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87.17% Coroa de Brandon - [PT-BR] / Chapter 34: 4.6

Chapitre 34: 4.6

À noite chegou com o surgimento das estrelas e o céu derramado em tinta. Não estava escuro em lugar algum da capital, as ruas movimentadas com as mais diversas barracas para as pessoas, a animação de famílias curtindo o evento e o clima festivo por todo o lugar. O festival da Celebração da Vitória estava ocorrendo, enquanto os nobres tinham o banquete no palácio pela noite, os plebeus se divertiam com jogos e comida saborosa somente para comemorar.

E para James, era isso que ele queria estar fazendo, divertindo-se nas ruas enquanto come maçãs caramelizadas e joga alguns jogos de barracas, experimentando o festival que ele nunca participou antes. No entanto, ele não podia. Ele tinha o maldito banquete, em suas palavras, para ir, apenas por ser parte da nobreza e ser no palácio. Ele entendia que isso era parte da Celebração, mas ainda não deixava de se sentir um pouco frustrado por não conseguir escapar como queria.

Em sua visão, o banquete seria como a festa que teve na sala ao lado de onde ocorreu a premiação, porém somente para a nobreza e bem mais formal, ou seja, mais chato.

Ele não fez muito na festa que ocorreu, ficou próximo a mesa de sobremesa comendo e conversando com Brandon o tempo todo e não reclamava disso, foi divertido. Mas em um lugar que tinha que seguir a etiqueta muito mais rigorosamente que o normal não era muito de seu agrado, ainda mais por não poder levar Brandon para conversar com ele.

Embora sua mãe diga que ele poderia fazer amizade com algumas outras crianças que também iriam para lá acompanhar suas famílias, afinal era uma tradição toda a família ir, não criava nenhuma expectativa. Ele viu algumas crianças nobres na festa, não eram muitas, a maioria deveria ter ido embora para casa e somente os pais ou representantes ficaram, mas ainda era uma quantia considerável. E todas elas se conheciam e formavam grupos.

Os grupos delas eram fechados e não parecia muito fácil entrar e conversar com tais pessoas, ainda mais que alguns se importavam com o status e exigiam que se comportassem de tal maneira. Conforme ele via, menos queria conversar com elas. Ele gostava de agir um pouco mais confortável e não via necessidade de se dirigir por títulos com aqueles que têm sua idade quando não estão completamente no mundo político.

Eles pareciam as réplicas de seus pais, criando conexões para quando ficarem adultos. Não era amizade, mesmo que se conhecessem desde tenra idade. Era apenas um relacionamento superficial para conseguir o que quer.

Além disso, James não era o típico garoto bem-sociável com outras pessoas.

Para sua família, ele era um garoto bem-humorado, adorável, sincero e que se importa muito com eles. Para os empregados, não era o pior dos mestres e nem os maltratava, era como sua família os vê também, pessoas que trabalham para eles e merecem respeito tanto quanto eles. No entanto, para desconhecidos, sua face era fria e não mostrava nem um pouco de boa vontade; sendo educado e contido, desenhando um limite para a outra pessoa, principalmente para aqueles de que não gostou.

Então, ele ter que estar em um local onde uma multidão de pessoas desconhecidas estavam não era algo que queria.

Seus pais teriam que se afastar dele e andar pelo salão, para conversar e socializar, tarefas habituais da nobreza em um encontro. Assim como seus pais, seu irmão mais velho, Ferion, faria o mesmo, ainda mais por ter participado da premiação, logo tinha que conhecer ainda mais gente que eles. E sobre Phillip e Johannes… James não queria ficar do lado de dois pombinhos que quase se diziam se amar um para o outro a todo o momento.

Em suma, ir ao banquete não era nenhum motivo de animação para James. Entretanto, suas suposições de que ficaria com o casal foram destruídas, no momento em que sua mãe pediu para segui-la pelo salão.

"Fique perto de mim e não vá muito longe. Nós vamos até as minhas amigas primeiro." A Condessa Claire disse.

"Tudo bem."

Na suposição de James, ele não levou em conta que Phillip não tinha intenção de levá-lo consigo e Johannes e que sua mãe pensaria nisso também. O casal de noivos conversariam sobre diversos assuntos com outros nobres e o foco deveria ser ainda mais sobre Johannes, já que praticamente era sua estreia oficial na alta classe, sendo que a festa de mais cedo somente foi a entrada. Seria muito mais fácil para ele ficar com ela, já que normalmente neste tipo de lugar é mais comum que as senhoras fiquem em um lugar conversando, enquanto as senhoritas andam, dançam com seus parceiros e aproveitam o banquete.

