Chapitre 8: Ele ama sua mãe.
288 Gargalo
Jaehaerys (pov)
Os dias estão passando cada vez mais rápido. Toda a Companhia da Rosa chegou ao Gargalo, mas perdemos alguns homens para o mar. Mervyn Flowers me garantiu que essas perdas seriam rapidamente compensadas. Com 14.000 pessoas, incluindo soldados, suas famílias e apoiadores, levamos tempo, mas conseguimos alocar todos. Lorde Reed está em uma tarefa especial para mim, reunindo os melhores homens e mulheres para formar uma unidade de elite, treinada em infiltração e guerrilha. Mervyn Flowers está instruindo o restante do exército em novas táticas; elaborei um plano de treinamento que consiste em uma formação de infantaria pesada na frente, equipada com grandes escudos e lanças, e que carrega espadas nas costas. Composta por duas fileiras ambas funções distintas: a primeira cuida dos inimigos à frente, enquanto a segunda protege a primeira das flechas. Os soldados estão treinando essas novas formações com o máximo rigor, e as longas lanças manterão a cavalaria inimiga longe da formação, enquanto a infantaria encontrará uma parede de escudos mais forte que uma muralha.
Contudo, isso trouxe um problema: o Gargalo não tem recursos para sustentar isso. Atualmente, dos 69.500 dragões de ouro, tenho um pouco mais de 50 mil. Enviei uma mensagem ao meu tio pedindo que as patrulhas se afastassem; já podemos nos cuidar sem ajuda. Conto com cinco navios a leste e oito a oeste; ambos os portos já têm capacidade para construção naval de grande porte. Os artesãos e ferreiros que vieram de lá aprenderam as novas táticas de construção e ficaram impressionados com as rodas d'água. Atualmente, tenho em média 1.600 trabalhadores entre ferreiros, artesãos e lenhadores. Os homens de ferro começaram a enviar mais navios, apenas para serem esmagados pelos grandes navios do Gargalo. Rumores começaram a se espalhar, falando sobre demônios nas águas e chamas negras. Lorde Varys está trabalhando para mistificar esses rumores, mas duvido que isso dure muito.
O comércio com Essos está se mostrando vantajoso; eles querem árvores e nós, comida. As trocas comerciais estão sendo suficientes para manter as barrigas cheias no Gargalo. Os navios comerciantes são escoltados pelos grandes Dragões do Mar, como chamamos nossas embarcações. Eles vão até certo ponto e esperam os navios comerciantes retornarem, pois não quero chamar muita atenção.
Sobre os dragões, os ovos estão sob os cuidados dos Irmãos Reed. Deixei instruções para mantê-los aquecidos, perto de uma árvore sagrada; a magia antiga fortalecerá os dragões quando chocarem. Quanto mais tempo ficarem nessas condições, mais fortes e maiores se tornarão. Assim que começar a alimentá-los com meu sangue, eles virão ao mundo. Mal posso esperar para voar pelos céus; os Targaryen eram mais próximos dos deuses do que dos homens, e pretendo que isso volte a ser assim. Meus sonhos, antes vívidos, agora pararam; não sonho mais com a mulher ruiva, e isso me irrita.
— Meu lorde, temos um problema — disse o chefe responsável pela construção das estradas, me tirando de meus pensamentos.
Saí da tenda e percebi o problema: com a construção dos portos a leste e a oeste, não sobrou muita pedra para a estrada que ligaria os dois. Literalmente, esgotamos a pedra para a construção da estrada. Havíamos acabado de cruzar a Estrada do Rei e precisávamos de mais matérias-primas.
Chegou a hora; não dá mais para nos escondermos. Jon, o construtor, aparecerá para o mundo.
Winterfell
Eddard Stark (pov)
Se passaram meses desde que Jon partiu. Catelyn ficou um pouco aliviada, mas era a única. Robb parecia determinado em seus treinos e estudos. Meistre Luwin mencionou que ele estava tentando aprender Valeriano; quando o questionei, Robb disse que Jon sabia, então queria aprender também. O relacionamento deles sempre foi complicado. Até os cinco anos, eram inseparáveis, mas Jon começou a se distanciar nos estudos, e Robb não soube lidar com isso, sentindo-se superado e se afastando. Quando Jon iniciou o treinamento, Robb ficou ainda mais distante. O Sr. Rodrik disse que meu filho tinha talento para a espada, mas Jon estava muito à frente. No entanto, Robb demonstrou ser um grande estrategista.
