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6.61% Minha Doce Vingança com o Alfa da Máfia / Chapter 17: Apenas por esta Noite

Chapitre 17: Apenas por esta Noite

O rosto do Sr. Petrov ostentava uma carranca preocupada enquanto ele subia para o segundo andar da mansão. Atrás dele, Mikhail o seguia.

"Onde está a Adeline? Eu disse que queria falar com ela." Sr. Petrov entrou no escritório.

Mikhail respondeu, "Ela não está por aqui agora."

"Como assim?" Sr. Petrov parou bruscamente e virou-se para olhá-lo. "Foi para onde?" perguntou irritadamente.

Mikhail baixou a cabeça, nervoso com o tom que ele usava. "Não tenho certeza..."

"Como assim não tem certeza?" Sr. Petrov questionou, aproximando-se dele.

"O Senhor Dimitri disse que ela saiu. E-isso é tudo que eu sei." Mikhail endireitou-se, tenso.

Sr. Petrov ficou em silêncio, seu olhar percorrendo o escritório como se estivesse tentando processar algo.

"Mikhail." Ele voltou sua atenção para ele, agarrando-o pelo colarinho da camisa. "Você é estúpido? Perdeu o juízo?"

"Você está ciente da situação com ela, e não pensou em me informar isso desde então? Quantas horas já se passaram?"

"Uma ho-"

Um soco tão forte que rasgou seus lábios atingiu o rosto de Mikhail, fazendo-o cambalear para trás, sua visão embaçada por um segundo.

"Envie dois homens para rastrear o telefone dela e localizar sua posição. Descubra com quem ela está e me informe imediatamente. Não quero nenhum atraso, entendeu?!" Sr. Petrov estava ardente de raiva e ansiedade.

Ele nunca havia permitido que Adeline saísse da mansão sem supervisão. Quem sabe o que ela poderia estar fazendo? Com quem ela estava? Sem mencionar o arquivo USB que ainda estava em seu poder.

Ela tinha que estar sob sua vigilância todo segundo. Ele não assumiria nenhum risco até que obtivesse aquele arquivo dela.

Mikhail assentiu e saiu às pressas do escritório.

________

Sokolov parou em frente ao restaurante com o nome 'Mishel' e desceu, apressando-se até o banco de trás para abrir a porta.

Adeline saiu do carro e virou-se para observar o imenso restaurante pintado de branco à sua frente.

O lustre iluminado que ela conseguiu vislumbrar pela janela estava vibrante, e acima do prédio maciço havia uma placa bem feita com o nome do restaurante.

De uma certa distância, onde Sokolov estacionou, havia um Bentley preto, de aparência nova, e ao lado do carro estava um homem que ela não conseguia identificar exatamente devido à escuridão.

"Vou dirigir para mais adiante e estacionar, Sra. Adeline. Estamos atrapalhando o caminho." Sokolov apontou para a vaga de estacionamento vazia ao lado do Bentley.

Adeline assentiu com um sorriso leve e começou a se aproximar do prédio. Ela abriu a porta de vidro, entrou e imediatamente parou depois de dar três passos.

O restaurante inteiro estava vazio, tanto que ela assumiu por um segundo que estava no lugar errado.

Suas sobrancelhas se contraíram em confusão, e ela desviou o olhar para o centro da sala, onde uma mesa redonda elegante estava situada com duas cadeiras uma de frente para a outra.

Em uma das cadeiras estava sentada uma figura — uma figura grande que de alguma forma ela havia retido em sua memória.

Ele realmente veio! Um suspiro suave de alívio e nervosismo escapou de sua boca e ela rapidamente ajustou seu vestido.

Adeline colocou um sorriso e começou a caminhar em direção à mesa, seus quadris balançando de um lado para o outro. O som de seus saltos era bem audível.

Porque o homem sentado à mesa havia descruzado as pernas e se levantado, virando-se para assistir sua aproximação.

Era, de fato, César.

Em seus olhos, o tempo parecia repentinamente desacelerar, pois de cabeça aos pés, ele a examinava, absorvendo cada polegada de sua figura.

