Na calada da noite, Oriana não conseguia deixar de lado suas preocupações a respeito das palavras perturbadoras de Arlan. Seus pensamentos giravam enquanto considerava suas opções. 'Espero que o comandante interfira caso ele chegue', ela pensou, sua ansiedade evidente. 'Caso contrário, eu posso não ter escolha a não ser recorrer aos meus poderes. Prefiro não revelar minha verdadeira natureza como uma bruxa, mas esse príncipe arrogante parece não me deixar alternativa.'
Oriana jazia em sua cama, a tensão no quarto palpável, quando uma batida repentina em sua porta da câmara rompeu o silêncio. Sobressaltada, ela saltou para uma posição sentada, com o coração acelerado. No entanto, o desconforto evaporou assim que ela reconheceu a voz.
"Sua Alteza, sou eu, Ana", a porta rangeu ao abrir, e Ana entrou, sua presença trazendo um alívio.
"O que aconteceu?" Oriana perguntou, lutando para recuperar a compostura.