Ouvi a porta bater, me tirando dos pensamentos. Pedi para entrar. Meistre Luwin entrou carregando um pergaminho com o selo da Casa Reed. Fiquei um pouco ansioso; a última notícia era sobre os grandes navios e seu desempenho nas águas. Nem a frota de ferro conseguia lidar com eles, e as histórias se espalhavam como fogo em campo seco. Ninguém navegava perto do Gargalo. Jon me pediu para afastar as patrulhas; não entendi, mas quando as histórias começaram a chegar, percebi que ele já se cuidava sozinho. Lyanna ficaria orgulhosa dele.
— Lorde Stark, chegou um corvo do Gargalo para o senhor — disse Luwin. Assim que quebrei o selo, vi que era de Jon.
"Tio,
Desculpe por não manter contato. O trabalho é muito cansativo. Tenho assuntos a tratar com o senhor pessoalmente. Os recursos do Gargalo vão se esgotar se eu continuar nesse ritmo. Preciso do apoio das casas do Norte. Convoque todas as grandes casas: Tallhart, Glover, Umber, Ryswell, Mormont, Manderly, Karstark, Hornwood, Dustin, Cerwyn, Locke, e Bolton. Precisamos deles. Sei do seu receio em relação aos Boltons, mas é necessário. Convoque uma reunião em Porto Branco; mostrarei a eles os Dragões do Mar.
Jaehaerys Targaryen.
Isso não pode ser adiado. Jon está começando a agir. Espero que o lobo prevaleça sobre o dragão. Olhei para a carta e joguei-a no fogo. Catelyn precisa saber a verdade; não posso mais esconder dela.
— Chame minha esposa e informe que estarei esperando na entrada das criptas — disse ao homem à minha frente. Levantei-me e segui em direção ao meu destino, pensando em Jon e Lyanna. Ela tinha o sangue selvagem, uma loba do Norte. Quando esse sangue se uniu ao do dragão, Jon nasceu. Espero que ele deixe o sangue de sua mãe prevalecer, pois ela era selvagem, mas não cruel. O mesmo não se pode dizer do outro lado de sua família.
— Malditos dragões — murmurei. Assim que cheguei à entrada, ordenei que ninguém entrasse até eu sair. Os guardas assentiram. Minutos depois, minha esposa chegou.
— Ned, o que está acontecendo? — perguntou, confusa.
— Precisamos conversar lá embaixo — respondi, seguindo para a escuridão das criptas.
— Que os deuses nos protejam — murmurei para mim.
Catelyn (pov)
Ele se foi, e a vergonha que sentia também. Meses se passaram, e o clima em Winterfell estava tenso. Robb não falava diretamente comigo, como se eu fosse uma estranha. Sansa se dedicava aos ensinamentos da septa, enquanto Arya explorava o castelo, curiosa sobre tudo. Era necessário que ele se fosse até Ned, percebia a ambição em seu olhar. Diziam que os bastardos amadurecem mais cedo.
— Minha senhora, Lorde Stark convocou-a. Ele a espera na entrada das criptas.
Aquilo não parecia certo; Ned nunca me chamava assim. Algo deveria ter acontecido.
— O senhor sabe o motivo? — perguntei a Meistre Luwin.
— Receio que não, minha senhora. Ele recebeu um corvo da Casa Reed e depois o queimou o pergaminho, e mandou chamar a senhora.
Isso não parecia bom. Foi para lá que o garoto foi; algo deve ter ocorrido. fui em direção às criptas, tentando entender a situação. Vi meu marido, com um olhar distante.
— Ned, o que está acontecendo? — perguntei, confusa.
— Precisamos conversar lá embaixo — respondeu, indo em direção à escuridão das criptas.
