Duas horas se passaram na mansão, Ari, que estava sentada antes, agora estava deitada no chão, de lado. Havia uma dor indescritível que irrompia dentro de suas veias depois que Samuel terminou de açoitá-la. Ele usou o chicote para primeiro acertá-la na lesão que ela havia recebido.
Antes de passar para os braços, pernas e costas dela.
Ela podia ouvir sua respiração abafada e sentir o cheiro do sangue que havia permeado o ar.
"Ela é verdadeiramente louca," um dos guardas falou enquanto observava Ari caída de forma inerte no chão. "Ela poderia apenas ter pedido por misericórdia e concordado em servir o Senhor Samuel, mas ao invés disso ela deixou que ele a açoitasse até sangrar. Parece que ela preferiria morrer a deixar que o Senhor Samuel a possuísse."
"Silêncio, não fale essas coisas," disse o outro guarda, mas Samuel ainda ouviu suas palavras, e isso acendeu uma chama de fúria em seu coração.