Ela estava tão bonita que ele não pôde deixar de se perguntar se ela havia se arrumado dessa forma propositalmente, sabendo que ele ficaria deslumbrado com sua beleza.

Seu rosto não tinha muita maquiagem, mas seu batom vermelho foi a primeira coisa que realmente chamou sua atenção. Ele não conseguia dizer o que era, mas era atraente!

Ele gostou.

Seu olhar se desviou para o cabelo sedoso e longo que caía até o seu traseiro e mudou para o vestido vermelho que ela usava. Ele abraçava seu corpo perfeitamente como se tivesse sido feito apenas para ela, exibindo excelente suas curvas.

De volta aos seus olhos castanhos cor de mel. O modo como a luz brilhante do lustre acima do teto queimava em suas pupilas era hipnotizante e deslumbrante.

Era muito bonito.

"Você está olhando demais." Adeline riu suavemente enquanto parava na frente dele. O leve rubor que havia gracejado suas bochechas podia ser visto.

Sua voz, como veludo, o tirou do transe e um instante passou. Suas palavras afundaram, seus olhos a observando com intensidade aguda, saboreando cada visão dela.

"Você está linda," ele murmurou, os olhos se enrugando junto com seu sorriso.

Os olhos de Adeline se arregalaram um pouco.

Linda? Mesmo com o curativo e o corte levemente visível que ainda tinha no rosto?

Ele estava sendo apenas um cavalheiro?

Ela observou sua aparência, seu olhar suavizando subconscientemente.

Ele estava de terno, desta vez cinza-claro, adornando perfeitamente seu corpo musculoso. Por cima, ele usava um casaco com gola de pele e um par de luvas pretas, cobrindo suas mãos grandes.

Seu cabelo na altura dos ombros caía em ondas perfeitas e gentis, alguns fios caindo sobre seu rosto e complementando seus olhos verdes.

Ele estava irresistível.

Ela realmente não havia prestado muita atenção em sua aparência até agora. E ela poderia dizer que a palavra 'diabolicamente atraente' era muito adequada para ele.

"Obrigada," ela disse.

"Por?" César ergueu uma sobrancelha, puxando sua cadeira para sentar-se.

Adeline ofereceu um sorriso encantador. "Por vir." Ela se sentou e cruzou as pernas.

César não deu uma resposta para as palavras dela, o que causou um silêncio momentâneo entre eles. Mas Adeline foi rápida em quebrá-lo.

"O que houve? Por que somos os únicos aqui?" ela perguntou confusa e um tanto curiosa.

César respondeu, "Eu aluguei o lugar inteiro."

"Só para esta noite?" Adeline indagou em voz baixa, o olhar em seus olhos insinuando seu ceticismo.

"Só para esta noite," César repetiu suas palavras, confirmando.

Ele estalou os dedos, e logo depois disso, chefs de avental branco se aproximaram com um carrinho de comida cheio de diferentes conjuntos de iguarias apetitosas.

Enquanto eles as colocavam na mesa, Adeline levantou os olhos para encontrar os verdes dele. "Era necessário tudo isso?"

"Você gostaria de conversar com o estômago vazio?" César perguntou, cruzando as pernas. "Estamos em um restaurante por um motivo."

Ele tirou o telefone do bolso e mexeu os dedos, dispensando os chefs. "Eu vi Dimitri ontem à noite na caverna subterrânea."

Adeline ergueu uma sobrancelha, inclinando a cabeça, perplexa. "Caverna... o quê?"

"Caverna subterrânea." César começou a deslizar, navegando pelo seu telefone. "É um tipo de clube destinado principalmente a negócios secretos entre negociantes. Ele não veio para fazer negócios, mas para algo bastante diferente, para minha surpresa."

Adeline já podia imaginar por que Dimitri estava na caverna subterrânea. Ela revirou os olhos, irritada. "Temos um casamento aberto, então ele faz o que quer."

"E você está bem com isso?" César pareceu surpreso.


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