Ambos caminharam até uma mesa bem posicionada com senhoras sentadas conversando alegremente sobre as fofocas mais recentes. Todas eram senhoras de alta nobreza e bem refinadas, o que era possível de se assumir pelos aspectos de seus visuais. Os vestidos que usavam eram tão elegantes e bem desenhados que era óbvio o fato de ser feito por um grande design da capital e que foi feito por encomenda. Os brincos e colares valiam mais que algumas centenas de ouros e eram lindos.

"Claire, você chegou." Uma mulher de cabelos castanhos-mel disse ao percebê-la vindo. Ela olhou para o garoto que a acompanhava e os cabelos roxos denunciavam que era o filho por serem idênticos aos cachos da mãe. "E ele deve ser seu filho. Com esses cabelos roxos iguais aos da mãe, é James." Ela sorriu para ele. "Olá."

"Olá, Marquesa Maliart." Ele curvou-se em cumprimento. "E boa noite às senhoras também."

"Oh, é tão educado." Marquesa Maliart virou-se para Claire. "Seu filho é bem criado."

"Obrigado pelo seu elogio, Mary." Claire sorriu.

Marianne Maliart era uma amiga de infância de Claire. Ambas se conheceram porque seus pais faziam acordos juntos e sempre que um visitava a casa do outro para negócios, suas filhas ficavam brincando e formaram naturalmente uma amizade, por isso, mesmo que uma tenha subido à posição de marquesa, Claire ainda a chamou pelo seu apelido depois de seu reencontro.

James observou isso tudo e olhou para as outras senhoras na mesa também. Todas elas foram vistas em seus estudos e todas estão na ou acima da posição de condessa. Ele conhecia elas também pelo fato de serem amigas de sua mãe e dela ter falado um pouco de sua juventude ao lado delas. Só de ver como sua mãe estava e as outras também, era óbvio que tinham um bom relacionamento e era diferente da maneira que viu a "amizade" das crianças na festa mais cedo.

"E o que estavam conversando? Pareciam muito animadas quando eu estava vindo para cá." Claire perguntou, entregando alguns doces para James comer enquanto conversava.

As mulheres da mesa se entreolharam e sorriram, logo uma de cabelos loiros começou a contar.

"Você soube sobre o escândalo de traição do marquês Rannon, não é?" Recebeu um aceno. "A marquesa decidiu se divorciar e entrou com o processo. Ela expulsou ele da mansão que viviam com nada além de uma cueca e obrigou seus cavaleiros à jogá-lo na rua." Soltou uma risada. "Ele fez uma confusão tremenda, mas não levou a nada. Parece que sua amante, a empregada, o abandonou e fugiu. Agora, ele se ajoelha em frente à mansão Rannon pedindo perdão e dizendo que está arrependido."

"Isso não é uma sem vergonhice?" Disse uma de cabelos pretos, a Condessa Ginus. "Ele trai e só quando perde tudo é que se arrepende. Ainda tem a cara de pau de pedir perdão."

"Ele só sente falta do dinheiro." Marianne responde. "Quem não conhece os rumores que correm pelas ruas de que ele se divertia libertinamente? Ainda mais seus gastos, não há nobre que não sabe que ele comprava coisas como se achasse no chão."

"Os gastos dele devem ser até maiores que os da Condessa Veloir."

Uma risada alta foi solta. A mulher de cabelos azul que riu assentiu sobre a fala da amiga.

"Eu não duvido. Mas é incrível superar até a senhora dos Veloir. Ela não é a esposa do homem mais rico, afinal?"

"Sim."

"De fato."

Todas concordaram com tal fato. Que senhora no império Yulard não conhece a lenda da Condessa Veloir, aquela que andou com carretas carregadas de ouro e esvaziou roupas, itens de luxo e outros de diversas lojas apenas em uma demonstração de riqueza? As senhoras nobres amam o luxo, mas até elas acham muito extravagante tal movimento.

"Mas todas temos que concordar que a marquesa Rannon foi muito piedosa. Eu jurava que ela ia cortar o brinquedo dele com uma espada." A loira, marquesa Lanus, falou.

"Eu não. No máximo uns ferimentos. Sabemos que ela é uma cavaleira rígida, mas não é de fazer isso."

"Eu só torço para que ela supere isso." Claire disse, sorrindo para as amigas. Ela simpatizava muito com a marquesa Rannon.

