Capítulo 24: Hyakki Yako (3/4).

"Kokonotsu no oto!" {Nove homens!}

Assim que pronunciei o meu segundo verso do encantamento, as Maldições de Grau Especial presentes comigo num dos andares de uma loja de roupas, finalmente perceberam que meu próximo movimento não vai ser simples, então, elas atacaram com selvageria querendo acabar comigo logo.

Ganesha, tomou a frente pela primeira vez, desferindo quatro golpes com seus quatro braços usando as palmas abertas.

"BLAWWW!""BLAWWW!""BLAWWW!" "BLAWWW!"

Não posso atacar quando estou fazendo o encantamento, mas posso desviar e esquivar, fiz exatamente isso, movendo meu corpo para esquerda e direita deixando as palmas do Ganesha, atingirem alguns manequins os jogando para fora da janela ou os quebrando contra o chão, deixando uma marca funda na forma da sua palma nele.

Pulei para esquerda e dei de cara com o machado do Akuro-o Otake, tive que abaixar para desviar escorregando nas roupas jogadas no chão e depois usando apenas meus pés para erguer meu corpo rápido esquivando de mais um golpe do machado que ficou preso enfiado no chão, usei a parte de trás dele como apoio para pular por cima do Akuro-o.

"Iro ga….!"

Fui interrompido com sucesso no verso final, Amanojaku, que de alguma forma se alimentou de um Feiticeiro a pouco e ficou maior e mais forte, apareceu na minha frente usando sua velocidade aumentada com as unhas prontas para perfurar meus olhos. Fui pego no susto, mas consegui desviar girando para esquerda ganhando outro corte na minha bochecha até a orelha.

Ganesha e Akuro-o, se juntaram ao ataque mais uma vez, mas eles são grandes demais para esse lugar, e sua união acabou os atrapalhando o bastante para eu conseguir finalmente me afastar dez metros deles, agora estou com a única janela inteira nesse andar nas minhas costas.

Formei o selo de mão recomecei o meu encantamento.

"Iro ga nai!" {Não há cor!}

Dá para sentir o ar vibrar e a Energia Amaldiçoada estagnada no lugar, tremendo num lugar contido esperando minha liberação, e com os três na minha frente, tenho um bom alvo.

"clap!"

Ganesha, bateu as palmas ativando sua Técnica Amaldiçoada, mas não fez sentido, a única coisa na frente dele agora eram seus inimigos…

Amanojaku e Akuro-o Otake, desapareceram da frente do Ganesha, e magicamente, sem fazer nenhum som ou dar qualquer sinal, apareceram dos meus lados balançando suas armas e garras mirando meu pescoço e peito.

"BLAWWWWWWWWWWWWW!"

Abaixei e rolei para frente de uma forma nada graciosa deixando que o machado do Akuro-o Otake, atingisse à última janela do lugar e a garra do Amanojaku, perfurasse o ombro do Akuro-o. O fogo amigo pareceu não ter perturbado nenhum dos dois, Amanojaku, apenas retirou sua mão manchada de sangue do ombro do seu aliado e se viraram para mim.

Ganesha e os outros dois, avançaram quase que juntos, me encurralando no centro desse andar acabando assim com as minhas opções. Só posso atacar um dos lados, quando isso acontecer, vou receber um golpe nas costas, então, desisto do ataque direito.

A centímetros de distância de mim, fecho os olhos e coloco minha técnica para trabalhar de forma criativa.

"Jutsushiki Junten Shutsuryoku Saidai, Gurēringu!" {Produção Máxima de Energia Amaldiçoada, Anel Cinza!}

Na altura da minha cintura, um anel surgiu na horizontal, esse anel de energia era fino como papel, mas estava girando em alta velocidade distorcendo as cores não apenas nele mesmo, e sim em tudo ao meu redor como uma miragem no calor, e sem hesitar um segundo, esse anel se expandiu para todos os lados passando as Maldições Grau Especial e continuando até sair do andar desaparecendo da minha vista.

"TUUUUUMMM!"

Não estavam mirando nas Maldições, e sim no prédio em si, meu anel acabou com a resistência do concreto de tudo que não é vivo por onde passou, temos dois andares acima de nós.

"TUUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!"