— Que os deuses nos protejam — ouvi ele dizer.
Acompanhando-o, percebi que ele estava preocupado. O lobo silencioso não mostrava emoções, mas seu semblante carregava o peso de algo grave. Segui em silêncio até uma parte das criptas. Ao chegar, lembranças de outra vida vieram à mente: o torneio de Harrenhal, Lyanna e Brandon. A estátua de Brandon estava em guarda, sua espada apontada para baixo. Lyanna parecia estar me julgando por algo . Notei Ned ajoelhar-se diante da estátua. Ele já havia rezado antes, mas agora parecia implorar por algo.
— Me desculpe, eu tentei proteger ele.
Quando olhei para a estatua em minha frete senti, como se o inverno tivesse congelado minha alma. Depois de um tempo meu marido levantou.
— O que vou te contar é um segredo mais bem guardado do mundo. Jure por nossos filhos que não dirá nada a ninguém, nem mesmo à sua sombra. Se alguém descobrir, nossa família estará em perigo.
O ar ficou preso em meus pulmões. Meus filhos são tudo para mim. Se ele estava me pedindo esse juramento, era porque algo sério estava acontecendo.
— Eu juro — disse.
Ele suspirou antes de continuar.
— Oito anos atrás, quando tomamos a capital dos Targaryen, fui para Ponta Tempestade levantar o cerco sobre Stannis Baratheon. Mace Tyrell me informou sobre rumores de algo importante na Torre de Alegria pois a guarda real foi vista guarecendo a torre. Parti imediatamente, acompanhado por Howland Reed, Willam Dustin, Ethan Glover, Martyn Cassel, Theo Wull e Sor Mark Ryswell. Sem olhar para trás, sem descanso. Cavalguei como se os sete infernos estivessem atrás de mim. Ao chegar lá, encontrei os guardas reais Gerold Hightower, Arthur Dayne e Oswell Whent,
Flashback
Ned stark(pov)
— Lorde Stark — disse Arthur Dayne.
— Procurei você no Tridente — respondeu Ned.
— Não estávamos lá. — falou a espada do Amanha.
— Seu amigo, o Usurpador, estaria debaixo da terra se estivéssemos lá. —Gerold Hightower
— O Rei Louco está morto, e Rhaegar Targaryen também. Por que não estava lá para proteger seu príncipe?
— Nosso príncipe nos queria aqui — Arthur Dayne.
— Onde está minha irmã?
— Desejo sorte nas guerra que virão Lorde Stark. e começa agora — disse o cavaleiro colocando o elmo e sacando as espadas
— Não termina agora.
A batalha começou. Avancei contra os guardas com determinação, brandindo minha espada. Meus companheiros e eu enfrentamos a Guarda Real, a espada do Amanhã lotou comigo e meus soldados com os outros. Ele era incrível, manejava as espadas como se fossem uma extensão de seu corpo. A cada golpe meu, ele revidava com força e técnica, não precisava ser um grande guerreiro para saber o final da batalha. Percebi que havia dois homens do norte caídos. Troquei de oponente, enquanto lutava com Gerold Hightower, vi ele levando um dos meus homens para morte. No seu momento de distração, enfiei minha espada em sua garganta, o derrubado. Lorde Reed lutava com a espada do amanhã com tamanha fúria que nuca tinha visto. Ouvi um grito e percebi que Oswell Whent havia caído em batalha, mas levou dois homens do norte com ele. Sobrando lorde Reed, eu e a espada do amanhã, vi quando ele feriu meu amigo na perna. Reed caiu parecendo morto. Avancei nele com tamanha fúria, só com um pensamento precisava resgatar minha irmã. Depois de alguns golpes, o cansaço me atingiu. Dayne me desarmou e veio com a espada levantada sobre mim, mas antes dele dar o golpe, vi uma faca atravessando sua garganta, ele caiu de joelhos.
Precisava acabar com isso antes de dar o golpe de misericórdia, ele olhou para mim e falou.
— Vida longa ao rei Jaehaerys Targaryen.
