreso. Era claro que ele se lembrava. Via ela em todas as mulheres e pensou até ouvir a voz dela que estava diante de uma de suas visões. Ele observou que ela parecia perdida.

"Emma?"

Ela se jogou em seus braços e começou a chorar enquanto falava por entre lágrimas.

"Como eu senti sua falta! Eu nunca consegui esquecer você. Viajou comigo em meu coração por todos os lugares em que eu estive."

Henrique a afastou de si e a encarou desconfiado.

"Você fugiu de mim..."

"Eu não sabia o que estava fazendo. Me deixe ficar com você, Henrique. Vamos continuar de onde paramos, por favor... Eu não tenho para onde ir." Emma implorou.

Henrique coçou a cabeça e voltou seus olhos azuis para o corpo sempre formoso dela. Estava mais linda do que se lembrava.

"Entre. Vou preparar algo para você comer, enquanto você me fala sobre o que fez todo esse tempo e o mais importante, como me achou?"

Emma seguiu ele para dentro da casa desorganizada e suja com olhar de ódio que ele não podia ver.

"Depois que você se alimentar, limpe a casa para mim. Anne e eu nos separamos e não sei fazer essas coisas." Ele disse enquanto chegavam na cozinha.

"Será um prazer, Henrique." Emma disse e se sentou cruzando as pernas sensualmente em uma cadeira ao lado do balcão da cozinha.

Como ela desejava, Henrique percebeu aquele gesto e a fitou com desejo.

"Eu... Emma, você está tão... Você é linda." Ele disse parado olhando para a região dos seios dela.

"Você está mentindo para me agradar..." Ela reclamou fazendo beicinho.

"Não! Eu..." Ele disse se aproximando, mas parou e foi até o fogão imundo e tirando algo com cheiro ruim da geladeira, jogou em uma panela e acendeu o fogo. Depois se voltou para Emma e ela o fitava com devoção. Ele sempre quis ver aquele olhar nela, mas já havia perdido as esperanças. "Me diga o que fez todo esse tempo, Emma..."

"Eu comia restos que encontrava em lixos de restaurantes e dormia em papelões. Não devemos falar de coisas ruins. Agora que nos encontramos, vamos nos preocupar em sermos felizes, por favor?"

Henrique sorriu e foi até ela. Ele a levantou da cadeira e a fez se virar de costas e depois a abraçou e falava ao seu ouvido.

"Você nem pode imaginar o quanto senti sua falta. O quanto me masturbei pensando em você." Ele disse e se esfregou nela para ela sentisse a ereção de seu pênis.

Emma sorriu e se voltou para ele controlando seu desejo de vomitar e o enlaçou pelo pescoço como uma namorada apaixonada.

"Agora que eu estou aqui, farei tudo por você..."

"Sim. Agora podemos nos mudar. Pedirei ao seu tutor a pensão novamente e ele não poderá me negar já que você está comigo. Em alguns anos nós vamos receber sua herança e faremos viagens por todo o mundo e viveremos uma vida luxuosa..." Ele falava sonhador. "Também quero um filho seu. Sempre quis." Ele disse e suas mãos seguraram as nádegas de Emma com força.

Emma suspirou com aquele gesto.

"Nós teremos quantos filhos quiser." Ela disse com alegria.

Henrique se abaixou e a beijou. Ela não o repeliu quando ele enfiou a sua língua dentro da boca dela e nem quando suas mãos começaram a esfregar os seios dela por cima do vestido.

"Acho que o meu lanche está pronto." Emma comentou e Henrique a soltou.

"Vá tomar banho enquanto eu termino aqui. Você deve estar faminta... Eu também estou, mas posso esperar." Ele disse insinuante e se afastou. Ela pareceu desolada.

"Porque você não vem comigo? Eu posso precisar de sua ajuda..." Ela disse sensual.

"Vamos fazer direito dessa vez, Emma." Ele disse e foi para o fogão. "O banheiro fica lá em cima na primeira porta a esquerda." Ele orientou de costas.

Emma subiu e foi até o quarto dele. O mal cheiro dele era maior ali. Ela abriu o armário. Só havia roupas masculinas. Ela pegou um moletom e foi para o banheiro. Tomou banho rápido e quando estava começando a descer as escadas, ela sentiu o cheiro de sonífero e sorriu debochada.

Ela se aproximou de Henrique.

"O que você fez para nosso lanche?"

"Eu... Eu já lanchei." Ele disse e a levou até a mesa e a fez se sentar.

Na mesa havia uma garrafa de tequila e diante dela havia um suco amarelo, de onde vinha o cheiro de sonífero, que agora ela podia sentir e um prato de macarrão instantâneo.

Emma pegou o copo com suco, sorriu e o levantou para Henrique como se fizesse um brinde e tomou tudo de uma vez.


L’AVIS DES CRÉATEURS
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Decidi, em agradecimento ao carinho dos leitores retornar com as publicações de capítulos dessa história.

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