O prédio pareceu gritar de dor e o teto acima de nós começou a cair todo de uma vez sobre nossas cabeças. Comecei a correr em direção a uma janela quebrada deixando as Maldições ainda paradas no seu lugar, suprimi sua velocidade e só depois disso a construção, foi rápido, mas consegui.

Pulei para fora do prédio não me importando com a altura, e foi bem no momento em que os dois andares acima estavam a segundos de cair sobre o que eu estava. A visão, foi simplesmente incrível. O prédio inteiro estava soltando poeira e tremendo, o cimento e o concreto rachando com seu próprio peso, girei meu corpo no ar e comecei a cair olhando para essa visão.

Então, os dois andares acima desapareceram.

Uma sombra cobriu a já escurecida cidade, cortesia da Cortina, olhei para cima ainda caindo de costas e vi dois andares de concreto pesando toneladas caindo sobre mim de lado, maldito seja Ganesha.

Eu não posso desviar, não vai dar tempo para isso, também não posso defender, então, faço a única coisa que posso no momento sabendo muito bem que vai doer muito e também posso acabar muito ferido, eu ataco.

Com a palma apontada para as toneladas de concreto caindo sobre mim, grito colocando cada gota de Energia Amaldiçoada na minha Técnica Inata.

"Jutsushiki Junten Shutsuryoku Saidai, Haiiro no kabe!" {Produção Máxima de Energia Amaldiçoada, Parede Cinza!}

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Masamichi Yaga, no centro do campo de batalha, acabou de partir o crânio de uma Maldição pequena com seu punho, enquanto duas de suas marionetes avançaram do seu lado atingindo os outros inimigos na sua frente espalhando mais sangue pela rua.

A rua está manchada de sangue, não há nenhum lugar nela que é possível ver o asfalto negro, tudo está sangrando, o corpo de centenas de Maldições já estão se empilhando junto de só alguns Feiticeiros, mas eles são poucos, e só alguns, é uma perda enorme com o número dos inimigos que parece não ter fim.

"Droga!" Rugiu Yaga, partindo o crânio de outra Maldição para em seguida segurar seu corpo e o jogar à sua esquerda atingido outro inimigo no ar.

O problema de tudo isso não está no chão, são as Maldições voadoras que estão sendo seu flagelo. Primeiramente, elas sempre foram as mais difíceis de lutar, se você não tem uma Técnica Inata com poder a distância, que são muito raras, ou tem uma Arma Amaldiçoada de longo alcance como um arco, um Feiticeiro comum é praticamente inútil contra Maldições voadoras, tento que esperar elas atacarem para darem um fim nelas, o que na maioria das vezes acaba mal para eles.

Então ele sentiu, primeiro foi um pico ridículo de Energia Amaldiçoada longe deles, depois foi o chão tremendo com o barulho vindo em seguida.

"TUNUNURUNRUNRUNUNUUNUNUNUNUNUNUNUNUNNUNUNUN!"

Yaga, não entendeu o que está acontecendo, nenhum Feiticeiro lutando no lugar entendeu, até que do nada, uma onda de poeira surgiu vinda da sua esquerda cobrindo todo o campo de batalha acabando com a visibilidade, foi como se uma fera tivesse engolido a luz e todos eles os levando para dentro de uma nuvem de poeira, a batalha continuou.

"Droga!" Gritou Yaga, já pensando que o responsável por isso foi Satoru.

A luta continuou na nuvem de poeira, todos estavam em desvantagem por causa dela, assim como os Gerentes, que não conseguiam ver onde estão os feridos no chão, isso durou alguns minutos até que do nada, a poeira foi sugada como se um aspirado de pó gigante tivesse sido ligado acima deles, e Yaga, viu Gojo Satoru, flutuando vinte metros acima com sua mão apontada para baixo, na frente dele, uma bola de poeira concentrada que ele retirou do campo de batalha.

O diretor já estava prestes a gritar com ele, até que percebeu que não foi Gojo, quem foi o responsável por essa bagunça, deixando assim então o seu aluno mais problemático sendo o responsável. Gojo Satoru, não ficou mais do que alguns segundos no ar, assim que ele limpou o campo de batalha, um homem negro vestido de branco jogou uma corda contra o Honrado, o jogando para esquerda levando essa luta para longe deles.

O campo foi limpo, e os Gerentes voltaram a trabalhar assim como os Feiticeiros, limpando cada vez mais rápido o inimigo com ajuda das criações do Yaga, dando suporte e sendo usados como defesa para essa luta.