Marquesa Bárbara Rannon é uma cavaleira do império que fez histórias e é o símbolo de muitas mulheres que querem entrar para o exército e servir Arthorius com sua espada, junto com Vanessa Kaloz. Sua existência é a esperança de que as mulheres sejam vistas da mesma maneira que os homens em áreas que são predominantemente masculinas. Somente sua habilidade era o suficiente para derrotar quase todos os soldados e cavaleiros em sua época, com ressalva os de posição-chave, que eram muito talentosos.

E agora, a mesma mulher está sofrendo tal ocorrência devido aos pecados de seu marido. Ela deveria estar furiosa, pois na época de seu casamento, quem não sabia que foi somente um arranjo de família com uma família proeminente na época.

Só restava torcer para que tudo desse certo para ela.

"Bem, o que acharam do novo Celestia? O mercenário que o imperador reconheceu."

"Ele é bonito. Ai se eu fosse vinte anos mais nova." Condessa Ginus pronunciou-se arrancando risos.

"Deve ser muito habilidoso. Ele pareceu sério."

"O que será que o levou a recusar a proposta do imperador? Será que ele tem uma amante?"

"Meu marido não disse nada sobre ele ser casado." Marquesa Maliart disse. Seu marido era um dos comandantes enviados para Torzik.

"Também não ouvi dos meus filhos que ele estava com alguém."

"Talvez…" A de cabelos azul, Duquesa Uersth, murmurou atraindo a atenção de todas. "Não é que tenha uma amante, mas um amante?"

"Um homem? É possível."

"Se fosse isso, entendo o porquê de ter recusado."

"Isso indica que ele tem mais consciência que alguns nobres que roubam a juventude das pobres mulheres que casaram com eles apenas para disfarçar."

"Se for verdade, a trupe daqueles que não gostam disso com certeza vão pular e criar confusão."

Marquesa Lanus estalou a língua, franzindo sua testa. "Como se fosse servir de alguma coisa. Ele é um Celestia, não tem como o imperador abrir mão de sua força apenas por confusão daqueles hipócritas."

"Além de que, ele não é nobre e não tem tanto preconceito entre os plebeus quanto na corte."

"Isso é um fato." Claire falou e sorriu. "De qualquer forma, eu o apoiarei se criarem caso e fizerem algo contra ele."

"Eu também." Marquesa Lanus sorriu para Claire.

As mulheres logo concordaram e também expressaram seu apoio e riram, focando em mais conversas.

James, aquele que foi esquecido e comia mais sobremesas na mesa, observava em silêncio a conversa das senhoras. Nas falas da mãe, ele até se surpreendia algumas vezes pelo modo de pensar dela, que era diferente do que ele supôs que ela pensava. Isso o fazia refletir e cair em seus pensamentos, enquanto ignorava o ambiente.

*

O salão do palácio usado pelo palácio para banquetes e bailes em ocasiões especiais era grande, tão grande quanto o salão principal do templo. O local estava enfeitado com tamanhas decorações luxuosas, os lustres eram de cristais de mana e toda a área estava bem iluminada, além estar cheio dos mais distintos móveis, tão bem conservados e desenhados, dignos de serem usados pela realeza e disponíveis para uso da nobreza. Músicos tocavam em um lugar mais afastado do centro e os maiores sucessos de músicas saíam de seus instrumentos, animando todos os convidados, em uma melodia baixa e harmoniosa, enquanto ninguém da realeza ainda não veio e dançou.

Os convidados eram todos nobres, com alguns poucos barões, mas com mais viscondes e condes, todos com suas famílias bem-vestidas e preparados para demonstrar a melhor situação de casa. Eles eram a alta classe do império Yulard. Mas todos eles sempre se surpreendiam com a decoração do palácio quando vinham mais uma vez. Principalmente os mais novos, que nunca tinham pisado ali antes.

E Johannes era uma das pessoas que nunca tinha pisado ali, embora não fosse mais nova e nem nobre.

Com seu vestido branco que descia até o chão, as mangas de seus braços iam até seus pulsos, recheados de detalhes prateados que a tornavam linda e charmosa para aqueles que a viam. Seus cabelos loiros possuíam detalhes verdes para decorá-lo e combinar com seus olhos profundos junto ao sorriso branco e largo em seus lábios vermelhos. Ela parecia uma fada, mas também possuía um charme sedutor puro, mas nem tão inocente.

Estava linda. Era linda.