Cortei sua cabeça em um golpe limpo e rápido. Não deu tempo de respirar, pois ouvi um grito vindo da torre, fui mais rápido do que minhas pernas podiam. Quando entrei na torre, vi uma cena que estaria nos meus piores pesadelos pelo resto de minha vida: minha irmã, com sangue entre as pernas, deitada em uma cama sem forças e à beira da morte.
— Ned, você veio — disse ela, com um brilho nos olhos.
— Lyanna — murmurei, correndo para seu lado.
— Você tem que cuidar dele. Prometa-me.
Ela estava exausta, mas havia uma determinação em suas palavras. Quando ouvi um choro, olhei e vi uma serva trazendo um bebê para ela . A compreensão me atingiu.
— Eu o amava. Ele não me forçou. Fui por vontade própria — disse Lyanna, entregando-me o bebê.
— Jaehaerys Targaryen, Rei dos Ândalos, Roinares e dos Primeiros Homens, escute seu tio, ele sempre foi o melhor da matilha — ela disse, com um sorriso sereno.
— Prometa-me, Ned — implorou.
Sem hesitar, eu prometi.
— Eu prometo, Lyanna.
Ela sorriu e, em paz, fechou os olhos. Com sua morte, eu sabia que minha vida e a do bebê estavam interligadas. Protegeria seu filho com toda a minha força, até mesmo dos deuses.
Flashback fim
Catelyn (pov)
Quando Ned terminou seu relato, não era preciso ser um gênio para saber de quem ele falava, mas eu precisava perguntar, precisava ouvir da boca dele:
— Onde está a criança?
perguntei com relutância, já sabendo a resposta.
— Está no Gargalo, sob o nome de Jon Snow, meu bastardo para o mundo, mas o rei dos Sete Reinos perante os deuses.
Soltei o ar dos pulmões que não sabia que estava preso. Não pude amar o garoto sem mãe; não cumpri minha promessa aos deuses e agora eles me puniam.
— Ele sabe?
perguntei, relutante. Se ele soubesse, então eu desprezaria o rei.
— Há três anos.
Deuses, ele sabia o tempo todo! Mas como ele descobriu? Pelo que Ned disse, apenas três pessoas sabiam e só duas estavam vivas.
— Você contou a ele?
— Não, ele descobriu sozinho. O sangue dele é forte. Há três anos, ele me perguntou sobre a mãe e eu neguei a verdade. Ele ficou com raiva e foi para o quarto. Você conhece Daenys, a Sonhadora?
perguntou meu marido.
— Sim, todo mundo conhece ou já ouviu falar de Daenys, a Sonhadora. Ela previu a destruição dos Valirianos, mas o que ela tem a ver com o garoto?
Ned deu um suspiro.
— Ele me contou que o fogo o chamou. Quando colocou a mão no fogo, teve vislumbres do passado. Ele viu o que aconteceu na Torre da Alegria e me contou em detalhes que nem eu lembrava. Ele é imune ao fogo; eu vi com meus próprios olhos que o fogo não o queima.
Arregalei os olhos. Isso não era possível. Vendo minha expressão, Ned falou:
— Eu juro pela minha honra, o Norte também tem suas lendas sobre os antigos preverem o futuro e navegarem pelo passado. Eram chamados de Videntes Verdes. O sangue dos Primeiros Homens corre em suas veias, junto com o sangue valiriano. Nunca, na história dos Sete Reinos, aconteceu isso.
— Então ele não é um bastardo fruto de uma traição?
— Não. Jamais quebraria um voto perante os deuses.
Pensei um pouco. Ned mentiu para mim, mas eu entenderia se fosse no começo. Já temos filhos; ele deveria confiar em mim.
— Por que agora? Por que me contar isso agora?
— Ele tinha algum plano para recuperar o que foi tirado dele. Porém, ao explorar as criptas, descobriu algo que o fez acelerar as coisas.
— O quê?