Muito mais à esquerda, quase no fim do local da batalha, Atsuya Kusakabe, acabou de cortar cinco Maldições de Grau Dois só com um movimento rápido da sua katana limpando o local ao seu redor, ele se virou e suspirou, olhando para o números que parece não ter fim até virar sua cabeça para direção contraria, o local onde aconteceu o impacto a pouco.

"O Rei de Todos os Monstros Adolescentes.." Suspirou Kusakabe, que voltou a trabalhar para seu desgosto crescente.

"Kusakabe-san, pare de fazer corpo mole!" Gritou Takuma Ino, um Feiticeiro Grau Dois, com o rosto coberto por uma máscara preta que deixa apenas seus olhos amostra.

"Cala boca, jovem!" Gritou Kusakabe, voltando ao trabalho na feliz querendo fugir do local e ir para casa.

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"TRUNUNUNUN!"

Tirei um pedaço de concreto medindo três metros de altura e dois de largura que antes deveria ser parte de um muro de cima do meu corpo, o jogando para esquerda. Tive que ter cuidado ao andar, estou bem no centro de uma nova montanha de entulhos no que antes era a rua, dessa vez, com certeza, exagerei muito.

Olhei ao redor enquanto caminhava lentamente, analisando tudo que está acontecendo. Meus sentidos estão um pouco entorpecidos, mas posso sentir as três Maldiçoes não muito distantes de mim, elas não vão demorar para me encontrar.

Mesmo tendo escapado do meu movimento e depois o jogar contra mim, eles também foram pegos na zona de fogo, mas é preciso de Jujutsu para lidar com Maldições. O máximo que consegui foi alguns segundos e também um pouco de espaço.

"Cof!" "Cof!"

Tossi por conta da poeira, estou todo coberto por ela que foi misturada com o sangue do meu corpo, não há nenhum dano grave, mas tenho novos cortes acompanhando os que já tinha antes.

Não posso ficar pensando nisso, tenho que usar esse pouco de tempo com inteligência. Com cuidado, levo minha mão para o bolso da minha calça e retiro um talismã de papel escrito com sangue, envolvo ele com minha Energia Amaldiçoada e o jogo na minha esquerda, num segundo depois, o papel desaparece e uma águia gigante de quatro metros de altura e quase o dobro disso em largura surgi do meu lado abrindo suas asas que passaram por de trás das minhas costas.

Toquei o meu Shikigami no peito e comecei a sugar a Energia que deixei armazenada nele para esse exato momento, foi rápido, de quatro metros de altura para apenas um, meu tanque agora está quase cheio, provando assim que esse Shikigami, foi o melhor investimento de tempo que já fiz desde que entrei nesse mundo.

"Chegaram!"

O primeiro a chegar foi o Akuro-o Otake, ele subiu a montanha de entulhos com velocidade pulando os últimos metros passando por cima de mim em altura, pronto com seu machado levantando acima da cabeça. Meu Shikigami voou saindo do caminho e eu pulei na direção dele, nos encontramos no ar, onde ele não teve espaço para completar seu movimento e acabou com um soco e chute no rosto que o jogaram para o chão.

"BLOMMMM!"

Antes dele descer a montanha de entulhos, pulei na direção dele pisando no seu corpo e depois socando duas vezes seu rosto estranho, no quarto soco, Amanojaku, surgiu correndo em alta velocidade vindo da minha esquerda, mas ele não se aproximou, meu Shikigami atacou nesse momento com suas garras descendo na direção contraria dele atingindo seu rosto, minha águia não tem força o bastante para o ferir, mas a distração foi mais do que bem-vindo me deixando socar o rosto do Akuro-o Otake, abaixo de mim mais quatro vezes tirando sangue antes de ter que pular para esquerda, Ganesha, na parte baixa da montanha de entulhos, agarrou dois pedaços de concreto parecidos com bolas e os jogou em mim.

Depois da segunda bola de concreto, os três já estavam juntos comigo.

"Vamos!" Chamei eles em posição com o corpo virado de lado e um pouco abaixado. Meu corpo pode estar gemendo de dor, mas ele também está tomado de pura alegria com o coração batendo mais do que a bateria num show de metal.