Os homens ali do salão foram atraídos e as mulheres a olharam, estudando-a, e cada um deles perguntavam-se quem era a linda mulher que andava pelo banquete. Nunca a viram antes e tinham certeza que não era uma nobre do reino. Estimaram que era uma estrangeira, mas mesmo assim não deixaram de admitir que era bela.

Eles olharam para o lado e viram um homem em trajes pretos, combinando com o branco do lindo anjo, que andava de braços cruzados e com queixo levantado e um sorriso arrogante em seu rosto, como se estivesse orgulhoso de andar com ela ao seu lado. Ele logo foi reconhecido por aqueles com quem tem contato e com quem conversou na festa mais cedo. Logo, as damas também souberam quem era e surpreenderam-se por saber que aquela ao seu lado era a mulher que ele trouxe de Torzik. Phillip Miller tinha se tornado famoso nas fofocas da nobreza por ter trazido uma mulher da nação derrotada, ainda que não fosse o primeiro a fazer isso.

Um homem magro e de altura média aproximou-se dos dois com um sorriso no rosto. Ele demonstrava uma aura gentil e acolhedora, bem-humorada, e usava uma roupa de alta costura de cor verde. Ele tinha cabelos verdes e olhos da mesma cor, com sua pele morena e sardas no rosto. Era o primeiro filho da casa Charsvelt, Carlos Charsvelt, uma família condal não muito proeminente no âmbito político e pouco relevante.

"Sir Phillip, como é bom ver você." Carlos o cumprimentou. "E prazer em conhecê-la, senhorita, me chamo Carlos Charsvelt."

"Lorde Carlos, devo dizer que também é bom vê-lo." Phillip sorriu da mesma maneira. "Essa é minha noiva, Johannes Attwater."

"Um prazer conhecê-lo." Johannes mostrou um sorriso falso muito usado em sua atuação. Ele dá a impressão que é verdadeiro.

"Vejo que Sir Phillip escolheu a mulher certa para ficar noivo, por tamanha é sua beleza, srta. Johannes."

"Obrigada, Lorde Carlos também é bonito." Carlos assentiu e virou-se para Phillip.

"Sir Phillip, gostaria de discutir com você sobre…"

Johannes estava ao lado de Phillip e Carlos enquanto ambos conversavam, mas ela estava olhando para outro lado, ignorando-os. Ela pegou uma taça de champanhe e bebeu, assistindo os outros convidados passarem por eles, sorrindo e balançando a cabeça, e conversarem entre si. Estava um pouco chato para ela, pois os dois homens discutiam sobre diversos assuntos, parecendo mais que o Charsvelt queria encontrar algo em comum com Phillip para ter uma amizade.

Ela podia dizer de longe que o homem estava querendo cair nas boas graças da família Miller agora que o prestígio subiu graças às conquistas de Ferion na premiação mais cedo. Seus anos de experiência como atriz a ensinou a ver através de tais atuações baratas com segundas intenções. Ela não o desprezava nem nada por atuar assim, só não entendia como alguém que é da nobreza poderia deixar suas intenções, sentimentos e pensamentos expostos em seu rosto.

Se ela poderia dizer seu propósito, então aqueles que tem um pouco de talento e de experiência no jogo de máscaras da corte poderiam ver de relance e usar isso a seu favor.

Phillip era um deles, ela sabia que ele tinha ciência do objetivo do homem à sua frente, mas mesmo assim continuava a falar com ele. Ela não sabia quem eram os Charsvelt ou se era uma família importante, porém, se não ouviu como uma das principais famílias de Yulard e nem suas aulas particulares, então não era de muita importância. Com certeza Phillip só continuava por não querer ofendê-lo.

Assistindo ao seu redor, ela moveu a visão ao redor do salão, parando com interesse em um ponto onde algumas pessoas concentravam-se ao redor de um homem de cabelos laranjas e sorriso educado. Toda sua postura era preguiçosa e não parecia querer lidar com todos aqueles nobres, parecendo um pouco desconfortável. Ela o olhou por alguns segundos e focou sua atenção em outra coisa. Ele despertou um pouco de sua curiosidade sobre o porquê de tanta gente ao redor dele, mas não era tanta.

Um gole da bebida desceu em sua garganta e uma despedida foi feita pelo Charsvelt, afastando-se do casal. Ela virou-se para Phillip, aproximando seu rosto de sua orelha e querendo perguntar. Para aqueles que viam isso, parecia que ela estava beijando seu noivo em uma forma de carinho, criando alguns burburinhos em um grupo de senhoritas que viam aquilo.