— Não sei se acredito ainda, mas durante o reinado de Jaehaerys, o Conciliador, ele fez uma viagem pelos Sete Reinos. Ao vir ao Norte e à Muralha, seu dragão não quis ir além. Jaehaerys deixou uma carta dizendo que os dragões sentiram o perigo de ir além. Então ele juntou as peças: Aegon, o Conquistador, não tomou os Sete Reinos por capricho. Ele sonhou com uma tempestade que traria a morte e o inverno, e que somente um Targaryen com seus dragões poderia lidar com isso. Após estudos, o Conciliador chegou à conclusão de que tanto as lendas dos Caminhantes Brancos quanto o sonho do Conquistador tinham algo em comum: inverno e morte. Ele também não acreditava que Bran, o Construtor, criaria uma muralha daquela tamanho só por causa dos selvagens. Os sinais estavam lá: Quais são as chances de um valiriano e um Stark terem um contado sobre a mesma coisa. Temendo o futuro, o Conciliador deixou sob a custódia de Winterfell três ovos de dragão e um bloco de aço valiriano, escondidos em uma passagem secreta nas criptas. Somente o sangue valiriano poderia abrir. Jon os achou, junto com um decreto do rei que dizia que qualquer filho da Casa Stark e Targaryen teria um lugar em sua corte e estaria ligado ao Trono de Ferro.
Aquilo foi demais. Meus pensamentos estavam uma bagunça. O garoto foi legitimado antes mesmo de nascer. O Conciliador acreditava na Longa Noite ele foi o rei mais sábio no Trono de Ferro; ninguém questiona isso.
— Eu não sei se acredito na Longa Noite, mas acredito que Jon acredita, ou pelo menos desconfia. Ele vem estudando a civilização valeriana há três anos. Os lobos selvagens vieram de seus estudos. Ele pretende colocar todo seu conhecimento na terra de sua mãe. Ele falou que o Norte se tornará igual ou melhor que Valíria. Ele precisa de recursos; o Gargalo não pode sustentar esses projetos. Ele construiu uma marinha de treze navios. Acho que você já ouviu que as águas do Gargalo não são seguras; nem a frota de ferro vai lá mais. E Jon construiu grandes navios; segundo Lorde Reed, ele nunca viu nada igual em sua vida.
O garoto que eu tanto temi, que tiraria os direitos dos meus filhos, estava na verdade cuidando para que suas terras fossem mais que um deserto de neve. Vergonha. Tenho vergonha de como agi; ele me odeia, isso é um fato.
— Ele me garantiu que você não sofrerá nenhum mal. Você é mãe dos primos dele; ele seria amaldiçoado por ser assassino de parentes. Ele também tem a posse de três ovos de dragão. Segundo ele, a magia das criptas fortaleceu e manteve os ovos vivos.
Ned falou, mas eu estava perdida em meus pensamentos. Eu culpei uma criança por algo que ela nem era. Se algum dia ele se voltar contra mim, ele estará em seu direito. Dragões foram os únicos que conquistaram o Norte, e agora ele tem três deles.
— Ele me pediu para convocar as principais casas do Norte em Porto Branco. Pelo que parece, ele vai levar um de seus navios para provar aos outros lordes. Irei junto a Robb; pretendo contar a verdade a ele também e pedir que Jon ensine sobre seus projetos.
— Ned, e se ele se virar contra o Norte? Robb estaria em perigo; ele derrotou o mestre de armas de Winterfell.
— Ele ama sua mãe. Ele falou que quase ficou perdido no passado só para ficar com ela; ele não faria isso com Robb.
— Eu preciso ir também. Preciso ouvir da boca dele.
— Sansa ficará em Winterfell; sempre deve haver um Stark aqui. Vou convocar a reunião.
Assenti e olhei para a estátua de Stark. Os olhos de pedra estavam olhando para a minha alma. Se eu fosse mãe e alguém desprezasse meus filhos, eu nunca os perdoaria.
— Preciso ficar sozinha aqui.
Ned assentiu e foi em direção à saída.
— Nunca mais minta para mim, Eddard Stark.
Falei. Ele assentiu e saiu. Fui até a estátua de Lyanna, me ajoelhei e pedi seu perdão.
— Por favor, me perdoe.
falei com lágrimas nos olhos
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Desculpem a demora, não abandonei a história, só estava sem ideias, mas agora voltei um capítulo por semana, posso garantir isso.
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