O Domínio Simples se expandiu ao meu redor num círculo completo medindo quatro metros, com as minhas reservas cheias, consegui utilizar meu Voto Vinculado sem gastar muito do meu total para aumentar sua eficácia, e assim que ele acabou sua expansão com as chamas ao seu redor girando e com o mundo inteiro sobre meu olhar nesse pequeno espaço, Ganesha, para minha surpresa, foi o primeiro a se mover pulando em cima de mim colocando sua sombra enorme cobrindo meu corpo.

Não tenho como parar ele com força, e não posso desviar sem sair e cancelar meu Domínio Simples, ele deve pesar facilmente uma tonelada, mas todo problema tem uma solução, e assim que ele entrou na minha zona, coloquei minha Técnica Inata para funcionar como nunca.

"Monokurorapusu: Gureiōbu!" {Lapso Monocromático: Orbe Cinza!}

Um orbe enorme englobou todo o corpo do Ganesha a três metros acima e dois de distância de mim reduzindo sua velocidade tanto, que ele pareceu estar congelado no ar, foi bem a tempo, as outras duas Maldições avançaram muito mais rápido vindos da minha esquerda e direita prontos para acabar comigo, mas dessa vez, posso agir mais rápido do que eles e com facilidade, tiro seus golpes do caminho e contra-ataco com socos rápidos mirando seus corpos e cabeças. Essa dança continuou por vários segundos, eles me atacam, eu defendo, desvio por apenas um fio de cabelo ou redireciono o golpe para longe de mim e isso se segue de um contra-ataque poderoso, meus punhos estão molhados de sangue agora, a cada soco, castigo um pouco eles com o Ganesha, ainda em cima de mim.

"clap!"

Ele não estava totalmente congelado, seus movimentos estão lentos, por isso, demorou dois minutos para ele conseguir bater suas palmas ativando sua Técnica Inata, e como das outras vezes, me encontro com o Domínio Simples cancelado a cinco metros de altura no ar. Girei meu corpo para ficar de frente, só para encontrar os quatro braços do Ganesha, vindo na minha direção.

"BLAWWWW!" "BLAWWWW!" "BLAWWW!" "BLAWWWW!"

As quatro palmas atingiram meu corpo em cheio enquanto eu fazia o máximo que podia para me defender.

"ZUMMMMMMMMMMM!"

Voei por alguns metros saindo dos destroços caindo em cima de uma Maldição fraca parecida com um escorpião que teve a coragem de tentar me ferroar, foi quase, mas sai do caminho e lidei com ela explodindo metade do seu corpo.

Vi o brilho antes da lâmina, Akuro-o, balançou sua lâmina de cima para baixo dividindo o corpo já morto da Maldição escorpião, em pé do seu lado, atingi com força a lateral do seu corpo o fazendo cuspir sangue, e quando fui o atingir de novo, ele pulou para minha esquerda subindo em cima de um carro girando o seu machado na horizontal quase acertando o topo da minha cabeça me fazendo abaixar, foi quando Amanojaku, se juntou a festa enfiando suas unhas que mais pareciam garras no meu ombro esquerdo com o braço esticado.

Segurei seu pulso lutando contra a dor e falei minha Técnica.

"Monokurorapusu: Haiiro no rōgoku!" {Lapso Monocromático: Prisão Cinza!}

O braço, ombro e parte do tronco do Amanojaku, perderam a cor, eu não tinha poder para retirar toda sua resistência, nem o bastante para arrancar seu braço, mas reduzi o máximo que eu podia usando meu outro punho para atingir o seu cotovelo esticado.

"Crack!"

O braço se quebrou como um graveto o deixando com uma fratura exposta enquanto ele se afastava tirando suas unhas do meu ombro bem a tempo de desviar do machado pulando para longe.

Olhei para todas as direções, Maldições e Feiticeiros atrás de mim, Três Maldições Grau Especial na minha frente, não posso ficar aqui. Então, pela primeira vez desde que essa batalha começou, corri escolhendo o caminho da esquerda como direção, e as Maldições vieram correndo atrás de mim em suas próprias velocidades.

Teve que matar algumas Maldições de Grau menor que ficaram na minha frente ou me atacaram de cima o que reduziu um pouco minha velocidade atrapalhando meu recuar, quase levei alguns golpes, mas guiado pela visão do meu Shikigami no ar, consegui achar um bom lugar para continuar a luta a dois quilômetros de onde estávamos, uma pequena praça bem iluminada no centro de uma rua com vários caminhos, era uma praça sem natureza, apenas alguns bancos, uma fonte e estátuas de pedra.