"Ei, por que aquelas pessoas estão ao redor daquele de cabelos laranjas?"

Ela estava curiosa e Phillip procurou a situação que ela disse. Ele viu e arregalou os olhos, entendendo quem era. Ele se aproximou de sua orelha para responder. A ação não era muito necessária, mas dava a impressão de que ambos compartilhavam um segredo e que eram bem íntimos. Isso era o ideal para ele.

"Ele é um Celestia de Yulard, Hulys Nattier, filho do duque Nattier, o ministro responsável pelo exército do país." Disse para ela. "Ele é conhecido como um jovem preguiçoso e que é muito animado e desbocado. Não respeita muito as regras. É o primogênito e era para ser o herdeiro, mas passou o lugar para seu irmão mais novo, que é mais capaz para o cargo."

"Ele é um dos quatro? Onde estão os outros dois?"

Johannes surpreendeu-se ao saber que ele era um dos quatro Celestias do império Yulard. É claro que ela tinha ciência de quantos Celestias o império Yulard teria sob seu território, isso era de conhecimento público entre os povos de qualquer nação, porque era referente ao poder militar do país em questão, além de ser algo maravilhoso alguém ser abençoado por um ser divino.

Os quatro Celestias do império eram, primeiro o Grão-Duque Noir, o Duque das Trevas, como era conhecido e com certeza o mais famoso entre as nações que rondam Yulard, pelas histórias de sua habilidade e assassinato à sangue frio. O segundo era a capitã do Exército Real, Vanessa Kaloz, a Espada Prateada, uma mulher cavaleira que fez seu nome sob a bandeira do rei e lutou com garra por sua posição. O terceiro era o Grande Mago que vivia na Torre Mágica, Azen Telf, um mago gênio que criou feitiços úteis e alguns remédios para doenças. E, por último, seria Hulys Nattier, o Relâmpago Laranja, por seu poder ser relacionado à eletricidade.

Hulys era o menos famoso e mais jovem dos quatro. Não se sabia muito sobre ele, além de que era nobre e que seus poderes tinham cor laranja.

"Dame Kaloz deve estar em seu turno e o Grande Mago não pode ter comparecido, ele vive na torre." Ele respondeu, com base em seu conhecimento dos Celestiais.

Nenhum dos dois conheciam a verdade de que tanto o imperador quanto o príncipe herdeiro eram Celestias, pois a família imperial ficou oculta sobre tal fato.

"Hmm. Devemos ir lá também?"

"Não há necessidade." Disse, terminando a conversa e cumprimentando outro nobre que se aproximou dos dois. "Olá.'

Depois da conversa com o nobre, vieram outros, todos com o mesmo propósito, com as mesmas intenções, e no meio deles até mulheres vieram, querendo conversar com Johannes sobre suas origens e outras para encantar Philip com seu charme. Johannes erguia a sobrancelha para cenas como essas, perguntando-se como tais garotas ficaram tão descaradas. No entanto, ela não podia dizer nada, já que até homens deram em cima dela com Phillip ao seu lado.

Ambos se afastaram do centro e foram para um canto do salão, próximo a uma mesa do banquete. Phillip estava cansado de tanto sorrir para aqueles que puxaram conversa consigo. Deuses, ele realmente preferiria segurar e mover sua espada mil vezes que estar nesses eventos sociais. O problema é que era necessário. Um suspiro saiu de seus lábios.

Ele olhou para Johannes que não demonstrava nenhum desconforto ou incômodo por ter que andar e ficar de pé por um longo período de tempo. Ela sequer parecia cansada. Ele, que tem um corpo treinado para resistente, estava assim, como ela que não? Ele estava curioso.

"Você não está cansada?" Indagou.

"Não." Respondeu simples. "O banquete é até mais leve que a recepção do teatro. Lá nós tínhamos não só que entreter os nobres e plebeus que vieram assistir à peça, mas também apresentar posteriormente, então estou acostumada a isso. Não me afeta muito."

"Entendi."

"Está cansado?"

"Não." Seu orgulho não deixava dizer que estava para Johannes. "Consigo aguentar horas de batalhas, um banquete não é nada para mim."

Ela olhou para ele e assentiu, ignorando o peito estufado dele. "Certo, então, prepare-se, seu pai está vindo até nós."

Conde Ivan aproximou-se dos dois. Ele queria apresentar tanto seu segundo filho quanto sua noiva para um de seus amigos da facção. Os dois não podiam fazer nada além de seguir para mais uma rodada de sorrisos e cumprimentos.


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