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A segunda vez que acordei, me vi em um colchão mais macio. Alguém tinha arranjado um fino colchonete para mim, para que eu não tivesse que deitar no chão frio, mas eu ainda me sentia mais frio que o usual.
Então eu me lembrei do que passei antes de desmaiar. Não é de se admirar que eu estava frio. Eu tinha perdido bastante sangue mesmo. Felizmente, desta vez me deixaram completamente sozinho. Eles provavelmente pensaram que eu não era uma ameaça no meu estado enfraquecido.
E tecnicamente estavam certos. Eu não era uma ameaça, mas me recusava a continuar sendo um alvo fácil. Eu me joguei para fora do colchonete e observei melhor a pequena caverna em que eu estava. Era menor que a que me colocaram originalmente e as paredes da caverna eram de um prata cintilante e mais claro, mas eu vasculhei o chão à procura de uma pedra afiada o suficiente que eu pudesse usar para enfraquecer as correntes amarradas.