Amanojaku, conseguiu chegar primeiro até mim, mas com seu braço quebrado, ele estava mais fácil de lidar, desviei das suas garras e atingi seu corpo com dois socos rápidos, e quando ele se afastou, girei meu corpo chutando à esquerda da sua máscara de oni o jogando no chão de lado o tirando da minha frente, bem a tempo de ver o Akuro-o, balançando sua machado na horizontal próximo do meu rosto. Em vez de recuar, pisei no corpo do Amanojaku, jogando meu corpo para frente, passando pela lâmina e o parando com meu pulso que acertou o meio do seu cabo. Com o outro braço, estiquei minha palma aberta segurando seu rosto.

"Monokurorapusu: Haiiro no rōgoku!" {Lapso Monocromático: Prisão Cinza!}

Toda a cabeça e uma parte dos ombros dele perdeu a cor, e sendo a cabeça, apertei meus dedos contra a carne, sangue jorrou pelos lados do meu dedo e a cabeça pareceu estar sendo amassada. Girei meu corpo jogando Akuro-o, para minha esquerda e pulei para trás, me afastando das outras duas.

Com seu rosto feio e agora muito mutilado, sangrando e um pouco amassado, Akuro-o levantou com dificuldade ainda segurando seu machado. Quase, só mais uma pouco e os danos neles vão se acumular o bastante para eu acabar com todos, estamos quase.

Entrei em posição, não vou usar o Domínio Simples de novo, aquilo foi um erro, três alvos para lidar é o limite do limite, ainda mais com eles sendo maiores e mais resistentes. Vou continuar dessa forma, lentamente os fazendo sofrer até estarem prontos para serem servidos.

Amanojaku, como sempre desde que essa luta começou, avançou primeiro em alta velocidade com apenas um braço funcional, o outro estava pendurado sangrando com o osso amostra sangrando muito. Devido ao seu ferimento, foi fácil desviar do seu golpe e me aproximar o bastante para atingir um soco nas suas costelas de lado do seu corpo e depois chutar alto sua máscara no centro quando ele se afastou. Akuro-o, chegou em seguida, balançando seu machado o segurando com as duas mãos, mas agora seus movimentos estão um pouco mais lentos, ignorei um pouco o Amanojaku, e dei vários socos seguidos no seu rosto já sangrando para depois pular para trás, saindo do caminho do Ganesha.

De todos os três, ele é o único que não tem ferimentos graves, algo que tenho que mudar agora. Avancei contra ele desviando dos outros dois ignorando seus ataques, os quatro braços do Ganesha, são muito problemáticos, mas seu tamanho não é uma vantagem, ele só pode atacar de uma posição que já gravei. Assim que desviei dos seus golpes, soquei sua barriga enorme quatro vezes terminando meu ataque com um chute alto na vertical atingido seu queixo com tanta força que sua cabeça voou para trás.

Seus braços inferiores estavam prestes a bater palmas, por isso chutei seu corpo, jogando o meu para trás num mortal perfeito que me fez cair deixando os três na minha frente.

"clap!"

Ele ativou sua Técnica Inata, mas nada aconteceu, não estou mais no seu caminho.

Sim, isso está bom, muito bom, meu sangue está fervendo como nunca, ainda mais agora que estamos nos aproximando do fim.

"tup!"

Escutei e depois senti algo perfurar minhas costas.

Olhei por cima do meu ombro e encontrei uma mulher segurando uma faca que está perfurando minhas costas bem do lado da minha coluna vertebral, ela mirou onde devem estar meus órgãos. Reconheci quem está segurando a faca, era uma mulher elegante usando um vestido roxo, ela só tinha um braço, eu arranquei o outro, Manami Suda, está me olhando com fúria nos olhos.

"Peguei você!" Ela falou, puxando a faca e dando alguns passos para trás.

"Sua desgraçada!"

Rugi de raiva, fazendo minha Energia Amaldiçoada perder o controle, estava prestes a girar meu corpo, mas parei assim que vi o sorrido dela, na minha raiva, esquece o que está na minha frente. Virei a cabeça para ver a lâmina do machado descer na diagonal de cima cortando do meu ombro a barriga.

Foi um corte limpo.