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89.65% Pokemon: uma jornada diferenciada / Chapter 51: 51- Cidade de Lavender

Chapitre 51: 51- Cidade de Lavender

"Vamos, pessoal, mais rápido!" Brock incentivou, sentindo o mapa em suas mãos começar a tremer levemente – talvez fosse sua própria ansiedade, ou talvez algo mais, algo oculto e ancestral nas profundezas.

Finalmente, avistaram um trecho mais aberto à frente, onde uma luz fraca brilhava no final do túnel, indicando que estavam se aproximando da saída.

Reunindo suas últimas forças, o grupo acelerou, com o coração disparado e os sentidos alertas, sabendo que a segurança estava a apenas alguns metros...

*Boom!* a saída foi fechada levantando uma grande nuvem de poeira.

Quando a poeira abaixou, foi possível ver todos os treinadores e Pokémon jogados no chão, no lado de fora da caverna.

"Ufa, o que foi isso?" Misty pergunta aliviada e com um leve medo.

Antes que mais alguém pudesse comentar, as "pedras" que estavam tampando a saída começaram a desaparecer, como se fosse apenas uma ilusão.

Foi então que todos conseguiram ver um grande grupo de Pokémon fantasmas no lugar, todos sorridentes e gargalhando enquanto olham para nós.

Gastly, Haunter e alguns Gengar. Uma família internas de fantasmas travesso.

Pelos visto, isso tudo noa passou de uma pegadinha com eles assuntando o grupo como se estivessem os perseguindo.

Ainda com o coração disparado, Dave tentou se recompor, mas não pôde evitar um suspiro cansado.

"Depois dessa, preciso de uma folga," ele comentou, olhando para Brock. "Diz que tem algum lugar por perto onde a gente possa descansar, por favor."

Brock deu uma risada breve, compreendendo o cansaço de todos. "Tem uma pequena lagoa a alguns minutos daqui. Podemos fazer uma pausa lá."

"Pausa, coisa nenhuma!" Misty exclamou, cruzando os braços com indignação. "Nós vamos acampar o resto da noite. Me recuso a continuar a viagem depois disso!"

Dave soltou uma risada contida. "Ah, vamos lá, Misty. Não foi tão ruim assim."

"Não foi tão ruim?!" Misty quase explodiu, os olhos brilhando de raiva. "Eu quase tive um ataque cardíaco! E tudo isso é culpa sua! Eu disse pra pegarmos outro caminho!"

Num impulso, Misty se levantou e, com uma expressão determinada, marchou em direção a Dave, com os punhos cerrados e uma expressão que fazia até os Pokémon ao redor estremecerem.

Dave, ao perceber o perigo iminente, nem esperou para descobrir o que ela faria. Em um segundo, ele já estava de pé, correndo mais rápido do que jamais correra na caverna.

"Volta aqui, Dave Joy!" ela gritou, com a voz cheia de fúria e autoridade. "Se você não voltar agora, as coisas vão ficar muito piores pra você!"

Dave olhou para trás por um instante, apenas o suficiente para gritar enquanto acelerava. "E deixar você chutar minha bunda? Desculpa, mas não quero que as pessoas pensem que eu tenho hemorroidas!"

"Volta aqui, seu covarde!"

Os dois saíram correndo pela trilha, com Misty em perseguição implacável. Brock e Melanie apenas observavam a cena, divertidos.

"Eles são…?" Melanie começou a perguntar, mas Brock logo interrompeu, com um sorriso de quem entendia muito bem a situação.

"Namorados? Talvez," ele comentou, pensativo. "Nenhum dos dois quer admitir, mas já está claro que ambos têm sentimentos um pelo outro. Só estão esperando o momento certo para admitir."

Melanie riu, balançando a cabeça. "É tão bom ser jovem. Nessa idade, eu estava preocupada com minhas provas, e olhe só para eles."

Brock sorriu. "Cada um vive o amor à sua maneira." Enquanto Misty continuava a perseguir Dave pela floresta, a tensão da caverna parecia finalmente ter desaparecido, dando lugar a uma atmosfera mais leve e familiar.

...

Alguns dias depois.

Após pegar um atalho pelas cavernas escuras, o grupo apenas precisou caminhar mais alguns dias pela floresta para chegar em Lavender.

Agora eles já estão na cidade, caminhando por sus ruas enquanto observam o ambiente.

Localizada nas encostas das montanhas, seus tons roxos e lilases tingem o ambiente, influenciados pela abundância de flores de lavanda que crescem ao redor.

Esta paleta de cores suaves contribui para a aura quase espiritual que permeia cada canto, diferenciando Lavender de qualquer outra cidade da região de Kanto.

O elemento mais marcante de Lavender é a Torre Pokémon, uma estrutura imponente e solene que se ergue no centro da cidade. Construída como um memorial para os Pokémon falecidos, a torre é um lugar de respeito e reverência.

O silêncio dentro de suas paredes é apenas quebrado por passos cuidadosos ou murmúrios de treinadores prestando homenagens aos seus companheiros.

Dizem que a torre é assombrada por espíritos de Pokémon, e a cidade é famosa por relatos de aparições, especialmente de Pokémon fantasmas, que vagam pelo local em certas noites.

A lenda de que alguns treinadores ouviram risadas fantasmagóricas ou viram sombras misteriosas só reforça a fama assombrosa da torre.

Apesar dessa fama, Lavender não é uma cidade lúgubre. Pelo contrário, as flores de lavanda e as pequenas lojas familiares transmitem um charme rústico e acolhedor.

As ruas são calmas, com pouco movimento em comparação às cidades mais agitadas de Kanto, e os moradores são conhecidos por sua hospitalidade, sempre prontos a oferecer chá ou histórias locais para os visitantes.

