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1.71% Meu Marido Acidental é Meu Parceiro de Vingança / Chapter 6: Corrida de Adrenalina

Chapitre 6: Corrida de Adrenalina

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Seis meses depois

Em um espaço mal iluminado que tinha apenas uma luz de corda como fonte de brilho, havia quatro homens na sala, um estava preso em uma cadeira com fios elétricos enrolados ao seu redor enquanto o sangue escorria de seu corpo, manchando suas roupas.

Ao lado dele havia uma pequena bacia de aço manchada de sangue com dedos cortados dentro dela. À sua frente estava um homem cuja aura era tão escura quanto a sala. Ele usava uma expressão neutra enquanto olhava fixamente para o homem a quem estava torturando. Atrás dele estavam seus dois homens.

"O que estou perguntando é muito simples e tudo o que você precisa responder é 'sim' ou 'não'," disse o homem, seu tom frio enquanto sua mandíbula se apertava de raiva enquanto ele brincava com o bisturi na mão. "Você fez parte das pessoas que estupraram as meninas órfãs? A pergunta é muito simples, mas você parece estar gostando muito disso." Ele suspirou.

O homem a quem ele falava só conseguia tremer de medo. Ele tinha presenciado Xavier matar seus colegas bem à sua frente e tinha certeza de que se não dissesse o que ele queria ouvir, estaria seis pés abaixo da terra em breve.

"Você só tem 6 dedos restantes," Xavier lembrou enquanto brincava com o bisturi, preparando os dedos para cortar alguns ossos. "Se você não começar a falar agora, todos eles se irão. E então…" ele arrastou a voz, virando o bisturi e pegando-o antes de continuar, "seus dedos dos pés serão os próximos."

Mas o criminoso estava muito abalado para falar, o que foi o sinal para Xavier.

Sem perder mais tempo, Xavier agarrou o polegar do criminoso e o colocou na mesa onde cortou seus outros 4 dedos.

"P-por favor," o criminoso implorou enquanto tentava se afastar, mas, infelizmente para ele, Xavier estava falando sério.

Em menos de 5 segundos, o polegar do criminoso já não estava mais preso à sua mão. Ele estava completamente sem dedos em uma das mãos.

O criminoso gritou de dor, seus gritos perfurando os ouvidos dos dois homens que estavam atrás de Xavier. Impassível aos gritos, Xavier calmamente pegou um guardanapo e limpou o bisturi, preparando-o para outro corte.

Notando um clarão de luz perto dele, Xavier pegou o telefone que tinha silenciado porque não gostava de ser interrompido quando estava fazendo a coisa que mais gostava. Quando viu o nome de Mark aparecer na tela, ele rapidamente atendeu.

"O que foi?" Ele perguntou, sua voz grave ganhou uma borda afiada, cada palavra cortando o ar com irritação.

**

Os olhos de Ana se abriram de repente com um suspiro. Ela olhou para o teto branco enquanto tentava controlar sua respiração por ter acabado de acordar do pesadelo mais assustador. Seus olhos azuis percorreram o quarto, tentando identificar onde estava.

Uma agulha havia sido perfurada em seu braço, ligando-a a um gotejamento intravenoso. Cicatrizes cobriam sua pele, mas ela não conseguia lembrar de onde as havia conseguido.

Ana examinou o quarto mais uma vez. Quando não viu ninguém por perto, puxou a agulha de seu pulso com força, o que levou ao sangramento incontrolável de seu braço.

Ela se empurrou da cama, caindo no chão enquanto ignorava a dor. Ela não sabia o que estava fazendo, mas algo continuava soando em seus ouvidos.

Corra.

Sentindo todo tipo de emoções começando a pesar em seu peito, Ana fechou os olhos para suportar a dor, mas queria sair dali.

"Ele matou meu bebê," Ana murmurou para si mesma enquanto as lágrimas escapavam de seus olhos, enquanto ela se arrastava em direção à porta, seu sangue manchando o chão. "Eu farei ele pagar," ela prometeu.

De repente, a porta do quarto do hospital se abriu e um jovem a encarou, seus olhos arregalados, a incredulidade gravada em seu rosto.

"Você acordou," ele disse.

Entretanto, a palavra só fez Ana entrar em pânico. Ela alcançou a porta, mas foi facilmente detida pelo homem. Ele a segurou gentilmente, e Ana chutou contra ele.

"Me deixe ir!" Ana gritou. "Eles mataram meu bebê. Eu preciso sair antes que eles me matem também!"

"Calma," o médico disse. "Eu garanto que ninguém vai te matar." Ele a imobilizou, levando-a de volta para a cama. "Você está segura aqui."

Por algum motivo, o sorriso deste jovem homem era estranhamente reconfortante. Ela o encarou, tentando encontrar uma falha em seu ato, só para não achar nenhuma. Ela nunca o tinha visto antes, fazendo Ana se perguntar sobre a possibilidade dele trabalhar para o seu pai.

Se ele trabalhasse, ela duvidava que ainda estaria viva. Portanto, Ana decidiu confiar nele. Um pouco.

"Eu sou Mark Thompson," o homem se apresentou assim que viu que ela tinha se acalmado. "Seu médico."

"O que aconteceu?" Ana finalmente conseguiu dizer a pergunta.

"Eu não tenho certeza," Mark confessou. "Um homem te trouxe aqui. Me disseram para tratar você."

'Um homem?' Ana pensou.

Ela olhou ao redor mais uma vez, notando a decoração de alto nível. Pode ser um quarto de hospital, mas o design interior gritava luxo. Ela tinha certeza de que não era nada menos que um quarto VIP em um hospital particular muito caro, indicando que seu salvador era alguém de importância significativa.

Antes que ela pudesse perguntar mais, a porta se abriu repentinamente, revelando um homem que tinha pelo menos 2 metros de altura. Seu cabelo preto imediatamente chamou sua atenção — longo, chegando aos ombros, e tão escuro quanto a noite.

Seus olhos azuis encontraram os dele que eram escuros como a meia-noite. Eles já a encaravam de volta. Ela reconheceu aquele rosto, era o rosto de seu marido por acidente.

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