Muitos são especialistas em Pokémon tipo fantasma e têm um profundo respeito pela conexão entre os mundos dos vivos e dos mortos.

Além da torre, Lavender é lar de uma rádio que alcança toda a região, transmitindo músicas suaves e anúncios comunitários. A estação é uma fonte de entretenimento e, em tempos mais recentes, também serve para disseminar informações importantes para os viajantes e treinadores.

Esse serviço ajuda a suavizar a imagem da cidade, tornando-a um ponto de encontro para os fãs de rádio e aqueles em busca de conselhos sobre os Pokémon do tipo fantasma.

À noite, a cidade ganha um ar misterioso e encantador. A névoa leve que cobre as montanhas desce sobre Lavender, como se estivesse envolvendo-a em um manto etéreo.

Com as luzes das casas e da torre brilhando suavemente na névoa, a cidade parece flutuar entre o mundo físico e o espiritual, evocando sentimentos de respeito e, ao mesmo tempo, de paz.

E, embora não fosse um dos principais ginásios oficiais, Lavender também possuía seu próprio ginásio Pokémon. Era liderado por Morgana, uma treinadora enigmática e especialista em Pokémon do tipo fantasma, que dizia-se ter um talento inigualável para comunicar-se com os espíritos e atrair Pokémon raros e poderosos desse tipo.

No entanto, no momento, esse detalhe não era o foco do grupo, pois algo inesperado havia acontecido.

"Por favor, me dê um autógrafo!" gritou um garotinho, com cerca de quatro ou cinco anos, vestindo um pijama de Eevee enquanto estendia um caderno e uma caneta para Dave.

Dave ficou paralisado, observando a cena com uma expressão surpresa, ainda processando o que estava acontecendo.

"O que você disse?" ele perguntou, confuso.

"Eu... eu sou seu maior fã! Sério!" disse o garotinho, tropeçando nas palavras de tanta empolgação.

"Eu sempre vejo seus vídeos... e as lives também! Tipo... todas! Eu até pedi pra minha mãe deixar eu ficar acordado pra ver você chegar aqui... e eu vi você na caverna escura! Você tava andando... e aí... e aí tinha um monte de coisa! Tinha um Pokémon lá! Foi tão... tão legal! Você é o melhor! Me dá um autógrafo, por favor! Eu quero mostrar pra todo mundo... tipo... pra todo mundo mesmo!"

O garoto respirou fundo, seus olhos brilhando de empolgação. Ele estava sem fôlego de tanta animação, mas não conseguia conter o sorriso largo que se espalhava pelo rosto.

Dave, captando o entusiasmo do garoto, virou-se e olhou para a câmera presa na cabeça de Misty.

Somente então se deu conta, com um toque de surpresa e um leve constrangimento, de que a câmera estava ali o tempo todo.

Misty, com sua atitude prática e discreta, já havia gravado vários vídeos das viagens deles e realizado diversas lives ao vivo, documentando tudo sem que Dave notasse.

Além de ter o apoio de suas três irmãs incríveis, Misty estava sempre ao seu lado, e isso só tornava as aventuras de Dave ainda mais fascinantes para os espectadores.

O conteúdo dos vídeos era excepcional, e o carisma natural de Dave como treinador tornava cada episódio envolvente e cheio de vida. Assim, não era surpresa que o número de inscritos em seu canal disparasse, e agora estava próximo dos 20 milhões.

Era inevitável que, em algum momento, Dave fosse pego de surpresa por uma situação assim, com fãs e espectadores acompanhando cada momento da sua jornada.

"Claro, qual o seu nome?" respondeu Dave, sorrindo enquanto pegava o caderno e a caneta.

"Ardy!" exclamou o garoto, pulando de alegria, como se fosse um pequeno vulcão de energia prestes a explodir. Era evidente que ele estava transbordando de entusiasmo.

"Aqui está—" Dave tentou entregar o caderno, mas antes que pudesse terminar a frase, Ardy o arrancou de suas mãos, com olhos arregalados de expectativa. O garoto mal podia esperar para ver o autógrafo.

"Ai meu Deus! Ai meu Deus! Ai meu Deus!" Ardy gritava, abraçando o caderno contra o peito enquanto pulava para cima e para baixo, a emoção quase escapando em faíscas. Ele olhava para Dave como se estivesse diante de um verdadeiro herói.

Ao ver essa cena, Dave sentiu um misto de emoções. Orgulho e um pouco de incerteza se misturaram em seu peito. Por um lado, era bom saber que alguém o admirava tanto, mas ao mesmo tempo, ele não sabia exatamente como lidar com isso.

"Parabéns, Dave, já arranjou seu primeiro fã," provocou Brock com um tom brincalhão, dando uma piscadela para ele.

"Logo, logo você vai estar sendo seguido por uma multidão só para tirar uma foto," disse Misty, rindo e se juntando à brincadeira.

"Estou feliz por você," parabenizou Melanie com um sorriso sincero.

Dave olhou para seus amigos e soltou um suspiro resignado. Decidiu não se importar com isso agora; afinal, tinha outras coisas mais importantes em que pensar no momento.

"Agora que tenho seu autógrafo, podemos batalhar? Vai, por favor, por favor, por favor!" pediu Ardy, mal conseguindo conter a empolgação.

"Já chega, Ardy, você já incomodou o suficiente," interrompeu de repente uma voz feminina, suave, mas firme.

Uma mulher apareceu, aparentando cerca de trinta anos, com cabelos pretos e pele clara. Ela se abaixou e pegou Ardy nos braços, rindo com carinho. Era óbvio que conhecia bem o garoto.

"Prazer em conhecê-los," disse ela, com um sorriso acolhedor. "Sou a mãe do Ardy. Podem me chamar de tia Ana."

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